Em uma semana, mais um país – a Tailândia – passou a ter transmissão autóctone do vírus zika, elevando para 34 o número de nações do mundo em que a infecção é localmente adquirida, considerando o surto que ocorre há quase um ano.
De acordo com o novo boletim sobre o zika da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado neste sábado (13), além do Brasil, há transmissão em outros 25 países das Américas (Barbado, Bolívia, Côlômbia, Costa Rica, Curação, Equador, El Salvador, Guadalupe, Guatemala, Guiana, Guiana Francesa, Haiti, Honduras, Ilhas Virgens, Jamaica, Martinica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Porto Rico, República Dominicana, Saint Martin, Suriname, Venezuela), um na África (Cabo Verde), dois no Sudeste Asiático (Maldivas e Tailândia) e cinco na Oceania (Ilhas Salomão, Samoa, Samoa Americana, Tonga e Vanuatu).
5 orientações da OMS sobre o zika vírus
No boletim da semana passada, a OMS tinha incluído na lista as Ilhas Fiji, mas agora a localidade aparece como tendo indicação de circulação do vírus. Estão nessa situação outros cinco países (Camboja, Filipinas, Gabão, Indonésia e Malásia).
O órgão ligado à Organização das Nações Unidas ressaltou que, apesar de ainda não haver evidência científica suficiente para dizer que o zika realmente causa os casos de microcefalia que têm aparecido principalmente no Brasil, as últimas pesquisas “sugerem que a infecção pelo vírus zika durante a gravidez pode estar ligada a microcefalia em recém-nascidos”.
O relatório apontou ainda que medidas preventivas se tornaram críticas. “Há preocupação de que o zika pode se espalhar globalmente para ambientes onde o mosquito pode viver e se reproduzir”, diz a OMS no texto.