A Cúpula de Líderes sobre a Questão Climática organizada por Joe Biden na semana passada é cheia de simbolismos. Além de mostrar que os Estados Unidos voltaram, e com força, ao xadrez climático internacional, a reunião também mostra que o país que ignorar a emergência climática que se impõe, fatalmente, vai perder o bonde da história.
O Brasil, por causa de suas matrizes energéticas renováveis, está bem colocado em termos mundiais, desde que resolva o problema do desmatamento na Amazônia. Os satélites mostram que a floresta está sendo ceifada acima da média nos últimos anos.
Uma economia de baixo carbono também se faz com as empresas e com a sociedade civil. Esse é um outro ponto em que o Brasil vai bem. Parcerias entre o setor privado, por exemplo, com instituições como a Embrapa, têm gerado resultados positivos no agronegócio. Ou seja, a produção aumenta mas as emissões não seguem a mesma tendência. Existem outros exemplos também no setor energético e em programas, como o Renovabio, que tenta incentivar o uso de combustíveis renováveis. O setor dos resíduos sólidos é outro que merece foco.
Desde que a diplomacia ambiental brasileira, que sempre foi protagonista no sentido de preocupação com o meio ambiente e com as futuras gerações, volte a dar as cartas no cenário internacional, internamente, os caminhos para que o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono ocorra estão pavimentados. Inclusive na Amazônia.
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