Amazônia tem mais de 10 mil sítios arqueológicos sob a floresta; entenda importância da descoberta


Tecnologia avançada de mapeamento remoto permite enxergar através das árvores; diferentes sociedades indígenas ocupam a região há mais de 12 mil anos

Por Roberta Jansen

Mais de dez mil sítios arqueológicos pré-colombianos jamais descobertos jazem sob a Floresta Amazônica, de acordo com novo estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), publicado nesta quinta-feira, 5, na revista Science. O trabalho combina tecnologia de ponta em monitoramento remoto com modelagem estatística avançada para estimar quantos sítios seguem escondidos sob o dossel das árvores.

Os sítios arqueológicos dessa região são chamados de obras de terra, um termo que engloba os mais variados tipos de estruturas construídas na Amazônia, como geoglifos, assentamentos fortificados, montanhas coroadas, monumentos megalíticos, poços e lagoas. Esses sítios antecedem a chegada dos europeus ao continente. A descoberta pode ajudar a entender a influência dos povos pré-colombianos na Amazônia.

“Conhecer o grande número de sítios arqueológicos e as áreas da floresta já modificadas pelo homem é crucial para que se possa estabelecer uma compreensão mais acurada das interações entre as sociedades humanas, a Floresta Amazônica e o clima da Terra”, justificaram os autores no trabalho.

Obras de terra identificadas na paisagem amazônica Foto: Mauricio de Paiva/Inpe

A Bacia Amazônica é o lar de diferentes sociedades indígenas há mais de 12 mil anos. Esses povos criaram estruturas e domesticaram áreas da floresta deixando marcas a longo prazo na composição atual da Amazônia. Ainda assim, a dimensão desses impactos é muito pouco compreendida. A maioria dos sítios fica em locais remotos e escondidos sob a densa floresta.

O trabalho liderado pelos pesquisadores Luiz Aragão e Vinícius Peripato, do Inpe, identificou 24 novos sítios arqueológicos por meio de uma tecnologia avançada de mapeamento remoto, que permite enxergar através da floresta. A tecnologia Lidar (Light Detection and Ranging) permite reconstruir as estruturas encontradas na superfície em um modelo 3D com alto nível de detalhamento.

“Investigamos um total de 0,08% da Amazônia e encontramos 24 estruturas jamais catalogadas nos Estados de Mato Grosso, Acre, Amapá, Amazonas e Pará”, explicou Vinicius Peripato.

Dentre as estruturas detectadas estão vilas fortificadas, estruturas de defesa e cerimoniais e geoglifos.

Para estimar quantos sítios existiriam em toda a floresta, os cientistas juntaram essas informações a dados previamente conhecidos de outros sítios arqueológicos e os submeteram a um modelo preditivo de distribuição espacial. De acordo com a modelagem, a floresta abrigaria de 10.272 a 23.648 sítios arqueológicos ainda a serem descobertos.

Os pesquisadores também conseguiram relacionar alguns dos locais indicados pela modelagem com a ocorrência de uma grande abundância de espécies de árvores frutíferas domesticadas, indicando que os indígenas pré-colombianos já alteravam a terra.

“A Floresta Amazônica claramente merece ser protegida não apenas por seu valor ecológico e ambiental, mas também arqueológico e biocultural, que pode ensinar às sociedades modernas como gerenciar os recursos naturais de forma sustentável”, escreveram no trabalho.

Mais de dez mil sítios arqueológicos pré-colombianos jamais descobertos jazem sob a Floresta Amazônica, de acordo com novo estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), publicado nesta quinta-feira, 5, na revista Science. O trabalho combina tecnologia de ponta em monitoramento remoto com modelagem estatística avançada para estimar quantos sítios seguem escondidos sob o dossel das árvores.

Os sítios arqueológicos dessa região são chamados de obras de terra, um termo que engloba os mais variados tipos de estruturas construídas na Amazônia, como geoglifos, assentamentos fortificados, montanhas coroadas, monumentos megalíticos, poços e lagoas. Esses sítios antecedem a chegada dos europeus ao continente. A descoberta pode ajudar a entender a influência dos povos pré-colombianos na Amazônia.

“Conhecer o grande número de sítios arqueológicos e as áreas da floresta já modificadas pelo homem é crucial para que se possa estabelecer uma compreensão mais acurada das interações entre as sociedades humanas, a Floresta Amazônica e o clima da Terra”, justificaram os autores no trabalho.

Obras de terra identificadas na paisagem amazônica Foto: Mauricio de Paiva/Inpe

A Bacia Amazônica é o lar de diferentes sociedades indígenas há mais de 12 mil anos. Esses povos criaram estruturas e domesticaram áreas da floresta deixando marcas a longo prazo na composição atual da Amazônia. Ainda assim, a dimensão desses impactos é muito pouco compreendida. A maioria dos sítios fica em locais remotos e escondidos sob a densa floresta.

O trabalho liderado pelos pesquisadores Luiz Aragão e Vinícius Peripato, do Inpe, identificou 24 novos sítios arqueológicos por meio de uma tecnologia avançada de mapeamento remoto, que permite enxergar através da floresta. A tecnologia Lidar (Light Detection and Ranging) permite reconstruir as estruturas encontradas na superfície em um modelo 3D com alto nível de detalhamento.

“Investigamos um total de 0,08% da Amazônia e encontramos 24 estruturas jamais catalogadas nos Estados de Mato Grosso, Acre, Amapá, Amazonas e Pará”, explicou Vinicius Peripato.

Dentre as estruturas detectadas estão vilas fortificadas, estruturas de defesa e cerimoniais e geoglifos.

Para estimar quantos sítios existiriam em toda a floresta, os cientistas juntaram essas informações a dados previamente conhecidos de outros sítios arqueológicos e os submeteram a um modelo preditivo de distribuição espacial. De acordo com a modelagem, a floresta abrigaria de 10.272 a 23.648 sítios arqueológicos ainda a serem descobertos.

Os pesquisadores também conseguiram relacionar alguns dos locais indicados pela modelagem com a ocorrência de uma grande abundância de espécies de árvores frutíferas domesticadas, indicando que os indígenas pré-colombianos já alteravam a terra.

“A Floresta Amazônica claramente merece ser protegida não apenas por seu valor ecológico e ambiental, mas também arqueológico e biocultural, que pode ensinar às sociedades modernas como gerenciar os recursos naturais de forma sustentável”, escreveram no trabalho.

Mais de dez mil sítios arqueológicos pré-colombianos jamais descobertos jazem sob a Floresta Amazônica, de acordo com novo estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), publicado nesta quinta-feira, 5, na revista Science. O trabalho combina tecnologia de ponta em monitoramento remoto com modelagem estatística avançada para estimar quantos sítios seguem escondidos sob o dossel das árvores.

Os sítios arqueológicos dessa região são chamados de obras de terra, um termo que engloba os mais variados tipos de estruturas construídas na Amazônia, como geoglifos, assentamentos fortificados, montanhas coroadas, monumentos megalíticos, poços e lagoas. Esses sítios antecedem a chegada dos europeus ao continente. A descoberta pode ajudar a entender a influência dos povos pré-colombianos na Amazônia.

“Conhecer o grande número de sítios arqueológicos e as áreas da floresta já modificadas pelo homem é crucial para que se possa estabelecer uma compreensão mais acurada das interações entre as sociedades humanas, a Floresta Amazônica e o clima da Terra”, justificaram os autores no trabalho.

Obras de terra identificadas na paisagem amazônica Foto: Mauricio de Paiva/Inpe

A Bacia Amazônica é o lar de diferentes sociedades indígenas há mais de 12 mil anos. Esses povos criaram estruturas e domesticaram áreas da floresta deixando marcas a longo prazo na composição atual da Amazônia. Ainda assim, a dimensão desses impactos é muito pouco compreendida. A maioria dos sítios fica em locais remotos e escondidos sob a densa floresta.

O trabalho liderado pelos pesquisadores Luiz Aragão e Vinícius Peripato, do Inpe, identificou 24 novos sítios arqueológicos por meio de uma tecnologia avançada de mapeamento remoto, que permite enxergar através da floresta. A tecnologia Lidar (Light Detection and Ranging) permite reconstruir as estruturas encontradas na superfície em um modelo 3D com alto nível de detalhamento.

“Investigamos um total de 0,08% da Amazônia e encontramos 24 estruturas jamais catalogadas nos Estados de Mato Grosso, Acre, Amapá, Amazonas e Pará”, explicou Vinicius Peripato.

Dentre as estruturas detectadas estão vilas fortificadas, estruturas de defesa e cerimoniais e geoglifos.

Para estimar quantos sítios existiriam em toda a floresta, os cientistas juntaram essas informações a dados previamente conhecidos de outros sítios arqueológicos e os submeteram a um modelo preditivo de distribuição espacial. De acordo com a modelagem, a floresta abrigaria de 10.272 a 23.648 sítios arqueológicos ainda a serem descobertos.

Os pesquisadores também conseguiram relacionar alguns dos locais indicados pela modelagem com a ocorrência de uma grande abundância de espécies de árvores frutíferas domesticadas, indicando que os indígenas pré-colombianos já alteravam a terra.

“A Floresta Amazônica claramente merece ser protegida não apenas por seu valor ecológico e ambiental, mas também arqueológico e biocultural, que pode ensinar às sociedades modernas como gerenciar os recursos naturais de forma sustentável”, escreveram no trabalho.

Mais de dez mil sítios arqueológicos pré-colombianos jamais descobertos jazem sob a Floresta Amazônica, de acordo com novo estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), publicado nesta quinta-feira, 5, na revista Science. O trabalho combina tecnologia de ponta em monitoramento remoto com modelagem estatística avançada para estimar quantos sítios seguem escondidos sob o dossel das árvores.

Os sítios arqueológicos dessa região são chamados de obras de terra, um termo que engloba os mais variados tipos de estruturas construídas na Amazônia, como geoglifos, assentamentos fortificados, montanhas coroadas, monumentos megalíticos, poços e lagoas. Esses sítios antecedem a chegada dos europeus ao continente. A descoberta pode ajudar a entender a influência dos povos pré-colombianos na Amazônia.

“Conhecer o grande número de sítios arqueológicos e as áreas da floresta já modificadas pelo homem é crucial para que se possa estabelecer uma compreensão mais acurada das interações entre as sociedades humanas, a Floresta Amazônica e o clima da Terra”, justificaram os autores no trabalho.

Obras de terra identificadas na paisagem amazônica Foto: Mauricio de Paiva/Inpe

A Bacia Amazônica é o lar de diferentes sociedades indígenas há mais de 12 mil anos. Esses povos criaram estruturas e domesticaram áreas da floresta deixando marcas a longo prazo na composição atual da Amazônia. Ainda assim, a dimensão desses impactos é muito pouco compreendida. A maioria dos sítios fica em locais remotos e escondidos sob a densa floresta.

O trabalho liderado pelos pesquisadores Luiz Aragão e Vinícius Peripato, do Inpe, identificou 24 novos sítios arqueológicos por meio de uma tecnologia avançada de mapeamento remoto, que permite enxergar através da floresta. A tecnologia Lidar (Light Detection and Ranging) permite reconstruir as estruturas encontradas na superfície em um modelo 3D com alto nível de detalhamento.

“Investigamos um total de 0,08% da Amazônia e encontramos 24 estruturas jamais catalogadas nos Estados de Mato Grosso, Acre, Amapá, Amazonas e Pará”, explicou Vinicius Peripato.

Dentre as estruturas detectadas estão vilas fortificadas, estruturas de defesa e cerimoniais e geoglifos.

Para estimar quantos sítios existiriam em toda a floresta, os cientistas juntaram essas informações a dados previamente conhecidos de outros sítios arqueológicos e os submeteram a um modelo preditivo de distribuição espacial. De acordo com a modelagem, a floresta abrigaria de 10.272 a 23.648 sítios arqueológicos ainda a serem descobertos.

Os pesquisadores também conseguiram relacionar alguns dos locais indicados pela modelagem com a ocorrência de uma grande abundância de espécies de árvores frutíferas domesticadas, indicando que os indígenas pré-colombianos já alteravam a terra.

“A Floresta Amazônica claramente merece ser protegida não apenas por seu valor ecológico e ambiental, mas também arqueológico e biocultural, que pode ensinar às sociedades modernas como gerenciar os recursos naturais de forma sustentável”, escreveram no trabalho.

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