Amazônia teve em 2022 maior desmatamento em 15 anos, diz Imazon


Floresta perdeu 10.573 quilômetros quadrados no ano passado, o equivalente a quase 3 mil campos de futebol por dia, segundo o monitoramento feito via satélite

Por Redação

O desmatamento na Amazônia bateu novo recorde em 2022, ano em que a cobertura vegetal da floresta perdeu 10.573 km², o equivalente a quase 3 mil campos de futebol por dia, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira, 18, pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Pelo monitoramento feito via satélite, 2022 atingiu o maior patamar desde 2008, quando o Imazon começou a monitorar a Região Amazônica.

Nos últimos 4 anos, a perda florestal na Amazônia foi de 35.193 km², segundo o Imazon. A área supera as de Estados como Sergipe (21 mil km²) e Alagoas (27 mil km²). O período coincide com o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, que costumava desacreditar dados sobre o desmatamento.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem prometido dar prioridade ao assunto. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tem dado declarações sobre a preservação da floresta. Em uma das primeiras medidas, foi destravado o Fundo Amazônia, que conta com doações da Alemanha e Noruega para serem aplicados em ações de proteção ambiental.

“Esperamos que esse tenha sido o último recorde de desmatamento reportado pelo nosso sistema de monitoramento por satélites, já que o novo governo tem prometido dar prioridade à proteção da Amazônia”, disse a pesquisadora Bianca Santos, da Imazon.

Nos últimos 4 anos, a perda florestal na Amazônia foi de 35.193 km², segundo o Imazon. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O instituto destacou o salto de desmatamento registrado em dezembro, mês em que 287 km² de floresta foram derrubados, aumento de 150% em relação ao mesmo mês de 2021 (140 km²) e pior último mês do ano de toda série histórica.

“No último mês do ano, houve uma corrida desenfreada para desmatar enquanto a porteira estava aberta para a boiada, para a especulação fundiária, para os garimpos ilegais e para o desmatamento em terras indígenas e unidades de conservação. Isso mostra o tamanho do desafio do novo governo”, disse Carlos Souza Jr, coordenador do monitoramento da Amazônia no instituto.

Da área desmatada em 2022, cerca de 80% ficam em terras sob responsabilidade do governo federal (8.443 km²). Outros 11% de território destruído está sob jurisdição dos governos estaduais (1.130 km²).

Ainda de acordo com o relatório, o Estado que mais desmatou em 2022 foi o Pará (3.089 km²), seguido por Amazonas (2.270 km²) e Mato Grosso (1.228 km²).²

Todas as informações sobre o relatório de monitoramento do desmatamento da Amazônia pode ser encontrado no portal do Imazon. / Agência Brasil

O desmatamento na Amazônia bateu novo recorde em 2022, ano em que a cobertura vegetal da floresta perdeu 10.573 km², o equivalente a quase 3 mil campos de futebol por dia, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira, 18, pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Pelo monitoramento feito via satélite, 2022 atingiu o maior patamar desde 2008, quando o Imazon começou a monitorar a Região Amazônica.

Nos últimos 4 anos, a perda florestal na Amazônia foi de 35.193 km², segundo o Imazon. A área supera as de Estados como Sergipe (21 mil km²) e Alagoas (27 mil km²). O período coincide com o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, que costumava desacreditar dados sobre o desmatamento.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem prometido dar prioridade ao assunto. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tem dado declarações sobre a preservação da floresta. Em uma das primeiras medidas, foi destravado o Fundo Amazônia, que conta com doações da Alemanha e Noruega para serem aplicados em ações de proteção ambiental.

“Esperamos que esse tenha sido o último recorde de desmatamento reportado pelo nosso sistema de monitoramento por satélites, já que o novo governo tem prometido dar prioridade à proteção da Amazônia”, disse a pesquisadora Bianca Santos, da Imazon.

Nos últimos 4 anos, a perda florestal na Amazônia foi de 35.193 km², segundo o Imazon. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O instituto destacou o salto de desmatamento registrado em dezembro, mês em que 287 km² de floresta foram derrubados, aumento de 150% em relação ao mesmo mês de 2021 (140 km²) e pior último mês do ano de toda série histórica.

“No último mês do ano, houve uma corrida desenfreada para desmatar enquanto a porteira estava aberta para a boiada, para a especulação fundiária, para os garimpos ilegais e para o desmatamento em terras indígenas e unidades de conservação. Isso mostra o tamanho do desafio do novo governo”, disse Carlos Souza Jr, coordenador do monitoramento da Amazônia no instituto.

Da área desmatada em 2022, cerca de 80% ficam em terras sob responsabilidade do governo federal (8.443 km²). Outros 11% de território destruído está sob jurisdição dos governos estaduais (1.130 km²).

Ainda de acordo com o relatório, o Estado que mais desmatou em 2022 foi o Pará (3.089 km²), seguido por Amazonas (2.270 km²) e Mato Grosso (1.228 km²).²

Todas as informações sobre o relatório de monitoramento do desmatamento da Amazônia pode ser encontrado no portal do Imazon. / Agência Brasil

O desmatamento na Amazônia bateu novo recorde em 2022, ano em que a cobertura vegetal da floresta perdeu 10.573 km², o equivalente a quase 3 mil campos de futebol por dia, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira, 18, pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Pelo monitoramento feito via satélite, 2022 atingiu o maior patamar desde 2008, quando o Imazon começou a monitorar a Região Amazônica.

Nos últimos 4 anos, a perda florestal na Amazônia foi de 35.193 km², segundo o Imazon. A área supera as de Estados como Sergipe (21 mil km²) e Alagoas (27 mil km²). O período coincide com o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, que costumava desacreditar dados sobre o desmatamento.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem prometido dar prioridade ao assunto. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tem dado declarações sobre a preservação da floresta. Em uma das primeiras medidas, foi destravado o Fundo Amazônia, que conta com doações da Alemanha e Noruega para serem aplicados em ações de proteção ambiental.

“Esperamos que esse tenha sido o último recorde de desmatamento reportado pelo nosso sistema de monitoramento por satélites, já que o novo governo tem prometido dar prioridade à proteção da Amazônia”, disse a pesquisadora Bianca Santos, da Imazon.

Nos últimos 4 anos, a perda florestal na Amazônia foi de 35.193 km², segundo o Imazon. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O instituto destacou o salto de desmatamento registrado em dezembro, mês em que 287 km² de floresta foram derrubados, aumento de 150% em relação ao mesmo mês de 2021 (140 km²) e pior último mês do ano de toda série histórica.

“No último mês do ano, houve uma corrida desenfreada para desmatar enquanto a porteira estava aberta para a boiada, para a especulação fundiária, para os garimpos ilegais e para o desmatamento em terras indígenas e unidades de conservação. Isso mostra o tamanho do desafio do novo governo”, disse Carlos Souza Jr, coordenador do monitoramento da Amazônia no instituto.

Da área desmatada em 2022, cerca de 80% ficam em terras sob responsabilidade do governo federal (8.443 km²). Outros 11% de território destruído está sob jurisdição dos governos estaduais (1.130 km²).

Ainda de acordo com o relatório, o Estado que mais desmatou em 2022 foi o Pará (3.089 km²), seguido por Amazonas (2.270 km²) e Mato Grosso (1.228 km²).²

Todas as informações sobre o relatório de monitoramento do desmatamento da Amazônia pode ser encontrado no portal do Imazon. / Agência Brasil

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