1% mais rico emite o dobro de CO2 que a metade mais pobre da população mundial


ONG Oxfam examinou o período 1990-2015, 25 anos durante os quais as emissões globais de gás carbônico aumentaram quase 60%

Por Redação
Atualização:

O 1% mais rico da população mundial emite o dobro de gases do efeito estufa que a metade mais pobre do planeta, afirma um relatório da Oxfam, que pede "justiça social e climática" nos pacotes de estímulo pós-pandemia. A ONG examinou o período 1990-2015, 25 anos durante os quais as emissões globais de CO2 - responsáveis pelo aquecimento de um planeta no qual a média da temperatura subiu 1°C desde a era pré-industrial - aumentaram quase 60%.

De acordo com as análises da Oxfam, "o 1% mais rico da população (quase 63 milhões de pessoas) foi responsável por 15% das emissões acumuladas, ou seja, o dobro em comparação à metade mais carente da população mundial". E os 10% mais ricos da população mundial (630 milhões de pessoas) foram responsáveis por 52% delas.

Brasil tem tudo para liderar mundialmente também na redução das emissões de carbono. Foto: Fabio Motta/Estadão

"Nos últimos 20 a 30 anos, a crise climática se agravou e o limitado orçamento global de carbono foi dilapidado para intensificar o consumo de uma população rica, não para tirar as pessoas da pobreza”, denuncia a Oxfam.

E os grupos que "mais sofrem esta injustiça são os menos responsáveis pela crise climática: os mais pobres e as gerações futuras", prossegue a ONG, que faz um apelo aosgovernos de todo o mundo para que retifiquem a situação e coloquem a justiça social e a luta contra a mudança climática no centro dos planos de recuperação econômica após a pandemia do novo coronavírus.

"Está claro que o modelo de crescimento econômico muito desigual e emissor de carbono dos últimos 20 a 30 anos não beneficiou a metade mais pobre da humanidade", declarou à AFP Tim Gore, especialista da ONG. "É uma dicotomia falaciosa sugerir que temos que escolher entre o crescimento econômico e o clima", completou.

De acordo com ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Ban Ki-moon, no relatório, "a pandemia de covid-19 inevitavelmente trouxe à luz a necessidade de reconstruir melhor e colocar a economia mundial em um caminho mais justo, mais sustentável e mais resistente". "O compromisso coletivo deve ter como prioridade reduzir as emissões de CO2 da faixa mais rica da sociedade, que contamina de forma desproporcional." / AFP

O 1% mais rico da população mundial emite o dobro de gases do efeito estufa que a metade mais pobre do planeta, afirma um relatório da Oxfam, que pede "justiça social e climática" nos pacotes de estímulo pós-pandemia. A ONG examinou o período 1990-2015, 25 anos durante os quais as emissões globais de CO2 - responsáveis pelo aquecimento de um planeta no qual a média da temperatura subiu 1°C desde a era pré-industrial - aumentaram quase 60%.

De acordo com as análises da Oxfam, "o 1% mais rico da população (quase 63 milhões de pessoas) foi responsável por 15% das emissões acumuladas, ou seja, o dobro em comparação à metade mais carente da população mundial". E os 10% mais ricos da população mundial (630 milhões de pessoas) foram responsáveis por 52% delas.

Brasil tem tudo para liderar mundialmente também na redução das emissões de carbono. Foto: Fabio Motta/Estadão

"Nos últimos 20 a 30 anos, a crise climática se agravou e o limitado orçamento global de carbono foi dilapidado para intensificar o consumo de uma população rica, não para tirar as pessoas da pobreza”, denuncia a Oxfam.

E os grupos que "mais sofrem esta injustiça são os menos responsáveis pela crise climática: os mais pobres e as gerações futuras", prossegue a ONG, que faz um apelo aosgovernos de todo o mundo para que retifiquem a situação e coloquem a justiça social e a luta contra a mudança climática no centro dos planos de recuperação econômica após a pandemia do novo coronavírus.

"Está claro que o modelo de crescimento econômico muito desigual e emissor de carbono dos últimos 20 a 30 anos não beneficiou a metade mais pobre da humanidade", declarou à AFP Tim Gore, especialista da ONG. "É uma dicotomia falaciosa sugerir que temos que escolher entre o crescimento econômico e o clima", completou.

De acordo com ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Ban Ki-moon, no relatório, "a pandemia de covid-19 inevitavelmente trouxe à luz a necessidade de reconstruir melhor e colocar a economia mundial em um caminho mais justo, mais sustentável e mais resistente". "O compromisso coletivo deve ter como prioridade reduzir as emissões de CO2 da faixa mais rica da sociedade, que contamina de forma desproporcional." / AFP

O 1% mais rico da população mundial emite o dobro de gases do efeito estufa que a metade mais pobre do planeta, afirma um relatório da Oxfam, que pede "justiça social e climática" nos pacotes de estímulo pós-pandemia. A ONG examinou o período 1990-2015, 25 anos durante os quais as emissões globais de CO2 - responsáveis pelo aquecimento de um planeta no qual a média da temperatura subiu 1°C desde a era pré-industrial - aumentaram quase 60%.

De acordo com as análises da Oxfam, "o 1% mais rico da população (quase 63 milhões de pessoas) foi responsável por 15% das emissões acumuladas, ou seja, o dobro em comparação à metade mais carente da população mundial". E os 10% mais ricos da população mundial (630 milhões de pessoas) foram responsáveis por 52% delas.

Brasil tem tudo para liderar mundialmente também na redução das emissões de carbono. Foto: Fabio Motta/Estadão

"Nos últimos 20 a 30 anos, a crise climática se agravou e o limitado orçamento global de carbono foi dilapidado para intensificar o consumo de uma população rica, não para tirar as pessoas da pobreza”, denuncia a Oxfam.

E os grupos que "mais sofrem esta injustiça são os menos responsáveis pela crise climática: os mais pobres e as gerações futuras", prossegue a ONG, que faz um apelo aosgovernos de todo o mundo para que retifiquem a situação e coloquem a justiça social e a luta contra a mudança climática no centro dos planos de recuperação econômica após a pandemia do novo coronavírus.

"Está claro que o modelo de crescimento econômico muito desigual e emissor de carbono dos últimos 20 a 30 anos não beneficiou a metade mais pobre da humanidade", declarou à AFP Tim Gore, especialista da ONG. "É uma dicotomia falaciosa sugerir que temos que escolher entre o crescimento econômico e o clima", completou.

De acordo com ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Ban Ki-moon, no relatório, "a pandemia de covid-19 inevitavelmente trouxe à luz a necessidade de reconstruir melhor e colocar a economia mundial em um caminho mais justo, mais sustentável e mais resistente". "O compromisso coletivo deve ter como prioridade reduzir as emissões de CO2 da faixa mais rica da sociedade, que contamina de forma desproporcional." / AFP

O 1% mais rico da população mundial emite o dobro de gases do efeito estufa que a metade mais pobre do planeta, afirma um relatório da Oxfam, que pede "justiça social e climática" nos pacotes de estímulo pós-pandemia. A ONG examinou o período 1990-2015, 25 anos durante os quais as emissões globais de CO2 - responsáveis pelo aquecimento de um planeta no qual a média da temperatura subiu 1°C desde a era pré-industrial - aumentaram quase 60%.

De acordo com as análises da Oxfam, "o 1% mais rico da população (quase 63 milhões de pessoas) foi responsável por 15% das emissões acumuladas, ou seja, o dobro em comparação à metade mais carente da população mundial". E os 10% mais ricos da população mundial (630 milhões de pessoas) foram responsáveis por 52% delas.

Brasil tem tudo para liderar mundialmente também na redução das emissões de carbono. Foto: Fabio Motta/Estadão

"Nos últimos 20 a 30 anos, a crise climática se agravou e o limitado orçamento global de carbono foi dilapidado para intensificar o consumo de uma população rica, não para tirar as pessoas da pobreza”, denuncia a Oxfam.

E os grupos que "mais sofrem esta injustiça são os menos responsáveis pela crise climática: os mais pobres e as gerações futuras", prossegue a ONG, que faz um apelo aosgovernos de todo o mundo para que retifiquem a situação e coloquem a justiça social e a luta contra a mudança climática no centro dos planos de recuperação econômica após a pandemia do novo coronavírus.

"Está claro que o modelo de crescimento econômico muito desigual e emissor de carbono dos últimos 20 a 30 anos não beneficiou a metade mais pobre da humanidade", declarou à AFP Tim Gore, especialista da ONG. "É uma dicotomia falaciosa sugerir que temos que escolher entre o crescimento econômico e o clima", completou.

De acordo com ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Ban Ki-moon, no relatório, "a pandemia de covid-19 inevitavelmente trouxe à luz a necessidade de reconstruir melhor e colocar a economia mundial em um caminho mais justo, mais sustentável e mais resistente". "O compromisso coletivo deve ter como prioridade reduzir as emissões de CO2 da faixa mais rica da sociedade, que contamina de forma desproporcional." / AFP

O 1% mais rico da população mundial emite o dobro de gases do efeito estufa que a metade mais pobre do planeta, afirma um relatório da Oxfam, que pede "justiça social e climática" nos pacotes de estímulo pós-pandemia. A ONG examinou o período 1990-2015, 25 anos durante os quais as emissões globais de CO2 - responsáveis pelo aquecimento de um planeta no qual a média da temperatura subiu 1°C desde a era pré-industrial - aumentaram quase 60%.

De acordo com as análises da Oxfam, "o 1% mais rico da população (quase 63 milhões de pessoas) foi responsável por 15% das emissões acumuladas, ou seja, o dobro em comparação à metade mais carente da população mundial". E os 10% mais ricos da população mundial (630 milhões de pessoas) foram responsáveis por 52% delas.

Brasil tem tudo para liderar mundialmente também na redução das emissões de carbono. Foto: Fabio Motta/Estadão

"Nos últimos 20 a 30 anos, a crise climática se agravou e o limitado orçamento global de carbono foi dilapidado para intensificar o consumo de uma população rica, não para tirar as pessoas da pobreza”, denuncia a Oxfam.

E os grupos que "mais sofrem esta injustiça são os menos responsáveis pela crise climática: os mais pobres e as gerações futuras", prossegue a ONG, que faz um apelo aosgovernos de todo o mundo para que retifiquem a situação e coloquem a justiça social e a luta contra a mudança climática no centro dos planos de recuperação econômica após a pandemia do novo coronavírus.

"Está claro que o modelo de crescimento econômico muito desigual e emissor de carbono dos últimos 20 a 30 anos não beneficiou a metade mais pobre da humanidade", declarou à AFP Tim Gore, especialista da ONG. "É uma dicotomia falaciosa sugerir que temos que escolher entre o crescimento econômico e o clima", completou.

De acordo com ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Ban Ki-moon, no relatório, "a pandemia de covid-19 inevitavelmente trouxe à luz a necessidade de reconstruir melhor e colocar a economia mundial em um caminho mais justo, mais sustentável e mais resistente". "O compromisso coletivo deve ter como prioridade reduzir as emissões de CO2 da faixa mais rica da sociedade, que contamina de forma desproporcional." / AFP

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