2022 foi o quinto ano mais quente da história, diz agência europeia


Temperatura global média anual no ano passado ficou quase 1,2°C acima dos níveis pré-industriais

Por Leon Ferrari

Mesmo sob efeito do La Niña, o ano passado, 2022, foi o quinto mais quente da história, anunciou nesta terça-feira, 10, o Serviço de Mudança Climática Copernicus (C3S, na sigla em inglês), do Programa de Observação da Terra da União Europeia. O relatório também mostra que a concentração de gases de efeito estufa manteve tendência de crescimento, sem sinais de desaceleração.

A temperatura global média anual em 2022 ficou quase 1,2°C (+1,181°C) acima dos níveis pré-industriais (1850-1900). O ano passado só ficou atrás de 2016 (+1,318°C), 2020 (+1,310°C), 2019 (+1,280°C) e 2017 (+1,223°C). Para frear os impactos desastrosos das mudanças climáticas, o Acordo de Paris tem objetivo de limitar o aquecimento a 1,5°C até 2100.

Samantha Burgess, vice-diretora do Copernicus, disse, em nota, que 2022 “foi mais um ano de extremos climáticos” e que “esses eventos mostram que já estamos enfrentando as consequências devastadoras do aquecimento global”. “O C3S fornece evidências claras de que evitar as piores consequências exigirá que a sociedade reduza urgentemente as emissões de carbono e se adapte rapidamente às mudanças climáticas.”

Os dados da agência confirmam que os últimos oito anos (2015-2022) foram os mais quentes registrados até agora, com temperaturas ultrapassando em mais de 1°C os níveis pré-industriais. Em novembro, durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27), a Organização Meteorológica Mundial (OMM), órgão das Nações Unidas (ONU), havia adiantado que tudo indicava que isso seria constatado.

O relatório da ONU, que considerava dados registrados até setembro, mostrava a temperatura média global esteja 1,15°C acima dos níveis pré-industriais, em 2022, e que esse deveria se consolidar como quinto ou sexto ano mais quente.

Embora a agência europeia afirme que os resultados são consistentes em comparação com outros “conjuntos de dados de temperatura amplamente usados”, ela destaca que a posição de 2022 entre os anos mais quentes da história pode variar nas outras bases, pois ele foi apenas “ligeiramente” mais quente do que os anos que vêm na sequência do ranking.

Extremos

Os pesquisadores europeus apontaram que a Europa vivenciou, em 2022, seu verão mais quente (superando 2021), com várias ondas de calor intensas e prolongadas e países no oeste e sul do Velho Continente registrando as temperaturas anuais mais altas desde 1950. Considerando a média anual, a Europa teve o segundo ano mais quente da história.

Criança caminha em sistema de nebulização de água ao longo do Rio Sena, em Paris, na França, enquanto a Europa vivia onda de calor excepcionalmente extrema, em agosto de 2022  Foto: Francois Mori/AP

Os cientistas apontam também que “ambas as regiões polares tiveram episódios de temperaturas recordes durante 2022″. Em março, disseram, a Antártida experimentou um período de calor intenso, e, na estação Vostok, no interior da Antártica Oriental, por exemplo, a temperatura registrada chegou a -17,7°C (a mais quente registrada em seus 65 anos). Em setembro, as temperaturas na Groenlândia ficaram 8°C acima da média.

Gases de efeito estufa

No relatório divulgado nesta terça, os cientistas afirmam que a concentração de gases de efeito estufa manteve tendência de crescimento, sem sinais de desaceleração. A análise mostra que as concentrações de dióxido de carbono aumentaram aproximadamente 2,1 ppm (partes por milhão), enquanto o metano aumentou cerca de cerca de 12 ppb (partes por bilhão), resultando em uma média anual para 2022 de aproximadamente 417 ppm para CO2 e 1894 ppb para CH4.

“Para ambos os gases, essa é a concentração mais alta do registro de satélite e, incluindo outros registros, os níveis mais altos de mais de 2 milhões de anos para o dióxido de carbono e mais de 800 mil anos para o metano”, destacam.

Vincent-Henri Peuch, diretor do Copernicus, explicou, em nota, que os gases de efeito estufa são os principais causadores das mudanças climáticas e que o monitoramento indica que “as concentrações atmosféricas continuam aumentando sem sinais de desaceleração”.

Mesmo sob efeito do La Niña, o ano passado, 2022, foi o quinto mais quente da história, anunciou nesta terça-feira, 10, o Serviço de Mudança Climática Copernicus (C3S, na sigla em inglês), do Programa de Observação da Terra da União Europeia. O relatório também mostra que a concentração de gases de efeito estufa manteve tendência de crescimento, sem sinais de desaceleração.

A temperatura global média anual em 2022 ficou quase 1,2°C (+1,181°C) acima dos níveis pré-industriais (1850-1900). O ano passado só ficou atrás de 2016 (+1,318°C), 2020 (+1,310°C), 2019 (+1,280°C) e 2017 (+1,223°C). Para frear os impactos desastrosos das mudanças climáticas, o Acordo de Paris tem objetivo de limitar o aquecimento a 1,5°C até 2100.

Samantha Burgess, vice-diretora do Copernicus, disse, em nota, que 2022 “foi mais um ano de extremos climáticos” e que “esses eventos mostram que já estamos enfrentando as consequências devastadoras do aquecimento global”. “O C3S fornece evidências claras de que evitar as piores consequências exigirá que a sociedade reduza urgentemente as emissões de carbono e se adapte rapidamente às mudanças climáticas.”

Os dados da agência confirmam que os últimos oito anos (2015-2022) foram os mais quentes registrados até agora, com temperaturas ultrapassando em mais de 1°C os níveis pré-industriais. Em novembro, durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27), a Organização Meteorológica Mundial (OMM), órgão das Nações Unidas (ONU), havia adiantado que tudo indicava que isso seria constatado.

O relatório da ONU, que considerava dados registrados até setembro, mostrava a temperatura média global esteja 1,15°C acima dos níveis pré-industriais, em 2022, e que esse deveria se consolidar como quinto ou sexto ano mais quente.

Embora a agência europeia afirme que os resultados são consistentes em comparação com outros “conjuntos de dados de temperatura amplamente usados”, ela destaca que a posição de 2022 entre os anos mais quentes da história pode variar nas outras bases, pois ele foi apenas “ligeiramente” mais quente do que os anos que vêm na sequência do ranking.

Extremos

Os pesquisadores europeus apontaram que a Europa vivenciou, em 2022, seu verão mais quente (superando 2021), com várias ondas de calor intensas e prolongadas e países no oeste e sul do Velho Continente registrando as temperaturas anuais mais altas desde 1950. Considerando a média anual, a Europa teve o segundo ano mais quente da história.

Criança caminha em sistema de nebulização de água ao longo do Rio Sena, em Paris, na França, enquanto a Europa vivia onda de calor excepcionalmente extrema, em agosto de 2022  Foto: Francois Mori/AP

Os cientistas apontam também que “ambas as regiões polares tiveram episódios de temperaturas recordes durante 2022″. Em março, disseram, a Antártida experimentou um período de calor intenso, e, na estação Vostok, no interior da Antártica Oriental, por exemplo, a temperatura registrada chegou a -17,7°C (a mais quente registrada em seus 65 anos). Em setembro, as temperaturas na Groenlândia ficaram 8°C acima da média.

Gases de efeito estufa

No relatório divulgado nesta terça, os cientistas afirmam que a concentração de gases de efeito estufa manteve tendência de crescimento, sem sinais de desaceleração. A análise mostra que as concentrações de dióxido de carbono aumentaram aproximadamente 2,1 ppm (partes por milhão), enquanto o metano aumentou cerca de cerca de 12 ppb (partes por bilhão), resultando em uma média anual para 2022 de aproximadamente 417 ppm para CO2 e 1894 ppb para CH4.

“Para ambos os gases, essa é a concentração mais alta do registro de satélite e, incluindo outros registros, os níveis mais altos de mais de 2 milhões de anos para o dióxido de carbono e mais de 800 mil anos para o metano”, destacam.

Vincent-Henri Peuch, diretor do Copernicus, explicou, em nota, que os gases de efeito estufa são os principais causadores das mudanças climáticas e que o monitoramento indica que “as concentrações atmosféricas continuam aumentando sem sinais de desaceleração”.

Mesmo sob efeito do La Niña, o ano passado, 2022, foi o quinto mais quente da história, anunciou nesta terça-feira, 10, o Serviço de Mudança Climática Copernicus (C3S, na sigla em inglês), do Programa de Observação da Terra da União Europeia. O relatório também mostra que a concentração de gases de efeito estufa manteve tendência de crescimento, sem sinais de desaceleração.

A temperatura global média anual em 2022 ficou quase 1,2°C (+1,181°C) acima dos níveis pré-industriais (1850-1900). O ano passado só ficou atrás de 2016 (+1,318°C), 2020 (+1,310°C), 2019 (+1,280°C) e 2017 (+1,223°C). Para frear os impactos desastrosos das mudanças climáticas, o Acordo de Paris tem objetivo de limitar o aquecimento a 1,5°C até 2100.

Samantha Burgess, vice-diretora do Copernicus, disse, em nota, que 2022 “foi mais um ano de extremos climáticos” e que “esses eventos mostram que já estamos enfrentando as consequências devastadoras do aquecimento global”. “O C3S fornece evidências claras de que evitar as piores consequências exigirá que a sociedade reduza urgentemente as emissões de carbono e se adapte rapidamente às mudanças climáticas.”

Os dados da agência confirmam que os últimos oito anos (2015-2022) foram os mais quentes registrados até agora, com temperaturas ultrapassando em mais de 1°C os níveis pré-industriais. Em novembro, durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27), a Organização Meteorológica Mundial (OMM), órgão das Nações Unidas (ONU), havia adiantado que tudo indicava que isso seria constatado.

O relatório da ONU, que considerava dados registrados até setembro, mostrava a temperatura média global esteja 1,15°C acima dos níveis pré-industriais, em 2022, e que esse deveria se consolidar como quinto ou sexto ano mais quente.

Embora a agência europeia afirme que os resultados são consistentes em comparação com outros “conjuntos de dados de temperatura amplamente usados”, ela destaca que a posição de 2022 entre os anos mais quentes da história pode variar nas outras bases, pois ele foi apenas “ligeiramente” mais quente do que os anos que vêm na sequência do ranking.

Extremos

Os pesquisadores europeus apontaram que a Europa vivenciou, em 2022, seu verão mais quente (superando 2021), com várias ondas de calor intensas e prolongadas e países no oeste e sul do Velho Continente registrando as temperaturas anuais mais altas desde 1950. Considerando a média anual, a Europa teve o segundo ano mais quente da história.

Criança caminha em sistema de nebulização de água ao longo do Rio Sena, em Paris, na França, enquanto a Europa vivia onda de calor excepcionalmente extrema, em agosto de 2022  Foto: Francois Mori/AP

Os cientistas apontam também que “ambas as regiões polares tiveram episódios de temperaturas recordes durante 2022″. Em março, disseram, a Antártida experimentou um período de calor intenso, e, na estação Vostok, no interior da Antártica Oriental, por exemplo, a temperatura registrada chegou a -17,7°C (a mais quente registrada em seus 65 anos). Em setembro, as temperaturas na Groenlândia ficaram 8°C acima da média.

Gases de efeito estufa

No relatório divulgado nesta terça, os cientistas afirmam que a concentração de gases de efeito estufa manteve tendência de crescimento, sem sinais de desaceleração. A análise mostra que as concentrações de dióxido de carbono aumentaram aproximadamente 2,1 ppm (partes por milhão), enquanto o metano aumentou cerca de cerca de 12 ppb (partes por bilhão), resultando em uma média anual para 2022 de aproximadamente 417 ppm para CO2 e 1894 ppb para CH4.

“Para ambos os gases, essa é a concentração mais alta do registro de satélite e, incluindo outros registros, os níveis mais altos de mais de 2 milhões de anos para o dióxido de carbono e mais de 800 mil anos para o metano”, destacam.

Vincent-Henri Peuch, diretor do Copernicus, explicou, em nota, que os gases de efeito estufa são os principais causadores das mudanças climáticas e que o monitoramento indica que “as concentrações atmosféricas continuam aumentando sem sinais de desaceleração”.

Mesmo sob efeito do La Niña, o ano passado, 2022, foi o quinto mais quente da história, anunciou nesta terça-feira, 10, o Serviço de Mudança Climática Copernicus (C3S, na sigla em inglês), do Programa de Observação da Terra da União Europeia. O relatório também mostra que a concentração de gases de efeito estufa manteve tendência de crescimento, sem sinais de desaceleração.

A temperatura global média anual em 2022 ficou quase 1,2°C (+1,181°C) acima dos níveis pré-industriais (1850-1900). O ano passado só ficou atrás de 2016 (+1,318°C), 2020 (+1,310°C), 2019 (+1,280°C) e 2017 (+1,223°C). Para frear os impactos desastrosos das mudanças climáticas, o Acordo de Paris tem objetivo de limitar o aquecimento a 1,5°C até 2100.

Samantha Burgess, vice-diretora do Copernicus, disse, em nota, que 2022 “foi mais um ano de extremos climáticos” e que “esses eventos mostram que já estamos enfrentando as consequências devastadoras do aquecimento global”. “O C3S fornece evidências claras de que evitar as piores consequências exigirá que a sociedade reduza urgentemente as emissões de carbono e se adapte rapidamente às mudanças climáticas.”

Os dados da agência confirmam que os últimos oito anos (2015-2022) foram os mais quentes registrados até agora, com temperaturas ultrapassando em mais de 1°C os níveis pré-industriais. Em novembro, durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27), a Organização Meteorológica Mundial (OMM), órgão das Nações Unidas (ONU), havia adiantado que tudo indicava que isso seria constatado.

O relatório da ONU, que considerava dados registrados até setembro, mostrava a temperatura média global esteja 1,15°C acima dos níveis pré-industriais, em 2022, e que esse deveria se consolidar como quinto ou sexto ano mais quente.

Embora a agência europeia afirme que os resultados são consistentes em comparação com outros “conjuntos de dados de temperatura amplamente usados”, ela destaca que a posição de 2022 entre os anos mais quentes da história pode variar nas outras bases, pois ele foi apenas “ligeiramente” mais quente do que os anos que vêm na sequência do ranking.

Extremos

Os pesquisadores europeus apontaram que a Europa vivenciou, em 2022, seu verão mais quente (superando 2021), com várias ondas de calor intensas e prolongadas e países no oeste e sul do Velho Continente registrando as temperaturas anuais mais altas desde 1950. Considerando a média anual, a Europa teve o segundo ano mais quente da história.

Criança caminha em sistema de nebulização de água ao longo do Rio Sena, em Paris, na França, enquanto a Europa vivia onda de calor excepcionalmente extrema, em agosto de 2022  Foto: Francois Mori/AP

Os cientistas apontam também que “ambas as regiões polares tiveram episódios de temperaturas recordes durante 2022″. Em março, disseram, a Antártida experimentou um período de calor intenso, e, na estação Vostok, no interior da Antártica Oriental, por exemplo, a temperatura registrada chegou a -17,7°C (a mais quente registrada em seus 65 anos). Em setembro, as temperaturas na Groenlândia ficaram 8°C acima da média.

Gases de efeito estufa

No relatório divulgado nesta terça, os cientistas afirmam que a concentração de gases de efeito estufa manteve tendência de crescimento, sem sinais de desaceleração. A análise mostra que as concentrações de dióxido de carbono aumentaram aproximadamente 2,1 ppm (partes por milhão), enquanto o metano aumentou cerca de cerca de 12 ppb (partes por bilhão), resultando em uma média anual para 2022 de aproximadamente 417 ppm para CO2 e 1894 ppb para CH4.

“Para ambos os gases, essa é a concentração mais alta do registro de satélite e, incluindo outros registros, os níveis mais altos de mais de 2 milhões de anos para o dióxido de carbono e mais de 800 mil anos para o metano”, destacam.

Vincent-Henri Peuch, diretor do Copernicus, explicou, em nota, que os gases de efeito estufa são os principais causadores das mudanças climáticas e que o monitoramento indica que “as concentrações atmosféricas continuam aumentando sem sinais de desaceleração”.

Mesmo sob efeito do La Niña, o ano passado, 2022, foi o quinto mais quente da história, anunciou nesta terça-feira, 10, o Serviço de Mudança Climática Copernicus (C3S, na sigla em inglês), do Programa de Observação da Terra da União Europeia. O relatório também mostra que a concentração de gases de efeito estufa manteve tendência de crescimento, sem sinais de desaceleração.

A temperatura global média anual em 2022 ficou quase 1,2°C (+1,181°C) acima dos níveis pré-industriais (1850-1900). O ano passado só ficou atrás de 2016 (+1,318°C), 2020 (+1,310°C), 2019 (+1,280°C) e 2017 (+1,223°C). Para frear os impactos desastrosos das mudanças climáticas, o Acordo de Paris tem objetivo de limitar o aquecimento a 1,5°C até 2100.

Samantha Burgess, vice-diretora do Copernicus, disse, em nota, que 2022 “foi mais um ano de extremos climáticos” e que “esses eventos mostram que já estamos enfrentando as consequências devastadoras do aquecimento global”. “O C3S fornece evidências claras de que evitar as piores consequências exigirá que a sociedade reduza urgentemente as emissões de carbono e se adapte rapidamente às mudanças climáticas.”

Os dados da agência confirmam que os últimos oito anos (2015-2022) foram os mais quentes registrados até agora, com temperaturas ultrapassando em mais de 1°C os níveis pré-industriais. Em novembro, durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27), a Organização Meteorológica Mundial (OMM), órgão das Nações Unidas (ONU), havia adiantado que tudo indicava que isso seria constatado.

O relatório da ONU, que considerava dados registrados até setembro, mostrava a temperatura média global esteja 1,15°C acima dos níveis pré-industriais, em 2022, e que esse deveria se consolidar como quinto ou sexto ano mais quente.

Embora a agência europeia afirme que os resultados são consistentes em comparação com outros “conjuntos de dados de temperatura amplamente usados”, ela destaca que a posição de 2022 entre os anos mais quentes da história pode variar nas outras bases, pois ele foi apenas “ligeiramente” mais quente do que os anos que vêm na sequência do ranking.

Extremos

Os pesquisadores europeus apontaram que a Europa vivenciou, em 2022, seu verão mais quente (superando 2021), com várias ondas de calor intensas e prolongadas e países no oeste e sul do Velho Continente registrando as temperaturas anuais mais altas desde 1950. Considerando a média anual, a Europa teve o segundo ano mais quente da história.

Criança caminha em sistema de nebulização de água ao longo do Rio Sena, em Paris, na França, enquanto a Europa vivia onda de calor excepcionalmente extrema, em agosto de 2022  Foto: Francois Mori/AP

Os cientistas apontam também que “ambas as regiões polares tiveram episódios de temperaturas recordes durante 2022″. Em março, disseram, a Antártida experimentou um período de calor intenso, e, na estação Vostok, no interior da Antártica Oriental, por exemplo, a temperatura registrada chegou a -17,7°C (a mais quente registrada em seus 65 anos). Em setembro, as temperaturas na Groenlândia ficaram 8°C acima da média.

Gases de efeito estufa

No relatório divulgado nesta terça, os cientistas afirmam que a concentração de gases de efeito estufa manteve tendência de crescimento, sem sinais de desaceleração. A análise mostra que as concentrações de dióxido de carbono aumentaram aproximadamente 2,1 ppm (partes por milhão), enquanto o metano aumentou cerca de cerca de 12 ppb (partes por bilhão), resultando em uma média anual para 2022 de aproximadamente 417 ppm para CO2 e 1894 ppb para CH4.

“Para ambos os gases, essa é a concentração mais alta do registro de satélite e, incluindo outros registros, os níveis mais altos de mais de 2 milhões de anos para o dióxido de carbono e mais de 800 mil anos para o metano”, destacam.

Vincent-Henri Peuch, diretor do Copernicus, explicou, em nota, que os gases de efeito estufa são os principais causadores das mudanças climáticas e que o monitoramento indica que “as concentrações atmosféricas continuam aumentando sem sinais de desaceleração”.

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