Vacina da gripe: por que precisamos tomar todos os anos?


Segundo OMS, vírus causa comprometimento grave em cerca de 3,5 milhões de pessoas anualmente; no início do mês, campanha de vacinação contra a gripe foi ampliada para todas as pessoas com mais de 6 meses

Por Victória Ribeiro

Apesar de ser considerada uma doença ‘comum’, a gripe causa comprometimento grave em cerca de 3,5 milhões de pessoas anualmente, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS). O dado chama atenção pelo fato de que as condições mais graves da doença são evitáveis por vacina. Mas, diferentemente da maioria dos imunizantes, ela precisa ser administrada anualmente.

Conforme explica a infectologista Luisa Chebabo, dos laboratórios cariocas Sérgio Franco e Bronstein, da Dasa, a gripe é uma infecção respiratória provocada pelo vírus influenza, que tem grande facilidade de sofrer mutações. Isto é: de tempos em tempos, ele se apresenta com uma nova composição, podendo causar sintomas diferentes em relação aos das gripes anteriores.

Dessa maneira, há um aumento no risco de os infectados desenvolverem as versões mais graves da doença, que frequentemente evolui para quadros de pneumonia ou síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

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Segundo o Ministério da Saúde, existem quatro tipos de vírus influenza: A, B, C e D, sendo que os dois primeiros são os responsáveis por epidemias sazonais. A alta taxa de mutação dos patógenos requer um monitoramento global e a frequente reformulação da vacina, que é feita com indicações da OMS.

Vacina da gripe deve ser aplicada todos os anos Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Para evitar que isso aconteça, a especialista ressalta que reforçar a dose da vacina ano após ano é essencial, já que é por meio dessa nova imunização que o organismo fica protegido das mais recentes mutações do vírus. Cabe destacar que o outono e o inverno são os períodos em que ele mais circula.

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O cuidado de atualizar a vacinação contra a gripe é ainda mais importante entre crianças de até 6 anos, idosos e outros grupos de risco, como mulheres grávidas, puérperas, imunossuprimidos, transplantados e profissionais da saúde.

Ampliação da vacinação

Em resposta ao aumento da circulação do vírus influenza, o Ministério da Saúde anunciou, no início de maio, a ampliação do público-alvo da vacina para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade. Anteriormente, o imunizante estava restrito a crianças de 6 meses até as menores de 6 anos, além de idosos, gestantes e puérperas.

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No município de São Paulo, a imunização para o público geral teve início logo após a orientação divulgada pela Pasta.

Na mesma época, o Boletim “Infogripe”, divulgado pela Fiocruz, alertou para o aumento de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em função dos vírus influenza, do vírus sincicial respiratório (VSR) e do rinovírus. Considerando os casos positivos de vírus respiratórios, 10,7% das pessoas estavam com covid-19, 23,4% com influenza A ou B, e 57,8% com vírus sincicial respiratório, associado à bronquiolite.

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Além de manter a vacinação sempre atualizada, a infectologia ressalta que outras formas de prevenir a gripe incluem hábitos do dia a dia, como higienizar as mãos antes e depois das refeições, ao tossir e espirrar e ao chegar em casa, não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres, e fortalecer o sistema imunológico por meio de alimentação saudável e prática de exercícios físicos.

Apesar de ser considerada uma doença ‘comum’, a gripe causa comprometimento grave em cerca de 3,5 milhões de pessoas anualmente, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS). O dado chama atenção pelo fato de que as condições mais graves da doença são evitáveis por vacina. Mas, diferentemente da maioria dos imunizantes, ela precisa ser administrada anualmente.

Conforme explica a infectologista Luisa Chebabo, dos laboratórios cariocas Sérgio Franco e Bronstein, da Dasa, a gripe é uma infecção respiratória provocada pelo vírus influenza, que tem grande facilidade de sofrer mutações. Isto é: de tempos em tempos, ele se apresenta com uma nova composição, podendo causar sintomas diferentes em relação aos das gripes anteriores.

Dessa maneira, há um aumento no risco de os infectados desenvolverem as versões mais graves da doença, que frequentemente evolui para quadros de pneumonia ou síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

Segundo o Ministério da Saúde, existem quatro tipos de vírus influenza: A, B, C e D, sendo que os dois primeiros são os responsáveis por epidemias sazonais. A alta taxa de mutação dos patógenos requer um monitoramento global e a frequente reformulação da vacina, que é feita com indicações da OMS.

Vacina da gripe deve ser aplicada todos os anos Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Para evitar que isso aconteça, a especialista ressalta que reforçar a dose da vacina ano após ano é essencial, já que é por meio dessa nova imunização que o organismo fica protegido das mais recentes mutações do vírus. Cabe destacar que o outono e o inverno são os períodos em que ele mais circula.

O cuidado de atualizar a vacinação contra a gripe é ainda mais importante entre crianças de até 6 anos, idosos e outros grupos de risco, como mulheres grávidas, puérperas, imunossuprimidos, transplantados e profissionais da saúde.

Ampliação da vacinação

Em resposta ao aumento da circulação do vírus influenza, o Ministério da Saúde anunciou, no início de maio, a ampliação do público-alvo da vacina para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade. Anteriormente, o imunizante estava restrito a crianças de 6 meses até as menores de 6 anos, além de idosos, gestantes e puérperas.

No município de São Paulo, a imunização para o público geral teve início logo após a orientação divulgada pela Pasta.

Na mesma época, o Boletim “Infogripe”, divulgado pela Fiocruz, alertou para o aumento de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em função dos vírus influenza, do vírus sincicial respiratório (VSR) e do rinovírus. Considerando os casos positivos de vírus respiratórios, 10,7% das pessoas estavam com covid-19, 23,4% com influenza A ou B, e 57,8% com vírus sincicial respiratório, associado à bronquiolite.

Além de manter a vacinação sempre atualizada, a infectologia ressalta que outras formas de prevenir a gripe incluem hábitos do dia a dia, como higienizar as mãos antes e depois das refeições, ao tossir e espirrar e ao chegar em casa, não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres, e fortalecer o sistema imunológico por meio de alimentação saudável e prática de exercícios físicos.

Apesar de ser considerada uma doença ‘comum’, a gripe causa comprometimento grave em cerca de 3,5 milhões de pessoas anualmente, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS). O dado chama atenção pelo fato de que as condições mais graves da doença são evitáveis por vacina. Mas, diferentemente da maioria dos imunizantes, ela precisa ser administrada anualmente.

Conforme explica a infectologista Luisa Chebabo, dos laboratórios cariocas Sérgio Franco e Bronstein, da Dasa, a gripe é uma infecção respiratória provocada pelo vírus influenza, que tem grande facilidade de sofrer mutações. Isto é: de tempos em tempos, ele se apresenta com uma nova composição, podendo causar sintomas diferentes em relação aos das gripes anteriores.

Dessa maneira, há um aumento no risco de os infectados desenvolverem as versões mais graves da doença, que frequentemente evolui para quadros de pneumonia ou síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

Segundo o Ministério da Saúde, existem quatro tipos de vírus influenza: A, B, C e D, sendo que os dois primeiros são os responsáveis por epidemias sazonais. A alta taxa de mutação dos patógenos requer um monitoramento global e a frequente reformulação da vacina, que é feita com indicações da OMS.

Vacina da gripe deve ser aplicada todos os anos Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Para evitar que isso aconteça, a especialista ressalta que reforçar a dose da vacina ano após ano é essencial, já que é por meio dessa nova imunização que o organismo fica protegido das mais recentes mutações do vírus. Cabe destacar que o outono e o inverno são os períodos em que ele mais circula.

O cuidado de atualizar a vacinação contra a gripe é ainda mais importante entre crianças de até 6 anos, idosos e outros grupos de risco, como mulheres grávidas, puérperas, imunossuprimidos, transplantados e profissionais da saúde.

Ampliação da vacinação

Em resposta ao aumento da circulação do vírus influenza, o Ministério da Saúde anunciou, no início de maio, a ampliação do público-alvo da vacina para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade. Anteriormente, o imunizante estava restrito a crianças de 6 meses até as menores de 6 anos, além de idosos, gestantes e puérperas.

No município de São Paulo, a imunização para o público geral teve início logo após a orientação divulgada pela Pasta.

Na mesma época, o Boletim “Infogripe”, divulgado pela Fiocruz, alertou para o aumento de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em função dos vírus influenza, do vírus sincicial respiratório (VSR) e do rinovírus. Considerando os casos positivos de vírus respiratórios, 10,7% das pessoas estavam com covid-19, 23,4% com influenza A ou B, e 57,8% com vírus sincicial respiratório, associado à bronquiolite.

Além de manter a vacinação sempre atualizada, a infectologia ressalta que outras formas de prevenir a gripe incluem hábitos do dia a dia, como higienizar as mãos antes e depois das refeições, ao tossir e espirrar e ao chegar em casa, não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres, e fortalecer o sistema imunológico por meio de alimentação saudável e prática de exercícios físicos.

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