Relógios inteligentes não são confiáveis para medir glicose, alerta Sociedade Brasileira de Diabetes


Dispositivos não têm aprovação da Anvisa nem da FDA, agência regulatória americana; o monitoramento incorreto de açúcar no sangue pode trazer consequências graves ao paciente, incluindo a morte

Por Lara Castelo
Atualização:

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), relógios inteligentes que prometem medir o sobe e desce de glicose no sangue não são confiáveis e ainda trazem riscos para os pacientes com diabetes. Segundo alerta divulgado pela SBD, não há estudos que atestem a eficácia desses dispositivos e eles não foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nem pela Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória americana.

Ainda não existem dispositivos capazes de medir a taxa de glicose no sangue de forma não invasiva (ou seja, sem furar a pele), avisa o endocrinologista Márcio Krakauer, da Sociedade Brasileira de Diabetes. “No futuro, porém, acreditamos que haverá opções nesse sentido”, pontua.

O especialista comenta também que a maioria dos relógios que garante medir a glicose é vendida pela internet e desempenha diversas funções. “São os smartwatches (relógios multifuncionais). Eles realmente podem medir coisas como a frequência cardíaca e a taxa de oxigênio, mas não há comprovação de que meçam a glicose”, reforça.

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Relógios inteligentes não são capazes de medir com precisão as taxas de glicose no sangue, alerta entidade médica. Foto: Lana/Adobe Stock

Tais relógios, de acordo com a SBD, usam métodos ópticos, de micro-ondas, eletroquímicos ou de radiofrequência para aferir a glicemia do sangue. “Mas esses métodos não têm comprovação científica e podem mostrar resultados diferentes da realidade, comprometendo o bem-estar dos pacientes”, aponta a instituição em nota.

Quais os riscos de usar os relógios que dizem medir glicemia?

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A principal característica do diabetes, que pode ser detectado a partir de um exame de sangue, é o excesso de açúcar circulando pelo sangue. E isso pode acontecer tanto pela falta de insulina como pela incapacidade de esse hormônio executar sua tarefa direito, que é justamente colocar a glicose dentro das células para gerar energia.

De acordo com o Ministério da Saúde, esse aumento das taxas de açúcar no sangue podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos.

Quando um indivíduo tem diabetes, muitas vezes ele precisa acompanhar a oscilação de glicose no sangue com certa frequência para monitorar a doença e fazer eventuais ajustes no tratamento.

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O cálculo errado dessa taxa pode levar o paciente a tomar medidas equivocadas, agravando a sua situação. “Se o relógio mostrar que a glicose do sangue está alta quando, na verdade, ela está normal, por exemplo, o paciente pode empregar medidas para diminuir essa taxa, como a injeção de insulina. Isso pode levar a quadros de hipoglicemia (quando o açúcar no sangue baixa demais) e trazer complicações, incluindo a morte“, explica Krakauer.

Já a situação oposta, ou seja, se o relógio mostrar uma taxa de glicose menor do que a real, pode resultar em quadros de hiperglicemia (altas taxas de glicose no sangue), explica Krakauer.

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Como medir a glicose no sangue?

Além dos exames de sangue realizados em laboratórios, é possível monitorar a taxa de glicose no sangue de forma segura com dois dispositivos: o glicosímetro e o sensor subcutâneo, segundo Krakauer.

O glicosímetro mede a taxa de glicose a partir de uma amostra de sangue obtida com uma picada no dedo. O sensor, por sua vez, é instalado no tecido subcutâneo, normalmente colocado no braço, e mede a taxa de glicose de forma contínua por 14 dias. Os resultados obtidos pelo sensor subcutâneo podem ser enviados para aplicativos ou espelhados em smartwatches – o que, segundo a SBD, não significa que as medidas tenham sido obtidos através desse aparelho.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), relógios inteligentes que prometem medir o sobe e desce de glicose no sangue não são confiáveis e ainda trazem riscos para os pacientes com diabetes. Segundo alerta divulgado pela SBD, não há estudos que atestem a eficácia desses dispositivos e eles não foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nem pela Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória americana.

Ainda não existem dispositivos capazes de medir a taxa de glicose no sangue de forma não invasiva (ou seja, sem furar a pele), avisa o endocrinologista Márcio Krakauer, da Sociedade Brasileira de Diabetes. “No futuro, porém, acreditamos que haverá opções nesse sentido”, pontua.

O especialista comenta também que a maioria dos relógios que garante medir a glicose é vendida pela internet e desempenha diversas funções. “São os smartwatches (relógios multifuncionais). Eles realmente podem medir coisas como a frequência cardíaca e a taxa de oxigênio, mas não há comprovação de que meçam a glicose”, reforça.

Relógios inteligentes não são capazes de medir com precisão as taxas de glicose no sangue, alerta entidade médica. Foto: Lana/Adobe Stock

Tais relógios, de acordo com a SBD, usam métodos ópticos, de micro-ondas, eletroquímicos ou de radiofrequência para aferir a glicemia do sangue. “Mas esses métodos não têm comprovação científica e podem mostrar resultados diferentes da realidade, comprometendo o bem-estar dos pacientes”, aponta a instituição em nota.

Quais os riscos de usar os relógios que dizem medir glicemia?

A principal característica do diabetes, que pode ser detectado a partir de um exame de sangue, é o excesso de açúcar circulando pelo sangue. E isso pode acontecer tanto pela falta de insulina como pela incapacidade de esse hormônio executar sua tarefa direito, que é justamente colocar a glicose dentro das células para gerar energia.

De acordo com o Ministério da Saúde, esse aumento das taxas de açúcar no sangue podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos.

Quando um indivíduo tem diabetes, muitas vezes ele precisa acompanhar a oscilação de glicose no sangue com certa frequência para monitorar a doença e fazer eventuais ajustes no tratamento.

O cálculo errado dessa taxa pode levar o paciente a tomar medidas equivocadas, agravando a sua situação. “Se o relógio mostrar que a glicose do sangue está alta quando, na verdade, ela está normal, por exemplo, o paciente pode empregar medidas para diminuir essa taxa, como a injeção de insulina. Isso pode levar a quadros de hipoglicemia (quando o açúcar no sangue baixa demais) e trazer complicações, incluindo a morte“, explica Krakauer.

Já a situação oposta, ou seja, se o relógio mostrar uma taxa de glicose menor do que a real, pode resultar em quadros de hiperglicemia (altas taxas de glicose no sangue), explica Krakauer.

Como medir a glicose no sangue?

Além dos exames de sangue realizados em laboratórios, é possível monitorar a taxa de glicose no sangue de forma segura com dois dispositivos: o glicosímetro e o sensor subcutâneo, segundo Krakauer.

O glicosímetro mede a taxa de glicose a partir de uma amostra de sangue obtida com uma picada no dedo. O sensor, por sua vez, é instalado no tecido subcutâneo, normalmente colocado no braço, e mede a taxa de glicose de forma contínua por 14 dias. Os resultados obtidos pelo sensor subcutâneo podem ser enviados para aplicativos ou espelhados em smartwatches – o que, segundo a SBD, não significa que as medidas tenham sido obtidos através desse aparelho.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), relógios inteligentes que prometem medir o sobe e desce de glicose no sangue não são confiáveis e ainda trazem riscos para os pacientes com diabetes. Segundo alerta divulgado pela SBD, não há estudos que atestem a eficácia desses dispositivos e eles não foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nem pela Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória americana.

Ainda não existem dispositivos capazes de medir a taxa de glicose no sangue de forma não invasiva (ou seja, sem furar a pele), avisa o endocrinologista Márcio Krakauer, da Sociedade Brasileira de Diabetes. “No futuro, porém, acreditamos que haverá opções nesse sentido”, pontua.

O especialista comenta também que a maioria dos relógios que garante medir a glicose é vendida pela internet e desempenha diversas funções. “São os smartwatches (relógios multifuncionais). Eles realmente podem medir coisas como a frequência cardíaca e a taxa de oxigênio, mas não há comprovação de que meçam a glicose”, reforça.

Relógios inteligentes não são capazes de medir com precisão as taxas de glicose no sangue, alerta entidade médica. Foto: Lana/Adobe Stock

Tais relógios, de acordo com a SBD, usam métodos ópticos, de micro-ondas, eletroquímicos ou de radiofrequência para aferir a glicemia do sangue. “Mas esses métodos não têm comprovação científica e podem mostrar resultados diferentes da realidade, comprometendo o bem-estar dos pacientes”, aponta a instituição em nota.

Quais os riscos de usar os relógios que dizem medir glicemia?

A principal característica do diabetes, que pode ser detectado a partir de um exame de sangue, é o excesso de açúcar circulando pelo sangue. E isso pode acontecer tanto pela falta de insulina como pela incapacidade de esse hormônio executar sua tarefa direito, que é justamente colocar a glicose dentro das células para gerar energia.

De acordo com o Ministério da Saúde, esse aumento das taxas de açúcar no sangue podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos.

Quando um indivíduo tem diabetes, muitas vezes ele precisa acompanhar a oscilação de glicose no sangue com certa frequência para monitorar a doença e fazer eventuais ajustes no tratamento.

O cálculo errado dessa taxa pode levar o paciente a tomar medidas equivocadas, agravando a sua situação. “Se o relógio mostrar que a glicose do sangue está alta quando, na verdade, ela está normal, por exemplo, o paciente pode empregar medidas para diminuir essa taxa, como a injeção de insulina. Isso pode levar a quadros de hipoglicemia (quando o açúcar no sangue baixa demais) e trazer complicações, incluindo a morte“, explica Krakauer.

Já a situação oposta, ou seja, se o relógio mostrar uma taxa de glicose menor do que a real, pode resultar em quadros de hiperglicemia (altas taxas de glicose no sangue), explica Krakauer.

Como medir a glicose no sangue?

Além dos exames de sangue realizados em laboratórios, é possível monitorar a taxa de glicose no sangue de forma segura com dois dispositivos: o glicosímetro e o sensor subcutâneo, segundo Krakauer.

O glicosímetro mede a taxa de glicose a partir de uma amostra de sangue obtida com uma picada no dedo. O sensor, por sua vez, é instalado no tecido subcutâneo, normalmente colocado no braço, e mede a taxa de glicose de forma contínua por 14 dias. Os resultados obtidos pelo sensor subcutâneo podem ser enviados para aplicativos ou espelhados em smartwatches – o que, segundo a SBD, não significa que as medidas tenham sido obtidos através desse aparelho.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), relógios inteligentes que prometem medir o sobe e desce de glicose no sangue não são confiáveis e ainda trazem riscos para os pacientes com diabetes. Segundo alerta divulgado pela SBD, não há estudos que atestem a eficácia desses dispositivos e eles não foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nem pela Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória americana.

Ainda não existem dispositivos capazes de medir a taxa de glicose no sangue de forma não invasiva (ou seja, sem furar a pele), avisa o endocrinologista Márcio Krakauer, da Sociedade Brasileira de Diabetes. “No futuro, porém, acreditamos que haverá opções nesse sentido”, pontua.

O especialista comenta também que a maioria dos relógios que garante medir a glicose é vendida pela internet e desempenha diversas funções. “São os smartwatches (relógios multifuncionais). Eles realmente podem medir coisas como a frequência cardíaca e a taxa de oxigênio, mas não há comprovação de que meçam a glicose”, reforça.

Relógios inteligentes não são capazes de medir com precisão as taxas de glicose no sangue, alerta entidade médica. Foto: Lana/Adobe Stock

Tais relógios, de acordo com a SBD, usam métodos ópticos, de micro-ondas, eletroquímicos ou de radiofrequência para aferir a glicemia do sangue. “Mas esses métodos não têm comprovação científica e podem mostrar resultados diferentes da realidade, comprometendo o bem-estar dos pacientes”, aponta a instituição em nota.

Quais os riscos de usar os relógios que dizem medir glicemia?

A principal característica do diabetes, que pode ser detectado a partir de um exame de sangue, é o excesso de açúcar circulando pelo sangue. E isso pode acontecer tanto pela falta de insulina como pela incapacidade de esse hormônio executar sua tarefa direito, que é justamente colocar a glicose dentro das células para gerar energia.

De acordo com o Ministério da Saúde, esse aumento das taxas de açúcar no sangue podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos.

Quando um indivíduo tem diabetes, muitas vezes ele precisa acompanhar a oscilação de glicose no sangue com certa frequência para monitorar a doença e fazer eventuais ajustes no tratamento.

O cálculo errado dessa taxa pode levar o paciente a tomar medidas equivocadas, agravando a sua situação. “Se o relógio mostrar que a glicose do sangue está alta quando, na verdade, ela está normal, por exemplo, o paciente pode empregar medidas para diminuir essa taxa, como a injeção de insulina. Isso pode levar a quadros de hipoglicemia (quando o açúcar no sangue baixa demais) e trazer complicações, incluindo a morte“, explica Krakauer.

Já a situação oposta, ou seja, se o relógio mostrar uma taxa de glicose menor do que a real, pode resultar em quadros de hiperglicemia (altas taxas de glicose no sangue), explica Krakauer.

Como medir a glicose no sangue?

Além dos exames de sangue realizados em laboratórios, é possível monitorar a taxa de glicose no sangue de forma segura com dois dispositivos: o glicosímetro e o sensor subcutâneo, segundo Krakauer.

O glicosímetro mede a taxa de glicose a partir de uma amostra de sangue obtida com uma picada no dedo. O sensor, por sua vez, é instalado no tecido subcutâneo, normalmente colocado no braço, e mede a taxa de glicose de forma contínua por 14 dias. Os resultados obtidos pelo sensor subcutâneo podem ser enviados para aplicativos ou espelhados em smartwatches – o que, segundo a SBD, não significa que as medidas tenham sido obtidos através desse aparelho.

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