Tire suas dúvidas sobre a microcefalia


O que é a doença, como é o diagnóstico e o tratamento

Por Ligia Formenti
Recomendação é para que grávidas evitem locais onde há 'Aedes' Foto: Reuters

O crescimento inesperado de casos de microcefalia em Pernambuco levou o Ministério da Saúde a declarar, em 11 de novembro deste ano, emergência sanitária nacional. Até então haviam sido notificados 141 casos em 55 cidades do Nordeste - número 15 vezes superior à media do período 2010-2014: 9 casos por ano. A suspeita era de que a alta dos casos estivesse relacionada com a ocorrência do zika vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue.

Desde então, os registros de microcefalia explodiram em diversos Estado do País. Segundo último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, em 30 de novembro, os casos já passam de 1,2 mil. Segundo o governo, foi comprovada a relação entre o aumento de casos de microcefalia e a ocorrência do zika vírus.

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Para as gestantes, a recomendação é que evitem locais onde pode haver Aedes e que combatam os focos do mosquito. Para as mulheres que desejam engravidar, a orientação é que adiem o plano.

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O Brasil vive hoje um surto da doença. A suspeita é de que o aumento no número de casos esteja relacionado ao zika vírus. Mas você sabe o que é microcefalia e quais são suas consequências?

Abaixo, o Estado responde algumas das principais dúvidas sobre microcefalia:

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1. O que é microcefalia? É uma malformação congênita em que a criança nasce com o perímetro cefálico menor do que o convencional, que é de 33 centímetros. Isso significa que o cérebro não se desenvolveu da maneira esperada.

2. O que a microcefalia pode causar no recém-nascido? O recém-nascido pode morrer ou apresentar sequelas graves, como dificuldade de visão e audição, além de retardo mental.

3. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico é feito por meio da medida do perímetro cefálico. Quando há microcefalia, o perímetro é menor do que o normal, geralmente inferior a 33 centímetros. O cérebro também tem uma formação diferente. Em vez de se assemelhar a uma noz, com reentrâncias e sulcos, o cérebro dos bebês com a malformação tem geralmente partes lisas. A dimensão do problema é identificada num exame de tomografia.

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4. É possível detectar a microcefalia no pré-natal? Sim, é possível fazer o diagnóstico por meio de exames de imagem.

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Médica da Universidade Federal de Pernambuco fala sobre o aumento do número de casos da doença no País. O número de bebês nascidos com microcefalia neste ano já ultrapassa a marca de 500.

5. O que provoca o problema? As causas clássicas são infecções da mãe durante a gestação por herpes, sífilis, toxoplasmose e citomegalovírus. O problema também é provocado por causas genéticas. Esses fatores, no entanto, respondem por uma quantidade pequena de casos. Justamente por isso a doença até agora era considerada rara. A explosão nos indicadores é atribuída a um outro fator: infecções por zika vírus na gestante. Traços do vírus foram identificados no líquido amniótico de dois fetos que tiveram a malformação e em um bebê que faleceu logo depois do nascimento. Foi identificada a presença do vírus em amostras de sangue e nos tecidos do bebê.

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6. Existe tratamento para microcefalia? Quando a malformação não está relacionada a causas infecciosas, é possível realizar uma cirurgia. Nesses casos, as crianças devem ser acompanhadas ao longo de um ano. No caso da microcefalia provocada por infecções, as ações - terapia ocupacional desde os primeiros meses, fonoaudiologia e fisioterapia -  são feitas para tentar estimular o bebê.

7. Há um período de maior risco para a microcefalia? Embora não haja confirmação, especialistas consideram que o risco é maior quando a infecção ocorre no primeiro trimestre da gestação. Esse é o período em que o sistema nervoso do feto está em formação.

Recomendação é para que grávidas evitem locais onde há 'Aedes' Foto: Reuters

O crescimento inesperado de casos de microcefalia em Pernambuco levou o Ministério da Saúde a declarar, em 11 de novembro deste ano, emergência sanitária nacional. Até então haviam sido notificados 141 casos em 55 cidades do Nordeste - número 15 vezes superior à media do período 2010-2014: 9 casos por ano. A suspeita era de que a alta dos casos estivesse relacionada com a ocorrência do zika vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue.

Desde então, os registros de microcefalia explodiram em diversos Estado do País. Segundo último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, em 30 de novembro, os casos já passam de 1,2 mil. Segundo o governo, foi comprovada a relação entre o aumento de casos de microcefalia e a ocorrência do zika vírus.

Para as gestantes, a recomendação é que evitem locais onde pode haver Aedes e que combatam os focos do mosquito. Para as mulheres que desejam engravidar, a orientação é que adiem o plano.

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O Brasil vive hoje um surto da doença. A suspeita é de que o aumento no número de casos esteja relacionado ao zika vírus. Mas você sabe o que é microcefalia e quais são suas consequências?

Abaixo, o Estado responde algumas das principais dúvidas sobre microcefalia:

1. O que é microcefalia? É uma malformação congênita em que a criança nasce com o perímetro cefálico menor do que o convencional, que é de 33 centímetros. Isso significa que o cérebro não se desenvolveu da maneira esperada.

2. O que a microcefalia pode causar no recém-nascido? O recém-nascido pode morrer ou apresentar sequelas graves, como dificuldade de visão e audição, além de retardo mental.

3. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico é feito por meio da medida do perímetro cefálico. Quando há microcefalia, o perímetro é menor do que o normal, geralmente inferior a 33 centímetros. O cérebro também tem uma formação diferente. Em vez de se assemelhar a uma noz, com reentrâncias e sulcos, o cérebro dos bebês com a malformação tem geralmente partes lisas. A dimensão do problema é identificada num exame de tomografia.

4. É possível detectar a microcefalia no pré-natal? Sim, é possível fazer o diagnóstico por meio de exames de imagem.

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Médica da Universidade Federal de Pernambuco fala sobre o aumento do número de casos da doença no País. O número de bebês nascidos com microcefalia neste ano já ultrapassa a marca de 500.

5. O que provoca o problema? As causas clássicas são infecções da mãe durante a gestação por herpes, sífilis, toxoplasmose e citomegalovírus. O problema também é provocado por causas genéticas. Esses fatores, no entanto, respondem por uma quantidade pequena de casos. Justamente por isso a doença até agora era considerada rara. A explosão nos indicadores é atribuída a um outro fator: infecções por zika vírus na gestante. Traços do vírus foram identificados no líquido amniótico de dois fetos que tiveram a malformação e em um bebê que faleceu logo depois do nascimento. Foi identificada a presença do vírus em amostras de sangue e nos tecidos do bebê.

6. Existe tratamento para microcefalia? Quando a malformação não está relacionada a causas infecciosas, é possível realizar uma cirurgia. Nesses casos, as crianças devem ser acompanhadas ao longo de um ano. No caso da microcefalia provocada por infecções, as ações - terapia ocupacional desde os primeiros meses, fonoaudiologia e fisioterapia -  são feitas para tentar estimular o bebê.

7. Há um período de maior risco para a microcefalia? Embora não haja confirmação, especialistas consideram que o risco é maior quando a infecção ocorre no primeiro trimestre da gestação. Esse é o período em que o sistema nervoso do feto está em formação.

Recomendação é para que grávidas evitem locais onde há 'Aedes' Foto: Reuters

O crescimento inesperado de casos de microcefalia em Pernambuco levou o Ministério da Saúde a declarar, em 11 de novembro deste ano, emergência sanitária nacional. Até então haviam sido notificados 141 casos em 55 cidades do Nordeste - número 15 vezes superior à media do período 2010-2014: 9 casos por ano. A suspeita era de que a alta dos casos estivesse relacionada com a ocorrência do zika vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue.

Desde então, os registros de microcefalia explodiram em diversos Estado do País. Segundo último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, em 30 de novembro, os casos já passam de 1,2 mil. Segundo o governo, foi comprovada a relação entre o aumento de casos de microcefalia e a ocorrência do zika vírus.

Para as gestantes, a recomendação é que evitem locais onde pode haver Aedes e que combatam os focos do mosquito. Para as mulheres que desejam engravidar, a orientação é que adiem o plano.

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O Brasil vive hoje um surto da doença. A suspeita é de que o aumento no número de casos esteja relacionado ao zika vírus. Mas você sabe o que é microcefalia e quais são suas consequências?

Abaixo, o Estado responde algumas das principais dúvidas sobre microcefalia:

1. O que é microcefalia? É uma malformação congênita em que a criança nasce com o perímetro cefálico menor do que o convencional, que é de 33 centímetros. Isso significa que o cérebro não se desenvolveu da maneira esperada.

2. O que a microcefalia pode causar no recém-nascido? O recém-nascido pode morrer ou apresentar sequelas graves, como dificuldade de visão e audição, além de retardo mental.

3. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico é feito por meio da medida do perímetro cefálico. Quando há microcefalia, o perímetro é menor do que o normal, geralmente inferior a 33 centímetros. O cérebro também tem uma formação diferente. Em vez de se assemelhar a uma noz, com reentrâncias e sulcos, o cérebro dos bebês com a malformação tem geralmente partes lisas. A dimensão do problema é identificada num exame de tomografia.

4. É possível detectar a microcefalia no pré-natal? Sim, é possível fazer o diagnóstico por meio de exames de imagem.

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5. O que provoca o problema? As causas clássicas são infecções da mãe durante a gestação por herpes, sífilis, toxoplasmose e citomegalovírus. O problema também é provocado por causas genéticas. Esses fatores, no entanto, respondem por uma quantidade pequena de casos. Justamente por isso a doença até agora era considerada rara. A explosão nos indicadores é atribuída a um outro fator: infecções por zika vírus na gestante. Traços do vírus foram identificados no líquido amniótico de dois fetos que tiveram a malformação e em um bebê que faleceu logo depois do nascimento. Foi identificada a presença do vírus em amostras de sangue e nos tecidos do bebê.

6. Existe tratamento para microcefalia? Quando a malformação não está relacionada a causas infecciosas, é possível realizar uma cirurgia. Nesses casos, as crianças devem ser acompanhadas ao longo de um ano. No caso da microcefalia provocada por infecções, as ações - terapia ocupacional desde os primeiros meses, fonoaudiologia e fisioterapia -  são feitas para tentar estimular o bebê.

7. Há um período de maior risco para a microcefalia? Embora não haja confirmação, especialistas consideram que o risco é maior quando a infecção ocorre no primeiro trimestre da gestação. Esse é o período em que o sistema nervoso do feto está em formação.

Recomendação é para que grávidas evitem locais onde há 'Aedes' Foto: Reuters

O crescimento inesperado de casos de microcefalia em Pernambuco levou o Ministério da Saúde a declarar, em 11 de novembro deste ano, emergência sanitária nacional. Até então haviam sido notificados 141 casos em 55 cidades do Nordeste - número 15 vezes superior à media do período 2010-2014: 9 casos por ano. A suspeita era de que a alta dos casos estivesse relacionada com a ocorrência do zika vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue.

Desde então, os registros de microcefalia explodiram em diversos Estado do País. Segundo último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, em 30 de novembro, os casos já passam de 1,2 mil. Segundo o governo, foi comprovada a relação entre o aumento de casos de microcefalia e a ocorrência do zika vírus.

Para as gestantes, a recomendação é que evitem locais onde pode haver Aedes e que combatam os focos do mosquito. Para as mulheres que desejam engravidar, a orientação é que adiem o plano.

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O Brasil vive hoje um surto da doença. A suspeita é de que o aumento no número de casos esteja relacionado ao zika vírus. Mas você sabe o que é microcefalia e quais são suas consequências?

Abaixo, o Estado responde algumas das principais dúvidas sobre microcefalia:

1. O que é microcefalia? É uma malformação congênita em que a criança nasce com o perímetro cefálico menor do que o convencional, que é de 33 centímetros. Isso significa que o cérebro não se desenvolveu da maneira esperada.

2. O que a microcefalia pode causar no recém-nascido? O recém-nascido pode morrer ou apresentar sequelas graves, como dificuldade de visão e audição, além de retardo mental.

3. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico é feito por meio da medida do perímetro cefálico. Quando há microcefalia, o perímetro é menor do que o normal, geralmente inferior a 33 centímetros. O cérebro também tem uma formação diferente. Em vez de se assemelhar a uma noz, com reentrâncias e sulcos, o cérebro dos bebês com a malformação tem geralmente partes lisas. A dimensão do problema é identificada num exame de tomografia.

4. É possível detectar a microcefalia no pré-natal? Sim, é possível fazer o diagnóstico por meio de exames de imagem.

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5. O que provoca o problema? As causas clássicas são infecções da mãe durante a gestação por herpes, sífilis, toxoplasmose e citomegalovírus. O problema também é provocado por causas genéticas. Esses fatores, no entanto, respondem por uma quantidade pequena de casos. Justamente por isso a doença até agora era considerada rara. A explosão nos indicadores é atribuída a um outro fator: infecções por zika vírus na gestante. Traços do vírus foram identificados no líquido amniótico de dois fetos que tiveram a malformação e em um bebê que faleceu logo depois do nascimento. Foi identificada a presença do vírus em amostras de sangue e nos tecidos do bebê.

6. Existe tratamento para microcefalia? Quando a malformação não está relacionada a causas infecciosas, é possível realizar uma cirurgia. Nesses casos, as crianças devem ser acompanhadas ao longo de um ano. No caso da microcefalia provocada por infecções, as ações - terapia ocupacional desde os primeiros meses, fonoaudiologia e fisioterapia -  são feitas para tentar estimular o bebê.

7. Há um período de maior risco para a microcefalia? Embora não haja confirmação, especialistas consideram que o risco é maior quando a infecção ocorre no primeiro trimestre da gestação. Esse é o período em que o sistema nervoso do feto está em formação.

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