Rir para incluir


O humor pode ser uma ferramenta importante para trazer inclusão à sala de aula

Por Dentro Espectro

O riso ao redor sem compreensão do motivo é das memórias que mais me desestabilizam. E não é só comigo: o humor é um ponto cego no retrovisor do espectro, seja pela não compreensão da ironia ou pela literalidade no entendimento do mundo, invertendo situações sérias ou engraçadas entre nós e o resto das pessoas. Se existe um riso que machuca, há o riso que ensina e auxilia nos processos de aprendizagem e inclusão, é o que coloca Diogo Almeida, humorista, escritor e educador.

Elvis, o Som da Inclusão, seu último livro, conta a história de dona Dulce, professora, e os alunos Ana Carolina, tetraplégica, e Elvis, autista. Uma docente severa que ama o que faz e não está preparada para uma turma de inclusão. “Ela tem uma visão pautada na ignorância de que inclusão é manter aquele aluno ocupado, e não enxerga que na verdade está separando.”

Diogo começou a escrever o livro em 2020, enquanto recebia relatos de professoras sobre o aumento dos casos em sala de aula. “O livro é uma história que tem como pano de fundo a inclusão, traz essa realidade de uma maneira engraçada. Recebi depoimentos sobre como o livro despertou professores para uma realidade que estava adormecida.”

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Foi ao juntar suas carreiras paralelas, a de comediante stand-up com a de educador, que Diogo encontrou um público que buscava leveza e humor: os professores. “Existe um preconceito em relação ao humor em sala de aula porque o humor está ligado a transgressão. A minha ótica é justamente utilizar o humor como ferramenta de conexão e aprendizagem. Tanto é que se puxar da nossa memória, muito dos nossos professores inesquecíveis usavam humor na hora de ensinar.” Diogo publica este mês, em parceria com mais duas pessoas, o artigo científico O Humor Aliado às Adaptações Curriculares na Sala de Aula e Suas Implicações no Processo de Aprendizagem no Contexto da Educação Inclusiva.

É possível diferenciar o humor saudável do humor que fere, seja na aula, seja no palco? “Na escola, o combate ao bullying é necessário. No palco, não carrego o livro de regras de como fazer humor. Por consequência de encontros que tive, escolhi um humor que vai pelo caminho da leveza. Todo humor é passível de ferir alguém, como de trazer crítica, mesmo sem intenção de ferir. Bala perdida também mata. Se tenho a possibilidade de não disparar um tiro, eu não vou disparar.”

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Diogo joga com o humor para derrubar o sistema que pede a inclusão e não consegue fazê-lo. “Todo mundo hoje tem de fazer algo a mais para que o processo educacional inclusivo aconteça de verdade: se você não está incluindo, não está desenvolvendo autonomia. A professora tem de olhar com outros olhos, o pai e a mãe que brigam para que seu filho tenha uma melhor educação e a própria escola precisam ter essa ideia que é direito, e que ela tem de cumprir com maestria. Então o livro é para isso.”

* É JORNALISTA, CURIOSA, PALPITEIRA E VICIADA EM PAPEL

O riso ao redor sem compreensão do motivo é das memórias que mais me desestabilizam. E não é só comigo: o humor é um ponto cego no retrovisor do espectro, seja pela não compreensão da ironia ou pela literalidade no entendimento do mundo, invertendo situações sérias ou engraçadas entre nós e o resto das pessoas. Se existe um riso que machuca, há o riso que ensina e auxilia nos processos de aprendizagem e inclusão, é o que coloca Diogo Almeida, humorista, escritor e educador.

Elvis, o Som da Inclusão, seu último livro, conta a história de dona Dulce, professora, e os alunos Ana Carolina, tetraplégica, e Elvis, autista. Uma docente severa que ama o que faz e não está preparada para uma turma de inclusão. “Ela tem uma visão pautada na ignorância de que inclusão é manter aquele aluno ocupado, e não enxerga que na verdade está separando.”

Diogo começou a escrever o livro em 2020, enquanto recebia relatos de professoras sobre o aumento dos casos em sala de aula. “O livro é uma história que tem como pano de fundo a inclusão, traz essa realidade de uma maneira engraçada. Recebi depoimentos sobre como o livro despertou professores para uma realidade que estava adormecida.”

Foi ao juntar suas carreiras paralelas, a de comediante stand-up com a de educador, que Diogo encontrou um público que buscava leveza e humor: os professores. “Existe um preconceito em relação ao humor em sala de aula porque o humor está ligado a transgressão. A minha ótica é justamente utilizar o humor como ferramenta de conexão e aprendizagem. Tanto é que se puxar da nossa memória, muito dos nossos professores inesquecíveis usavam humor na hora de ensinar.” Diogo publica este mês, em parceria com mais duas pessoas, o artigo científico O Humor Aliado às Adaptações Curriculares na Sala de Aula e Suas Implicações no Processo de Aprendizagem no Contexto da Educação Inclusiva.

É possível diferenciar o humor saudável do humor que fere, seja na aula, seja no palco? “Na escola, o combate ao bullying é necessário. No palco, não carrego o livro de regras de como fazer humor. Por consequência de encontros que tive, escolhi um humor que vai pelo caminho da leveza. Todo humor é passível de ferir alguém, como de trazer crítica, mesmo sem intenção de ferir. Bala perdida também mata. Se tenho a possibilidade de não disparar um tiro, eu não vou disparar.”

Diogo joga com o humor para derrubar o sistema que pede a inclusão e não consegue fazê-lo. “Todo mundo hoje tem de fazer algo a mais para que o processo educacional inclusivo aconteça de verdade: se você não está incluindo, não está desenvolvendo autonomia. A professora tem de olhar com outros olhos, o pai e a mãe que brigam para que seu filho tenha uma melhor educação e a própria escola precisam ter essa ideia que é direito, e que ela tem de cumprir com maestria. Então o livro é para isso.”

* É JORNALISTA, CURIOSA, PALPITEIRA E VICIADA EM PAPEL

O riso ao redor sem compreensão do motivo é das memórias que mais me desestabilizam. E não é só comigo: o humor é um ponto cego no retrovisor do espectro, seja pela não compreensão da ironia ou pela literalidade no entendimento do mundo, invertendo situações sérias ou engraçadas entre nós e o resto das pessoas. Se existe um riso que machuca, há o riso que ensina e auxilia nos processos de aprendizagem e inclusão, é o que coloca Diogo Almeida, humorista, escritor e educador.

Elvis, o Som da Inclusão, seu último livro, conta a história de dona Dulce, professora, e os alunos Ana Carolina, tetraplégica, e Elvis, autista. Uma docente severa que ama o que faz e não está preparada para uma turma de inclusão. “Ela tem uma visão pautada na ignorância de que inclusão é manter aquele aluno ocupado, e não enxerga que na verdade está separando.”

Diogo começou a escrever o livro em 2020, enquanto recebia relatos de professoras sobre o aumento dos casos em sala de aula. “O livro é uma história que tem como pano de fundo a inclusão, traz essa realidade de uma maneira engraçada. Recebi depoimentos sobre como o livro despertou professores para uma realidade que estava adormecida.”

Foi ao juntar suas carreiras paralelas, a de comediante stand-up com a de educador, que Diogo encontrou um público que buscava leveza e humor: os professores. “Existe um preconceito em relação ao humor em sala de aula porque o humor está ligado a transgressão. A minha ótica é justamente utilizar o humor como ferramenta de conexão e aprendizagem. Tanto é que se puxar da nossa memória, muito dos nossos professores inesquecíveis usavam humor na hora de ensinar.” Diogo publica este mês, em parceria com mais duas pessoas, o artigo científico O Humor Aliado às Adaptações Curriculares na Sala de Aula e Suas Implicações no Processo de Aprendizagem no Contexto da Educação Inclusiva.

É possível diferenciar o humor saudável do humor que fere, seja na aula, seja no palco? “Na escola, o combate ao bullying é necessário. No palco, não carrego o livro de regras de como fazer humor. Por consequência de encontros que tive, escolhi um humor que vai pelo caminho da leveza. Todo humor é passível de ferir alguém, como de trazer crítica, mesmo sem intenção de ferir. Bala perdida também mata. Se tenho a possibilidade de não disparar um tiro, eu não vou disparar.”

Diogo joga com o humor para derrubar o sistema que pede a inclusão e não consegue fazê-lo. “Todo mundo hoje tem de fazer algo a mais para que o processo educacional inclusivo aconteça de verdade: se você não está incluindo, não está desenvolvendo autonomia. A professora tem de olhar com outros olhos, o pai e a mãe que brigam para que seu filho tenha uma melhor educação e a própria escola precisam ter essa ideia que é direito, e que ela tem de cumprir com maestria. Então o livro é para isso.”

* É JORNALISTA, CURIOSA, PALPITEIRA E VICIADA EM PAPEL

O riso ao redor sem compreensão do motivo é das memórias que mais me desestabilizam. E não é só comigo: o humor é um ponto cego no retrovisor do espectro, seja pela não compreensão da ironia ou pela literalidade no entendimento do mundo, invertendo situações sérias ou engraçadas entre nós e o resto das pessoas. Se existe um riso que machuca, há o riso que ensina e auxilia nos processos de aprendizagem e inclusão, é o que coloca Diogo Almeida, humorista, escritor e educador.

Elvis, o Som da Inclusão, seu último livro, conta a história de dona Dulce, professora, e os alunos Ana Carolina, tetraplégica, e Elvis, autista. Uma docente severa que ama o que faz e não está preparada para uma turma de inclusão. “Ela tem uma visão pautada na ignorância de que inclusão é manter aquele aluno ocupado, e não enxerga que na verdade está separando.”

Diogo começou a escrever o livro em 2020, enquanto recebia relatos de professoras sobre o aumento dos casos em sala de aula. “O livro é uma história que tem como pano de fundo a inclusão, traz essa realidade de uma maneira engraçada. Recebi depoimentos sobre como o livro despertou professores para uma realidade que estava adormecida.”

Foi ao juntar suas carreiras paralelas, a de comediante stand-up com a de educador, que Diogo encontrou um público que buscava leveza e humor: os professores. “Existe um preconceito em relação ao humor em sala de aula porque o humor está ligado a transgressão. A minha ótica é justamente utilizar o humor como ferramenta de conexão e aprendizagem. Tanto é que se puxar da nossa memória, muito dos nossos professores inesquecíveis usavam humor na hora de ensinar.” Diogo publica este mês, em parceria com mais duas pessoas, o artigo científico O Humor Aliado às Adaptações Curriculares na Sala de Aula e Suas Implicações no Processo de Aprendizagem no Contexto da Educação Inclusiva.

É possível diferenciar o humor saudável do humor que fere, seja na aula, seja no palco? “Na escola, o combate ao bullying é necessário. No palco, não carrego o livro de regras de como fazer humor. Por consequência de encontros que tive, escolhi um humor que vai pelo caminho da leveza. Todo humor é passível de ferir alguém, como de trazer crítica, mesmo sem intenção de ferir. Bala perdida também mata. Se tenho a possibilidade de não disparar um tiro, eu não vou disparar.”

Diogo joga com o humor para derrubar o sistema que pede a inclusão e não consegue fazê-lo. “Todo mundo hoje tem de fazer algo a mais para que o processo educacional inclusivo aconteça de verdade: se você não está incluindo, não está desenvolvendo autonomia. A professora tem de olhar com outros olhos, o pai e a mãe que brigam para que seu filho tenha uma melhor educação e a própria escola precisam ter essa ideia que é direito, e que ela tem de cumprir com maestria. Então o livro é para isso.”

* É JORNALISTA, CURIOSA, PALPITEIRA E VICIADA EM PAPEL

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