Trombose: entenda doença que pode levar à amputação da perna


Pernas são as áreas afetadas com maior frequência, mas problema pode acontecer em outras partes do corpo, incluindo cérebro e pulmão

Por Beatriz Bulhões
Atualização:

A trombose, explica o médico angiologista Nostradamus Augusto Coelho, é uma espécie de coágulo sanguíneo.

“O coágulo é uma formação em que o sangue e seus elementos, como plaquetas e as próprias hemácias, se juntam e criam uma formação mais sólida”, diz o membro da Sociedade Brasileira de Angiologia (SBA) e angiologista do Labs a+.

O coágulo pode surgir em diferentes locais: fora do vaso sanguíneo, com poucos riscos; dentro de uma artéria, canal que leva o sangue do coração para o resto do corpo; ou na parte interna da veia, que traz o sangue de volta ao coração.

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Pernas são as áreas mais afetadas, mas problema pode acontecer em outras partes do corpo Foto: De sorapop/Adobe Stock

No caso de uma trombose arterial, o coágulo aumenta de tamanho, passando a ser chamado de trombo. Este, por sua vez, impede que o sangue circule pela artéria.

No caso de uma trombose de membros inferiores, o quadro mais comum, o principal sintoma é a dor na perna. Além disso, como o sangue não chega aos pés, estes ficam mais frios do que o restante do corpo.

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Em casos mais graves, a parte final da perna começa a adquirir uma coloração azulada, sinal do pouco oxigênio, e no pior cenário ela começa a sofrer necrose, que é a morte dos tecidos.

Já quando ocorre o coágulo ocorre dentro de uma veia, o sangue passa a acumular, causando inchaços. Na perna, o líquido avermelhado não consegue subir de volta, deixando os pés com um tamanho maior — a recomendação de usar meias de compressão no avião ou ao ficar muito tempo parado, seja sentado ou em pé, busca justamente prevenir esses casos.

Na maioria das vezes, esse tipo de trombose é mais fácil de ser revertido. “Numa trombose venosa, a amputação do membro ocorre apenas quando se trata de um caso de flegmásia cerulea dolens, ou seja, caso todas as veias importantes da perna estejam travadas com a trombose”, detalha Coelho, que também é professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Doença fatal

Embora seja mais comum na perna, as tromboses podem ocorrer em todo o corpo, sendo as mais preocupantes no cérebro e coração. Há ainda os trombos que se soltam e circulam pelo sangue, podendo atingir mais de um lugar — esse fragmento passa a ser chamado de êmbolo e pode causar embolia, principal causa de morte relacionada à trombose.

O êmbolo pode chegar ao pulmão (embolia pulmonar) e causar uma parada cardiorrespiratória; afetar o cérebro, provocando um acidente vascular cerebral (AVC); ou mesmo atingir várias partes do corpo, levando a uma falência múltipla de órgãos.

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Causas e prevenção

As causas de trombose são variadas: questões genéticas, doenças autoimunes, covid, obesidade, uso de anticoncepcionais e até mesmo beber pouca água podem gerar um coágulo no sangue.

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Para se prevenir, a sugestão é exercitar o corpo, especialmente a panturrilha, manter hábitos saudáveis e uma alimentação variada.

Sintomas

Segundo o Ministério da Saúde, os pacientes submetidos a cirurgias de joelho, quadril e trauma (como fraturas) são os principais grupos de risco. Os sintomas listados pela pasta são:

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  • Uma dor diferente da dor da cirurgia
  • Vermelhidão ao longo da perna
  • Inchaço na perna
  • Aumento da temperatura (calor) da perna que está doendo
  • Respiração curta e rápida e palpitações, podendo acontecer algum desmaio
  • Tosse com sangue
  • Dor no peito ou nas costas

No caso de uma embolia venosa, o principal sintoma é o inchaço nas pernas, que costuma vir acompanhado de dor. Na situação arterial, a dor, a temperatura e a mudança de cor são os sinais mais significativos.

Caso reconheça algum dos sintomas, o professor recomenda o exame de ecografia vascular com doppler nas artérias dos membros inferiores. Um médico angiologista ou cirurgião vascular saberá identificar se há coágulos ou trombos no corpo.

Tratamento

Coelho adverte que a consulta médica é necessária assim que surgirem os sintomas, afinal, quanto menor o coágulo, mas fácil é removê-lo.

“O tratamento inicial pode ser feito inserindo um cateter (sonda) para desobstruir, ou até usando remédios para tentar dissolver esse trombo”, afirma.

Há ainda a opção de fazer uma trombectomia. Nesse procedimento, mais invasivo, o cirurgião abre a perna e retira a massa de sangue, fazendo com que ele volte a fluir.

A trombose, explica o médico angiologista Nostradamus Augusto Coelho, é uma espécie de coágulo sanguíneo.

“O coágulo é uma formação em que o sangue e seus elementos, como plaquetas e as próprias hemácias, se juntam e criam uma formação mais sólida”, diz o membro da Sociedade Brasileira de Angiologia (SBA) e angiologista do Labs a+.

O coágulo pode surgir em diferentes locais: fora do vaso sanguíneo, com poucos riscos; dentro de uma artéria, canal que leva o sangue do coração para o resto do corpo; ou na parte interna da veia, que traz o sangue de volta ao coração.

Pernas são as áreas mais afetadas, mas problema pode acontecer em outras partes do corpo Foto: De sorapop/Adobe Stock

No caso de uma trombose arterial, o coágulo aumenta de tamanho, passando a ser chamado de trombo. Este, por sua vez, impede que o sangue circule pela artéria.

No caso de uma trombose de membros inferiores, o quadro mais comum, o principal sintoma é a dor na perna. Além disso, como o sangue não chega aos pés, estes ficam mais frios do que o restante do corpo.

Em casos mais graves, a parte final da perna começa a adquirir uma coloração azulada, sinal do pouco oxigênio, e no pior cenário ela começa a sofrer necrose, que é a morte dos tecidos.

Já quando ocorre o coágulo ocorre dentro de uma veia, o sangue passa a acumular, causando inchaços. Na perna, o líquido avermelhado não consegue subir de volta, deixando os pés com um tamanho maior — a recomendação de usar meias de compressão no avião ou ao ficar muito tempo parado, seja sentado ou em pé, busca justamente prevenir esses casos.

Na maioria das vezes, esse tipo de trombose é mais fácil de ser revertido. “Numa trombose venosa, a amputação do membro ocorre apenas quando se trata de um caso de flegmásia cerulea dolens, ou seja, caso todas as veias importantes da perna estejam travadas com a trombose”, detalha Coelho, que também é professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Doença fatal

Embora seja mais comum na perna, as tromboses podem ocorrer em todo o corpo, sendo as mais preocupantes no cérebro e coração. Há ainda os trombos que se soltam e circulam pelo sangue, podendo atingir mais de um lugar — esse fragmento passa a ser chamado de êmbolo e pode causar embolia, principal causa de morte relacionada à trombose.

O êmbolo pode chegar ao pulmão (embolia pulmonar) e causar uma parada cardiorrespiratória; afetar o cérebro, provocando um acidente vascular cerebral (AVC); ou mesmo atingir várias partes do corpo, levando a uma falência múltipla de órgãos.

Causas e prevenção

As causas de trombose são variadas: questões genéticas, doenças autoimunes, covid, obesidade, uso de anticoncepcionais e até mesmo beber pouca água podem gerar um coágulo no sangue.

Para se prevenir, a sugestão é exercitar o corpo, especialmente a panturrilha, manter hábitos saudáveis e uma alimentação variada.

Sintomas

Segundo o Ministério da Saúde, os pacientes submetidos a cirurgias de joelho, quadril e trauma (como fraturas) são os principais grupos de risco. Os sintomas listados pela pasta são:

  • Uma dor diferente da dor da cirurgia
  • Vermelhidão ao longo da perna
  • Inchaço na perna
  • Aumento da temperatura (calor) da perna que está doendo
  • Respiração curta e rápida e palpitações, podendo acontecer algum desmaio
  • Tosse com sangue
  • Dor no peito ou nas costas

No caso de uma embolia venosa, o principal sintoma é o inchaço nas pernas, que costuma vir acompanhado de dor. Na situação arterial, a dor, a temperatura e a mudança de cor são os sinais mais significativos.

Caso reconheça algum dos sintomas, o professor recomenda o exame de ecografia vascular com doppler nas artérias dos membros inferiores. Um médico angiologista ou cirurgião vascular saberá identificar se há coágulos ou trombos no corpo.

Tratamento

Coelho adverte que a consulta médica é necessária assim que surgirem os sintomas, afinal, quanto menor o coágulo, mas fácil é removê-lo.

“O tratamento inicial pode ser feito inserindo um cateter (sonda) para desobstruir, ou até usando remédios para tentar dissolver esse trombo”, afirma.

Há ainda a opção de fazer uma trombectomia. Nesse procedimento, mais invasivo, o cirurgião abre a perna e retira a massa de sangue, fazendo com que ele volte a fluir.

A trombose, explica o médico angiologista Nostradamus Augusto Coelho, é uma espécie de coágulo sanguíneo.

“O coágulo é uma formação em que o sangue e seus elementos, como plaquetas e as próprias hemácias, se juntam e criam uma formação mais sólida”, diz o membro da Sociedade Brasileira de Angiologia (SBA) e angiologista do Labs a+.

O coágulo pode surgir em diferentes locais: fora do vaso sanguíneo, com poucos riscos; dentro de uma artéria, canal que leva o sangue do coração para o resto do corpo; ou na parte interna da veia, que traz o sangue de volta ao coração.

Pernas são as áreas mais afetadas, mas problema pode acontecer em outras partes do corpo Foto: De sorapop/Adobe Stock

No caso de uma trombose arterial, o coágulo aumenta de tamanho, passando a ser chamado de trombo. Este, por sua vez, impede que o sangue circule pela artéria.

No caso de uma trombose de membros inferiores, o quadro mais comum, o principal sintoma é a dor na perna. Além disso, como o sangue não chega aos pés, estes ficam mais frios do que o restante do corpo.

Em casos mais graves, a parte final da perna começa a adquirir uma coloração azulada, sinal do pouco oxigênio, e no pior cenário ela começa a sofrer necrose, que é a morte dos tecidos.

Já quando ocorre o coágulo ocorre dentro de uma veia, o sangue passa a acumular, causando inchaços. Na perna, o líquido avermelhado não consegue subir de volta, deixando os pés com um tamanho maior — a recomendação de usar meias de compressão no avião ou ao ficar muito tempo parado, seja sentado ou em pé, busca justamente prevenir esses casos.

Na maioria das vezes, esse tipo de trombose é mais fácil de ser revertido. “Numa trombose venosa, a amputação do membro ocorre apenas quando se trata de um caso de flegmásia cerulea dolens, ou seja, caso todas as veias importantes da perna estejam travadas com a trombose”, detalha Coelho, que também é professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Doença fatal

Embora seja mais comum na perna, as tromboses podem ocorrer em todo o corpo, sendo as mais preocupantes no cérebro e coração. Há ainda os trombos que se soltam e circulam pelo sangue, podendo atingir mais de um lugar — esse fragmento passa a ser chamado de êmbolo e pode causar embolia, principal causa de morte relacionada à trombose.

O êmbolo pode chegar ao pulmão (embolia pulmonar) e causar uma parada cardiorrespiratória; afetar o cérebro, provocando um acidente vascular cerebral (AVC); ou mesmo atingir várias partes do corpo, levando a uma falência múltipla de órgãos.

Causas e prevenção

As causas de trombose são variadas: questões genéticas, doenças autoimunes, covid, obesidade, uso de anticoncepcionais e até mesmo beber pouca água podem gerar um coágulo no sangue.

Para se prevenir, a sugestão é exercitar o corpo, especialmente a panturrilha, manter hábitos saudáveis e uma alimentação variada.

Sintomas

Segundo o Ministério da Saúde, os pacientes submetidos a cirurgias de joelho, quadril e trauma (como fraturas) são os principais grupos de risco. Os sintomas listados pela pasta são:

  • Uma dor diferente da dor da cirurgia
  • Vermelhidão ao longo da perna
  • Inchaço na perna
  • Aumento da temperatura (calor) da perna que está doendo
  • Respiração curta e rápida e palpitações, podendo acontecer algum desmaio
  • Tosse com sangue
  • Dor no peito ou nas costas

No caso de uma embolia venosa, o principal sintoma é o inchaço nas pernas, que costuma vir acompanhado de dor. Na situação arterial, a dor, a temperatura e a mudança de cor são os sinais mais significativos.

Caso reconheça algum dos sintomas, o professor recomenda o exame de ecografia vascular com doppler nas artérias dos membros inferiores. Um médico angiologista ou cirurgião vascular saberá identificar se há coágulos ou trombos no corpo.

Tratamento

Coelho adverte que a consulta médica é necessária assim que surgirem os sintomas, afinal, quanto menor o coágulo, mas fácil é removê-lo.

“O tratamento inicial pode ser feito inserindo um cateter (sonda) para desobstruir, ou até usando remédios para tentar dissolver esse trombo”, afirma.

Há ainda a opção de fazer uma trombectomia. Nesse procedimento, mais invasivo, o cirurgião abre a perna e retira a massa de sangue, fazendo com que ele volte a fluir.

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