Zika entra para lista de doenças de notificação obrigatória no País


Casos da doença na população em geral, em grávidas e os óbitos devem ser comunicados às autoridades de saúde pelos médicos ou outros profissionais de saúde

Por Luci Ribeiro

SÃO PAULO - O Ministério da Saúde formalizou no Diário Oficial da União (DOU) a inclusão dos casos de doenças decorrentes do vírus zika na lista nacional de notificação compulsória nos serviços de saúde públicos e privados em todo o País. De acordo com a portaria, publicada nesta quinta-feira, 18, devem ser comunicados às autoridades de saúde pelos médicos ou outros profissionais de saúde as ocorrências de doença aguda pelo vírus zika, doença aguda pelo vírus zika em gestante e óbito com suspeita de doença pelo vírus zika.

A lista traz um total de 48 doenças, agravos e eventos de saúde que devem ter a notificação obrigatória. Dengue e febre chikungunya - outras enfermidades que, assim como a zika, são relacionadas ao mosquito Aedes Aegypti - já constavam da relação. Toxoplasmose gestacional e congênita também entrou na lista divulgada nesta quinta-feira. 

A notificação compulsória será realizada diante da suspeita ou confirmação de doença ou agravo, com periodicidade semanal e imediata. Esta última deve ocorrer em até 24 horas, "pelo meio de comunicação mais rápido disponível".

continua após a publicidade

5 orientações da OMS sobre o zika vírus

1 | 5

Mulheres grávidas devem estar preocupadas com o zika vírus?

Foto: REUTERS
2 | 5

Como as mulheres podem se proteger?

Foto: REUTERS
3 | 5

O zika pode ser transmitido por relações sexuais?

Foto: REUTERS
4 | 5

Mulheres grávidas podem viajar para áreas onde o zika vírus está presente?

Foto: REUTERS
5 | 5

O que gestantes com zika devem fazer?

Foto: REUTERS

"A autoridade de saúde que receber a notificação compulsória imediata deverá informá-la, em até 24 horas desse recebimento, às demais esferas de gestão do SUS (Sistema Único de Saúde), o conhecimento de qualquer uma das doenças ou agravos constantes do anexo" da portaria, diz o texto.

A Secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde publicará, em até 90 dias, normas técnicas complementares relativas aos fluxos, prazos, instrumentos, definições de casos suspeitos e confirmados, funcionamento dos sistemas de informação em saúde e demais diretrizes técnicas para o cumprimento e operacionalização das regras previstas na portaria. Clique aqui e veja a relação completa das doenças de notificação compulsória.

continua após a publicidade

Seu navegador não suporta esse video.

A Organização Mundial da Saúde fez um alerta para a propagação de ‘maneira explosiva’ do Zika vírus. O pesquisador Gubio Soares, que identificou o vírus em abril de 2015, teme que a doença possa se espalhar ainda mais se medidas urgentes não forem adotadas.

SÃO PAULO - O Ministério da Saúde formalizou no Diário Oficial da União (DOU) a inclusão dos casos de doenças decorrentes do vírus zika na lista nacional de notificação compulsória nos serviços de saúde públicos e privados em todo o País. De acordo com a portaria, publicada nesta quinta-feira, 18, devem ser comunicados às autoridades de saúde pelos médicos ou outros profissionais de saúde as ocorrências de doença aguda pelo vírus zika, doença aguda pelo vírus zika em gestante e óbito com suspeita de doença pelo vírus zika.

A lista traz um total de 48 doenças, agravos e eventos de saúde que devem ter a notificação obrigatória. Dengue e febre chikungunya - outras enfermidades que, assim como a zika, são relacionadas ao mosquito Aedes Aegypti - já constavam da relação. Toxoplasmose gestacional e congênita também entrou na lista divulgada nesta quinta-feira. 

A notificação compulsória será realizada diante da suspeita ou confirmação de doença ou agravo, com periodicidade semanal e imediata. Esta última deve ocorrer em até 24 horas, "pelo meio de comunicação mais rápido disponível".

5 orientações da OMS sobre o zika vírus

1 | 5

Mulheres grávidas devem estar preocupadas com o zika vírus?

Foto: REUTERS
2 | 5

Como as mulheres podem se proteger?

Foto: REUTERS
3 | 5

O zika pode ser transmitido por relações sexuais?

Foto: REUTERS
4 | 5

Mulheres grávidas podem viajar para áreas onde o zika vírus está presente?

Foto: REUTERS
5 | 5

O que gestantes com zika devem fazer?

Foto: REUTERS

"A autoridade de saúde que receber a notificação compulsória imediata deverá informá-la, em até 24 horas desse recebimento, às demais esferas de gestão do SUS (Sistema Único de Saúde), o conhecimento de qualquer uma das doenças ou agravos constantes do anexo" da portaria, diz o texto.

A Secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde publicará, em até 90 dias, normas técnicas complementares relativas aos fluxos, prazos, instrumentos, definições de casos suspeitos e confirmados, funcionamento dos sistemas de informação em saúde e demais diretrizes técnicas para o cumprimento e operacionalização das regras previstas na portaria. Clique aqui e veja a relação completa das doenças de notificação compulsória.

Seu navegador não suporta esse video.

A Organização Mundial da Saúde fez um alerta para a propagação de ‘maneira explosiva’ do Zika vírus. O pesquisador Gubio Soares, que identificou o vírus em abril de 2015, teme que a doença possa se espalhar ainda mais se medidas urgentes não forem adotadas.

SÃO PAULO - O Ministério da Saúde formalizou no Diário Oficial da União (DOU) a inclusão dos casos de doenças decorrentes do vírus zika na lista nacional de notificação compulsória nos serviços de saúde públicos e privados em todo o País. De acordo com a portaria, publicada nesta quinta-feira, 18, devem ser comunicados às autoridades de saúde pelos médicos ou outros profissionais de saúde as ocorrências de doença aguda pelo vírus zika, doença aguda pelo vírus zika em gestante e óbito com suspeita de doença pelo vírus zika.

A lista traz um total de 48 doenças, agravos e eventos de saúde que devem ter a notificação obrigatória. Dengue e febre chikungunya - outras enfermidades que, assim como a zika, são relacionadas ao mosquito Aedes Aegypti - já constavam da relação. Toxoplasmose gestacional e congênita também entrou na lista divulgada nesta quinta-feira. 

A notificação compulsória será realizada diante da suspeita ou confirmação de doença ou agravo, com periodicidade semanal e imediata. Esta última deve ocorrer em até 24 horas, "pelo meio de comunicação mais rápido disponível".

5 orientações da OMS sobre o zika vírus

1 | 5

Mulheres grávidas devem estar preocupadas com o zika vírus?

Foto: REUTERS
2 | 5

Como as mulheres podem se proteger?

Foto: REUTERS
3 | 5

O zika pode ser transmitido por relações sexuais?

Foto: REUTERS
4 | 5

Mulheres grávidas podem viajar para áreas onde o zika vírus está presente?

Foto: REUTERS
5 | 5

O que gestantes com zika devem fazer?

Foto: REUTERS

"A autoridade de saúde que receber a notificação compulsória imediata deverá informá-la, em até 24 horas desse recebimento, às demais esferas de gestão do SUS (Sistema Único de Saúde), o conhecimento de qualquer uma das doenças ou agravos constantes do anexo" da portaria, diz o texto.

A Secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde publicará, em até 90 dias, normas técnicas complementares relativas aos fluxos, prazos, instrumentos, definições de casos suspeitos e confirmados, funcionamento dos sistemas de informação em saúde e demais diretrizes técnicas para o cumprimento e operacionalização das regras previstas na portaria. Clique aqui e veja a relação completa das doenças de notificação compulsória.

Seu navegador não suporta esse video.

A Organização Mundial da Saúde fez um alerta para a propagação de ‘maneira explosiva’ do Zika vírus. O pesquisador Gubio Soares, que identificou o vírus em abril de 2015, teme que a doença possa se espalhar ainda mais se medidas urgentes não forem adotadas.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.