Varíola dos macacos: casos caem 21% no mundo, mas avanço do surto nas Américas preocupa OMS


Falta de vacinas e medidas de contenção podem 'atiçar chamas do surto', disse o diretor-geral da OMS Tedros Adhanom

Por Leon Ferrari
Atualização:

Após quatro semanas de crescimento, o número de casos semanais de varíola dos macacos no mundo caiu 21%, conforme informou a Organização Mundial da Saúde (OMS), na quarta-feira, 24. A região das Américas, porém, apresenta crescimento “contínuo” e “acentuado”, o que preocupa a OMS. No acumulado, há 41.664 infecções confirmadas de 96 países, e 12 mortes.

A diminuição global nos últimos sete dias pode refletir os “primeiros sinais de queda” nos registros na Europa, segundo a OMS. A maioria dos casos notificados nas últimas quatro semanas foram na região das Américas (60,3%), seguida, então, da região Europeia (38,7%).

“Há sinais de que o surto está diminuindo na Europa, onde uma combinação de medidas eficazes de saúde pública, mudança de comportamento e vacinação estão ajudando a prevenir a transmissão”, destacou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, nesta quinta-feira, 25. “No entanto, na América Latina em particular, conscientização insuficiente ou medidas de saúde pública se combinam com a falta de acesso a vacinas, para atiçar as chamas do surto”, advertiu.

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Imagem de microscópio eletrônico mostra sinais da varíola dos macacos em uma amostra de pele humana Foto: CDC via AP

Na última semana, 23 nações relataram aumento de casos - com os Estados Unidos sendo o que mais fez novas notificações - e 16 países não notificam novas infecções há mais de 21 dias. No total, os membros da OMS com mais casos acumulados são: EUA (14.049), Espanha (6.119), Brasil (3.450), Alemanha (3.295) e Reino Unido (3.225).

Jovens do sexo masculino representam 98,2% dos casos. Entre as notificações com orientação sexual informada, 95,8% são homens que fazem sexo com homens, que inclui gays e bissexuais. Isso não significa que só eles possam ser infectados. 

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Brasil

Até quarta-feira, 24, o Brasil já acumulava 4.144 confirmações da doença, conforme dados do Ministério da Saúde. Isso representa um aumento de 23,3% em relação ao total da semana anterior. 

Os Estados com mais casos são: São Paulo (2.640), Rio de Janeiro (508) e Minas Gerais (221). Por ora, apenas um óbito foi registrado no País. 

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Conforme mostrou o Estadão, médicos têm recorrido à morfina e outros opioides para manejar a dor de pacientes com quadros graves da varíola dos macacos no Brasil. Cerca de 8% dos casos levaram à hospitalização. Para ser classificado assim, o quadro pode ser caracterizado por uma ou mais lesões que aumentam de tamanho a ponto de a dor ser descrita como insuportável. 

Após quatro semanas de crescimento, o número de casos semanais de varíola dos macacos no mundo caiu 21%, conforme informou a Organização Mundial da Saúde (OMS), na quarta-feira, 24. A região das Américas, porém, apresenta crescimento “contínuo” e “acentuado”, o que preocupa a OMS. No acumulado, há 41.664 infecções confirmadas de 96 países, e 12 mortes.

A diminuição global nos últimos sete dias pode refletir os “primeiros sinais de queda” nos registros na Europa, segundo a OMS. A maioria dos casos notificados nas últimas quatro semanas foram na região das Américas (60,3%), seguida, então, da região Europeia (38,7%).

“Há sinais de que o surto está diminuindo na Europa, onde uma combinação de medidas eficazes de saúde pública, mudança de comportamento e vacinação estão ajudando a prevenir a transmissão”, destacou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, nesta quinta-feira, 25. “No entanto, na América Latina em particular, conscientização insuficiente ou medidas de saúde pública se combinam com a falta de acesso a vacinas, para atiçar as chamas do surto”, advertiu.

Imagem de microscópio eletrônico mostra sinais da varíola dos macacos em uma amostra de pele humana Foto: CDC via AP

Na última semana, 23 nações relataram aumento de casos - com os Estados Unidos sendo o que mais fez novas notificações - e 16 países não notificam novas infecções há mais de 21 dias. No total, os membros da OMS com mais casos acumulados são: EUA (14.049), Espanha (6.119), Brasil (3.450), Alemanha (3.295) e Reino Unido (3.225).

Jovens do sexo masculino representam 98,2% dos casos. Entre as notificações com orientação sexual informada, 95,8% são homens que fazem sexo com homens, que inclui gays e bissexuais. Isso não significa que só eles possam ser infectados. 

Brasil

Até quarta-feira, 24, o Brasil já acumulava 4.144 confirmações da doença, conforme dados do Ministério da Saúde. Isso representa um aumento de 23,3% em relação ao total da semana anterior. 

Os Estados com mais casos são: São Paulo (2.640), Rio de Janeiro (508) e Minas Gerais (221). Por ora, apenas um óbito foi registrado no País. 

Conforme mostrou o Estadão, médicos têm recorrido à morfina e outros opioides para manejar a dor de pacientes com quadros graves da varíola dos macacos no Brasil. Cerca de 8% dos casos levaram à hospitalização. Para ser classificado assim, o quadro pode ser caracterizado por uma ou mais lesões que aumentam de tamanho a ponto de a dor ser descrita como insuportável. 

Após quatro semanas de crescimento, o número de casos semanais de varíola dos macacos no mundo caiu 21%, conforme informou a Organização Mundial da Saúde (OMS), na quarta-feira, 24. A região das Américas, porém, apresenta crescimento “contínuo” e “acentuado”, o que preocupa a OMS. No acumulado, há 41.664 infecções confirmadas de 96 países, e 12 mortes.

A diminuição global nos últimos sete dias pode refletir os “primeiros sinais de queda” nos registros na Europa, segundo a OMS. A maioria dos casos notificados nas últimas quatro semanas foram na região das Américas (60,3%), seguida, então, da região Europeia (38,7%).

“Há sinais de que o surto está diminuindo na Europa, onde uma combinação de medidas eficazes de saúde pública, mudança de comportamento e vacinação estão ajudando a prevenir a transmissão”, destacou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, nesta quinta-feira, 25. “No entanto, na América Latina em particular, conscientização insuficiente ou medidas de saúde pública se combinam com a falta de acesso a vacinas, para atiçar as chamas do surto”, advertiu.

Imagem de microscópio eletrônico mostra sinais da varíola dos macacos em uma amostra de pele humana Foto: CDC via AP

Na última semana, 23 nações relataram aumento de casos - com os Estados Unidos sendo o que mais fez novas notificações - e 16 países não notificam novas infecções há mais de 21 dias. No total, os membros da OMS com mais casos acumulados são: EUA (14.049), Espanha (6.119), Brasil (3.450), Alemanha (3.295) e Reino Unido (3.225).

Jovens do sexo masculino representam 98,2% dos casos. Entre as notificações com orientação sexual informada, 95,8% são homens que fazem sexo com homens, que inclui gays e bissexuais. Isso não significa que só eles possam ser infectados. 

Brasil

Até quarta-feira, 24, o Brasil já acumulava 4.144 confirmações da doença, conforme dados do Ministério da Saúde. Isso representa um aumento de 23,3% em relação ao total da semana anterior. 

Os Estados com mais casos são: São Paulo (2.640), Rio de Janeiro (508) e Minas Gerais (221). Por ora, apenas um óbito foi registrado no País. 

Conforme mostrou o Estadão, médicos têm recorrido à morfina e outros opioides para manejar a dor de pacientes com quadros graves da varíola dos macacos no Brasil. Cerca de 8% dos casos levaram à hospitalização. Para ser classificado assim, o quadro pode ser caracterizado por uma ou mais lesões que aumentam de tamanho a ponto de a dor ser descrita como insuportável. 

Após quatro semanas de crescimento, o número de casos semanais de varíola dos macacos no mundo caiu 21%, conforme informou a Organização Mundial da Saúde (OMS), na quarta-feira, 24. A região das Américas, porém, apresenta crescimento “contínuo” e “acentuado”, o que preocupa a OMS. No acumulado, há 41.664 infecções confirmadas de 96 países, e 12 mortes.

A diminuição global nos últimos sete dias pode refletir os “primeiros sinais de queda” nos registros na Europa, segundo a OMS. A maioria dos casos notificados nas últimas quatro semanas foram na região das Américas (60,3%), seguida, então, da região Europeia (38,7%).

“Há sinais de que o surto está diminuindo na Europa, onde uma combinação de medidas eficazes de saúde pública, mudança de comportamento e vacinação estão ajudando a prevenir a transmissão”, destacou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, nesta quinta-feira, 25. “No entanto, na América Latina em particular, conscientização insuficiente ou medidas de saúde pública se combinam com a falta de acesso a vacinas, para atiçar as chamas do surto”, advertiu.

Imagem de microscópio eletrônico mostra sinais da varíola dos macacos em uma amostra de pele humana Foto: CDC via AP

Na última semana, 23 nações relataram aumento de casos - com os Estados Unidos sendo o que mais fez novas notificações - e 16 países não notificam novas infecções há mais de 21 dias. No total, os membros da OMS com mais casos acumulados são: EUA (14.049), Espanha (6.119), Brasil (3.450), Alemanha (3.295) e Reino Unido (3.225).

Jovens do sexo masculino representam 98,2% dos casos. Entre as notificações com orientação sexual informada, 95,8% são homens que fazem sexo com homens, que inclui gays e bissexuais. Isso não significa que só eles possam ser infectados. 

Brasil

Até quarta-feira, 24, o Brasil já acumulava 4.144 confirmações da doença, conforme dados do Ministério da Saúde. Isso representa um aumento de 23,3% em relação ao total da semana anterior. 

Os Estados com mais casos são: São Paulo (2.640), Rio de Janeiro (508) e Minas Gerais (221). Por ora, apenas um óbito foi registrado no País. 

Conforme mostrou o Estadão, médicos têm recorrido à morfina e outros opioides para manejar a dor de pacientes com quadros graves da varíola dos macacos no Brasil. Cerca de 8% dos casos levaram à hospitalização. Para ser classificado assim, o quadro pode ser caracterizado por uma ou mais lesões que aumentam de tamanho a ponto de a dor ser descrita como insuportável. 

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