Saúde bucal interfere no bem-estar emocional de idosos, mostra estudo; saiba como


Uma boca saudável vai além da ausência de doenças, mas também tem a ver com seu impacto no resto do organismo

Por Gabriela Cupani

A saúde bucal afeta o estado nutricional e o bem-estar geral dos idosos, segundo um novo estudo japonês, conduzido por cientistas da Universidade Okayama. Os pesquisadores ressaltam que uma boca saudável não significa apenas que ela esteja livre de doenças, mas que cause impacto também na saúde física e emocional dos mais velhos.

Segundo o estudo, a saúde oral tem um papel essencial no tipo de comida que a pessoa pode ingerir. Além da associação com o status nutricional, os autores observaram que, quanto pior a condição da boca, menor o bem-estar psicológico e até mesmo a qualidade dos relacionamentos.

Saúde bucal tem relação íntima com bem-estar físico e mental de idosos. Foto: ikostudio/Adobe Stock
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“A má saúde bucal não apenas traz implicações na saúde em geral, mas também na estética facial, na sociabilidade, na ingestão de proteínas e nutrientes necessários para o fortalecimento do organismo. E o bem-estar está completamente associado a esses fatores”, diz a cirurgiã-dentista Letícia Bezinelli, coordenadora da graduação de odontologia, responsável pelo serviço de odontologia hospitalar do Hospital Israelita Albert Einstein.

Os autores do estudo fizeram uma ampla avaliação de 218 voluntários, todos acima de 60 anos. Além dos dados sobre a condição nutricional e o histórico médico, os pacientes preencheram um questionário sobre bem-estar, qualidade de vida e conexões sociais.

Depois, a saúde da boca foi examinada de forma completa – e não apenas levando em conta a ausência de doenças. Eles pesquisaram características como número de dentes, força mastigatória, pressão exercida pela língua, carga de bactérias, habilidade de mastigação e deglutição, hidratação oral e habilidade de fala.

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A falta de cuidado ao longo da vida pode levar ao surgimento de cáries e da doença periodontal. Os dois problemas podem ocasionar a perda dos dentes, o que nos idosos é especialmente debilitante.

Além disso, com a idade, é comum haver a redução na produção de saliva, o que causa o ressecamento da boca (xerostomia). Segundo Bezinelli, isso compromete a proteção dos dentes e da mucosa oral, facilitando a multiplicação de bactérias e a formação de cáries, inflamações e lesões.

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Os mais velhos também podem desenvolver uma retração na gengiva, que deixa a raiz dos dentes exposta, além de alterações no paladar – que afeta a qualidade de vida e a própria nutrição e até pode causar o câncer bucal.

Boa saúde bucal e visita ao dentista

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Para minimizar o risco desses problemas aparecerem, é preciso manter uma ótima higiene bucal, usar produtos de hidratação bucal e labial e cremes dentais de preferência sem lauril-sulfato de sódio – trata-se de um componente que pode causar a ardência nos mais velhos. Também é preciso cuidar muito da hidratação e manter uma alimentação saudável.

Segundo a cirurgiã-dentista, as visitas periódicas ao dentista são essenciais tanto para prevenir doenças e evitar complicações quanto para detectar condições que possam comprometer a mastigação e a deglutição.

Já quando a pessoa deixa de comer por alterações no paladar, é preciso o apoio de uma equipe multiprofissional, capaz de avaliar a cavidade oral, além de dar orientação nutricional e médica para a reposição de nutrientes.

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Os idosos também são muito suscetíveis à manifestação de infecções oportunistas causadas por fungos, bactérias e vírus, que podem aparecer como placas, úlceras e abcessos. “Alguns problemas odontológicos podem até levar a doenças como a pneumonia. Há pacientes com pneumonias de repetição que não conseguem se curar porque não eliminaram os focos de infecção na boca”, explica Bezinelli.

O impacto da vida moderna

Alguns hábitos da vida moderna podem provocar o envelhecimento precoce dos dentes. Um deles é o abuso de refrigerantes, por exemplo, que são carregados de açúcar e produtos químicos prejudiciais.

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O bruxismo, muito associado ao estresse, provoca o desgaste dos dentes, fraturas, trincas e até a perda deles. Ele pode ser tratado com uso de placas, restaurações e ajustes de oclusão, além de controle da tensão.

O consumo de cigarros – tanto os convencionais quanto os eletrônicos –, além de causar danos à saúde em geral, aumenta o risco de inflamação gengival e doença periodontal. Tudo isso pode fazer com que o usuário perca dentes ainda jovem e ganhe um aspecto envelhecido.

A saúde bucal afeta o estado nutricional e o bem-estar geral dos idosos, segundo um novo estudo japonês, conduzido por cientistas da Universidade Okayama. Os pesquisadores ressaltam que uma boca saudável não significa apenas que ela esteja livre de doenças, mas que cause impacto também na saúde física e emocional dos mais velhos.

Segundo o estudo, a saúde oral tem um papel essencial no tipo de comida que a pessoa pode ingerir. Além da associação com o status nutricional, os autores observaram que, quanto pior a condição da boca, menor o bem-estar psicológico e até mesmo a qualidade dos relacionamentos.

Saúde bucal tem relação íntima com bem-estar físico e mental de idosos. Foto: ikostudio/Adobe Stock

“A má saúde bucal não apenas traz implicações na saúde em geral, mas também na estética facial, na sociabilidade, na ingestão de proteínas e nutrientes necessários para o fortalecimento do organismo. E o bem-estar está completamente associado a esses fatores”, diz a cirurgiã-dentista Letícia Bezinelli, coordenadora da graduação de odontologia, responsável pelo serviço de odontologia hospitalar do Hospital Israelita Albert Einstein.

Os autores do estudo fizeram uma ampla avaliação de 218 voluntários, todos acima de 60 anos. Além dos dados sobre a condição nutricional e o histórico médico, os pacientes preencheram um questionário sobre bem-estar, qualidade de vida e conexões sociais.

Depois, a saúde da boca foi examinada de forma completa – e não apenas levando em conta a ausência de doenças. Eles pesquisaram características como número de dentes, força mastigatória, pressão exercida pela língua, carga de bactérias, habilidade de mastigação e deglutição, hidratação oral e habilidade de fala.

A falta de cuidado ao longo da vida pode levar ao surgimento de cáries e da doença periodontal. Os dois problemas podem ocasionar a perda dos dentes, o que nos idosos é especialmente debilitante.

Além disso, com a idade, é comum haver a redução na produção de saliva, o que causa o ressecamento da boca (xerostomia). Segundo Bezinelli, isso compromete a proteção dos dentes e da mucosa oral, facilitando a multiplicação de bactérias e a formação de cáries, inflamações e lesões.

Os mais velhos também podem desenvolver uma retração na gengiva, que deixa a raiz dos dentes exposta, além de alterações no paladar – que afeta a qualidade de vida e a própria nutrição e até pode causar o câncer bucal.

Boa saúde bucal e visita ao dentista

Para minimizar o risco desses problemas aparecerem, é preciso manter uma ótima higiene bucal, usar produtos de hidratação bucal e labial e cremes dentais de preferência sem lauril-sulfato de sódio – trata-se de um componente que pode causar a ardência nos mais velhos. Também é preciso cuidar muito da hidratação e manter uma alimentação saudável.

Segundo a cirurgiã-dentista, as visitas periódicas ao dentista são essenciais tanto para prevenir doenças e evitar complicações quanto para detectar condições que possam comprometer a mastigação e a deglutição.

Já quando a pessoa deixa de comer por alterações no paladar, é preciso o apoio de uma equipe multiprofissional, capaz de avaliar a cavidade oral, além de dar orientação nutricional e médica para a reposição de nutrientes.

Os idosos também são muito suscetíveis à manifestação de infecções oportunistas causadas por fungos, bactérias e vírus, que podem aparecer como placas, úlceras e abcessos. “Alguns problemas odontológicos podem até levar a doenças como a pneumonia. Há pacientes com pneumonias de repetição que não conseguem se curar porque não eliminaram os focos de infecção na boca”, explica Bezinelli.

O impacto da vida moderna

Alguns hábitos da vida moderna podem provocar o envelhecimento precoce dos dentes. Um deles é o abuso de refrigerantes, por exemplo, que são carregados de açúcar e produtos químicos prejudiciais.

O bruxismo, muito associado ao estresse, provoca o desgaste dos dentes, fraturas, trincas e até a perda deles. Ele pode ser tratado com uso de placas, restaurações e ajustes de oclusão, além de controle da tensão.

O consumo de cigarros – tanto os convencionais quanto os eletrônicos –, além de causar danos à saúde em geral, aumenta o risco de inflamação gengival e doença periodontal. Tudo isso pode fazer com que o usuário perca dentes ainda jovem e ganhe um aspecto envelhecido.

A saúde bucal afeta o estado nutricional e o bem-estar geral dos idosos, segundo um novo estudo japonês, conduzido por cientistas da Universidade Okayama. Os pesquisadores ressaltam que uma boca saudável não significa apenas que ela esteja livre de doenças, mas que cause impacto também na saúde física e emocional dos mais velhos.

Segundo o estudo, a saúde oral tem um papel essencial no tipo de comida que a pessoa pode ingerir. Além da associação com o status nutricional, os autores observaram que, quanto pior a condição da boca, menor o bem-estar psicológico e até mesmo a qualidade dos relacionamentos.

Saúde bucal tem relação íntima com bem-estar físico e mental de idosos. Foto: ikostudio/Adobe Stock

“A má saúde bucal não apenas traz implicações na saúde em geral, mas também na estética facial, na sociabilidade, na ingestão de proteínas e nutrientes necessários para o fortalecimento do organismo. E o bem-estar está completamente associado a esses fatores”, diz a cirurgiã-dentista Letícia Bezinelli, coordenadora da graduação de odontologia, responsável pelo serviço de odontologia hospitalar do Hospital Israelita Albert Einstein.

Os autores do estudo fizeram uma ampla avaliação de 218 voluntários, todos acima de 60 anos. Além dos dados sobre a condição nutricional e o histórico médico, os pacientes preencheram um questionário sobre bem-estar, qualidade de vida e conexões sociais.

Depois, a saúde da boca foi examinada de forma completa – e não apenas levando em conta a ausência de doenças. Eles pesquisaram características como número de dentes, força mastigatória, pressão exercida pela língua, carga de bactérias, habilidade de mastigação e deglutição, hidratação oral e habilidade de fala.

A falta de cuidado ao longo da vida pode levar ao surgimento de cáries e da doença periodontal. Os dois problemas podem ocasionar a perda dos dentes, o que nos idosos é especialmente debilitante.

Além disso, com a idade, é comum haver a redução na produção de saliva, o que causa o ressecamento da boca (xerostomia). Segundo Bezinelli, isso compromete a proteção dos dentes e da mucosa oral, facilitando a multiplicação de bactérias e a formação de cáries, inflamações e lesões.

Os mais velhos também podem desenvolver uma retração na gengiva, que deixa a raiz dos dentes exposta, além de alterações no paladar – que afeta a qualidade de vida e a própria nutrição e até pode causar o câncer bucal.

Boa saúde bucal e visita ao dentista

Para minimizar o risco desses problemas aparecerem, é preciso manter uma ótima higiene bucal, usar produtos de hidratação bucal e labial e cremes dentais de preferência sem lauril-sulfato de sódio – trata-se de um componente que pode causar a ardência nos mais velhos. Também é preciso cuidar muito da hidratação e manter uma alimentação saudável.

Segundo a cirurgiã-dentista, as visitas periódicas ao dentista são essenciais tanto para prevenir doenças e evitar complicações quanto para detectar condições que possam comprometer a mastigação e a deglutição.

Já quando a pessoa deixa de comer por alterações no paladar, é preciso o apoio de uma equipe multiprofissional, capaz de avaliar a cavidade oral, além de dar orientação nutricional e médica para a reposição de nutrientes.

Os idosos também são muito suscetíveis à manifestação de infecções oportunistas causadas por fungos, bactérias e vírus, que podem aparecer como placas, úlceras e abcessos. “Alguns problemas odontológicos podem até levar a doenças como a pneumonia. Há pacientes com pneumonias de repetição que não conseguem se curar porque não eliminaram os focos de infecção na boca”, explica Bezinelli.

O impacto da vida moderna

Alguns hábitos da vida moderna podem provocar o envelhecimento precoce dos dentes. Um deles é o abuso de refrigerantes, por exemplo, que são carregados de açúcar e produtos químicos prejudiciais.

O bruxismo, muito associado ao estresse, provoca o desgaste dos dentes, fraturas, trincas e até a perda deles. Ele pode ser tratado com uso de placas, restaurações e ajustes de oclusão, além de controle da tensão.

O consumo de cigarros – tanto os convencionais quanto os eletrônicos –, além de causar danos à saúde em geral, aumenta o risco de inflamação gengival e doença periodontal. Tudo isso pode fazer com que o usuário perca dentes ainda jovem e ganhe um aspecto envelhecido.

A saúde bucal afeta o estado nutricional e o bem-estar geral dos idosos, segundo um novo estudo japonês, conduzido por cientistas da Universidade Okayama. Os pesquisadores ressaltam que uma boca saudável não significa apenas que ela esteja livre de doenças, mas que cause impacto também na saúde física e emocional dos mais velhos.

Segundo o estudo, a saúde oral tem um papel essencial no tipo de comida que a pessoa pode ingerir. Além da associação com o status nutricional, os autores observaram que, quanto pior a condição da boca, menor o bem-estar psicológico e até mesmo a qualidade dos relacionamentos.

Saúde bucal tem relação íntima com bem-estar físico e mental de idosos. Foto: ikostudio/Adobe Stock

“A má saúde bucal não apenas traz implicações na saúde em geral, mas também na estética facial, na sociabilidade, na ingestão de proteínas e nutrientes necessários para o fortalecimento do organismo. E o bem-estar está completamente associado a esses fatores”, diz a cirurgiã-dentista Letícia Bezinelli, coordenadora da graduação de odontologia, responsável pelo serviço de odontologia hospitalar do Hospital Israelita Albert Einstein.

Os autores do estudo fizeram uma ampla avaliação de 218 voluntários, todos acima de 60 anos. Além dos dados sobre a condição nutricional e o histórico médico, os pacientes preencheram um questionário sobre bem-estar, qualidade de vida e conexões sociais.

Depois, a saúde da boca foi examinada de forma completa – e não apenas levando em conta a ausência de doenças. Eles pesquisaram características como número de dentes, força mastigatória, pressão exercida pela língua, carga de bactérias, habilidade de mastigação e deglutição, hidratação oral e habilidade de fala.

A falta de cuidado ao longo da vida pode levar ao surgimento de cáries e da doença periodontal. Os dois problemas podem ocasionar a perda dos dentes, o que nos idosos é especialmente debilitante.

Além disso, com a idade, é comum haver a redução na produção de saliva, o que causa o ressecamento da boca (xerostomia). Segundo Bezinelli, isso compromete a proteção dos dentes e da mucosa oral, facilitando a multiplicação de bactérias e a formação de cáries, inflamações e lesões.

Os mais velhos também podem desenvolver uma retração na gengiva, que deixa a raiz dos dentes exposta, além de alterações no paladar – que afeta a qualidade de vida e a própria nutrição e até pode causar o câncer bucal.

Boa saúde bucal e visita ao dentista

Para minimizar o risco desses problemas aparecerem, é preciso manter uma ótima higiene bucal, usar produtos de hidratação bucal e labial e cremes dentais de preferência sem lauril-sulfato de sódio – trata-se de um componente que pode causar a ardência nos mais velhos. Também é preciso cuidar muito da hidratação e manter uma alimentação saudável.

Segundo a cirurgiã-dentista, as visitas periódicas ao dentista são essenciais tanto para prevenir doenças e evitar complicações quanto para detectar condições que possam comprometer a mastigação e a deglutição.

Já quando a pessoa deixa de comer por alterações no paladar, é preciso o apoio de uma equipe multiprofissional, capaz de avaliar a cavidade oral, além de dar orientação nutricional e médica para a reposição de nutrientes.

Os idosos também são muito suscetíveis à manifestação de infecções oportunistas causadas por fungos, bactérias e vírus, que podem aparecer como placas, úlceras e abcessos. “Alguns problemas odontológicos podem até levar a doenças como a pneumonia. Há pacientes com pneumonias de repetição que não conseguem se curar porque não eliminaram os focos de infecção na boca”, explica Bezinelli.

O impacto da vida moderna

Alguns hábitos da vida moderna podem provocar o envelhecimento precoce dos dentes. Um deles é o abuso de refrigerantes, por exemplo, que são carregados de açúcar e produtos químicos prejudiciais.

O bruxismo, muito associado ao estresse, provoca o desgaste dos dentes, fraturas, trincas e até a perda deles. Ele pode ser tratado com uso de placas, restaurações e ajustes de oclusão, além de controle da tensão.

O consumo de cigarros – tanto os convencionais quanto os eletrônicos –, além de causar danos à saúde em geral, aumenta o risco de inflamação gengival e doença periodontal. Tudo isso pode fazer com que o usuário perca dentes ainda jovem e ganhe um aspecto envelhecido.

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