SÃO PAULO - Ribeirão Preto aparece entre as cidades do País em pior situação em relação à dengue. São 338,9 casos por 100 mil habitantes, o que coloca o município como o de maior incidência da doença no País entre 500 mil e 999 mil habitantes. Até agora, o ministério relata 2.258 casos da doença na cidade.
Como o Estado mostrou nesta semana, Ribeirão enfrenta dificuldades de atendimento por causa do Aedes aegypti, responsável ainda por 800 casos suspeitos de zika – nesta quinta-feira, um pólo específico de atendimento foi criado.
E outras cidades paulistas têm problemas: Sertãozinho relata 569,3 casos por 100 mil habitantes; São José dos Campos aparece com 211,2 casos por 100 mil habitantes e Campinas com 46,6 por 100 mil habitantes. Considerando o ranking nacional, as cidades em pior situação são: Rancho Alegre (PR), com 3.609 casos por 100 mil habitantes; Ubá (MG), com 608 casos por 100 mil habitantes; e Belo Horizonte (MG), com 193,7 casos por 100 mil habitantes.
A análise do ministério ainda demonstra que as Regiões Centro-Oeste e Sudeste apresentam as maiores incidências: 67,2 casos/100 mil habitantes e 52,8 casos/100 mil habitantes, respectivamente, mas mantendo a tendência de 2015.
Entre os Estados, destacam-se Mato Grosso do Sul (114,8 casos/100 mil habitantes), Tocantins (103 casos/100 mil habitantes), Espírito Santo (93,5 casos/100 mil habitantes) e Minas Gerais (93,3 casos/100 mil habitantes).
Chikungunya. O boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta quinta-feira ainda destaca os números fechados da febre chikungunya, também transmitida pelo Aedes aegypti, até o fim de 2015. Em 2014, entre as Semanas Epidemiológicas, do meio até o fim do ano, foram registrados casos importados e isolados de febre chikungunya, confirmados por laboratório em Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Já em 2015, foram notificados 20.662 casos autóctones suspeitos de febre de chikungunya em 12 unidades da federação.
Foram registrados 3 óbitos por febre chikungunya no Brasil, sendo 2 na Bahia e 1 em Sergipe. Conforme investigações, os mortos eram indivíduos com idade avançada – 85, 83 e 75 anos – e com histórico de doenças crônicas preexistentes.