Após ciclone, água invade casas nas ilhas de Porto Alegre e deixa cidade em alerta para inundações


Previsão é de que volume do Guaíba e do Delta do Jacuí suba ainda mais até sábado; Rio Grande do Sul registra ao menos 41 mortes após temporal

Por Priscila Mengue
Atualização:

O alto volume da bacia do Rio Taquari após a passagem do ciclone na segunda-feira, 4, chegou ao Delta do Jacuí e ao Lago Guaíba. O aumento no nível das bacias invadiu ruas e casas desde a quarta-feira, 6, colocando a população do bairro Arquipélago e das áreas ribeirinhas da zona sul de Porto Alegre em alerta para inundações. A estimativa é que a cheia possa aumentar e se estender até o sábado, 9, especialmente com a previsão de chuva nos próximos dias.

A Defesa Civil Municipal emitiu um aviso para inundações nas áreas ribeirinhas da capital gaúcha, o que inclui também bairros da zona sul que ficam às margens do Guaíba, como Lami e Ponta Grossa. Uma escola da Ilha dos Marinheiros foi transformada em abrigo temporário para receber possíveis desalojados e desabrigados. Os retornos da rodovia BR-290 na região das Ilhas Grande dos Marinheiros, das Flores e da Pintada foram interditados por causa de alagamentos, segundo a Polícia Rodoviária Federal.

A Defesa Civil estadual comunicou nesta quarta que a perspectiva de cheia que mais preocupa é em Porto Alegre. “Boa parte dos rios do Estado apresentam níveis de atenção, com diferentes desdobramentos da situação, conforme as regiões. A situação que requer mais atenção é a do Guaíba”, destacou.

O prefeito Sebastião Melo (MDB) visitou o Arquipélago nesta quinta. “Já tem água entrando nas casas e, portanto, é um momento de convencimento das famílias a serem acolhidas”, disse em vídeo publicado em redes sociais na tarde desta quarta. “Quero aqui apelar para que as pessoas aceitem o acolhimento”, ressaltou. Cidades da região metropolitana de Porto Alegre, como Canoas, também enfrentam inundações, com a cheia do Rio dos Sinos.

Defesa Civil retirou 30 animais domésticos de casas atingidas pelas águas nas ilhas de Porto Alegre Foto: Divulgação/PMPA

O Corpo de Bombeiros foi acionado para resgate nas ilhas na tarde desta quinta. A Prefeitura também divulgou ter utilizado um barco para retirar 30 animais domésticos de casas afetadas na tarde desta quarta.

O ciclone deixou ao menos 41 mortos no Rio Grande do Sul, além de desaparecidos e milhares de desabrigados e desalojados. Há previsão da passagem de mais um ciclone nos próximos dias, porém meteorologistas afirmam que será mais distante da costa e com menor impacto em terra do que outros registrados nos últimos meses.

A Defesa Civil estadual emitiu alerta para descargas elétricas, queda de granizo e rajadas de vento para a maior parte dos municípios. Também alertou para cheias na fronteira com a Argentina e o Uruguai e em outras áreas do Estado.

O Arquipélago é formado por 16 ilhas do Delta do Jacuí e do Guaíba, como a Ilha Grande dos Marinheiros, a Ilha da Pintada e a Ilha das Flores.

Clubes com espaços nas ilhas decidiram suspender as atividades. O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense fechou a “Ilha do Grêmio”, na Ilha dos Marinheiros, desde a quarta-feira. O Grêmio Náutico União (GNU) tomou a mesma decisão para a sede campestre, da Ilha do Pavão, “devido às chuvas dos últimos dias” e aumento do nível do Guaíba.

Ilhas do Delta do Jacuí e Guaíba registram aumento do volume de água após passagem do ciclone Foto: Alex Rocha/PMPA/Divulgação

A Defesa Civil emitiu um alerta para que a população evite transitar nas ruas e busque um local seguro para se abrigar. “No caso de habitar imóveis em áreas de risco sujeitas a inundações, buscar auxílio e abrigo temporário junto a familiares ou nas estruturas disponibilizadas pela prefeitura, não transitar em locais sujeitos a inundações ou enxurradas e não entre em alagamentos”, destacou em comunicado desta quinta-feira, 7.

Segundo a Prefeitura, a Comissão Permanente de Atuação em Emergência (Copae) acompanha as atualizações da previsão do tempo, monitora o nível do Guaíba, do Jacuí e dos córregos da cidade e está organizando ações.

Na quarta-feira, 6, a Prefeitura interditou todo o percurso da ciclovia do Arroio Dilúvio – córrego canalizado que está em uma das principais vias da cidade, a Avenida Ipiranga – após parte da estrutura ceder. Outro trecho do talude já tinha sido afetado pela passagem de outro ciclone, em julho.

O desfile do Sete de Setembro foi suspenso na cidade. Além disso, foi adiada a tradicional cerimônia do acendimento da Chama Crioula, que abre oficialmente os festejos do Mês Farroupilha, evento que reúne milhares de pessoas no centro porto-alegrense.

O alto volume da bacia do Rio Taquari após a passagem do ciclone na segunda-feira, 4, chegou ao Delta do Jacuí e ao Lago Guaíba. O aumento no nível das bacias invadiu ruas e casas desde a quarta-feira, 6, colocando a população do bairro Arquipélago e das áreas ribeirinhas da zona sul de Porto Alegre em alerta para inundações. A estimativa é que a cheia possa aumentar e se estender até o sábado, 9, especialmente com a previsão de chuva nos próximos dias.

A Defesa Civil Municipal emitiu um aviso para inundações nas áreas ribeirinhas da capital gaúcha, o que inclui também bairros da zona sul que ficam às margens do Guaíba, como Lami e Ponta Grossa. Uma escola da Ilha dos Marinheiros foi transformada em abrigo temporário para receber possíveis desalojados e desabrigados. Os retornos da rodovia BR-290 na região das Ilhas Grande dos Marinheiros, das Flores e da Pintada foram interditados por causa de alagamentos, segundo a Polícia Rodoviária Federal.

A Defesa Civil estadual comunicou nesta quarta que a perspectiva de cheia que mais preocupa é em Porto Alegre. “Boa parte dos rios do Estado apresentam níveis de atenção, com diferentes desdobramentos da situação, conforme as regiões. A situação que requer mais atenção é a do Guaíba”, destacou.

O prefeito Sebastião Melo (MDB) visitou o Arquipélago nesta quinta. “Já tem água entrando nas casas e, portanto, é um momento de convencimento das famílias a serem acolhidas”, disse em vídeo publicado em redes sociais na tarde desta quarta. “Quero aqui apelar para que as pessoas aceitem o acolhimento”, ressaltou. Cidades da região metropolitana de Porto Alegre, como Canoas, também enfrentam inundações, com a cheia do Rio dos Sinos.

Defesa Civil retirou 30 animais domésticos de casas atingidas pelas águas nas ilhas de Porto Alegre Foto: Divulgação/PMPA

O Corpo de Bombeiros foi acionado para resgate nas ilhas na tarde desta quinta. A Prefeitura também divulgou ter utilizado um barco para retirar 30 animais domésticos de casas afetadas na tarde desta quarta.

O ciclone deixou ao menos 41 mortos no Rio Grande do Sul, além de desaparecidos e milhares de desabrigados e desalojados. Há previsão da passagem de mais um ciclone nos próximos dias, porém meteorologistas afirmam que será mais distante da costa e com menor impacto em terra do que outros registrados nos últimos meses.

A Defesa Civil estadual emitiu alerta para descargas elétricas, queda de granizo e rajadas de vento para a maior parte dos municípios. Também alertou para cheias na fronteira com a Argentina e o Uruguai e em outras áreas do Estado.

O Arquipélago é formado por 16 ilhas do Delta do Jacuí e do Guaíba, como a Ilha Grande dos Marinheiros, a Ilha da Pintada e a Ilha das Flores.

Clubes com espaços nas ilhas decidiram suspender as atividades. O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense fechou a “Ilha do Grêmio”, na Ilha dos Marinheiros, desde a quarta-feira. O Grêmio Náutico União (GNU) tomou a mesma decisão para a sede campestre, da Ilha do Pavão, “devido às chuvas dos últimos dias” e aumento do nível do Guaíba.

Ilhas do Delta do Jacuí e Guaíba registram aumento do volume de água após passagem do ciclone Foto: Alex Rocha/PMPA/Divulgação

A Defesa Civil emitiu um alerta para que a população evite transitar nas ruas e busque um local seguro para se abrigar. “No caso de habitar imóveis em áreas de risco sujeitas a inundações, buscar auxílio e abrigo temporário junto a familiares ou nas estruturas disponibilizadas pela prefeitura, não transitar em locais sujeitos a inundações ou enxurradas e não entre em alagamentos”, destacou em comunicado desta quinta-feira, 7.

Segundo a Prefeitura, a Comissão Permanente de Atuação em Emergência (Copae) acompanha as atualizações da previsão do tempo, monitora o nível do Guaíba, do Jacuí e dos córregos da cidade e está organizando ações.

Na quarta-feira, 6, a Prefeitura interditou todo o percurso da ciclovia do Arroio Dilúvio – córrego canalizado que está em uma das principais vias da cidade, a Avenida Ipiranga – após parte da estrutura ceder. Outro trecho do talude já tinha sido afetado pela passagem de outro ciclone, em julho.

O desfile do Sete de Setembro foi suspenso na cidade. Além disso, foi adiada a tradicional cerimônia do acendimento da Chama Crioula, que abre oficialmente os festejos do Mês Farroupilha, evento que reúne milhares de pessoas no centro porto-alegrense.

O alto volume da bacia do Rio Taquari após a passagem do ciclone na segunda-feira, 4, chegou ao Delta do Jacuí e ao Lago Guaíba. O aumento no nível das bacias invadiu ruas e casas desde a quarta-feira, 6, colocando a população do bairro Arquipélago e das áreas ribeirinhas da zona sul de Porto Alegre em alerta para inundações. A estimativa é que a cheia possa aumentar e se estender até o sábado, 9, especialmente com a previsão de chuva nos próximos dias.

A Defesa Civil Municipal emitiu um aviso para inundações nas áreas ribeirinhas da capital gaúcha, o que inclui também bairros da zona sul que ficam às margens do Guaíba, como Lami e Ponta Grossa. Uma escola da Ilha dos Marinheiros foi transformada em abrigo temporário para receber possíveis desalojados e desabrigados. Os retornos da rodovia BR-290 na região das Ilhas Grande dos Marinheiros, das Flores e da Pintada foram interditados por causa de alagamentos, segundo a Polícia Rodoviária Federal.

A Defesa Civil estadual comunicou nesta quarta que a perspectiva de cheia que mais preocupa é em Porto Alegre. “Boa parte dos rios do Estado apresentam níveis de atenção, com diferentes desdobramentos da situação, conforme as regiões. A situação que requer mais atenção é a do Guaíba”, destacou.

O prefeito Sebastião Melo (MDB) visitou o Arquipélago nesta quinta. “Já tem água entrando nas casas e, portanto, é um momento de convencimento das famílias a serem acolhidas”, disse em vídeo publicado em redes sociais na tarde desta quarta. “Quero aqui apelar para que as pessoas aceitem o acolhimento”, ressaltou. Cidades da região metropolitana de Porto Alegre, como Canoas, também enfrentam inundações, com a cheia do Rio dos Sinos.

Defesa Civil retirou 30 animais domésticos de casas atingidas pelas águas nas ilhas de Porto Alegre Foto: Divulgação/PMPA

O Corpo de Bombeiros foi acionado para resgate nas ilhas na tarde desta quinta. A Prefeitura também divulgou ter utilizado um barco para retirar 30 animais domésticos de casas afetadas na tarde desta quarta.

O ciclone deixou ao menos 41 mortos no Rio Grande do Sul, além de desaparecidos e milhares de desabrigados e desalojados. Há previsão da passagem de mais um ciclone nos próximos dias, porém meteorologistas afirmam que será mais distante da costa e com menor impacto em terra do que outros registrados nos últimos meses.

A Defesa Civil estadual emitiu alerta para descargas elétricas, queda de granizo e rajadas de vento para a maior parte dos municípios. Também alertou para cheias na fronteira com a Argentina e o Uruguai e em outras áreas do Estado.

O Arquipélago é formado por 16 ilhas do Delta do Jacuí e do Guaíba, como a Ilha Grande dos Marinheiros, a Ilha da Pintada e a Ilha das Flores.

Clubes com espaços nas ilhas decidiram suspender as atividades. O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense fechou a “Ilha do Grêmio”, na Ilha dos Marinheiros, desde a quarta-feira. O Grêmio Náutico União (GNU) tomou a mesma decisão para a sede campestre, da Ilha do Pavão, “devido às chuvas dos últimos dias” e aumento do nível do Guaíba.

Ilhas do Delta do Jacuí e Guaíba registram aumento do volume de água após passagem do ciclone Foto: Alex Rocha/PMPA/Divulgação

A Defesa Civil emitiu um alerta para que a população evite transitar nas ruas e busque um local seguro para se abrigar. “No caso de habitar imóveis em áreas de risco sujeitas a inundações, buscar auxílio e abrigo temporário junto a familiares ou nas estruturas disponibilizadas pela prefeitura, não transitar em locais sujeitos a inundações ou enxurradas e não entre em alagamentos”, destacou em comunicado desta quinta-feira, 7.

Segundo a Prefeitura, a Comissão Permanente de Atuação em Emergência (Copae) acompanha as atualizações da previsão do tempo, monitora o nível do Guaíba, do Jacuí e dos córregos da cidade e está organizando ações.

Na quarta-feira, 6, a Prefeitura interditou todo o percurso da ciclovia do Arroio Dilúvio – córrego canalizado que está em uma das principais vias da cidade, a Avenida Ipiranga – após parte da estrutura ceder. Outro trecho do talude já tinha sido afetado pela passagem de outro ciclone, em julho.

O desfile do Sete de Setembro foi suspenso na cidade. Além disso, foi adiada a tradicional cerimônia do acendimento da Chama Crioula, que abre oficialmente os festejos do Mês Farroupilha, evento que reúne milhares de pessoas no centro porto-alegrense.

O alto volume da bacia do Rio Taquari após a passagem do ciclone na segunda-feira, 4, chegou ao Delta do Jacuí e ao Lago Guaíba. O aumento no nível das bacias invadiu ruas e casas desde a quarta-feira, 6, colocando a população do bairro Arquipélago e das áreas ribeirinhas da zona sul de Porto Alegre em alerta para inundações. A estimativa é que a cheia possa aumentar e se estender até o sábado, 9, especialmente com a previsão de chuva nos próximos dias.

A Defesa Civil Municipal emitiu um aviso para inundações nas áreas ribeirinhas da capital gaúcha, o que inclui também bairros da zona sul que ficam às margens do Guaíba, como Lami e Ponta Grossa. Uma escola da Ilha dos Marinheiros foi transformada em abrigo temporário para receber possíveis desalojados e desabrigados. Os retornos da rodovia BR-290 na região das Ilhas Grande dos Marinheiros, das Flores e da Pintada foram interditados por causa de alagamentos, segundo a Polícia Rodoviária Federal.

A Defesa Civil estadual comunicou nesta quarta que a perspectiva de cheia que mais preocupa é em Porto Alegre. “Boa parte dos rios do Estado apresentam níveis de atenção, com diferentes desdobramentos da situação, conforme as regiões. A situação que requer mais atenção é a do Guaíba”, destacou.

O prefeito Sebastião Melo (MDB) visitou o Arquipélago nesta quinta. “Já tem água entrando nas casas e, portanto, é um momento de convencimento das famílias a serem acolhidas”, disse em vídeo publicado em redes sociais na tarde desta quarta. “Quero aqui apelar para que as pessoas aceitem o acolhimento”, ressaltou. Cidades da região metropolitana de Porto Alegre, como Canoas, também enfrentam inundações, com a cheia do Rio dos Sinos.

Defesa Civil retirou 30 animais domésticos de casas atingidas pelas águas nas ilhas de Porto Alegre Foto: Divulgação/PMPA

O Corpo de Bombeiros foi acionado para resgate nas ilhas na tarde desta quinta. A Prefeitura também divulgou ter utilizado um barco para retirar 30 animais domésticos de casas afetadas na tarde desta quarta.

O ciclone deixou ao menos 41 mortos no Rio Grande do Sul, além de desaparecidos e milhares de desabrigados e desalojados. Há previsão da passagem de mais um ciclone nos próximos dias, porém meteorologistas afirmam que será mais distante da costa e com menor impacto em terra do que outros registrados nos últimos meses.

A Defesa Civil estadual emitiu alerta para descargas elétricas, queda de granizo e rajadas de vento para a maior parte dos municípios. Também alertou para cheias na fronteira com a Argentina e o Uruguai e em outras áreas do Estado.

O Arquipélago é formado por 16 ilhas do Delta do Jacuí e do Guaíba, como a Ilha Grande dos Marinheiros, a Ilha da Pintada e a Ilha das Flores.

Clubes com espaços nas ilhas decidiram suspender as atividades. O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense fechou a “Ilha do Grêmio”, na Ilha dos Marinheiros, desde a quarta-feira. O Grêmio Náutico União (GNU) tomou a mesma decisão para a sede campestre, da Ilha do Pavão, “devido às chuvas dos últimos dias” e aumento do nível do Guaíba.

Ilhas do Delta do Jacuí e Guaíba registram aumento do volume de água após passagem do ciclone Foto: Alex Rocha/PMPA/Divulgação

A Defesa Civil emitiu um alerta para que a população evite transitar nas ruas e busque um local seguro para se abrigar. “No caso de habitar imóveis em áreas de risco sujeitas a inundações, buscar auxílio e abrigo temporário junto a familiares ou nas estruturas disponibilizadas pela prefeitura, não transitar em locais sujeitos a inundações ou enxurradas e não entre em alagamentos”, destacou em comunicado desta quinta-feira, 7.

Segundo a Prefeitura, a Comissão Permanente de Atuação em Emergência (Copae) acompanha as atualizações da previsão do tempo, monitora o nível do Guaíba, do Jacuí e dos córregos da cidade e está organizando ações.

Na quarta-feira, 6, a Prefeitura interditou todo o percurso da ciclovia do Arroio Dilúvio – córrego canalizado que está em uma das principais vias da cidade, a Avenida Ipiranga – após parte da estrutura ceder. Outro trecho do talude já tinha sido afetado pela passagem de outro ciclone, em julho.

O desfile do Sete de Setembro foi suspenso na cidade. Além disso, foi adiada a tradicional cerimônia do acendimento da Chama Crioula, que abre oficialmente os festejos do Mês Farroupilha, evento que reúne milhares de pessoas no centro porto-alegrense.

O alto volume da bacia do Rio Taquari após a passagem do ciclone na segunda-feira, 4, chegou ao Delta do Jacuí e ao Lago Guaíba. O aumento no nível das bacias invadiu ruas e casas desde a quarta-feira, 6, colocando a população do bairro Arquipélago e das áreas ribeirinhas da zona sul de Porto Alegre em alerta para inundações. A estimativa é que a cheia possa aumentar e se estender até o sábado, 9, especialmente com a previsão de chuva nos próximos dias.

A Defesa Civil Municipal emitiu um aviso para inundações nas áreas ribeirinhas da capital gaúcha, o que inclui também bairros da zona sul que ficam às margens do Guaíba, como Lami e Ponta Grossa. Uma escola da Ilha dos Marinheiros foi transformada em abrigo temporário para receber possíveis desalojados e desabrigados. Os retornos da rodovia BR-290 na região das Ilhas Grande dos Marinheiros, das Flores e da Pintada foram interditados por causa de alagamentos, segundo a Polícia Rodoviária Federal.

A Defesa Civil estadual comunicou nesta quarta que a perspectiva de cheia que mais preocupa é em Porto Alegre. “Boa parte dos rios do Estado apresentam níveis de atenção, com diferentes desdobramentos da situação, conforme as regiões. A situação que requer mais atenção é a do Guaíba”, destacou.

O prefeito Sebastião Melo (MDB) visitou o Arquipélago nesta quinta. “Já tem água entrando nas casas e, portanto, é um momento de convencimento das famílias a serem acolhidas”, disse em vídeo publicado em redes sociais na tarde desta quarta. “Quero aqui apelar para que as pessoas aceitem o acolhimento”, ressaltou. Cidades da região metropolitana de Porto Alegre, como Canoas, também enfrentam inundações, com a cheia do Rio dos Sinos.

Defesa Civil retirou 30 animais domésticos de casas atingidas pelas águas nas ilhas de Porto Alegre Foto: Divulgação/PMPA

O Corpo de Bombeiros foi acionado para resgate nas ilhas na tarde desta quinta. A Prefeitura também divulgou ter utilizado um barco para retirar 30 animais domésticos de casas afetadas na tarde desta quarta.

O ciclone deixou ao menos 41 mortos no Rio Grande do Sul, além de desaparecidos e milhares de desabrigados e desalojados. Há previsão da passagem de mais um ciclone nos próximos dias, porém meteorologistas afirmam que será mais distante da costa e com menor impacto em terra do que outros registrados nos últimos meses.

A Defesa Civil estadual emitiu alerta para descargas elétricas, queda de granizo e rajadas de vento para a maior parte dos municípios. Também alertou para cheias na fronteira com a Argentina e o Uruguai e em outras áreas do Estado.

O Arquipélago é formado por 16 ilhas do Delta do Jacuí e do Guaíba, como a Ilha Grande dos Marinheiros, a Ilha da Pintada e a Ilha das Flores.

Clubes com espaços nas ilhas decidiram suspender as atividades. O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense fechou a “Ilha do Grêmio”, na Ilha dos Marinheiros, desde a quarta-feira. O Grêmio Náutico União (GNU) tomou a mesma decisão para a sede campestre, da Ilha do Pavão, “devido às chuvas dos últimos dias” e aumento do nível do Guaíba.

Ilhas do Delta do Jacuí e Guaíba registram aumento do volume de água após passagem do ciclone Foto: Alex Rocha/PMPA/Divulgação

A Defesa Civil emitiu um alerta para que a população evite transitar nas ruas e busque um local seguro para se abrigar. “No caso de habitar imóveis em áreas de risco sujeitas a inundações, buscar auxílio e abrigo temporário junto a familiares ou nas estruturas disponibilizadas pela prefeitura, não transitar em locais sujeitos a inundações ou enxurradas e não entre em alagamentos”, destacou em comunicado desta quinta-feira, 7.

Segundo a Prefeitura, a Comissão Permanente de Atuação em Emergência (Copae) acompanha as atualizações da previsão do tempo, monitora o nível do Guaíba, do Jacuí e dos córregos da cidade e está organizando ações.

Na quarta-feira, 6, a Prefeitura interditou todo o percurso da ciclovia do Arroio Dilúvio – córrego canalizado que está em uma das principais vias da cidade, a Avenida Ipiranga – após parte da estrutura ceder. Outro trecho do talude já tinha sido afetado pela passagem de outro ciclone, em julho.

O desfile do Sete de Setembro foi suspenso na cidade. Além disso, foi adiada a tradicional cerimônia do acendimento da Chama Crioula, que abre oficialmente os festejos do Mês Farroupilha, evento que reúne milhares de pessoas no centro porto-alegrense.

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