‘Se tivesse UTI, ele poderia estar vivo’, diz nora de homem morto por covid


José Ariá da Silva, de 62 anos, esperou cinco dias por uma vaga em UTI, em vão

Por José Maria Tomazela

SOROCABA - Internado com covid-19 na Santa Casa de Angatuba, interior de São Paulo, o pedreiro José Ariá da Silva, de 62 anos, esperou cinco dias por uma vaga em UTI, em vão. Às 23 horas de domingo, 14, seu coração não resistiu e ele morreu em decorrência da doença. “Se tivesse UTI, ele poderia estar vivo. Os médicos disseram que ele poderia ser entubado para recompor o pulmão e tinha chance de sobreviver”, disse a nora, Maria Eduarda Floriano Pinto da Silva.

O administrador do hospital, Rafael Henrique Pimentel Lopes, disse que logo ao ser internado o paciente passou pela triagem e entrou na fila para transferência. “A gente faz o que pode, mas não temos estrutura física de UTI, e ele precisava de UTI. Conseguimos dar todo suporte possível e impossível a ele enquanto tentávamos uma vaga para ele, mas não apareceu. Para nossa tristeza, o paciente faleceu no domingo”, disse.

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A Santa Casa improvisou uma tenda com 14 leitos para atendimento de pacientes com a covid-19, em Angatuba, interior de São Paulo Foto: Santa Casa de Angatuba/Divulgação.

José Ariá tinha duas veias que irrigam o coração parcialmente entupidas e se tratava em um hospital de São Paulo. Segundo a nora, isso não impedia que levasse uma vida normal. “Ele era muito ativo, ainda trabalhava como pedreiro. Tinha tudo para seguir adiante com a vida, mas a covid o derrubou.” A família não sabe como ele contraiu o coronavírus. Quando os sintomas se agravaram, na manhã de quarta-feira passada, Silva foi levado à Santa Casa e permaneceu internado. “As equipes de lá fizeram de tudo, mas disseram que a reversão do quadro só seria possível em UTI.”

Na quarta e nos dias seguintes - quinta, sexta, sábado e domingo - houve intensa busca por vaga em UTI. “Os hospitais de referência para Angatuba ficam em Itapetininga e Sorocaba, mas em todos havia fila de espera. O tempo passava e nada. A família também foi atrás e não conseguiu. Tudo lotado. Hoje mesmo, aqui em Angatuba, tem quatro pacientes esperando vaga.” Silva deixou esposa, oito filhos e quatro netos. Maria Eduarda disse que a família está muito abalada. “A gente só vê como essa doença é terrível quando ela chega tão perto assim.”

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Mais seis à espera de leitos de UTI

A Santa Casa de Angatuba tinha nesta quarta-feira, 17, outros seis doentes à espera de leito especializado. Um deles estava entubado, em estado grave. “Não foi um caso único. Temos dez leitos credenciados para covid-19 e 42 pacientes com a doença. A gente tenta segurar ao máximo o paciente (vivo), enquanto tenta a vaga, mas está difícil”, diz Lopes. 

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O excesso de demanda levou a Santa Casa a improvisar uma tenda com 14 leitos de enfermaria nos jardins do hospital para atender pacientes com sintomas leves e moderados. Nesta quarta, todos os leitos estavam ocupados.

A prefeitura de Angatuba informou que o paciente José Ariá da Silva foi internado na Santa Casa local, que mantém parceria com o município, e recebeu todo o suporte necessário, enquanto aguardava vaga de leito especializado. Devido à gravidade do estado de saúde, antes que fosse possível a transferência, o paciente veio a óbito.

SOROCABA - Internado com covid-19 na Santa Casa de Angatuba, interior de São Paulo, o pedreiro José Ariá da Silva, de 62 anos, esperou cinco dias por uma vaga em UTI, em vão. Às 23 horas de domingo, 14, seu coração não resistiu e ele morreu em decorrência da doença. “Se tivesse UTI, ele poderia estar vivo. Os médicos disseram que ele poderia ser entubado para recompor o pulmão e tinha chance de sobreviver”, disse a nora, Maria Eduarda Floriano Pinto da Silva.

O administrador do hospital, Rafael Henrique Pimentel Lopes, disse que logo ao ser internado o paciente passou pela triagem e entrou na fila para transferência. “A gente faz o que pode, mas não temos estrutura física de UTI, e ele precisava de UTI. Conseguimos dar todo suporte possível e impossível a ele enquanto tentávamos uma vaga para ele, mas não apareceu. Para nossa tristeza, o paciente faleceu no domingo”, disse.

A Santa Casa improvisou uma tenda com 14 leitos para atendimento de pacientes com a covid-19, em Angatuba, interior de São Paulo Foto: Santa Casa de Angatuba/Divulgação.

José Ariá tinha duas veias que irrigam o coração parcialmente entupidas e se tratava em um hospital de São Paulo. Segundo a nora, isso não impedia que levasse uma vida normal. “Ele era muito ativo, ainda trabalhava como pedreiro. Tinha tudo para seguir adiante com a vida, mas a covid o derrubou.” A família não sabe como ele contraiu o coronavírus. Quando os sintomas se agravaram, na manhã de quarta-feira passada, Silva foi levado à Santa Casa e permaneceu internado. “As equipes de lá fizeram de tudo, mas disseram que a reversão do quadro só seria possível em UTI.”

Na quarta e nos dias seguintes - quinta, sexta, sábado e domingo - houve intensa busca por vaga em UTI. “Os hospitais de referência para Angatuba ficam em Itapetininga e Sorocaba, mas em todos havia fila de espera. O tempo passava e nada. A família também foi atrás e não conseguiu. Tudo lotado. Hoje mesmo, aqui em Angatuba, tem quatro pacientes esperando vaga.” Silva deixou esposa, oito filhos e quatro netos. Maria Eduarda disse que a família está muito abalada. “A gente só vê como essa doença é terrível quando ela chega tão perto assim.”

Mais seis à espera de leitos de UTI

A Santa Casa de Angatuba tinha nesta quarta-feira, 17, outros seis doentes à espera de leito especializado. Um deles estava entubado, em estado grave. “Não foi um caso único. Temos dez leitos credenciados para covid-19 e 42 pacientes com a doença. A gente tenta segurar ao máximo o paciente (vivo), enquanto tenta a vaga, mas está difícil”, diz Lopes. 

O excesso de demanda levou a Santa Casa a improvisar uma tenda com 14 leitos de enfermaria nos jardins do hospital para atender pacientes com sintomas leves e moderados. Nesta quarta, todos os leitos estavam ocupados.

A prefeitura de Angatuba informou que o paciente José Ariá da Silva foi internado na Santa Casa local, que mantém parceria com o município, e recebeu todo o suporte necessário, enquanto aguardava vaga de leito especializado. Devido à gravidade do estado de saúde, antes que fosse possível a transferência, o paciente veio a óbito.

SOROCABA - Internado com covid-19 na Santa Casa de Angatuba, interior de São Paulo, o pedreiro José Ariá da Silva, de 62 anos, esperou cinco dias por uma vaga em UTI, em vão. Às 23 horas de domingo, 14, seu coração não resistiu e ele morreu em decorrência da doença. “Se tivesse UTI, ele poderia estar vivo. Os médicos disseram que ele poderia ser entubado para recompor o pulmão e tinha chance de sobreviver”, disse a nora, Maria Eduarda Floriano Pinto da Silva.

O administrador do hospital, Rafael Henrique Pimentel Lopes, disse que logo ao ser internado o paciente passou pela triagem e entrou na fila para transferência. “A gente faz o que pode, mas não temos estrutura física de UTI, e ele precisava de UTI. Conseguimos dar todo suporte possível e impossível a ele enquanto tentávamos uma vaga para ele, mas não apareceu. Para nossa tristeza, o paciente faleceu no domingo”, disse.

A Santa Casa improvisou uma tenda com 14 leitos para atendimento de pacientes com a covid-19, em Angatuba, interior de São Paulo Foto: Santa Casa de Angatuba/Divulgação.

José Ariá tinha duas veias que irrigam o coração parcialmente entupidas e se tratava em um hospital de São Paulo. Segundo a nora, isso não impedia que levasse uma vida normal. “Ele era muito ativo, ainda trabalhava como pedreiro. Tinha tudo para seguir adiante com a vida, mas a covid o derrubou.” A família não sabe como ele contraiu o coronavírus. Quando os sintomas se agravaram, na manhã de quarta-feira passada, Silva foi levado à Santa Casa e permaneceu internado. “As equipes de lá fizeram de tudo, mas disseram que a reversão do quadro só seria possível em UTI.”

Na quarta e nos dias seguintes - quinta, sexta, sábado e domingo - houve intensa busca por vaga em UTI. “Os hospitais de referência para Angatuba ficam em Itapetininga e Sorocaba, mas em todos havia fila de espera. O tempo passava e nada. A família também foi atrás e não conseguiu. Tudo lotado. Hoje mesmo, aqui em Angatuba, tem quatro pacientes esperando vaga.” Silva deixou esposa, oito filhos e quatro netos. Maria Eduarda disse que a família está muito abalada. “A gente só vê como essa doença é terrível quando ela chega tão perto assim.”

Mais seis à espera de leitos de UTI

A Santa Casa de Angatuba tinha nesta quarta-feira, 17, outros seis doentes à espera de leito especializado. Um deles estava entubado, em estado grave. “Não foi um caso único. Temos dez leitos credenciados para covid-19 e 42 pacientes com a doença. A gente tenta segurar ao máximo o paciente (vivo), enquanto tenta a vaga, mas está difícil”, diz Lopes. 

O excesso de demanda levou a Santa Casa a improvisar uma tenda com 14 leitos de enfermaria nos jardins do hospital para atender pacientes com sintomas leves e moderados. Nesta quarta, todos os leitos estavam ocupados.

A prefeitura de Angatuba informou que o paciente José Ariá da Silva foi internado na Santa Casa local, que mantém parceria com o município, e recebeu todo o suporte necessário, enquanto aguardava vaga de leito especializado. Devido à gravidade do estado de saúde, antes que fosse possível a transferência, o paciente veio a óbito.

SOROCABA - Internado com covid-19 na Santa Casa de Angatuba, interior de São Paulo, o pedreiro José Ariá da Silva, de 62 anos, esperou cinco dias por uma vaga em UTI, em vão. Às 23 horas de domingo, 14, seu coração não resistiu e ele morreu em decorrência da doença. “Se tivesse UTI, ele poderia estar vivo. Os médicos disseram que ele poderia ser entubado para recompor o pulmão e tinha chance de sobreviver”, disse a nora, Maria Eduarda Floriano Pinto da Silva.

O administrador do hospital, Rafael Henrique Pimentel Lopes, disse que logo ao ser internado o paciente passou pela triagem e entrou na fila para transferência. “A gente faz o que pode, mas não temos estrutura física de UTI, e ele precisava de UTI. Conseguimos dar todo suporte possível e impossível a ele enquanto tentávamos uma vaga para ele, mas não apareceu. Para nossa tristeza, o paciente faleceu no domingo”, disse.

A Santa Casa improvisou uma tenda com 14 leitos para atendimento de pacientes com a covid-19, em Angatuba, interior de São Paulo Foto: Santa Casa de Angatuba/Divulgação.

José Ariá tinha duas veias que irrigam o coração parcialmente entupidas e se tratava em um hospital de São Paulo. Segundo a nora, isso não impedia que levasse uma vida normal. “Ele era muito ativo, ainda trabalhava como pedreiro. Tinha tudo para seguir adiante com a vida, mas a covid o derrubou.” A família não sabe como ele contraiu o coronavírus. Quando os sintomas se agravaram, na manhã de quarta-feira passada, Silva foi levado à Santa Casa e permaneceu internado. “As equipes de lá fizeram de tudo, mas disseram que a reversão do quadro só seria possível em UTI.”

Na quarta e nos dias seguintes - quinta, sexta, sábado e domingo - houve intensa busca por vaga em UTI. “Os hospitais de referência para Angatuba ficam em Itapetininga e Sorocaba, mas em todos havia fila de espera. O tempo passava e nada. A família também foi atrás e não conseguiu. Tudo lotado. Hoje mesmo, aqui em Angatuba, tem quatro pacientes esperando vaga.” Silva deixou esposa, oito filhos e quatro netos. Maria Eduarda disse que a família está muito abalada. “A gente só vê como essa doença é terrível quando ela chega tão perto assim.”

Mais seis à espera de leitos de UTI

A Santa Casa de Angatuba tinha nesta quarta-feira, 17, outros seis doentes à espera de leito especializado. Um deles estava entubado, em estado grave. “Não foi um caso único. Temos dez leitos credenciados para covid-19 e 42 pacientes com a doença. A gente tenta segurar ao máximo o paciente (vivo), enquanto tenta a vaga, mas está difícil”, diz Lopes. 

O excesso de demanda levou a Santa Casa a improvisar uma tenda com 14 leitos de enfermaria nos jardins do hospital para atender pacientes com sintomas leves e moderados. Nesta quarta, todos os leitos estavam ocupados.

A prefeitura de Angatuba informou que o paciente José Ariá da Silva foi internado na Santa Casa local, que mantém parceria com o município, e recebeu todo o suporte necessário, enquanto aguardava vaga de leito especializado. Devido à gravidade do estado de saúde, antes que fosse possível a transferência, o paciente veio a óbito.

SOROCABA - Internado com covid-19 na Santa Casa de Angatuba, interior de São Paulo, o pedreiro José Ariá da Silva, de 62 anos, esperou cinco dias por uma vaga em UTI, em vão. Às 23 horas de domingo, 14, seu coração não resistiu e ele morreu em decorrência da doença. “Se tivesse UTI, ele poderia estar vivo. Os médicos disseram que ele poderia ser entubado para recompor o pulmão e tinha chance de sobreviver”, disse a nora, Maria Eduarda Floriano Pinto da Silva.

O administrador do hospital, Rafael Henrique Pimentel Lopes, disse que logo ao ser internado o paciente passou pela triagem e entrou na fila para transferência. “A gente faz o que pode, mas não temos estrutura física de UTI, e ele precisava de UTI. Conseguimos dar todo suporte possível e impossível a ele enquanto tentávamos uma vaga para ele, mas não apareceu. Para nossa tristeza, o paciente faleceu no domingo”, disse.

A Santa Casa improvisou uma tenda com 14 leitos para atendimento de pacientes com a covid-19, em Angatuba, interior de São Paulo Foto: Santa Casa de Angatuba/Divulgação.

José Ariá tinha duas veias que irrigam o coração parcialmente entupidas e se tratava em um hospital de São Paulo. Segundo a nora, isso não impedia que levasse uma vida normal. “Ele era muito ativo, ainda trabalhava como pedreiro. Tinha tudo para seguir adiante com a vida, mas a covid o derrubou.” A família não sabe como ele contraiu o coronavírus. Quando os sintomas se agravaram, na manhã de quarta-feira passada, Silva foi levado à Santa Casa e permaneceu internado. “As equipes de lá fizeram de tudo, mas disseram que a reversão do quadro só seria possível em UTI.”

Na quarta e nos dias seguintes - quinta, sexta, sábado e domingo - houve intensa busca por vaga em UTI. “Os hospitais de referência para Angatuba ficam em Itapetininga e Sorocaba, mas em todos havia fila de espera. O tempo passava e nada. A família também foi atrás e não conseguiu. Tudo lotado. Hoje mesmo, aqui em Angatuba, tem quatro pacientes esperando vaga.” Silva deixou esposa, oito filhos e quatro netos. Maria Eduarda disse que a família está muito abalada. “A gente só vê como essa doença é terrível quando ela chega tão perto assim.”

Mais seis à espera de leitos de UTI

A Santa Casa de Angatuba tinha nesta quarta-feira, 17, outros seis doentes à espera de leito especializado. Um deles estava entubado, em estado grave. “Não foi um caso único. Temos dez leitos credenciados para covid-19 e 42 pacientes com a doença. A gente tenta segurar ao máximo o paciente (vivo), enquanto tenta a vaga, mas está difícil”, diz Lopes. 

O excesso de demanda levou a Santa Casa a improvisar uma tenda com 14 leitos de enfermaria nos jardins do hospital para atender pacientes com sintomas leves e moderados. Nesta quarta, todos os leitos estavam ocupados.

A prefeitura de Angatuba informou que o paciente José Ariá da Silva foi internado na Santa Casa local, que mantém parceria com o município, e recebeu todo o suporte necessário, enquanto aguardava vaga de leito especializado. Devido à gravidade do estado de saúde, antes que fosse possível a transferência, o paciente veio a óbito.

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