São Paulo emite alerta para coqueluche na cidade; município tem 105 casos confirmados


Doença afeta principalmente as vias respiratórias, provocando uma tosse persistente; vacinação é a principal medida de prevenção

Por Layla Shasta
Atualização:

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da cidade de São Paulo emitiu alerta aos serviços de saúde público e privado sobre o aumento de casos de coqueluche no município. Este ano, entre janeiro e junho, já foram confirmados 105 casos da doença na capital paulista. Em 2023, ao fim do ano, tinham sido confirmados 14 casos em residentes, segundo boletim da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O dado representa um aumento de 650% de um ano para o outro.

A principal medida de prevenção contra a coqueluche é a vacinação  Foto: Governo de SP

Dos casos confirmados, observa-se maior concentração no público de 10 a 19 anos, que corresponde a 73 casos. Abaixo dessa faixa etária, são 24 casos. Até a 22º semana epidemiológica de 2024, foram notificados 15 surtos da doença na cidade, sendo 11 em escolas e quatro em domicílios. Em maio deste ano, a incidência de coqueluche no Estado de São Paulo já era quatro vezes maior que em 2023.

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Em nota, a SMS afirma que o alerta tem o objetivo de atualizar o cenário epidemiológico da doença e sensibilizar os profissionais em relação aos sintomas típicos da doença. A coqueluche não é erradicada, portanto, circula no País, o que reforça a importância de manter a vacinação atualizada.

A doença

Como já mostrado pelo Estadão, a coqueluche, conhecida como ‘tosse comprida’, é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que afeta principalmente as vias respiratórias. A transmissão ocorre por meio do contato com secreções contaminadas, principalmente por tosse, fala ou espirro. Crianças são as principais vítimas e representam a maioria dos casos e óbitos.

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A coqueluche tende a se espalhar mais em climas amenos ou frios, como na primavera e no inverno, quando as pessoas ficam mais tempo em ambientes fechados. A transmissão é alta, podendo gerar até 17 casos secundários por infecção, semelhante ao sarampo e à varicela, e muito superior à covid-19, que gera cerca de três casos secundários por infecção.

A Secretaria Municipal de Saúde chama a atenção para os sintomas respiratórios, com tosse persistente por mais de 14 dias, principalmente nos períodos de frio.

De acordo com o órgão público, o tratamento é feito com antibióticos e está disponível nos serviços de saúde da cidade.

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A coqueluche é uma doença grave?

Ela pode causar pneumonia, convulsões, comprometimento do sistema nervoso e até a morte. A maioria dos casos graves acomete crianças menores de um 1 ano de idade, principalmente as com até 6 meses de vida, de acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Os adultos podem ter coqueluche, mas normalmente são assintomáticos ou apresentam sintomas leves. Isso não quer dizer, porém, que eles não devam ser vacinados, já que são eles quem mais transmitem a doença aos bebês.

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Prevenção

A principal medida é a vacinação. As vacinas pentavalente – que compreende difteria, tétano, pertussis, hepatite B recombinante e Haemophilus influenzae tipo b conjugada –, e tríplice bacteriana (DTP) devem ser aplicadas em crianças, mesmo quando os responsáveis relatem história da doença.

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A vacina penta é indicada em três doses para crianças menores de 1 ano de idade. Elas são aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade, com duas doses de reforços com a vacina DTP aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

Para gestantes, é indicada a vacina acelular do tipo adulto (dTpa), devendo ser administrada a cada gestação, a partir da 20ª semana de gestação.

As vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, de segunda a sexta, das 7h às 19h, e aos sábados nas AMAs/UBSs Integradas, no mesmo horário.

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da cidade de São Paulo emitiu alerta aos serviços de saúde público e privado sobre o aumento de casos de coqueluche no município. Este ano, entre janeiro e junho, já foram confirmados 105 casos da doença na capital paulista. Em 2023, ao fim do ano, tinham sido confirmados 14 casos em residentes, segundo boletim da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O dado representa um aumento de 650% de um ano para o outro.

A principal medida de prevenção contra a coqueluche é a vacinação  Foto: Governo de SP

Dos casos confirmados, observa-se maior concentração no público de 10 a 19 anos, que corresponde a 73 casos. Abaixo dessa faixa etária, são 24 casos. Até a 22º semana epidemiológica de 2024, foram notificados 15 surtos da doença na cidade, sendo 11 em escolas e quatro em domicílios. Em maio deste ano, a incidência de coqueluche no Estado de São Paulo já era quatro vezes maior que em 2023.

Em nota, a SMS afirma que o alerta tem o objetivo de atualizar o cenário epidemiológico da doença e sensibilizar os profissionais em relação aos sintomas típicos da doença. A coqueluche não é erradicada, portanto, circula no País, o que reforça a importância de manter a vacinação atualizada.

A doença

Como já mostrado pelo Estadão, a coqueluche, conhecida como ‘tosse comprida’, é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que afeta principalmente as vias respiratórias. A transmissão ocorre por meio do contato com secreções contaminadas, principalmente por tosse, fala ou espirro. Crianças são as principais vítimas e representam a maioria dos casos e óbitos.

A coqueluche tende a se espalhar mais em climas amenos ou frios, como na primavera e no inverno, quando as pessoas ficam mais tempo em ambientes fechados. A transmissão é alta, podendo gerar até 17 casos secundários por infecção, semelhante ao sarampo e à varicela, e muito superior à covid-19, que gera cerca de três casos secundários por infecção.

A Secretaria Municipal de Saúde chama a atenção para os sintomas respiratórios, com tosse persistente por mais de 14 dias, principalmente nos períodos de frio.

De acordo com o órgão público, o tratamento é feito com antibióticos e está disponível nos serviços de saúde da cidade.

A coqueluche é uma doença grave?

Ela pode causar pneumonia, convulsões, comprometimento do sistema nervoso e até a morte. A maioria dos casos graves acomete crianças menores de um 1 ano de idade, principalmente as com até 6 meses de vida, de acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Os adultos podem ter coqueluche, mas normalmente são assintomáticos ou apresentam sintomas leves. Isso não quer dizer, porém, que eles não devam ser vacinados, já que são eles quem mais transmitem a doença aos bebês.

Prevenção

A principal medida é a vacinação. As vacinas pentavalente – que compreende difteria, tétano, pertussis, hepatite B recombinante e Haemophilus influenzae tipo b conjugada –, e tríplice bacteriana (DTP) devem ser aplicadas em crianças, mesmo quando os responsáveis relatem história da doença.

A vacina penta é indicada em três doses para crianças menores de 1 ano de idade. Elas são aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade, com duas doses de reforços com a vacina DTP aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

Para gestantes, é indicada a vacina acelular do tipo adulto (dTpa), devendo ser administrada a cada gestação, a partir da 20ª semana de gestação.

As vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, de segunda a sexta, das 7h às 19h, e aos sábados nas AMAs/UBSs Integradas, no mesmo horário.

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da cidade de São Paulo emitiu alerta aos serviços de saúde público e privado sobre o aumento de casos de coqueluche no município. Este ano, entre janeiro e junho, já foram confirmados 105 casos da doença na capital paulista. Em 2023, ao fim do ano, tinham sido confirmados 14 casos em residentes, segundo boletim da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O dado representa um aumento de 650% de um ano para o outro.

A principal medida de prevenção contra a coqueluche é a vacinação  Foto: Governo de SP

Dos casos confirmados, observa-se maior concentração no público de 10 a 19 anos, que corresponde a 73 casos. Abaixo dessa faixa etária, são 24 casos. Até a 22º semana epidemiológica de 2024, foram notificados 15 surtos da doença na cidade, sendo 11 em escolas e quatro em domicílios. Em maio deste ano, a incidência de coqueluche no Estado de São Paulo já era quatro vezes maior que em 2023.

Em nota, a SMS afirma que o alerta tem o objetivo de atualizar o cenário epidemiológico da doença e sensibilizar os profissionais em relação aos sintomas típicos da doença. A coqueluche não é erradicada, portanto, circula no País, o que reforça a importância de manter a vacinação atualizada.

A doença

Como já mostrado pelo Estadão, a coqueluche, conhecida como ‘tosse comprida’, é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que afeta principalmente as vias respiratórias. A transmissão ocorre por meio do contato com secreções contaminadas, principalmente por tosse, fala ou espirro. Crianças são as principais vítimas e representam a maioria dos casos e óbitos.

A coqueluche tende a se espalhar mais em climas amenos ou frios, como na primavera e no inverno, quando as pessoas ficam mais tempo em ambientes fechados. A transmissão é alta, podendo gerar até 17 casos secundários por infecção, semelhante ao sarampo e à varicela, e muito superior à covid-19, que gera cerca de três casos secundários por infecção.

A Secretaria Municipal de Saúde chama a atenção para os sintomas respiratórios, com tosse persistente por mais de 14 dias, principalmente nos períodos de frio.

De acordo com o órgão público, o tratamento é feito com antibióticos e está disponível nos serviços de saúde da cidade.

A coqueluche é uma doença grave?

Ela pode causar pneumonia, convulsões, comprometimento do sistema nervoso e até a morte. A maioria dos casos graves acomete crianças menores de um 1 ano de idade, principalmente as com até 6 meses de vida, de acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Os adultos podem ter coqueluche, mas normalmente são assintomáticos ou apresentam sintomas leves. Isso não quer dizer, porém, que eles não devam ser vacinados, já que são eles quem mais transmitem a doença aos bebês.

Prevenção

A principal medida é a vacinação. As vacinas pentavalente – que compreende difteria, tétano, pertussis, hepatite B recombinante e Haemophilus influenzae tipo b conjugada –, e tríplice bacteriana (DTP) devem ser aplicadas em crianças, mesmo quando os responsáveis relatem história da doença.

A vacina penta é indicada em três doses para crianças menores de 1 ano de idade. Elas são aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade, com duas doses de reforços com a vacina DTP aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

Para gestantes, é indicada a vacina acelular do tipo adulto (dTpa), devendo ser administrada a cada gestação, a partir da 20ª semana de gestação.

As vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, de segunda a sexta, das 7h às 19h, e aos sábados nas AMAs/UBSs Integradas, no mesmo horário.

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