Você já ouviu falar da Comunicação Aumentativa e Alternativa ?


O CAA auxilia na relação de Carol com a família e também em sua autonomia

Por Dentro Espectro

Leitor, como você se sente durante uma conversa? Será que é tão natural que você nunca prestou atenção? Ouvir e se fazer compreender é, para mim, um desafio: um televisor ligado, o escapamento da moto, a ansiedade ou a falta de repertório comum são alguns dos obstáculos. A sensação de distância entre o que digo e como isso é compreendido gerou o hábito de me explicar constantemente. Parece que falo uma língua diferente, ainda que use as mesmas palavras.

“Durante muito tempo, minha comunicação foi o choro”, conta Carol Souza, de 29 anos, que abriu um farol ao me lembrar que comunicação é feita não só por palavras. Quem não fala pode se comunicar, uma “pessoa não verbal”. Carol fala em certas situações, e em outras usa Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), que amplia e apoia a fala ao envolver outras formas de comunicação que não são orais. Criada e alfabetizada pela mãe, Suzete, ela teve seu diagnóstico aos 23 anos – vivia numa cidade em que a palavra autismo nem existia.

Com paciência e afeto, Suzete usava gibis da Turma da Mônica para ensinar Carol a lidar com o que acontecia ao seu redor. Sem saber, ela aplicava o conceito de Histórias Sociais, desenvolvido por Carol Gray em 1991. Imagens, figuras e outros desenhos são ferramentas que indicam o modo de agir em situações como uma ida ao dentista, e no desenvolvimento de autonomia cotidiana, como vestir uma roupa.

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Carol demorou para ter “iniciativa comunicativa”, e posteriormente começou a usar o CAA. No começo era um caderno, indicação de sua psicóloga. Hoje, usa um tablet e um app. Ambos seguem a mesma lógica: aumentar as habilidades de expressão e compreensão por meio de cartões ou pranchas de comunicação, alfabéticas e de palavras. Com um software específico, Carol pôde participar do programa Conversa com Bial.

O CAA auxilia a relação dela com a família e em sua autonomia. Formada em Pedagogia, Carol fala pouco e se comunica muito. “Se estou estressada, não consigo digitar, tenho dificuldade pra ler porque meu cérebro está cansado. Aí as imagens ficam mais fáceis de compreender do que ler e escrever.” Carol hoje é nível de suporte 2, era mais alto na adolescência “Não saio na rua sozinha. Preciso de ajuda pra tomar decisões. No entanto, não preciso mais de uma pessoa comigo no banho, uma pessoa para me ajudar a trocar de roupa.”

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Carol produz conteúdo voltado a autistas, incluindo “tabelas imagéticas” de comunicação alternativa, que disponibiliza em seu Instagram e no Apoia-se mensal aberto a quem quiser contribuir e ter acesso a conteúdos exclusivos. Conhecer Carol é ampliar os horizontes que eu nem sabia existirem e que outros podem percorrer. “Agora eu posso comunicar o que penso e o que quero. Minhas crises diminuíram. Eu sou compreendida. Pessoas que não falam não são alheias só porque não falam. São seres humanos como qualquer outro e merecem respeito.

Leitor, como você se sente durante uma conversa? Será que é tão natural que você nunca prestou atenção? Ouvir e se fazer compreender é, para mim, um desafio: um televisor ligado, o escapamento da moto, a ansiedade ou a falta de repertório comum são alguns dos obstáculos. A sensação de distância entre o que digo e como isso é compreendido gerou o hábito de me explicar constantemente. Parece que falo uma língua diferente, ainda que use as mesmas palavras.

“Durante muito tempo, minha comunicação foi o choro”, conta Carol Souza, de 29 anos, que abriu um farol ao me lembrar que comunicação é feita não só por palavras. Quem não fala pode se comunicar, uma “pessoa não verbal”. Carol fala em certas situações, e em outras usa Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), que amplia e apoia a fala ao envolver outras formas de comunicação que não são orais. Criada e alfabetizada pela mãe, Suzete, ela teve seu diagnóstico aos 23 anos – vivia numa cidade em que a palavra autismo nem existia.

Com paciência e afeto, Suzete usava gibis da Turma da Mônica para ensinar Carol a lidar com o que acontecia ao seu redor. Sem saber, ela aplicava o conceito de Histórias Sociais, desenvolvido por Carol Gray em 1991. Imagens, figuras e outros desenhos são ferramentas que indicam o modo de agir em situações como uma ida ao dentista, e no desenvolvimento de autonomia cotidiana, como vestir uma roupa.

Carol demorou para ter “iniciativa comunicativa”, e posteriormente começou a usar o CAA. No começo era um caderno, indicação de sua psicóloga. Hoje, usa um tablet e um app. Ambos seguem a mesma lógica: aumentar as habilidades de expressão e compreensão por meio de cartões ou pranchas de comunicação, alfabéticas e de palavras. Com um software específico, Carol pôde participar do programa Conversa com Bial.

O CAA auxilia a relação dela com a família e em sua autonomia. Formada em Pedagogia, Carol fala pouco e se comunica muito. “Se estou estressada, não consigo digitar, tenho dificuldade pra ler porque meu cérebro está cansado. Aí as imagens ficam mais fáceis de compreender do que ler e escrever.” Carol hoje é nível de suporte 2, era mais alto na adolescência “Não saio na rua sozinha. Preciso de ajuda pra tomar decisões. No entanto, não preciso mais de uma pessoa comigo no banho, uma pessoa para me ajudar a trocar de roupa.”

Carol produz conteúdo voltado a autistas, incluindo “tabelas imagéticas” de comunicação alternativa, que disponibiliza em seu Instagram e no Apoia-se mensal aberto a quem quiser contribuir e ter acesso a conteúdos exclusivos. Conhecer Carol é ampliar os horizontes que eu nem sabia existirem e que outros podem percorrer. “Agora eu posso comunicar o que penso e o que quero. Minhas crises diminuíram. Eu sou compreendida. Pessoas que não falam não são alheias só porque não falam. São seres humanos como qualquer outro e merecem respeito.

Leitor, como você se sente durante uma conversa? Será que é tão natural que você nunca prestou atenção? Ouvir e se fazer compreender é, para mim, um desafio: um televisor ligado, o escapamento da moto, a ansiedade ou a falta de repertório comum são alguns dos obstáculos. A sensação de distância entre o que digo e como isso é compreendido gerou o hábito de me explicar constantemente. Parece que falo uma língua diferente, ainda que use as mesmas palavras.

“Durante muito tempo, minha comunicação foi o choro”, conta Carol Souza, de 29 anos, que abriu um farol ao me lembrar que comunicação é feita não só por palavras. Quem não fala pode se comunicar, uma “pessoa não verbal”. Carol fala em certas situações, e em outras usa Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), que amplia e apoia a fala ao envolver outras formas de comunicação que não são orais. Criada e alfabetizada pela mãe, Suzete, ela teve seu diagnóstico aos 23 anos – vivia numa cidade em que a palavra autismo nem existia.

Com paciência e afeto, Suzete usava gibis da Turma da Mônica para ensinar Carol a lidar com o que acontecia ao seu redor. Sem saber, ela aplicava o conceito de Histórias Sociais, desenvolvido por Carol Gray em 1991. Imagens, figuras e outros desenhos são ferramentas que indicam o modo de agir em situações como uma ida ao dentista, e no desenvolvimento de autonomia cotidiana, como vestir uma roupa.

Carol demorou para ter “iniciativa comunicativa”, e posteriormente começou a usar o CAA. No começo era um caderno, indicação de sua psicóloga. Hoje, usa um tablet e um app. Ambos seguem a mesma lógica: aumentar as habilidades de expressão e compreensão por meio de cartões ou pranchas de comunicação, alfabéticas e de palavras. Com um software específico, Carol pôde participar do programa Conversa com Bial.

O CAA auxilia a relação dela com a família e em sua autonomia. Formada em Pedagogia, Carol fala pouco e se comunica muito. “Se estou estressada, não consigo digitar, tenho dificuldade pra ler porque meu cérebro está cansado. Aí as imagens ficam mais fáceis de compreender do que ler e escrever.” Carol hoje é nível de suporte 2, era mais alto na adolescência “Não saio na rua sozinha. Preciso de ajuda pra tomar decisões. No entanto, não preciso mais de uma pessoa comigo no banho, uma pessoa para me ajudar a trocar de roupa.”

Carol produz conteúdo voltado a autistas, incluindo “tabelas imagéticas” de comunicação alternativa, que disponibiliza em seu Instagram e no Apoia-se mensal aberto a quem quiser contribuir e ter acesso a conteúdos exclusivos. Conhecer Carol é ampliar os horizontes que eu nem sabia existirem e que outros podem percorrer. “Agora eu posso comunicar o que penso e o que quero. Minhas crises diminuíram. Eu sou compreendida. Pessoas que não falam não são alheias só porque não falam. São seres humanos como qualquer outro e merecem respeito.

Leitor, como você se sente durante uma conversa? Será que é tão natural que você nunca prestou atenção? Ouvir e se fazer compreender é, para mim, um desafio: um televisor ligado, o escapamento da moto, a ansiedade ou a falta de repertório comum são alguns dos obstáculos. A sensação de distância entre o que digo e como isso é compreendido gerou o hábito de me explicar constantemente. Parece que falo uma língua diferente, ainda que use as mesmas palavras.

“Durante muito tempo, minha comunicação foi o choro”, conta Carol Souza, de 29 anos, que abriu um farol ao me lembrar que comunicação é feita não só por palavras. Quem não fala pode se comunicar, uma “pessoa não verbal”. Carol fala em certas situações, e em outras usa Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), que amplia e apoia a fala ao envolver outras formas de comunicação que não são orais. Criada e alfabetizada pela mãe, Suzete, ela teve seu diagnóstico aos 23 anos – vivia numa cidade em que a palavra autismo nem existia.

Com paciência e afeto, Suzete usava gibis da Turma da Mônica para ensinar Carol a lidar com o que acontecia ao seu redor. Sem saber, ela aplicava o conceito de Histórias Sociais, desenvolvido por Carol Gray em 1991. Imagens, figuras e outros desenhos são ferramentas que indicam o modo de agir em situações como uma ida ao dentista, e no desenvolvimento de autonomia cotidiana, como vestir uma roupa.

Carol demorou para ter “iniciativa comunicativa”, e posteriormente começou a usar o CAA. No começo era um caderno, indicação de sua psicóloga. Hoje, usa um tablet e um app. Ambos seguem a mesma lógica: aumentar as habilidades de expressão e compreensão por meio de cartões ou pranchas de comunicação, alfabéticas e de palavras. Com um software específico, Carol pôde participar do programa Conversa com Bial.

O CAA auxilia a relação dela com a família e em sua autonomia. Formada em Pedagogia, Carol fala pouco e se comunica muito. “Se estou estressada, não consigo digitar, tenho dificuldade pra ler porque meu cérebro está cansado. Aí as imagens ficam mais fáceis de compreender do que ler e escrever.” Carol hoje é nível de suporte 2, era mais alto na adolescência “Não saio na rua sozinha. Preciso de ajuda pra tomar decisões. No entanto, não preciso mais de uma pessoa comigo no banho, uma pessoa para me ajudar a trocar de roupa.”

Carol produz conteúdo voltado a autistas, incluindo “tabelas imagéticas” de comunicação alternativa, que disponibiliza em seu Instagram e no Apoia-se mensal aberto a quem quiser contribuir e ter acesso a conteúdos exclusivos. Conhecer Carol é ampliar os horizontes que eu nem sabia existirem e que outros podem percorrer. “Agora eu posso comunicar o que penso e o que quero. Minhas crises diminuíram. Eu sou compreendida. Pessoas que não falam não são alheias só porque não falam. São seres humanos como qualquer outro e merecem respeito.

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