Varíola dos macacos: Vacinar contato próximo pode ser ‘melhor caminho’, diz secretário de SP


Brasil aguarda recebimento de 50 mil doses; ministro da Saúde havia dito que as primeiras vacinas seriam destinadas a profissionais da saúde, mas, conforme Jean Gorinchteyn, as tratativas sobre o assunto continuam

Por Leon Ferrari

Neste momento, vacinar contatos próximos contra varíola dos macacos – e não profissionais de saúde – pode ser o “melhor caminho”, na avaliação do secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn. O Ministério da Saúde aguarda o envio de 50 mil doses para o País. O ministro Marcelo Queiroga havia dito que as primeiras vacinas seriam destinadas a profissionais da saúde, mas, conforme Gorinchteyn, as tratativas sobre o assunto continuam.

“Nesse momento, pensando em profissionais da área da saúde, nós teremos um quantitativo (de doses) muito baixo. Estamos ainda em discussão com o próprio ministério para saber da viabilidade de fazer o bloqueio dos contactantes”, disse ao Estadão. “Muito possivelmente seja o melhor caminho nesse momento, principalmente identificando aquelas pessoas que poderiam eventualmente desenvolver formas até mais graves (da doença).”

Das 50 mil doses, São Paulo deve ficar com a maior fatia, segundo o secretário. Quando perguntado se havia alguma novidade sobre prazo da chegada da vacina, Gorinchteyn apenas destacou que está “no aguardo” das tratativas do Ministério da Saúde com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

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Enfermeira do Centro de Saúde Northwell, em Fire Island-Cherry Grove, Nova York, segura um frasco da vacina contra monkeypox. Foto: Eduardo Munoz/Reuters

“Lembrando que o mais importante do que vacina, quando nós falamos em varíola dos macacos, são as indicações no que tange a identificar o paciente, fazer o isolamento dele, bem como monitorar todos no seu entorno. É dessa forma que o Estado de São Paulo tem feito e contido essa progressão para que não avance de uma forma alarmante”, afirmou, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 2.

Segundo ele, São Paulo tem 3.051 casos da doença no momento. Seguindo o conceito de caso grave adotado, o Estado não tem nenhum paciente nessa condição, disse. O secretário explicou que se adotou uma definição que considera aqueles com mais de 100 lesões e que tenham algum problema de “baixa da sua imunidade”.

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Conforme mostrou o Estadão, em agosto, médicos têm recorrido à morfina e outros opioides para manejar a dor de pacientes com quadros graves da varíola dos macacos. Tratando casos da monkeypox no pronto-socorro do Hospital Emílio Ribas desde os primeiros registros em São Paulo (e no Brasil), o infectologista Fábio Araújo estima que 10 a 20% dos pacientes que passaram por lá foram considerados “graves”.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda a vacinação em massa contra a monkeypox no momento. Orienta a vacinação preventiva pós-exposição (PEPV), dentro de quatro dias após a primeira exposição; e a imunização preventiva para pessoas com alto risco de exposição, que inclui, mas não se limita a homens que fazem sexo com homens e profissionais de saúde em risco.

Neste momento, vacinar contatos próximos contra varíola dos macacos – e não profissionais de saúde – pode ser o “melhor caminho”, na avaliação do secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn. O Ministério da Saúde aguarda o envio de 50 mil doses para o País. O ministro Marcelo Queiroga havia dito que as primeiras vacinas seriam destinadas a profissionais da saúde, mas, conforme Gorinchteyn, as tratativas sobre o assunto continuam.

“Nesse momento, pensando em profissionais da área da saúde, nós teremos um quantitativo (de doses) muito baixo. Estamos ainda em discussão com o próprio ministério para saber da viabilidade de fazer o bloqueio dos contactantes”, disse ao Estadão. “Muito possivelmente seja o melhor caminho nesse momento, principalmente identificando aquelas pessoas que poderiam eventualmente desenvolver formas até mais graves (da doença).”

Das 50 mil doses, São Paulo deve ficar com a maior fatia, segundo o secretário. Quando perguntado se havia alguma novidade sobre prazo da chegada da vacina, Gorinchteyn apenas destacou que está “no aguardo” das tratativas do Ministério da Saúde com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Enfermeira do Centro de Saúde Northwell, em Fire Island-Cherry Grove, Nova York, segura um frasco da vacina contra monkeypox. Foto: Eduardo Munoz/Reuters

“Lembrando que o mais importante do que vacina, quando nós falamos em varíola dos macacos, são as indicações no que tange a identificar o paciente, fazer o isolamento dele, bem como monitorar todos no seu entorno. É dessa forma que o Estado de São Paulo tem feito e contido essa progressão para que não avance de uma forma alarmante”, afirmou, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 2.

Segundo ele, São Paulo tem 3.051 casos da doença no momento. Seguindo o conceito de caso grave adotado, o Estado não tem nenhum paciente nessa condição, disse. O secretário explicou que se adotou uma definição que considera aqueles com mais de 100 lesões e que tenham algum problema de “baixa da sua imunidade”.

Conforme mostrou o Estadão, em agosto, médicos têm recorrido à morfina e outros opioides para manejar a dor de pacientes com quadros graves da varíola dos macacos. Tratando casos da monkeypox no pronto-socorro do Hospital Emílio Ribas desde os primeiros registros em São Paulo (e no Brasil), o infectologista Fábio Araújo estima que 10 a 20% dos pacientes que passaram por lá foram considerados “graves”.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda a vacinação em massa contra a monkeypox no momento. Orienta a vacinação preventiva pós-exposição (PEPV), dentro de quatro dias após a primeira exposição; e a imunização preventiva para pessoas com alto risco de exposição, que inclui, mas não se limita a homens que fazem sexo com homens e profissionais de saúde em risco.

Neste momento, vacinar contatos próximos contra varíola dos macacos – e não profissionais de saúde – pode ser o “melhor caminho”, na avaliação do secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn. O Ministério da Saúde aguarda o envio de 50 mil doses para o País. O ministro Marcelo Queiroga havia dito que as primeiras vacinas seriam destinadas a profissionais da saúde, mas, conforme Gorinchteyn, as tratativas sobre o assunto continuam.

“Nesse momento, pensando em profissionais da área da saúde, nós teremos um quantitativo (de doses) muito baixo. Estamos ainda em discussão com o próprio ministério para saber da viabilidade de fazer o bloqueio dos contactantes”, disse ao Estadão. “Muito possivelmente seja o melhor caminho nesse momento, principalmente identificando aquelas pessoas que poderiam eventualmente desenvolver formas até mais graves (da doença).”

Das 50 mil doses, São Paulo deve ficar com a maior fatia, segundo o secretário. Quando perguntado se havia alguma novidade sobre prazo da chegada da vacina, Gorinchteyn apenas destacou que está “no aguardo” das tratativas do Ministério da Saúde com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Enfermeira do Centro de Saúde Northwell, em Fire Island-Cherry Grove, Nova York, segura um frasco da vacina contra monkeypox. Foto: Eduardo Munoz/Reuters

“Lembrando que o mais importante do que vacina, quando nós falamos em varíola dos macacos, são as indicações no que tange a identificar o paciente, fazer o isolamento dele, bem como monitorar todos no seu entorno. É dessa forma que o Estado de São Paulo tem feito e contido essa progressão para que não avance de uma forma alarmante”, afirmou, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 2.

Segundo ele, São Paulo tem 3.051 casos da doença no momento. Seguindo o conceito de caso grave adotado, o Estado não tem nenhum paciente nessa condição, disse. O secretário explicou que se adotou uma definição que considera aqueles com mais de 100 lesões e que tenham algum problema de “baixa da sua imunidade”.

Conforme mostrou o Estadão, em agosto, médicos têm recorrido à morfina e outros opioides para manejar a dor de pacientes com quadros graves da varíola dos macacos. Tratando casos da monkeypox no pronto-socorro do Hospital Emílio Ribas desde os primeiros registros em São Paulo (e no Brasil), o infectologista Fábio Araújo estima que 10 a 20% dos pacientes que passaram por lá foram considerados “graves”.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda a vacinação em massa contra a monkeypox no momento. Orienta a vacinação preventiva pós-exposição (PEPV), dentro de quatro dias após a primeira exposição; e a imunização preventiva para pessoas com alto risco de exposição, que inclui, mas não se limita a homens que fazem sexo com homens e profissionais de saúde em risco.

Neste momento, vacinar contatos próximos contra varíola dos macacos – e não profissionais de saúde – pode ser o “melhor caminho”, na avaliação do secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn. O Ministério da Saúde aguarda o envio de 50 mil doses para o País. O ministro Marcelo Queiroga havia dito que as primeiras vacinas seriam destinadas a profissionais da saúde, mas, conforme Gorinchteyn, as tratativas sobre o assunto continuam.

“Nesse momento, pensando em profissionais da área da saúde, nós teremos um quantitativo (de doses) muito baixo. Estamos ainda em discussão com o próprio ministério para saber da viabilidade de fazer o bloqueio dos contactantes”, disse ao Estadão. “Muito possivelmente seja o melhor caminho nesse momento, principalmente identificando aquelas pessoas que poderiam eventualmente desenvolver formas até mais graves (da doença).”

Das 50 mil doses, São Paulo deve ficar com a maior fatia, segundo o secretário. Quando perguntado se havia alguma novidade sobre prazo da chegada da vacina, Gorinchteyn apenas destacou que está “no aguardo” das tratativas do Ministério da Saúde com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Enfermeira do Centro de Saúde Northwell, em Fire Island-Cherry Grove, Nova York, segura um frasco da vacina contra monkeypox. Foto: Eduardo Munoz/Reuters

“Lembrando que o mais importante do que vacina, quando nós falamos em varíola dos macacos, são as indicações no que tange a identificar o paciente, fazer o isolamento dele, bem como monitorar todos no seu entorno. É dessa forma que o Estado de São Paulo tem feito e contido essa progressão para que não avance de uma forma alarmante”, afirmou, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 2.

Segundo ele, São Paulo tem 3.051 casos da doença no momento. Seguindo o conceito de caso grave adotado, o Estado não tem nenhum paciente nessa condição, disse. O secretário explicou que se adotou uma definição que considera aqueles com mais de 100 lesões e que tenham algum problema de “baixa da sua imunidade”.

Conforme mostrou o Estadão, em agosto, médicos têm recorrido à morfina e outros opioides para manejar a dor de pacientes com quadros graves da varíola dos macacos. Tratando casos da monkeypox no pronto-socorro do Hospital Emílio Ribas desde os primeiros registros em São Paulo (e no Brasil), o infectologista Fábio Araújo estima que 10 a 20% dos pacientes que passaram por lá foram considerados “graves”.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda a vacinação em massa contra a monkeypox no momento. Orienta a vacinação preventiva pós-exposição (PEPV), dentro de quatro dias após a primeira exposição; e a imunização preventiva para pessoas com alto risco de exposição, que inclui, mas não se limita a homens que fazem sexo com homens e profissionais de saúde em risco.

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