Só metade das meninas tomou vacina contra o HPV neste ano


Enquanto cobertura do primeiro ano de vacinação foi de 100% do público-alvo, índice caiu para 49% em 2015; especialistas assinaram manifesto orientando pais a vacinarem suas filhas

Por Fabiana Cambricoli

SÃO PAULO - Só metade das meninas de 9 a 11 anos tomaram a vacina contra o HPV neste ano, segundo balanço apresentado nesta terça-feira, 1, pelo Ministério da Saúde. Em março do ano passado, quando o Brasil passou a oferecer o imunizante por meio do SUS, a cobertura foi de 100% do público-alvo. Neste ano, o índice caiu para 49,6%.

O HPV é causador do câncer de colo de útero, terceiro tumor que mais mata mulheres no Brasil. A cada ano, 15 mil novos casos da doença são identificados e 5 mil mulheres morrem. Para que seja efetiva, a vacina deve ser administrada em três doses, sendo a segunda e a terceira aplicadas seis meses e cinco anos depois da primeira. Neste ano, a primeira foi dada em março e a segunda será aplicada em setembro. Uma campanha informativa começará a ser divulgada no dia 8 de setembro. A vacina, no entanto, fica disponível o ano inteiro nos postos de saúde.

A baixa adesão das adolecentes à vacinação tem preocupado o ministério, que já revê suas estratégias para a segunda etapa de vacinação no ano. A principal aposta é levar a vacinação para as escolas, parceria que possibilitou o bom resultado da primeira etapa de vacinação no ano passado. Segundo pesquisa do ministério no Distrito Federal, 85% dos pais ficaram sabendo sobre a necessidade da vacina por meio de avisos na escola.

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"Essa comunicação é simples e tão importante quanto as campanhas de massa. Agora temos que aumentar a divulgação dos benefícios da vacina e da importância de se imunizar nessa faixa etária recomendada e manter as parcerias com as escolas", diz Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. "Mas é um trabalho de formiguinha, tem escola que não quer participar, que acha que vai atrapalhar as aulas", completa.

Menina é vacinada pelo governador Geraldo Alckmin na abertura da campanha, em março de 2014 Foto: Marcio Fernandes/Estadao

Além da dificuldade de convencer o adolescente a procurar um posto de saúde para se vacinar, outra causa para a baixa adesão é o relato de efeitos adversos da vacina em algumas adolescentes. O episódio mais famoso foi o de 13 garotas de Bertioga, no litoral de São Paulo, que apresentaram desmaio, fraqueza, dor e paralisia nas pernas após serem imunizadas, em setembro de 2014.

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Investigação da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo comprovou, no entanto, que a reação foi psicológica, condição chamada de estresse pós-vacinação. Todas passam bem.

Segundo o Ministério da Saúde, foram notificados, desde o início da vacinação no País, 71 eventos adversos graves. A apuração indicou que 40 não tiveram relação com a vacina e os demais foram, em sua maioria, reações de ansiedade ou alergia. Todas as garotas se recuperaram. O ministério ressalta que o número de eventos adversos é muito baixo diante do número de doses aplicadas: 10 milhões.

Apelo. Nesta terça-feira, as sociedades brasileiras de imunizações, pediatria e infectologia e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia assinaram uma carta aberta à população orientando os pais das meninas de 9 a 13 anos a tomarem a primeira ou a segunda dose da vacina contra o HPV. No documento, eles ressaltam a eficácia do imunizante na prevenção do câncer de colo de útero e de outros tipos de tumor, como o de ânus e de orofaringe, e ressaltam que o produto é seguro, amplamente usado em 133 países.

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"Uma vacina contra o câncer é um desejo de todos. Não podemos deixar passar a oportunidade de se vacinar contra o vírus que causa um dos tipos de câncer mais comuns no País", disse Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.

SÃO PAULO - Só metade das meninas de 9 a 11 anos tomaram a vacina contra o HPV neste ano, segundo balanço apresentado nesta terça-feira, 1, pelo Ministério da Saúde. Em março do ano passado, quando o Brasil passou a oferecer o imunizante por meio do SUS, a cobertura foi de 100% do público-alvo. Neste ano, o índice caiu para 49,6%.

O HPV é causador do câncer de colo de útero, terceiro tumor que mais mata mulheres no Brasil. A cada ano, 15 mil novos casos da doença são identificados e 5 mil mulheres morrem. Para que seja efetiva, a vacina deve ser administrada em três doses, sendo a segunda e a terceira aplicadas seis meses e cinco anos depois da primeira. Neste ano, a primeira foi dada em março e a segunda será aplicada em setembro. Uma campanha informativa começará a ser divulgada no dia 8 de setembro. A vacina, no entanto, fica disponível o ano inteiro nos postos de saúde.

A baixa adesão das adolecentes à vacinação tem preocupado o ministério, que já revê suas estratégias para a segunda etapa de vacinação no ano. A principal aposta é levar a vacinação para as escolas, parceria que possibilitou o bom resultado da primeira etapa de vacinação no ano passado. Segundo pesquisa do ministério no Distrito Federal, 85% dos pais ficaram sabendo sobre a necessidade da vacina por meio de avisos na escola.

"Essa comunicação é simples e tão importante quanto as campanhas de massa. Agora temos que aumentar a divulgação dos benefícios da vacina e da importância de se imunizar nessa faixa etária recomendada e manter as parcerias com as escolas", diz Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. "Mas é um trabalho de formiguinha, tem escola que não quer participar, que acha que vai atrapalhar as aulas", completa.

Menina é vacinada pelo governador Geraldo Alckmin na abertura da campanha, em março de 2014 Foto: Marcio Fernandes/Estadao

Além da dificuldade de convencer o adolescente a procurar um posto de saúde para se vacinar, outra causa para a baixa adesão é o relato de efeitos adversos da vacina em algumas adolescentes. O episódio mais famoso foi o de 13 garotas de Bertioga, no litoral de São Paulo, que apresentaram desmaio, fraqueza, dor e paralisia nas pernas após serem imunizadas, em setembro de 2014.

Investigação da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo comprovou, no entanto, que a reação foi psicológica, condição chamada de estresse pós-vacinação. Todas passam bem.

Segundo o Ministério da Saúde, foram notificados, desde o início da vacinação no País, 71 eventos adversos graves. A apuração indicou que 40 não tiveram relação com a vacina e os demais foram, em sua maioria, reações de ansiedade ou alergia. Todas as garotas se recuperaram. O ministério ressalta que o número de eventos adversos é muito baixo diante do número de doses aplicadas: 10 milhões.

Apelo. Nesta terça-feira, as sociedades brasileiras de imunizações, pediatria e infectologia e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia assinaram uma carta aberta à população orientando os pais das meninas de 9 a 13 anos a tomarem a primeira ou a segunda dose da vacina contra o HPV. No documento, eles ressaltam a eficácia do imunizante na prevenção do câncer de colo de útero e de outros tipos de tumor, como o de ânus e de orofaringe, e ressaltam que o produto é seguro, amplamente usado em 133 países.

"Uma vacina contra o câncer é um desejo de todos. Não podemos deixar passar a oportunidade de se vacinar contra o vírus que causa um dos tipos de câncer mais comuns no País", disse Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.

SÃO PAULO - Só metade das meninas de 9 a 11 anos tomaram a vacina contra o HPV neste ano, segundo balanço apresentado nesta terça-feira, 1, pelo Ministério da Saúde. Em março do ano passado, quando o Brasil passou a oferecer o imunizante por meio do SUS, a cobertura foi de 100% do público-alvo. Neste ano, o índice caiu para 49,6%.

O HPV é causador do câncer de colo de útero, terceiro tumor que mais mata mulheres no Brasil. A cada ano, 15 mil novos casos da doença são identificados e 5 mil mulheres morrem. Para que seja efetiva, a vacina deve ser administrada em três doses, sendo a segunda e a terceira aplicadas seis meses e cinco anos depois da primeira. Neste ano, a primeira foi dada em março e a segunda será aplicada em setembro. Uma campanha informativa começará a ser divulgada no dia 8 de setembro. A vacina, no entanto, fica disponível o ano inteiro nos postos de saúde.

A baixa adesão das adolecentes à vacinação tem preocupado o ministério, que já revê suas estratégias para a segunda etapa de vacinação no ano. A principal aposta é levar a vacinação para as escolas, parceria que possibilitou o bom resultado da primeira etapa de vacinação no ano passado. Segundo pesquisa do ministério no Distrito Federal, 85% dos pais ficaram sabendo sobre a necessidade da vacina por meio de avisos na escola.

"Essa comunicação é simples e tão importante quanto as campanhas de massa. Agora temos que aumentar a divulgação dos benefícios da vacina e da importância de se imunizar nessa faixa etária recomendada e manter as parcerias com as escolas", diz Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. "Mas é um trabalho de formiguinha, tem escola que não quer participar, que acha que vai atrapalhar as aulas", completa.

Menina é vacinada pelo governador Geraldo Alckmin na abertura da campanha, em março de 2014 Foto: Marcio Fernandes/Estadao

Além da dificuldade de convencer o adolescente a procurar um posto de saúde para se vacinar, outra causa para a baixa adesão é o relato de efeitos adversos da vacina em algumas adolescentes. O episódio mais famoso foi o de 13 garotas de Bertioga, no litoral de São Paulo, que apresentaram desmaio, fraqueza, dor e paralisia nas pernas após serem imunizadas, em setembro de 2014.

Investigação da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo comprovou, no entanto, que a reação foi psicológica, condição chamada de estresse pós-vacinação. Todas passam bem.

Segundo o Ministério da Saúde, foram notificados, desde o início da vacinação no País, 71 eventos adversos graves. A apuração indicou que 40 não tiveram relação com a vacina e os demais foram, em sua maioria, reações de ansiedade ou alergia. Todas as garotas se recuperaram. O ministério ressalta que o número de eventos adversos é muito baixo diante do número de doses aplicadas: 10 milhões.

Apelo. Nesta terça-feira, as sociedades brasileiras de imunizações, pediatria e infectologia e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia assinaram uma carta aberta à população orientando os pais das meninas de 9 a 13 anos a tomarem a primeira ou a segunda dose da vacina contra o HPV. No documento, eles ressaltam a eficácia do imunizante na prevenção do câncer de colo de útero e de outros tipos de tumor, como o de ânus e de orofaringe, e ressaltam que o produto é seguro, amplamente usado em 133 países.

"Uma vacina contra o câncer é um desejo de todos. Não podemos deixar passar a oportunidade de se vacinar contra o vírus que causa um dos tipos de câncer mais comuns no País", disse Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.

SÃO PAULO - Só metade das meninas de 9 a 11 anos tomaram a vacina contra o HPV neste ano, segundo balanço apresentado nesta terça-feira, 1, pelo Ministério da Saúde. Em março do ano passado, quando o Brasil passou a oferecer o imunizante por meio do SUS, a cobertura foi de 100% do público-alvo. Neste ano, o índice caiu para 49,6%.

O HPV é causador do câncer de colo de útero, terceiro tumor que mais mata mulheres no Brasil. A cada ano, 15 mil novos casos da doença são identificados e 5 mil mulheres morrem. Para que seja efetiva, a vacina deve ser administrada em três doses, sendo a segunda e a terceira aplicadas seis meses e cinco anos depois da primeira. Neste ano, a primeira foi dada em março e a segunda será aplicada em setembro. Uma campanha informativa começará a ser divulgada no dia 8 de setembro. A vacina, no entanto, fica disponível o ano inteiro nos postos de saúde.

A baixa adesão das adolecentes à vacinação tem preocupado o ministério, que já revê suas estratégias para a segunda etapa de vacinação no ano. A principal aposta é levar a vacinação para as escolas, parceria que possibilitou o bom resultado da primeira etapa de vacinação no ano passado. Segundo pesquisa do ministério no Distrito Federal, 85% dos pais ficaram sabendo sobre a necessidade da vacina por meio de avisos na escola.

"Essa comunicação é simples e tão importante quanto as campanhas de massa. Agora temos que aumentar a divulgação dos benefícios da vacina e da importância de se imunizar nessa faixa etária recomendada e manter as parcerias com as escolas", diz Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. "Mas é um trabalho de formiguinha, tem escola que não quer participar, que acha que vai atrapalhar as aulas", completa.

Menina é vacinada pelo governador Geraldo Alckmin na abertura da campanha, em março de 2014 Foto: Marcio Fernandes/Estadao

Além da dificuldade de convencer o adolescente a procurar um posto de saúde para se vacinar, outra causa para a baixa adesão é o relato de efeitos adversos da vacina em algumas adolescentes. O episódio mais famoso foi o de 13 garotas de Bertioga, no litoral de São Paulo, que apresentaram desmaio, fraqueza, dor e paralisia nas pernas após serem imunizadas, em setembro de 2014.

Investigação da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo comprovou, no entanto, que a reação foi psicológica, condição chamada de estresse pós-vacinação. Todas passam bem.

Segundo o Ministério da Saúde, foram notificados, desde o início da vacinação no País, 71 eventos adversos graves. A apuração indicou que 40 não tiveram relação com a vacina e os demais foram, em sua maioria, reações de ansiedade ou alergia. Todas as garotas se recuperaram. O ministério ressalta que o número de eventos adversos é muito baixo diante do número de doses aplicadas: 10 milhões.

Apelo. Nesta terça-feira, as sociedades brasileiras de imunizações, pediatria e infectologia e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia assinaram uma carta aberta à população orientando os pais das meninas de 9 a 13 anos a tomarem a primeira ou a segunda dose da vacina contra o HPV. No documento, eles ressaltam a eficácia do imunizante na prevenção do câncer de colo de útero e de outros tipos de tumor, como o de ânus e de orofaringe, e ressaltam que o produto é seguro, amplamente usado em 133 países.

"Uma vacina contra o câncer é um desejo de todos. Não podemos deixar passar a oportunidade de se vacinar contra o vírus que causa um dos tipos de câncer mais comuns no País", disse Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.

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