Toxina de veneno de escorpião pode ser útil para pacientes cardíacos


Substância evita que as células de veia enxertada em cirurgia se reproduzam em excesso e bloqueiem o sangue

Por Redação

Uma toxina encontrada no veneno de um escorpião da América Central, o Centruroides margaritatus, pode ajudar a reduzir as falhas em cirurgias coronárias, diz pesquisa da Universidade de Leeds, no Reino Unido.

 

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O estudo, publicado online pelo periódico Cardiovascular Research, informa que uma das toxinas do escorpião, a margatoxina, é pelo menos 100 vezes mais potente na prevenção de hiperplasia neointimal que qualquer outro composto.

 

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Essa hiperplasia é a resposta do vaso sanguíneo a ferimentos. Ela desencadeia o crescimento de novas células, causando obstrução crônica da parte interna do vaso.

 

Quando uma veia é enxertada no coração durante a cirurgia coronária, a reação ao ferimento entra em ação, à medida que a veia tenta se adaptar ao novo ambiente e à diferença de pressão circulatória.

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O crescimento de novas células ajuda a fortalecer a veia, mas o crescimento interno restringe o fluxo de sangue e pode causar o fracasso do enxerto.

 

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A potência da margatoxina na supressão do mecanismo surpreendeu os pesquisadores, disse, por meio de nota, o pesquisador David Beech, principal autor do artigo que descreve a descoberta. "Estamos falando de umas poucas moléculas serem necessárias para obter o efeito", disse ele.

 

A toxina atua inibindo a atividade de um canal específico de íon de potássio, um poro na membrana da célula que se abre e se fecha em resposta a sinais elétricos e, indiretamente, aumenta a passagem de íons de cálcio.

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O pesquisador disse que a margatoxina provavelmente não se prestará ao uso como droga injetável ou de uso oral, mas poderia ser usada como spray a ser aplicado diretamente na veia, antes do enxerto.

Uma toxina encontrada no veneno de um escorpião da América Central, o Centruroides margaritatus, pode ajudar a reduzir as falhas em cirurgias coronárias, diz pesquisa da Universidade de Leeds, no Reino Unido.

 

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O estudo, publicado online pelo periódico Cardiovascular Research, informa que uma das toxinas do escorpião, a margatoxina, é pelo menos 100 vezes mais potente na prevenção de hiperplasia neointimal que qualquer outro composto.

 

Essa hiperplasia é a resposta do vaso sanguíneo a ferimentos. Ela desencadeia o crescimento de novas células, causando obstrução crônica da parte interna do vaso.

 

Quando uma veia é enxertada no coração durante a cirurgia coronária, a reação ao ferimento entra em ação, à medida que a veia tenta se adaptar ao novo ambiente e à diferença de pressão circulatória.

 

O crescimento de novas células ajuda a fortalecer a veia, mas o crescimento interno restringe o fluxo de sangue e pode causar o fracasso do enxerto.

 

A potência da margatoxina na supressão do mecanismo surpreendeu os pesquisadores, disse, por meio de nota, o pesquisador David Beech, principal autor do artigo que descreve a descoberta. "Estamos falando de umas poucas moléculas serem necessárias para obter o efeito", disse ele.

 

A toxina atua inibindo a atividade de um canal específico de íon de potássio, um poro na membrana da célula que se abre e se fecha em resposta a sinais elétricos e, indiretamente, aumenta a passagem de íons de cálcio.

 

O pesquisador disse que a margatoxina provavelmente não se prestará ao uso como droga injetável ou de uso oral, mas poderia ser usada como spray a ser aplicado diretamente na veia, antes do enxerto.

Uma toxina encontrada no veneno de um escorpião da América Central, o Centruroides margaritatus, pode ajudar a reduzir as falhas em cirurgias coronárias, diz pesquisa da Universidade de Leeds, no Reino Unido.

 

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O estudo, publicado online pelo periódico Cardiovascular Research, informa que uma das toxinas do escorpião, a margatoxina, é pelo menos 100 vezes mais potente na prevenção de hiperplasia neointimal que qualquer outro composto.

 

Essa hiperplasia é a resposta do vaso sanguíneo a ferimentos. Ela desencadeia o crescimento de novas células, causando obstrução crônica da parte interna do vaso.

 

Quando uma veia é enxertada no coração durante a cirurgia coronária, a reação ao ferimento entra em ação, à medida que a veia tenta se adaptar ao novo ambiente e à diferença de pressão circulatória.

 

O crescimento de novas células ajuda a fortalecer a veia, mas o crescimento interno restringe o fluxo de sangue e pode causar o fracasso do enxerto.

 

A potência da margatoxina na supressão do mecanismo surpreendeu os pesquisadores, disse, por meio de nota, o pesquisador David Beech, principal autor do artigo que descreve a descoberta. "Estamos falando de umas poucas moléculas serem necessárias para obter o efeito", disse ele.

 

A toxina atua inibindo a atividade de um canal específico de íon de potássio, um poro na membrana da célula que se abre e se fecha em resposta a sinais elétricos e, indiretamente, aumenta a passagem de íons de cálcio.

 

O pesquisador disse que a margatoxina provavelmente não se prestará ao uso como droga injetável ou de uso oral, mas poderia ser usada como spray a ser aplicado diretamente na veia, antes do enxerto.

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