Estado de São Paulo tem novo recorde de mortes pela covid em 24 horas, com 1.193 óbitos


Apenas na última semana, foram 3.898 vidas perdidas em decorrência do coronavírus

Por João Ker e Paulo Favero

O Estado de São Paulo registrou nesta sexta-feira, 26, seu maior número de mortes por covid-19 em 24 horas. Foram contabilizados 1.193 óbitos, um recorde durante a pandemia, superando a marca anterior que era de 1.021, contabilizada na última terça-feira, 23. Com isso, o total acumulado é de 70.696 vidas perdidas para a doença até o momento.

Cemitério da Vila Formosa bate recordes diários de sepultamentos da chamada D3, que é como o sistema funerário identifica as vítimas da covid-19 em seus documentos. Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

Para se ter uma ideia, nos últimos sete dias o Estado registrou 3.898 mortes diante de 3.267 óbitos anotados na semana anterior. Outros 2.392.374 casos positivos já foram registrados em São Paulo, que mantém nesta sexta uma taxa de 91,6% em ocupação de leitos de UTI, mesmo percentual da Grande SP. 

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O recorde na semana foi registrado mesmo após a alteração no SIVEP-Gripe, usado a nível nacional para inserção de vítimas da covid-19 pelos municípios. Na última quarta-feira, 24, o Ministério da Saúde mudou os critérios obrigatórios para os registros no sistema, o que causou um represamento nos dados totais daquela data, cujo total de mortes em 24 horas ficou em apenas 281 óbitos. No mesmo dia, o sistema foi reajustado para a forma anterior.  

Ainda assim, o secretário estadual de Saúde Jean Gorinchteyn aponta que há uma "desaceleração" nos números da pandemia em São Paulo, que conta com 12.674 internados em leitos de UTI e 17.875 em leitos de enfermaria nesta sexta. De acordo com João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid, a média de internações diárias caiu de 2,9% para 2,2% nos últimos dez dias.  

"Tínhamos uma velocidade de instalação de pacientes em UTI muito alta, que chegava a 300 pacientes diários. [Os dados dessa semana] mostram uma 'desaceleração' e são resultado da fase vermelha. Seguramente, as medidas da fase emergencial serão colhidas na próxima semana", afirmou Gorinchteyn.

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"Esperamos que, ao longo dos próximos dias, deixaremos de ter esse aumento de pessoas internadas, principalmente em leitos de UTI, se continuarmos com todas as medidas que contribuem para o isolamento social", completou Gabbardo, que também conta com a contribuição do processo de vacinação no Estado. 

Nesta semana epidemiológica, o Estado registrou um aumento de 6,9% em casos positivos, 8,2% em internações e 10,9% de óbitos pela covid na média diária. 

O Estado de São Paulo registrou nesta sexta-feira, 26, seu maior número de mortes por covid-19 em 24 horas. Foram contabilizados 1.193 óbitos, um recorde durante a pandemia, superando a marca anterior que era de 1.021, contabilizada na última terça-feira, 23. Com isso, o total acumulado é de 70.696 vidas perdidas para a doença até o momento.

Cemitério da Vila Formosa bate recordes diários de sepultamentos da chamada D3, que é como o sistema funerário identifica as vítimas da covid-19 em seus documentos. Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

Para se ter uma ideia, nos últimos sete dias o Estado registrou 3.898 mortes diante de 3.267 óbitos anotados na semana anterior. Outros 2.392.374 casos positivos já foram registrados em São Paulo, que mantém nesta sexta uma taxa de 91,6% em ocupação de leitos de UTI, mesmo percentual da Grande SP. 

O recorde na semana foi registrado mesmo após a alteração no SIVEP-Gripe, usado a nível nacional para inserção de vítimas da covid-19 pelos municípios. Na última quarta-feira, 24, o Ministério da Saúde mudou os critérios obrigatórios para os registros no sistema, o que causou um represamento nos dados totais daquela data, cujo total de mortes em 24 horas ficou em apenas 281 óbitos. No mesmo dia, o sistema foi reajustado para a forma anterior.  

Ainda assim, o secretário estadual de Saúde Jean Gorinchteyn aponta que há uma "desaceleração" nos números da pandemia em São Paulo, que conta com 12.674 internados em leitos de UTI e 17.875 em leitos de enfermaria nesta sexta. De acordo com João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid, a média de internações diárias caiu de 2,9% para 2,2% nos últimos dez dias.  

"Tínhamos uma velocidade de instalação de pacientes em UTI muito alta, que chegava a 300 pacientes diários. [Os dados dessa semana] mostram uma 'desaceleração' e são resultado da fase vermelha. Seguramente, as medidas da fase emergencial serão colhidas na próxima semana", afirmou Gorinchteyn.

"Esperamos que, ao longo dos próximos dias, deixaremos de ter esse aumento de pessoas internadas, principalmente em leitos de UTI, se continuarmos com todas as medidas que contribuem para o isolamento social", completou Gabbardo, que também conta com a contribuição do processo de vacinação no Estado. 

Nesta semana epidemiológica, o Estado registrou um aumento de 6,9% em casos positivos, 8,2% em internações e 10,9% de óbitos pela covid na média diária. 

O Estado de São Paulo registrou nesta sexta-feira, 26, seu maior número de mortes por covid-19 em 24 horas. Foram contabilizados 1.193 óbitos, um recorde durante a pandemia, superando a marca anterior que era de 1.021, contabilizada na última terça-feira, 23. Com isso, o total acumulado é de 70.696 vidas perdidas para a doença até o momento.

Cemitério da Vila Formosa bate recordes diários de sepultamentos da chamada D3, que é como o sistema funerário identifica as vítimas da covid-19 em seus documentos. Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

Para se ter uma ideia, nos últimos sete dias o Estado registrou 3.898 mortes diante de 3.267 óbitos anotados na semana anterior. Outros 2.392.374 casos positivos já foram registrados em São Paulo, que mantém nesta sexta uma taxa de 91,6% em ocupação de leitos de UTI, mesmo percentual da Grande SP. 

O recorde na semana foi registrado mesmo após a alteração no SIVEP-Gripe, usado a nível nacional para inserção de vítimas da covid-19 pelos municípios. Na última quarta-feira, 24, o Ministério da Saúde mudou os critérios obrigatórios para os registros no sistema, o que causou um represamento nos dados totais daquela data, cujo total de mortes em 24 horas ficou em apenas 281 óbitos. No mesmo dia, o sistema foi reajustado para a forma anterior.  

Ainda assim, o secretário estadual de Saúde Jean Gorinchteyn aponta que há uma "desaceleração" nos números da pandemia em São Paulo, que conta com 12.674 internados em leitos de UTI e 17.875 em leitos de enfermaria nesta sexta. De acordo com João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid, a média de internações diárias caiu de 2,9% para 2,2% nos últimos dez dias.  

"Tínhamos uma velocidade de instalação de pacientes em UTI muito alta, que chegava a 300 pacientes diários. [Os dados dessa semana] mostram uma 'desaceleração' e são resultado da fase vermelha. Seguramente, as medidas da fase emergencial serão colhidas na próxima semana", afirmou Gorinchteyn.

"Esperamos que, ao longo dos próximos dias, deixaremos de ter esse aumento de pessoas internadas, principalmente em leitos de UTI, se continuarmos com todas as medidas que contribuem para o isolamento social", completou Gabbardo, que também conta com a contribuição do processo de vacinação no Estado. 

Nesta semana epidemiológica, o Estado registrou um aumento de 6,9% em casos positivos, 8,2% em internações e 10,9% de óbitos pela covid na média diária. 

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