Tomar café aumenta ansiedade e tira o sono? Veja mitos e verdades sobre a bebida


A cafeína e os ativos antioxidantes do café provocam uma série de efeitos no corpo humano. Segundo especialistas, a maioria deles é benéfico quando se consome em quantidades apropriadas

Por Giovanna Castro
Atualização:

O dia de muitos brasileiros só começa depois de uma boa xícara de café - e recomeça com o cafezinho pós-almoço. A bebida é um dos alimentos mais tradicionais no País, mas também uma das que provocam as maiores dúvidas. Tomar café aumenta a ansiedade? Causa gastrite? Prejudica o sono? O Estadão conversou com especialistas no assunto para entender quais são os efeitos do café no corpo humano.

Segundo Bruno Mahler Mioto, médico cardiologista que dedicou seu doutorado ao tema, e Juliana Gimenez Casagrande, nutricionista doutoranda em Ciência dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (USP) e também especialista na bebida, não há motivos para ficar apavorado sobre possíveis efeitos colaterais negativos do café. Isso porque uma série de estudos recentes demonstram que há mais benefícios do que malefícios em consumir a bebida.

“Assim como qualquer alimento, a grande questão está na quantidade consumida. Beber café em excesso certamente pode trazer alguns problemas, mas o consumo moderado, dentro de uma alimentação saudável, só tende a trazer benefícios”, diz Juliana.

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Na verdade, a ciência mostra que beber café em diariamente em quantidade moderada pode diminuir as chances de desenvolver diabete, doenças cardíacas, entre outros problemas de saúde. Além disso, ele pode ajudar na concentração e na memória.

A maioria dos estudos feitos no Brasil até hoje em relação ao café consideram a bebida filtrada - aquela coada em coador de papel ou pano - e demonstram que o corpo humano só tende a ter efeitos colaterais mais impactantes em pessoas que não têm o hábito de consumir a bebida.

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“Se uma pessoa não tem o hábito de tomar café e em um dia específico ela decide tomar três ou quatro xícaras da bebida, ela pode ter um aumento de pressão e arritmia cardíaca, por exemplo”, explica o médico. A tendência é que, com o consumo diário, o corpo humano se acostume com a cafeína e as outras substâncias presentes no café. “É criada uma certa resistência”, diz Juliana.

Como o café age no corpo humano?

O principal composto do café é a cafeína, que tem alto poder estimulante. Isso faz com que a bebida tenha alguns dos seus efeitos mais conhecidos, como ajudar a ficar mais acordado, disposto e concentrado. Ou seja, ela colabora para que você tenha melhor rendimento no trabalho, nos estudos e na hora de praticar atividades físicas.

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Café ajuda na concentração Foto: Café ajuda na concentração

O que nem todo mundo, sabe, no entanto, é que esse poder estimulante da cafeína também colabora para potencializar sintomas físicos para os quais a pessoa já tem sensibilidade.

“A cafeína penetra em receptores que temos distribuídos no corpo todo. Então, quando a pessoa já tem uma sensibilidade no estômago, por exemplo, ela tende a produzir mais suco gástrico e ter sintomas da gastrite”, explica Juliana. “O café não causa a gastrite, ele apenas a estimula”, diz.

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O mesmo acontece quando alguém tem sensibilidade intestinal, por exemplo - logo após tomar café, é provável que ela sinta vontade de ir ao banheiro. Se tem enxaqueca, uma dose de café acima do habitual pode causar dor de cabeça. E assim por diante.

Além da cafeína, há outras substâncias na bebida. Entre elas, estão o ácido clorogênico, que tem poder antioxidante. Ele diminui a capacidade do corpo em acumular gorduras saturadas e reduz a resistência à insulina, colaborando para a saúde de forma geral e evitando o desenvolvimento de doenças como a diabete em quem já tem predisposição a elas.

“Existem também uma série de vitaminas e minerais que fazem do café um alimento muito rico”, diz Mioto. O médico reforça, no entanto, que as substâncias e os seus efeitos mudam de acordo com o tipo de grão e com o modo de preparo.

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“No café filtrado, por exemplo, as substâncias oleaginosas tendem a ficar retidas no filtro, o que não acontece no café expresso - e essas substâncias têm um potencial para aumentar o colesterol”, diz.

Relação com a ansiedade

Por sua ação estimulante, o café pode desencadear sintomas de ansiedade se a pessoa já vive com o transtorno. No entanto, Juliana diz que estudos mostram que consumir café moderada e regularmente - o que faz com que a pessoa crie resistência à cafeína, como ela mencionou antes - pode ajudar a controlar a ansiedade e a depressão.

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Isso acontece porque a cafeína, quando consumida com moderação, interfere positivamente no humor. Ao mesmo tempo, o ácido cafeico, outra substância presente na bebida, pode ter efeito ansiolítico e antidepressivo, segundo demonstraram estudos iniciais.

“Também não podemos nos esquecer que o café está associado a hábitos sociais de convívio, o que, por si só, aumenta os índices de bem-estar pessoal”, acrescenta Juliana.

O ideal, de acordo com a nutricionista, é que a pessoa faça testes com a bebida e entenda quais hábitos de consumo são os ideais para ela. Se beber café antes de compromissos que já geram ansiedade piora o seu quadro sintomático, é melhor evitar a bebida nestes momentos, por exemplo.

Mioto recomenda ainda que, para chegar ao consumo ideal, que mais causa benefícios que malefícios, é importante acrescentar o café na dieta de forma gradual. “Primeiro com leite, depois, pode ir aumentando o número de xícaras diárias”, diz.

Em algum momento, a pessoa vai chegar a uma quantidade diária que a mantém acordada e bem disposta, sem causar desconfortos.

Até que horas tomar café para não atrapalhar o sono?

De forma geral, os especialistas recomendam que não se tome café após as 18h para evitar insônia - especialmente quem tem ansiedade e já enfrenta o problema. No entanto, Juliana explica que a interferência do café no sono depende de fatores genéticos.

“Geneticamente, há dois principais grupos de metabolizadores de cafeína: os metabolizadores rápidos e os metabolizadores lentos. O metabolizador rápido é aquele que toma um cafezinho e logo em seguida já se sente mais acordado e disposto. Já o metabolizador lento pode sentir os efeitos no longo prazo e ter dificuldades para dormir mesmo horas depois que bebeu café”, diz a especialista.

Por isso, mais uma vez, o que vale é a autoanalise. Se a pessoa toma café e tem problema com insônia, é recomendável que passe a fazer testes, diminuindo aos poucos o horário em que toma o último café do dia até que chegue a um horário ideal, que não atrapalha o seu sono.

O dia de muitos brasileiros só começa depois de uma boa xícara de café - e recomeça com o cafezinho pós-almoço. A bebida é um dos alimentos mais tradicionais no País, mas também uma das que provocam as maiores dúvidas. Tomar café aumenta a ansiedade? Causa gastrite? Prejudica o sono? O Estadão conversou com especialistas no assunto para entender quais são os efeitos do café no corpo humano.

Segundo Bruno Mahler Mioto, médico cardiologista que dedicou seu doutorado ao tema, e Juliana Gimenez Casagrande, nutricionista doutoranda em Ciência dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (USP) e também especialista na bebida, não há motivos para ficar apavorado sobre possíveis efeitos colaterais negativos do café. Isso porque uma série de estudos recentes demonstram que há mais benefícios do que malefícios em consumir a bebida.

“Assim como qualquer alimento, a grande questão está na quantidade consumida. Beber café em excesso certamente pode trazer alguns problemas, mas o consumo moderado, dentro de uma alimentação saudável, só tende a trazer benefícios”, diz Juliana.

Na verdade, a ciência mostra que beber café em diariamente em quantidade moderada pode diminuir as chances de desenvolver diabete, doenças cardíacas, entre outros problemas de saúde. Além disso, ele pode ajudar na concentração e na memória.

A maioria dos estudos feitos no Brasil até hoje em relação ao café consideram a bebida filtrada - aquela coada em coador de papel ou pano - e demonstram que o corpo humano só tende a ter efeitos colaterais mais impactantes em pessoas que não têm o hábito de consumir a bebida.

“Se uma pessoa não tem o hábito de tomar café e em um dia específico ela decide tomar três ou quatro xícaras da bebida, ela pode ter um aumento de pressão e arritmia cardíaca, por exemplo”, explica o médico. A tendência é que, com o consumo diário, o corpo humano se acostume com a cafeína e as outras substâncias presentes no café. “É criada uma certa resistência”, diz Juliana.

Como o café age no corpo humano?

O principal composto do café é a cafeína, que tem alto poder estimulante. Isso faz com que a bebida tenha alguns dos seus efeitos mais conhecidos, como ajudar a ficar mais acordado, disposto e concentrado. Ou seja, ela colabora para que você tenha melhor rendimento no trabalho, nos estudos e na hora de praticar atividades físicas.

Café ajuda na concentração Foto: Café ajuda na concentração

O que nem todo mundo, sabe, no entanto, é que esse poder estimulante da cafeína também colabora para potencializar sintomas físicos para os quais a pessoa já tem sensibilidade.

“A cafeína penetra em receptores que temos distribuídos no corpo todo. Então, quando a pessoa já tem uma sensibilidade no estômago, por exemplo, ela tende a produzir mais suco gástrico e ter sintomas da gastrite”, explica Juliana. “O café não causa a gastrite, ele apenas a estimula”, diz.

O mesmo acontece quando alguém tem sensibilidade intestinal, por exemplo - logo após tomar café, é provável que ela sinta vontade de ir ao banheiro. Se tem enxaqueca, uma dose de café acima do habitual pode causar dor de cabeça. E assim por diante.

Além da cafeína, há outras substâncias na bebida. Entre elas, estão o ácido clorogênico, que tem poder antioxidante. Ele diminui a capacidade do corpo em acumular gorduras saturadas e reduz a resistência à insulina, colaborando para a saúde de forma geral e evitando o desenvolvimento de doenças como a diabete em quem já tem predisposição a elas.

“Existem também uma série de vitaminas e minerais que fazem do café um alimento muito rico”, diz Mioto. O médico reforça, no entanto, que as substâncias e os seus efeitos mudam de acordo com o tipo de grão e com o modo de preparo.

“No café filtrado, por exemplo, as substâncias oleaginosas tendem a ficar retidas no filtro, o que não acontece no café expresso - e essas substâncias têm um potencial para aumentar o colesterol”, diz.

Relação com a ansiedade

Por sua ação estimulante, o café pode desencadear sintomas de ansiedade se a pessoa já vive com o transtorno. No entanto, Juliana diz que estudos mostram que consumir café moderada e regularmente - o que faz com que a pessoa crie resistência à cafeína, como ela mencionou antes - pode ajudar a controlar a ansiedade e a depressão.

Isso acontece porque a cafeína, quando consumida com moderação, interfere positivamente no humor. Ao mesmo tempo, o ácido cafeico, outra substância presente na bebida, pode ter efeito ansiolítico e antidepressivo, segundo demonstraram estudos iniciais.

“Também não podemos nos esquecer que o café está associado a hábitos sociais de convívio, o que, por si só, aumenta os índices de bem-estar pessoal”, acrescenta Juliana.

O ideal, de acordo com a nutricionista, é que a pessoa faça testes com a bebida e entenda quais hábitos de consumo são os ideais para ela. Se beber café antes de compromissos que já geram ansiedade piora o seu quadro sintomático, é melhor evitar a bebida nestes momentos, por exemplo.

Mioto recomenda ainda que, para chegar ao consumo ideal, que mais causa benefícios que malefícios, é importante acrescentar o café na dieta de forma gradual. “Primeiro com leite, depois, pode ir aumentando o número de xícaras diárias”, diz.

Em algum momento, a pessoa vai chegar a uma quantidade diária que a mantém acordada e bem disposta, sem causar desconfortos.

Até que horas tomar café para não atrapalhar o sono?

De forma geral, os especialistas recomendam que não se tome café após as 18h para evitar insônia - especialmente quem tem ansiedade e já enfrenta o problema. No entanto, Juliana explica que a interferência do café no sono depende de fatores genéticos.

“Geneticamente, há dois principais grupos de metabolizadores de cafeína: os metabolizadores rápidos e os metabolizadores lentos. O metabolizador rápido é aquele que toma um cafezinho e logo em seguida já se sente mais acordado e disposto. Já o metabolizador lento pode sentir os efeitos no longo prazo e ter dificuldades para dormir mesmo horas depois que bebeu café”, diz a especialista.

Por isso, mais uma vez, o que vale é a autoanalise. Se a pessoa toma café e tem problema com insônia, é recomendável que passe a fazer testes, diminuindo aos poucos o horário em que toma o último café do dia até que chegue a um horário ideal, que não atrapalha o seu sono.

O dia de muitos brasileiros só começa depois de uma boa xícara de café - e recomeça com o cafezinho pós-almoço. A bebida é um dos alimentos mais tradicionais no País, mas também uma das que provocam as maiores dúvidas. Tomar café aumenta a ansiedade? Causa gastrite? Prejudica o sono? O Estadão conversou com especialistas no assunto para entender quais são os efeitos do café no corpo humano.

Segundo Bruno Mahler Mioto, médico cardiologista que dedicou seu doutorado ao tema, e Juliana Gimenez Casagrande, nutricionista doutoranda em Ciência dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (USP) e também especialista na bebida, não há motivos para ficar apavorado sobre possíveis efeitos colaterais negativos do café. Isso porque uma série de estudos recentes demonstram que há mais benefícios do que malefícios em consumir a bebida.

“Assim como qualquer alimento, a grande questão está na quantidade consumida. Beber café em excesso certamente pode trazer alguns problemas, mas o consumo moderado, dentro de uma alimentação saudável, só tende a trazer benefícios”, diz Juliana.

Na verdade, a ciência mostra que beber café em diariamente em quantidade moderada pode diminuir as chances de desenvolver diabete, doenças cardíacas, entre outros problemas de saúde. Além disso, ele pode ajudar na concentração e na memória.

A maioria dos estudos feitos no Brasil até hoje em relação ao café consideram a bebida filtrada - aquela coada em coador de papel ou pano - e demonstram que o corpo humano só tende a ter efeitos colaterais mais impactantes em pessoas que não têm o hábito de consumir a bebida.

“Se uma pessoa não tem o hábito de tomar café e em um dia específico ela decide tomar três ou quatro xícaras da bebida, ela pode ter um aumento de pressão e arritmia cardíaca, por exemplo”, explica o médico. A tendência é que, com o consumo diário, o corpo humano se acostume com a cafeína e as outras substâncias presentes no café. “É criada uma certa resistência”, diz Juliana.

Como o café age no corpo humano?

O principal composto do café é a cafeína, que tem alto poder estimulante. Isso faz com que a bebida tenha alguns dos seus efeitos mais conhecidos, como ajudar a ficar mais acordado, disposto e concentrado. Ou seja, ela colabora para que você tenha melhor rendimento no trabalho, nos estudos e na hora de praticar atividades físicas.

Café ajuda na concentração Foto: Café ajuda na concentração

O que nem todo mundo, sabe, no entanto, é que esse poder estimulante da cafeína também colabora para potencializar sintomas físicos para os quais a pessoa já tem sensibilidade.

“A cafeína penetra em receptores que temos distribuídos no corpo todo. Então, quando a pessoa já tem uma sensibilidade no estômago, por exemplo, ela tende a produzir mais suco gástrico e ter sintomas da gastrite”, explica Juliana. “O café não causa a gastrite, ele apenas a estimula”, diz.

O mesmo acontece quando alguém tem sensibilidade intestinal, por exemplo - logo após tomar café, é provável que ela sinta vontade de ir ao banheiro. Se tem enxaqueca, uma dose de café acima do habitual pode causar dor de cabeça. E assim por diante.

Além da cafeína, há outras substâncias na bebida. Entre elas, estão o ácido clorogênico, que tem poder antioxidante. Ele diminui a capacidade do corpo em acumular gorduras saturadas e reduz a resistência à insulina, colaborando para a saúde de forma geral e evitando o desenvolvimento de doenças como a diabete em quem já tem predisposição a elas.

“Existem também uma série de vitaminas e minerais que fazem do café um alimento muito rico”, diz Mioto. O médico reforça, no entanto, que as substâncias e os seus efeitos mudam de acordo com o tipo de grão e com o modo de preparo.

“No café filtrado, por exemplo, as substâncias oleaginosas tendem a ficar retidas no filtro, o que não acontece no café expresso - e essas substâncias têm um potencial para aumentar o colesterol”, diz.

Relação com a ansiedade

Por sua ação estimulante, o café pode desencadear sintomas de ansiedade se a pessoa já vive com o transtorno. No entanto, Juliana diz que estudos mostram que consumir café moderada e regularmente - o que faz com que a pessoa crie resistência à cafeína, como ela mencionou antes - pode ajudar a controlar a ansiedade e a depressão.

Isso acontece porque a cafeína, quando consumida com moderação, interfere positivamente no humor. Ao mesmo tempo, o ácido cafeico, outra substância presente na bebida, pode ter efeito ansiolítico e antidepressivo, segundo demonstraram estudos iniciais.

“Também não podemos nos esquecer que o café está associado a hábitos sociais de convívio, o que, por si só, aumenta os índices de bem-estar pessoal”, acrescenta Juliana.

O ideal, de acordo com a nutricionista, é que a pessoa faça testes com a bebida e entenda quais hábitos de consumo são os ideais para ela. Se beber café antes de compromissos que já geram ansiedade piora o seu quadro sintomático, é melhor evitar a bebida nestes momentos, por exemplo.

Mioto recomenda ainda que, para chegar ao consumo ideal, que mais causa benefícios que malefícios, é importante acrescentar o café na dieta de forma gradual. “Primeiro com leite, depois, pode ir aumentando o número de xícaras diárias”, diz.

Em algum momento, a pessoa vai chegar a uma quantidade diária que a mantém acordada e bem disposta, sem causar desconfortos.

Até que horas tomar café para não atrapalhar o sono?

De forma geral, os especialistas recomendam que não se tome café após as 18h para evitar insônia - especialmente quem tem ansiedade e já enfrenta o problema. No entanto, Juliana explica que a interferência do café no sono depende de fatores genéticos.

“Geneticamente, há dois principais grupos de metabolizadores de cafeína: os metabolizadores rápidos e os metabolizadores lentos. O metabolizador rápido é aquele que toma um cafezinho e logo em seguida já se sente mais acordado e disposto. Já o metabolizador lento pode sentir os efeitos no longo prazo e ter dificuldades para dormir mesmo horas depois que bebeu café”, diz a especialista.

Por isso, mais uma vez, o que vale é a autoanalise. Se a pessoa toma café e tem problema com insônia, é recomendável que passe a fazer testes, diminuindo aos poucos o horário em que toma o último café do dia até que chegue a um horário ideal, que não atrapalha o seu sono.

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