Rubéola: Exame descarta surto da doença em crianças de Goiânia; saiba sintomas e como se prevenir


Além das crianças, os adolescentes e os adultos devem manter o esquema vacinal atualizado, conforme a quantidade de doses para cada faixa etária

Por Renata Okumura
Atualização:

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, em Goiás, descartou os quatro casos de rubéola na cidade que estavam sob investigação desde terça-feira, 7. A secretaria disse nesta quinta-feira, 9, que recebeu os resultados dos exames das quatro crianças. O diagnóstico também foi negativo para sarampo e dengue. No entanto, a secretaria continuará acompanhando as crianças, embora já estejam liberadas para retornar para a escola.

Entre os suspeitos estavam duas crianças (gêmeas) abaixo de 12 meses (não vacinadas por causa da pouca idade), uma criança de 8 meses (não vacinada pela mesma razão) e uma criança de 2 anos e 6 meses vacinada. Os estudantes de um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) apresentaram sintomas característicos da doença e foram isolados.

A rubéola, assim como o sarampo e a dengue, é uma doença exantemática, que faz parte do grupo de enfermidades que causam manchas na pele, principalmente em crianças.

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Antes mesmo dos resultados, a secretaria afirmou ainda que a vigilância em saúde da SMS realizou o bloqueio vacinal contra rubéola na unidade de ensino e junto aos familiares dos estudantes. “As crianças foram isoladas. Também foi feito o bloqueio para combate ao mosquito da dengue”, disse, em nota.

Conforme a secretaria, 83% das crianças receberam a vacina tríplice viral em Goiânia. Em 2021 e no ano passado, não foi confirmado caso no município.

“A vacinação de rotina e as campanhas de multivacinação com doses extras aplicadas indiscriminadamente até para quem já recebeu duas doses ou não fizeram com que a gente dificilmente encontre um adulto menor de 50 anos suscetível ao sarampo e à rubéola. Mas, claro, quando falamos que tem um caso de rubéola na Bolívia, por exemplo, como aconteceu no ano passado, isso acende um alerta, pois quando há um caso, já tem a circulação do vírus”, afirma Renato Kfouri, pediatra, infectologista e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

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Para diminuir a circulação do vírus da rubéola, a vacinação é essencial.  Foto: Gabriela Biló/Estadão

O que á e a rubéola?

Segundo o Ministério da Saúde, a rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade, transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus, da família Togaviridae.

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No campo das doenças infecto-contagiosas, a importância epidemiológica da rubéola está representada pela ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido, cujas mães se infectaram durante a gestação, de acordo com a pasta.

“A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras)”, afirma o ministério.

Sintomas da doença

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- Febre baixa.

- Surgimento de gânglios linfáticos.

- Aparecimento de manchas rosadas - que se espalham primeiro pelo rosto e depois pelo resto do corpo.

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Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a rubéola é comumente confundida com outras doenças, pois sintomas como dores de garganta e de cabeça são comuns a outras infecções, dificultando seu diagnóstico. Desta forma, exames realizados auxiliam na confirmação do diagnóstico.

“A rubéola é particularmente perigosa na forma congênita. Neste caso, pode deixar sequelas irreversíveis no feto como: glaucoma, catarata, malformação cardíaca, retardo no crescimento e surdez”, disse a Fiocruz.

Transmissão

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O período de incubação médio do vírus, ou seja, tempo em que os primeiros sinais levam para se manifestar desde a infecção, varia em torno de duas semanas. Geralmente, a transmissão acontece de uma pessoa a outra pela emissão de gotículas das secreções respiratórias das pessoas doentes.

Diagnóstico

Por meio de análises clínicas, epidemiológicas e laboratoriais que confirmam ou descartam os casos.

Segundo o Ministério da Saúde, há muitas doenças com sinais parecidos com a rubéola. As mais importantes são:

  • Sarampo
  • Exantema Súbito (Roséola Infantum)
  • Dengue
  • Enteroviroses
  • Eritema Infeccioso (Parvovírus B19)

Tratamento

Não existe tratamento específico para a rubéola. Os sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com os sintomas, como no caso de febre.

Prevenção

Para diminuir a circulação do vírus da rubéola, a vacinação é essencial.

“Filhos de mães imunes geralmente permanecem protegidos por anticorpos maternos em torno de seis a nove meses após o nascimento”, disse a Fiocruz.

Ainda de acordo com Maria Cecília Hyppolito, médica com especialização em pediatra e neonatologia da clínica médica MCC Hyppolito, quando a mãe está vacinada, ela passa anticorpos maternos para os bebês que ficam protegidos contra doenças que ela teve ou contra as quais ela foi vacinada.

“Os anticorpos maternos também protegem com mais segurança até os seis meses. Eles vão diminuindo no primeiro ano de vida do bebê. A partir daí, não é possível saber o quanto a criança tem de anticorpos maternos. Por isso, a vacinação e a amamentação são importantes”, afirma ela.

“Na gravidez, por exemplo, a mulher deve tomar a vacina contra a difteria, tétano e coqueluche. Já a imunização contra o sarampo e a rubéola, como é feita com vírus vivo, deve ser realizada antes da gravidez. Por isso, adolescentes são vacinados contra o sarampo. Para já estarem protegidos na vida adulta”, afirma Maria Cecília.

Conforme o Programa Nacional de Imunizações (PNI), para a vacinação infantil são aplicadas as seguintes doses:

- Aplicação aos 12 meses de idade da tríplice viral (SCR) para sarampo, caxumba e rubéola.

- Aplicação aos 15 meses de idade da tetra viral (SCR-V) para sarampo, caxumba, rubéola e varicela.

Conforme o Ministério da Saúde, uma segunda dose da tríplice viral (SCR) deve ser aplicada na faixa etária de 4 a 6 anos de idade.

Todas as crianças, adolescentes e adultos que ainda não tomaram a vacina também precisam ser imunizados, conforme a quantidade de doses recomendada para cada faixa etária.

Na rede pública, a imunização está disponível para a faixa etária de 12 a 49 anos para as mulheres e de 12 a 39 anos para os homens.

É importante lembrar que as gestantes não podem receber a vacina. Além disso, as mulheres em idade fértil devem evitar a gestação por 30 dias após a imunização.

Em situação de viagem para o exterior, o viajante deve receber pelo menos uma dose da vacina contra a rubéola, segundo o Ministério da Saúde.

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), em situação de risco para o sarampo - surtos ou exposição domiciliar, por exemplo - a primeira dose pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade. Essa dose, porém, não conta para o esquema de rotina.

“Em época de surto de alguma doença, como tivemos de sarampo, por exemplo, é importante dar uma dose extra também para crianças de seis meses, que têm contato com outras crianças ou pessoas que podem deixá-las expostas à doença. É uma forma de prevenção para tentar bloquear a doença, embora não seja possível saber como ela irá evoluir”, afirma a pediatra Maria Cecília.

A aplicação, nestes casos, é feita na rede pública, assim como nos laboratórios particulares, onde o valor varia entre R$ 100 e 150. Esta imunização, no entanto, não substitui as doses que devem ser tomadas aos 12 e 15 meses.

No caso de menores de 6 meses, os pais devem evitar locais com aglomeração, manter a higienização adequada e procurar um serviço de saúde ao notar sintomas da doença.

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, em Goiás, descartou os quatro casos de rubéola na cidade que estavam sob investigação desde terça-feira, 7. A secretaria disse nesta quinta-feira, 9, que recebeu os resultados dos exames das quatro crianças. O diagnóstico também foi negativo para sarampo e dengue. No entanto, a secretaria continuará acompanhando as crianças, embora já estejam liberadas para retornar para a escola.

Entre os suspeitos estavam duas crianças (gêmeas) abaixo de 12 meses (não vacinadas por causa da pouca idade), uma criança de 8 meses (não vacinada pela mesma razão) e uma criança de 2 anos e 6 meses vacinada. Os estudantes de um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) apresentaram sintomas característicos da doença e foram isolados.

A rubéola, assim como o sarampo e a dengue, é uma doença exantemática, que faz parte do grupo de enfermidades que causam manchas na pele, principalmente em crianças.

Antes mesmo dos resultados, a secretaria afirmou ainda que a vigilância em saúde da SMS realizou o bloqueio vacinal contra rubéola na unidade de ensino e junto aos familiares dos estudantes. “As crianças foram isoladas. Também foi feito o bloqueio para combate ao mosquito da dengue”, disse, em nota.

Conforme a secretaria, 83% das crianças receberam a vacina tríplice viral em Goiânia. Em 2021 e no ano passado, não foi confirmado caso no município.

“A vacinação de rotina e as campanhas de multivacinação com doses extras aplicadas indiscriminadamente até para quem já recebeu duas doses ou não fizeram com que a gente dificilmente encontre um adulto menor de 50 anos suscetível ao sarampo e à rubéola. Mas, claro, quando falamos que tem um caso de rubéola na Bolívia, por exemplo, como aconteceu no ano passado, isso acende um alerta, pois quando há um caso, já tem a circulação do vírus”, afirma Renato Kfouri, pediatra, infectologista e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Para diminuir a circulação do vírus da rubéola, a vacinação é essencial.  Foto: Gabriela Biló/Estadão

O que á e a rubéola?

Segundo o Ministério da Saúde, a rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade, transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus, da família Togaviridae.

No campo das doenças infecto-contagiosas, a importância epidemiológica da rubéola está representada pela ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido, cujas mães se infectaram durante a gestação, de acordo com a pasta.

“A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras)”, afirma o ministério.

Sintomas da doença

- Febre baixa.

- Surgimento de gânglios linfáticos.

- Aparecimento de manchas rosadas - que se espalham primeiro pelo rosto e depois pelo resto do corpo.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a rubéola é comumente confundida com outras doenças, pois sintomas como dores de garganta e de cabeça são comuns a outras infecções, dificultando seu diagnóstico. Desta forma, exames realizados auxiliam na confirmação do diagnóstico.

“A rubéola é particularmente perigosa na forma congênita. Neste caso, pode deixar sequelas irreversíveis no feto como: glaucoma, catarata, malformação cardíaca, retardo no crescimento e surdez”, disse a Fiocruz.

Transmissão

O período de incubação médio do vírus, ou seja, tempo em que os primeiros sinais levam para se manifestar desde a infecção, varia em torno de duas semanas. Geralmente, a transmissão acontece de uma pessoa a outra pela emissão de gotículas das secreções respiratórias das pessoas doentes.

Diagnóstico

Por meio de análises clínicas, epidemiológicas e laboratoriais que confirmam ou descartam os casos.

Segundo o Ministério da Saúde, há muitas doenças com sinais parecidos com a rubéola. As mais importantes são:

  • Sarampo
  • Exantema Súbito (Roséola Infantum)
  • Dengue
  • Enteroviroses
  • Eritema Infeccioso (Parvovírus B19)

Tratamento

Não existe tratamento específico para a rubéola. Os sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com os sintomas, como no caso de febre.

Prevenção

Para diminuir a circulação do vírus da rubéola, a vacinação é essencial.

“Filhos de mães imunes geralmente permanecem protegidos por anticorpos maternos em torno de seis a nove meses após o nascimento”, disse a Fiocruz.

Ainda de acordo com Maria Cecília Hyppolito, médica com especialização em pediatra e neonatologia da clínica médica MCC Hyppolito, quando a mãe está vacinada, ela passa anticorpos maternos para os bebês que ficam protegidos contra doenças que ela teve ou contra as quais ela foi vacinada.

“Os anticorpos maternos também protegem com mais segurança até os seis meses. Eles vão diminuindo no primeiro ano de vida do bebê. A partir daí, não é possível saber o quanto a criança tem de anticorpos maternos. Por isso, a vacinação e a amamentação são importantes”, afirma ela.

“Na gravidez, por exemplo, a mulher deve tomar a vacina contra a difteria, tétano e coqueluche. Já a imunização contra o sarampo e a rubéola, como é feita com vírus vivo, deve ser realizada antes da gravidez. Por isso, adolescentes são vacinados contra o sarampo. Para já estarem protegidos na vida adulta”, afirma Maria Cecília.

Conforme o Programa Nacional de Imunizações (PNI), para a vacinação infantil são aplicadas as seguintes doses:

- Aplicação aos 12 meses de idade da tríplice viral (SCR) para sarampo, caxumba e rubéola.

- Aplicação aos 15 meses de idade da tetra viral (SCR-V) para sarampo, caxumba, rubéola e varicela.

Conforme o Ministério da Saúde, uma segunda dose da tríplice viral (SCR) deve ser aplicada na faixa etária de 4 a 6 anos de idade.

Todas as crianças, adolescentes e adultos que ainda não tomaram a vacina também precisam ser imunizados, conforme a quantidade de doses recomendada para cada faixa etária.

Na rede pública, a imunização está disponível para a faixa etária de 12 a 49 anos para as mulheres e de 12 a 39 anos para os homens.

É importante lembrar que as gestantes não podem receber a vacina. Além disso, as mulheres em idade fértil devem evitar a gestação por 30 dias após a imunização.

Em situação de viagem para o exterior, o viajante deve receber pelo menos uma dose da vacina contra a rubéola, segundo o Ministério da Saúde.

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), em situação de risco para o sarampo - surtos ou exposição domiciliar, por exemplo - a primeira dose pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade. Essa dose, porém, não conta para o esquema de rotina.

“Em época de surto de alguma doença, como tivemos de sarampo, por exemplo, é importante dar uma dose extra também para crianças de seis meses, que têm contato com outras crianças ou pessoas que podem deixá-las expostas à doença. É uma forma de prevenção para tentar bloquear a doença, embora não seja possível saber como ela irá evoluir”, afirma a pediatra Maria Cecília.

A aplicação, nestes casos, é feita na rede pública, assim como nos laboratórios particulares, onde o valor varia entre R$ 100 e 150. Esta imunização, no entanto, não substitui as doses que devem ser tomadas aos 12 e 15 meses.

No caso de menores de 6 meses, os pais devem evitar locais com aglomeração, manter a higienização adequada e procurar um serviço de saúde ao notar sintomas da doença.

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, em Goiás, descartou os quatro casos de rubéola na cidade que estavam sob investigação desde terça-feira, 7. A secretaria disse nesta quinta-feira, 9, que recebeu os resultados dos exames das quatro crianças. O diagnóstico também foi negativo para sarampo e dengue. No entanto, a secretaria continuará acompanhando as crianças, embora já estejam liberadas para retornar para a escola.

Entre os suspeitos estavam duas crianças (gêmeas) abaixo de 12 meses (não vacinadas por causa da pouca idade), uma criança de 8 meses (não vacinada pela mesma razão) e uma criança de 2 anos e 6 meses vacinada. Os estudantes de um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) apresentaram sintomas característicos da doença e foram isolados.

A rubéola, assim como o sarampo e a dengue, é uma doença exantemática, que faz parte do grupo de enfermidades que causam manchas na pele, principalmente em crianças.

Antes mesmo dos resultados, a secretaria afirmou ainda que a vigilância em saúde da SMS realizou o bloqueio vacinal contra rubéola na unidade de ensino e junto aos familiares dos estudantes. “As crianças foram isoladas. Também foi feito o bloqueio para combate ao mosquito da dengue”, disse, em nota.

Conforme a secretaria, 83% das crianças receberam a vacina tríplice viral em Goiânia. Em 2021 e no ano passado, não foi confirmado caso no município.

“A vacinação de rotina e as campanhas de multivacinação com doses extras aplicadas indiscriminadamente até para quem já recebeu duas doses ou não fizeram com que a gente dificilmente encontre um adulto menor de 50 anos suscetível ao sarampo e à rubéola. Mas, claro, quando falamos que tem um caso de rubéola na Bolívia, por exemplo, como aconteceu no ano passado, isso acende um alerta, pois quando há um caso, já tem a circulação do vírus”, afirma Renato Kfouri, pediatra, infectologista e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Para diminuir a circulação do vírus da rubéola, a vacinação é essencial.  Foto: Gabriela Biló/Estadão

O que á e a rubéola?

Segundo o Ministério da Saúde, a rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade, transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus, da família Togaviridae.

No campo das doenças infecto-contagiosas, a importância epidemiológica da rubéola está representada pela ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido, cujas mães se infectaram durante a gestação, de acordo com a pasta.

“A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras)”, afirma o ministério.

Sintomas da doença

- Febre baixa.

- Surgimento de gânglios linfáticos.

- Aparecimento de manchas rosadas - que se espalham primeiro pelo rosto e depois pelo resto do corpo.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a rubéola é comumente confundida com outras doenças, pois sintomas como dores de garganta e de cabeça são comuns a outras infecções, dificultando seu diagnóstico. Desta forma, exames realizados auxiliam na confirmação do diagnóstico.

“A rubéola é particularmente perigosa na forma congênita. Neste caso, pode deixar sequelas irreversíveis no feto como: glaucoma, catarata, malformação cardíaca, retardo no crescimento e surdez”, disse a Fiocruz.

Transmissão

O período de incubação médio do vírus, ou seja, tempo em que os primeiros sinais levam para se manifestar desde a infecção, varia em torno de duas semanas. Geralmente, a transmissão acontece de uma pessoa a outra pela emissão de gotículas das secreções respiratórias das pessoas doentes.

Diagnóstico

Por meio de análises clínicas, epidemiológicas e laboratoriais que confirmam ou descartam os casos.

Segundo o Ministério da Saúde, há muitas doenças com sinais parecidos com a rubéola. As mais importantes são:

  • Sarampo
  • Exantema Súbito (Roséola Infantum)
  • Dengue
  • Enteroviroses
  • Eritema Infeccioso (Parvovírus B19)

Tratamento

Não existe tratamento específico para a rubéola. Os sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com os sintomas, como no caso de febre.

Prevenção

Para diminuir a circulação do vírus da rubéola, a vacinação é essencial.

“Filhos de mães imunes geralmente permanecem protegidos por anticorpos maternos em torno de seis a nove meses após o nascimento”, disse a Fiocruz.

Ainda de acordo com Maria Cecília Hyppolito, médica com especialização em pediatra e neonatologia da clínica médica MCC Hyppolito, quando a mãe está vacinada, ela passa anticorpos maternos para os bebês que ficam protegidos contra doenças que ela teve ou contra as quais ela foi vacinada.

“Os anticorpos maternos também protegem com mais segurança até os seis meses. Eles vão diminuindo no primeiro ano de vida do bebê. A partir daí, não é possível saber o quanto a criança tem de anticorpos maternos. Por isso, a vacinação e a amamentação são importantes”, afirma ela.

“Na gravidez, por exemplo, a mulher deve tomar a vacina contra a difteria, tétano e coqueluche. Já a imunização contra o sarampo e a rubéola, como é feita com vírus vivo, deve ser realizada antes da gravidez. Por isso, adolescentes são vacinados contra o sarampo. Para já estarem protegidos na vida adulta”, afirma Maria Cecília.

Conforme o Programa Nacional de Imunizações (PNI), para a vacinação infantil são aplicadas as seguintes doses:

- Aplicação aos 12 meses de idade da tríplice viral (SCR) para sarampo, caxumba e rubéola.

- Aplicação aos 15 meses de idade da tetra viral (SCR-V) para sarampo, caxumba, rubéola e varicela.

Conforme o Ministério da Saúde, uma segunda dose da tríplice viral (SCR) deve ser aplicada na faixa etária de 4 a 6 anos de idade.

Todas as crianças, adolescentes e adultos que ainda não tomaram a vacina também precisam ser imunizados, conforme a quantidade de doses recomendada para cada faixa etária.

Na rede pública, a imunização está disponível para a faixa etária de 12 a 49 anos para as mulheres e de 12 a 39 anos para os homens.

É importante lembrar que as gestantes não podem receber a vacina. Além disso, as mulheres em idade fértil devem evitar a gestação por 30 dias após a imunização.

Em situação de viagem para o exterior, o viajante deve receber pelo menos uma dose da vacina contra a rubéola, segundo o Ministério da Saúde.

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), em situação de risco para o sarampo - surtos ou exposição domiciliar, por exemplo - a primeira dose pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade. Essa dose, porém, não conta para o esquema de rotina.

“Em época de surto de alguma doença, como tivemos de sarampo, por exemplo, é importante dar uma dose extra também para crianças de seis meses, que têm contato com outras crianças ou pessoas que podem deixá-las expostas à doença. É uma forma de prevenção para tentar bloquear a doença, embora não seja possível saber como ela irá evoluir”, afirma a pediatra Maria Cecília.

A aplicação, nestes casos, é feita na rede pública, assim como nos laboratórios particulares, onde o valor varia entre R$ 100 e 150. Esta imunização, no entanto, não substitui as doses que devem ser tomadas aos 12 e 15 meses.

No caso de menores de 6 meses, os pais devem evitar locais com aglomeração, manter a higienização adequada e procurar um serviço de saúde ao notar sintomas da doença.

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, em Goiás, descartou os quatro casos de rubéola na cidade que estavam sob investigação desde terça-feira, 7. A secretaria disse nesta quinta-feira, 9, que recebeu os resultados dos exames das quatro crianças. O diagnóstico também foi negativo para sarampo e dengue. No entanto, a secretaria continuará acompanhando as crianças, embora já estejam liberadas para retornar para a escola.

Entre os suspeitos estavam duas crianças (gêmeas) abaixo de 12 meses (não vacinadas por causa da pouca idade), uma criança de 8 meses (não vacinada pela mesma razão) e uma criança de 2 anos e 6 meses vacinada. Os estudantes de um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) apresentaram sintomas característicos da doença e foram isolados.

A rubéola, assim como o sarampo e a dengue, é uma doença exantemática, que faz parte do grupo de enfermidades que causam manchas na pele, principalmente em crianças.

Antes mesmo dos resultados, a secretaria afirmou ainda que a vigilância em saúde da SMS realizou o bloqueio vacinal contra rubéola na unidade de ensino e junto aos familiares dos estudantes. “As crianças foram isoladas. Também foi feito o bloqueio para combate ao mosquito da dengue”, disse, em nota.

Conforme a secretaria, 83% das crianças receberam a vacina tríplice viral em Goiânia. Em 2021 e no ano passado, não foi confirmado caso no município.

“A vacinação de rotina e as campanhas de multivacinação com doses extras aplicadas indiscriminadamente até para quem já recebeu duas doses ou não fizeram com que a gente dificilmente encontre um adulto menor de 50 anos suscetível ao sarampo e à rubéola. Mas, claro, quando falamos que tem um caso de rubéola na Bolívia, por exemplo, como aconteceu no ano passado, isso acende um alerta, pois quando há um caso, já tem a circulação do vírus”, afirma Renato Kfouri, pediatra, infectologista e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Para diminuir a circulação do vírus da rubéola, a vacinação é essencial.  Foto: Gabriela Biló/Estadão

O que á e a rubéola?

Segundo o Ministério da Saúde, a rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade, transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus, da família Togaviridae.

No campo das doenças infecto-contagiosas, a importância epidemiológica da rubéola está representada pela ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido, cujas mães se infectaram durante a gestação, de acordo com a pasta.

“A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras)”, afirma o ministério.

Sintomas da doença

- Febre baixa.

- Surgimento de gânglios linfáticos.

- Aparecimento de manchas rosadas - que se espalham primeiro pelo rosto e depois pelo resto do corpo.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a rubéola é comumente confundida com outras doenças, pois sintomas como dores de garganta e de cabeça são comuns a outras infecções, dificultando seu diagnóstico. Desta forma, exames realizados auxiliam na confirmação do diagnóstico.

“A rubéola é particularmente perigosa na forma congênita. Neste caso, pode deixar sequelas irreversíveis no feto como: glaucoma, catarata, malformação cardíaca, retardo no crescimento e surdez”, disse a Fiocruz.

Transmissão

O período de incubação médio do vírus, ou seja, tempo em que os primeiros sinais levam para se manifestar desde a infecção, varia em torno de duas semanas. Geralmente, a transmissão acontece de uma pessoa a outra pela emissão de gotículas das secreções respiratórias das pessoas doentes.

Diagnóstico

Por meio de análises clínicas, epidemiológicas e laboratoriais que confirmam ou descartam os casos.

Segundo o Ministério da Saúde, há muitas doenças com sinais parecidos com a rubéola. As mais importantes são:

  • Sarampo
  • Exantema Súbito (Roséola Infantum)
  • Dengue
  • Enteroviroses
  • Eritema Infeccioso (Parvovírus B19)

Tratamento

Não existe tratamento específico para a rubéola. Os sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com os sintomas, como no caso de febre.

Prevenção

Para diminuir a circulação do vírus da rubéola, a vacinação é essencial.

“Filhos de mães imunes geralmente permanecem protegidos por anticorpos maternos em torno de seis a nove meses após o nascimento”, disse a Fiocruz.

Ainda de acordo com Maria Cecília Hyppolito, médica com especialização em pediatra e neonatologia da clínica médica MCC Hyppolito, quando a mãe está vacinada, ela passa anticorpos maternos para os bebês que ficam protegidos contra doenças que ela teve ou contra as quais ela foi vacinada.

“Os anticorpos maternos também protegem com mais segurança até os seis meses. Eles vão diminuindo no primeiro ano de vida do bebê. A partir daí, não é possível saber o quanto a criança tem de anticorpos maternos. Por isso, a vacinação e a amamentação são importantes”, afirma ela.

“Na gravidez, por exemplo, a mulher deve tomar a vacina contra a difteria, tétano e coqueluche. Já a imunização contra o sarampo e a rubéola, como é feita com vírus vivo, deve ser realizada antes da gravidez. Por isso, adolescentes são vacinados contra o sarampo. Para já estarem protegidos na vida adulta”, afirma Maria Cecília.

Conforme o Programa Nacional de Imunizações (PNI), para a vacinação infantil são aplicadas as seguintes doses:

- Aplicação aos 12 meses de idade da tríplice viral (SCR) para sarampo, caxumba e rubéola.

- Aplicação aos 15 meses de idade da tetra viral (SCR-V) para sarampo, caxumba, rubéola e varicela.

Conforme o Ministério da Saúde, uma segunda dose da tríplice viral (SCR) deve ser aplicada na faixa etária de 4 a 6 anos de idade.

Todas as crianças, adolescentes e adultos que ainda não tomaram a vacina também precisam ser imunizados, conforme a quantidade de doses recomendada para cada faixa etária.

Na rede pública, a imunização está disponível para a faixa etária de 12 a 49 anos para as mulheres e de 12 a 39 anos para os homens.

É importante lembrar que as gestantes não podem receber a vacina. Além disso, as mulheres em idade fértil devem evitar a gestação por 30 dias após a imunização.

Em situação de viagem para o exterior, o viajante deve receber pelo menos uma dose da vacina contra a rubéola, segundo o Ministério da Saúde.

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), em situação de risco para o sarampo - surtos ou exposição domiciliar, por exemplo - a primeira dose pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade. Essa dose, porém, não conta para o esquema de rotina.

“Em época de surto de alguma doença, como tivemos de sarampo, por exemplo, é importante dar uma dose extra também para crianças de seis meses, que têm contato com outras crianças ou pessoas que podem deixá-las expostas à doença. É uma forma de prevenção para tentar bloquear a doença, embora não seja possível saber como ela irá evoluir”, afirma a pediatra Maria Cecília.

A aplicação, nestes casos, é feita na rede pública, assim como nos laboratórios particulares, onde o valor varia entre R$ 100 e 150. Esta imunização, no entanto, não substitui as doses que devem ser tomadas aos 12 e 15 meses.

No caso de menores de 6 meses, os pais devem evitar locais com aglomeração, manter a higienização adequada e procurar um serviço de saúde ao notar sintomas da doença.

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, em Goiás, descartou os quatro casos de rubéola na cidade que estavam sob investigação desde terça-feira, 7. A secretaria disse nesta quinta-feira, 9, que recebeu os resultados dos exames das quatro crianças. O diagnóstico também foi negativo para sarampo e dengue. No entanto, a secretaria continuará acompanhando as crianças, embora já estejam liberadas para retornar para a escola.

Entre os suspeitos estavam duas crianças (gêmeas) abaixo de 12 meses (não vacinadas por causa da pouca idade), uma criança de 8 meses (não vacinada pela mesma razão) e uma criança de 2 anos e 6 meses vacinada. Os estudantes de um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) apresentaram sintomas característicos da doença e foram isolados.

A rubéola, assim como o sarampo e a dengue, é uma doença exantemática, que faz parte do grupo de enfermidades que causam manchas na pele, principalmente em crianças.

Antes mesmo dos resultados, a secretaria afirmou ainda que a vigilância em saúde da SMS realizou o bloqueio vacinal contra rubéola na unidade de ensino e junto aos familiares dos estudantes. “As crianças foram isoladas. Também foi feito o bloqueio para combate ao mosquito da dengue”, disse, em nota.

Conforme a secretaria, 83% das crianças receberam a vacina tríplice viral em Goiânia. Em 2021 e no ano passado, não foi confirmado caso no município.

“A vacinação de rotina e as campanhas de multivacinação com doses extras aplicadas indiscriminadamente até para quem já recebeu duas doses ou não fizeram com que a gente dificilmente encontre um adulto menor de 50 anos suscetível ao sarampo e à rubéola. Mas, claro, quando falamos que tem um caso de rubéola na Bolívia, por exemplo, como aconteceu no ano passado, isso acende um alerta, pois quando há um caso, já tem a circulação do vírus”, afirma Renato Kfouri, pediatra, infectologista e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Para diminuir a circulação do vírus da rubéola, a vacinação é essencial.  Foto: Gabriela Biló/Estadão

O que á e a rubéola?

Segundo o Ministério da Saúde, a rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade, transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus, da família Togaviridae.

No campo das doenças infecto-contagiosas, a importância epidemiológica da rubéola está representada pela ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido, cujas mães se infectaram durante a gestação, de acordo com a pasta.

“A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras)”, afirma o ministério.

Sintomas da doença

- Febre baixa.

- Surgimento de gânglios linfáticos.

- Aparecimento de manchas rosadas - que se espalham primeiro pelo rosto e depois pelo resto do corpo.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a rubéola é comumente confundida com outras doenças, pois sintomas como dores de garganta e de cabeça são comuns a outras infecções, dificultando seu diagnóstico. Desta forma, exames realizados auxiliam na confirmação do diagnóstico.

“A rubéola é particularmente perigosa na forma congênita. Neste caso, pode deixar sequelas irreversíveis no feto como: glaucoma, catarata, malformação cardíaca, retardo no crescimento e surdez”, disse a Fiocruz.

Transmissão

O período de incubação médio do vírus, ou seja, tempo em que os primeiros sinais levam para se manifestar desde a infecção, varia em torno de duas semanas. Geralmente, a transmissão acontece de uma pessoa a outra pela emissão de gotículas das secreções respiratórias das pessoas doentes.

Diagnóstico

Por meio de análises clínicas, epidemiológicas e laboratoriais que confirmam ou descartam os casos.

Segundo o Ministério da Saúde, há muitas doenças com sinais parecidos com a rubéola. As mais importantes são:

  • Sarampo
  • Exantema Súbito (Roséola Infantum)
  • Dengue
  • Enteroviroses
  • Eritema Infeccioso (Parvovírus B19)

Tratamento

Não existe tratamento específico para a rubéola. Os sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com os sintomas, como no caso de febre.

Prevenção

Para diminuir a circulação do vírus da rubéola, a vacinação é essencial.

“Filhos de mães imunes geralmente permanecem protegidos por anticorpos maternos em torno de seis a nove meses após o nascimento”, disse a Fiocruz.

Ainda de acordo com Maria Cecília Hyppolito, médica com especialização em pediatra e neonatologia da clínica médica MCC Hyppolito, quando a mãe está vacinada, ela passa anticorpos maternos para os bebês que ficam protegidos contra doenças que ela teve ou contra as quais ela foi vacinada.

“Os anticorpos maternos também protegem com mais segurança até os seis meses. Eles vão diminuindo no primeiro ano de vida do bebê. A partir daí, não é possível saber o quanto a criança tem de anticorpos maternos. Por isso, a vacinação e a amamentação são importantes”, afirma ela.

“Na gravidez, por exemplo, a mulher deve tomar a vacina contra a difteria, tétano e coqueluche. Já a imunização contra o sarampo e a rubéola, como é feita com vírus vivo, deve ser realizada antes da gravidez. Por isso, adolescentes são vacinados contra o sarampo. Para já estarem protegidos na vida adulta”, afirma Maria Cecília.

Conforme o Programa Nacional de Imunizações (PNI), para a vacinação infantil são aplicadas as seguintes doses:

- Aplicação aos 12 meses de idade da tríplice viral (SCR) para sarampo, caxumba e rubéola.

- Aplicação aos 15 meses de idade da tetra viral (SCR-V) para sarampo, caxumba, rubéola e varicela.

Conforme o Ministério da Saúde, uma segunda dose da tríplice viral (SCR) deve ser aplicada na faixa etária de 4 a 6 anos de idade.

Todas as crianças, adolescentes e adultos que ainda não tomaram a vacina também precisam ser imunizados, conforme a quantidade de doses recomendada para cada faixa etária.

Na rede pública, a imunização está disponível para a faixa etária de 12 a 49 anos para as mulheres e de 12 a 39 anos para os homens.

É importante lembrar que as gestantes não podem receber a vacina. Além disso, as mulheres em idade fértil devem evitar a gestação por 30 dias após a imunização.

Em situação de viagem para o exterior, o viajante deve receber pelo menos uma dose da vacina contra a rubéola, segundo o Ministério da Saúde.

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), em situação de risco para o sarampo - surtos ou exposição domiciliar, por exemplo - a primeira dose pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade. Essa dose, porém, não conta para o esquema de rotina.

“Em época de surto de alguma doença, como tivemos de sarampo, por exemplo, é importante dar uma dose extra também para crianças de seis meses, que têm contato com outras crianças ou pessoas que podem deixá-las expostas à doença. É uma forma de prevenção para tentar bloquear a doença, embora não seja possível saber como ela irá evoluir”, afirma a pediatra Maria Cecília.

A aplicação, nestes casos, é feita na rede pública, assim como nos laboratórios particulares, onde o valor varia entre R$ 100 e 150. Esta imunização, no entanto, não substitui as doses que devem ser tomadas aos 12 e 15 meses.

No caso de menores de 6 meses, os pais devem evitar locais com aglomeração, manter a higienização adequada e procurar um serviço de saúde ao notar sintomas da doença.

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