Até quando vai a onda de calor em SP e nos outros Estados afetados?


A previsão é de que ela se estenda até a quarta-feira, 20; em algumas capitais pode haver até queda brusca de temperatura

Por Redação
Atualização:

A onda de calor que tem elevado os termômetros e feito cidades baterem recordes de temperatura para março neste fim do verão, principalmente no Centro-Sul, só deve deixar o País no outono. A previsão é de que ela se estenda até a quarta-feira, 20, ou seja, no início da nova estação. Em algumas capitais, pode até haver queda brusca de temperatura.

Ondas de calor são geradas por bloqueios atmosféricos causados por grandes sistemas de alta pressão atmosférica. A consequência disso são dias seguidos com temperaturas de até 5°C acima da média, o que coloca a saúde humana em risco.

A onda de calor vivenciada no País está na sua segunda parte. Isso porque o centro de alta pressão atmosférica tem se movido gradualmente.

Movimentação no Parque da Independência, na zona sul de São Paulo, neste domingo, 17, em mais um dia de calor. Foto: Werther Santana/Estadão

A primeira parte, conforme a Climatempo, aconteceu entre 11 e 15 de março. Os principais afetados foram os municípios do oeste e do sul de Mato Grosso do Sul, além da porção oeste dos Estados do Sul.

Com o deslocamento do centro de alta pressão do Sul para São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a onda inaugurou uma segunda fase no sábado, 16, que vai até a quarta. As áreas de calor mais intenso são especialmente nas cidades do Sudeste e do Centro-Oeste.

Onda de calor pelo Brasil

1 | 6

Refresco

Foto: Werther Santana/Estadão
2 | 6

Piscinas lotadas

Foto: Isaac Fontana/EFE
3 | 6

Sensação térmica recorde

Foto: Mauro Pimentel/AFP
4 | 6

Calor desde cedo

Foto: Werther Santana/Estadão
5 | 6

No parque

Foto: Werther Santana/Estadão
6 | 6

Hidratação necessária

Foto: Werther Santana/Estadão

Na previsão quinzenal da Climatempo, é possível observar a queda nas temperaturas nas capitais dos principais Estados afetados pela onda. As do Sudeste devem ter uma queda brusca entre a quinta, 21, e a sexta, 22.

  • Na capital paulista, a quarta deve ter máxima de 32°C e mínima de 23°C. Na quinta, 32°C e 24°C. Na sexta, a queda é brusca com máxima de 24°C e mínima de 19°C.
  • Em Vitória, capital do Espírito Santo, a temperatura na quarta fica entre 24°C e 36°C. Na quinta, 25°C e 36°C. Na sexta, 24°C e 28°C.
  • Na capital mineira, Belo Horizonte, a quarta deve ter máxima de 32°C e mínima de 22°C. Na quinta, 33°C e 22°C. Na sexta, a máxima de 26°C e mínima de 21°C.
  • No Rio, a temperatura na quarta fica entre 24°C e 37°C. Na quinta, 25°C e 39°C. Na sexta, 24°C e 29°C.

Chuva em SP

Os últimos dias do verão serão marcados pelo retorno da chuva um pouco mais intensa em São Paulo. “O calor, a umidade e a circulação de ventos devem favorecer a formação de nuvens carregadas sobre o território paulista (já) neste domingo”, segundo a Climatempo.

Temporais passam a ocorrer de maneira mais generalizada na terça-feira, 19, inclusive na capital. Os volumes devem ser elevados e podem causar “danos pontuais”, diz a previsão.

O que diz o Inmet

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) colocou mais de 1,6 mil municípios de partes de Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás em alerta de “grande perigo” para onda de calor. A classificação de risco passou a valer no sábado, 16, e dura até o final da tarde da segunda-feira, 18.

O alerta máximo do Inmet vale para 556 municípios que estão no norte do Paraná; sul, leste e centro-norte mato-grossense; e as regiões paulistas de Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Piracicaba, Ribeirão Preto, Araçatuba, Marília, Araraquara e Bauru. A Região Metropolitana, Vale do Paraíba e o litoral sul de SP estão em alerta de perigo potencial.

Área com alerta de grande perigo para onda de calor Foto: Inmet/Reprodução

Veja a previsão para esta segunda-feira em todas as capitais, segundo a Meteoblue:

Região Norte

  • Manaus - mínima de 24°C e máxima de 27°C
  • Rio Branco - mínima de 23°C e máxima de 33ºC
  • Porto Velho - mínima de 25°C e máxima de 33°C
  • Belém - mínima de 25°C e máxima de 30°C
  • Macapá - mínima de 25°C e máxima de 30°C
  • Palmas - mínima de 25°C e máxima de 33°C
  • Boa Vista - mínima de 26°C e máxima de 36°C

Região Nordeste

  • Salvador - mínima de 26°C e máxima de 32°C
  • Recife - mínima de 26°C e máxima de 31°C
  • Aracaju - mínima de 26°C e máxima de 32°C
  • Maceió - mínima de 25°C e máxima de 31°C
  • Fortaleza - mínima de 26°C e máxima de 32°C
  • Teresina - mínima de 25°C e máxima de 32°C
  • São Luís - mínima de 25°C e máxima de 30°C
  • Natal - mínima de 26°C e máxima de 33°C
  • João Pessoa - mínima de 26°C e máxima de 32°C

Região Sudeste

  • São Paulo - mínima de 22°C e máxima de 29°C
  • Rio de Janeiro - mínima de 26°C e máxima de 28°C
  • Vitória - mínima de 26°C e máxima de 33°C
  • Belo Horizonte - mínima de 22°C e máxima de 32°C

Região Centro-Oeste

  • Goiânia - mínima de 23°C e máxima de 32°C
  • Cuiabá - mínima de 28°C e máxima de 37°C
  • Campo Grande - mínima de 26°C e máxima de 38°C
  • Brasília - mínima de 20°C e máxima de 30°C

Região Sul

  • Curitiba - mínima de 19°C e máxima de 28°C
  • Florianópolis - mínima de 24°C e máxima de 29°C
  • Porto Alegre - mínima de 24°C e máxima de 29°C

Paulistanos contam estratégias para enfrentar a onda de calor

“Nos últimos anos, estamos sentindo que o calor está mais intenso mesmo. Dentro de casa, sempre com janelas abertas, ou, quando está muito calor, fechamos tudo e ficamos no ar-condicionado”, afirma o empresário Carlos Mansur, de 37 anos.

Para fugir um pouco da monotonia de casa, mas sem derreter, a família dele gosta de ir a parques, mas ele conta que um passeio no shopping também é uma opção. Neste domingo, 17, foi ao Parque da Independência, na zona sul, para brincar com as filhas Julia, de 2 anos, e Vivian, de 3 meses, junto à esposa Suzana. ”Tem as fontes de água que dá pra brincar com crianças, e uma feira ao lado com diversas opções de comida e bebida”, afirma sobre a escolha.

Carlos Mansur com a filha Julia, de 2 anos, no Parque da Independência neste domingo em São Paulo.  Foto: Werther Santana/Estadão

Além de muita água, os cuidados da família envolvem protetor solar e repelente – o Brasil enfrenta uma epidemia de dengue em proporções nunca antes vistas. “O maior problema das crianças pequenas é que começam a ficar de mau humor, mas não entendem e não expressam que estão com calor. Estamos sempre atentos para ficar na sombra, oferecendo água para elas e observando se elas estão suando muito.”

Os parques também costumam ser o refúgio da família do chefe de cozinha Ed Aldrwin Canholi dos Santos, de 54 anos, morador da zona sul. Neste domingo, 17, a escolha foi pelo Independência, na companhia da esposa Alessandra Mingues Moreira Canholi, 44, da filha Maria Eduarda, 10, e do cãozinho Darwin.”A fonte do parque é uma opção incrível para amenizar o calor”, diz.

Os parques também costumam ser o refúgio da família do chefe de cozinha Ed Aldrwin Canholi dos Santos, de 54 anos, morador da zona sul. Neste domingo, 17, a escolha foi pelo Independência, na companhia da esposa Alessandra Mingues Moreira Canholi, 44, da filha Maria Eduarda, 10, e do cãozinho Darwin. Foto: Werther Santana/Estadão

Eles também gostam do Parque Ibirapuera, da Aclimação e das Bicicletas. ”Essa onda atual parece estar bem mais intensa, pois nem à noite tem caído muito a temperatura”, avalia. Para enfrentá-la, muita água e qualquer atividade externa somente em momentos de menos intensidade do Sol. Para a Duda e o Darwin, gelo, frutas frescas e piscina.

A onda de calor que tem elevado os termômetros e feito cidades baterem recordes de temperatura para março neste fim do verão, principalmente no Centro-Sul, só deve deixar o País no outono. A previsão é de que ela se estenda até a quarta-feira, 20, ou seja, no início da nova estação. Em algumas capitais, pode até haver queda brusca de temperatura.

Ondas de calor são geradas por bloqueios atmosféricos causados por grandes sistemas de alta pressão atmosférica. A consequência disso são dias seguidos com temperaturas de até 5°C acima da média, o que coloca a saúde humana em risco.

A onda de calor vivenciada no País está na sua segunda parte. Isso porque o centro de alta pressão atmosférica tem se movido gradualmente.

Movimentação no Parque da Independência, na zona sul de São Paulo, neste domingo, 17, em mais um dia de calor. Foto: Werther Santana/Estadão

A primeira parte, conforme a Climatempo, aconteceu entre 11 e 15 de março. Os principais afetados foram os municípios do oeste e do sul de Mato Grosso do Sul, além da porção oeste dos Estados do Sul.

Com o deslocamento do centro de alta pressão do Sul para São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a onda inaugurou uma segunda fase no sábado, 16, que vai até a quarta. As áreas de calor mais intenso são especialmente nas cidades do Sudeste e do Centro-Oeste.

Onda de calor pelo Brasil

1 | 6

Refresco

Foto: Werther Santana/Estadão
2 | 6

Piscinas lotadas

Foto: Isaac Fontana/EFE
3 | 6

Sensação térmica recorde

Foto: Mauro Pimentel/AFP
4 | 6

Calor desde cedo

Foto: Werther Santana/Estadão
5 | 6

No parque

Foto: Werther Santana/Estadão
6 | 6

Hidratação necessária

Foto: Werther Santana/Estadão

Na previsão quinzenal da Climatempo, é possível observar a queda nas temperaturas nas capitais dos principais Estados afetados pela onda. As do Sudeste devem ter uma queda brusca entre a quinta, 21, e a sexta, 22.

  • Na capital paulista, a quarta deve ter máxima de 32°C e mínima de 23°C. Na quinta, 32°C e 24°C. Na sexta, a queda é brusca com máxima de 24°C e mínima de 19°C.
  • Em Vitória, capital do Espírito Santo, a temperatura na quarta fica entre 24°C e 36°C. Na quinta, 25°C e 36°C. Na sexta, 24°C e 28°C.
  • Na capital mineira, Belo Horizonte, a quarta deve ter máxima de 32°C e mínima de 22°C. Na quinta, 33°C e 22°C. Na sexta, a máxima de 26°C e mínima de 21°C.
  • No Rio, a temperatura na quarta fica entre 24°C e 37°C. Na quinta, 25°C e 39°C. Na sexta, 24°C e 29°C.

Chuva em SP

Os últimos dias do verão serão marcados pelo retorno da chuva um pouco mais intensa em São Paulo. “O calor, a umidade e a circulação de ventos devem favorecer a formação de nuvens carregadas sobre o território paulista (já) neste domingo”, segundo a Climatempo.

Temporais passam a ocorrer de maneira mais generalizada na terça-feira, 19, inclusive na capital. Os volumes devem ser elevados e podem causar “danos pontuais”, diz a previsão.

O que diz o Inmet

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) colocou mais de 1,6 mil municípios de partes de Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás em alerta de “grande perigo” para onda de calor. A classificação de risco passou a valer no sábado, 16, e dura até o final da tarde da segunda-feira, 18.

O alerta máximo do Inmet vale para 556 municípios que estão no norte do Paraná; sul, leste e centro-norte mato-grossense; e as regiões paulistas de Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Piracicaba, Ribeirão Preto, Araçatuba, Marília, Araraquara e Bauru. A Região Metropolitana, Vale do Paraíba e o litoral sul de SP estão em alerta de perigo potencial.

Área com alerta de grande perigo para onda de calor Foto: Inmet/Reprodução

Veja a previsão para esta segunda-feira em todas as capitais, segundo a Meteoblue:

Região Norte

  • Manaus - mínima de 24°C e máxima de 27°C
  • Rio Branco - mínima de 23°C e máxima de 33ºC
  • Porto Velho - mínima de 25°C e máxima de 33°C
  • Belém - mínima de 25°C e máxima de 30°C
  • Macapá - mínima de 25°C e máxima de 30°C
  • Palmas - mínima de 25°C e máxima de 33°C
  • Boa Vista - mínima de 26°C e máxima de 36°C

Região Nordeste

  • Salvador - mínima de 26°C e máxima de 32°C
  • Recife - mínima de 26°C e máxima de 31°C
  • Aracaju - mínima de 26°C e máxima de 32°C
  • Maceió - mínima de 25°C e máxima de 31°C
  • Fortaleza - mínima de 26°C e máxima de 32°C
  • Teresina - mínima de 25°C e máxima de 32°C
  • São Luís - mínima de 25°C e máxima de 30°C
  • Natal - mínima de 26°C e máxima de 33°C
  • João Pessoa - mínima de 26°C e máxima de 32°C

Região Sudeste

  • São Paulo - mínima de 22°C e máxima de 29°C
  • Rio de Janeiro - mínima de 26°C e máxima de 28°C
  • Vitória - mínima de 26°C e máxima de 33°C
  • Belo Horizonte - mínima de 22°C e máxima de 32°C

Região Centro-Oeste

  • Goiânia - mínima de 23°C e máxima de 32°C
  • Cuiabá - mínima de 28°C e máxima de 37°C
  • Campo Grande - mínima de 26°C e máxima de 38°C
  • Brasília - mínima de 20°C e máxima de 30°C

Região Sul

  • Curitiba - mínima de 19°C e máxima de 28°C
  • Florianópolis - mínima de 24°C e máxima de 29°C
  • Porto Alegre - mínima de 24°C e máxima de 29°C

Paulistanos contam estratégias para enfrentar a onda de calor

“Nos últimos anos, estamos sentindo que o calor está mais intenso mesmo. Dentro de casa, sempre com janelas abertas, ou, quando está muito calor, fechamos tudo e ficamos no ar-condicionado”, afirma o empresário Carlos Mansur, de 37 anos.

Para fugir um pouco da monotonia de casa, mas sem derreter, a família dele gosta de ir a parques, mas ele conta que um passeio no shopping também é uma opção. Neste domingo, 17, foi ao Parque da Independência, na zona sul, para brincar com as filhas Julia, de 2 anos, e Vivian, de 3 meses, junto à esposa Suzana. ”Tem as fontes de água que dá pra brincar com crianças, e uma feira ao lado com diversas opções de comida e bebida”, afirma sobre a escolha.

Carlos Mansur com a filha Julia, de 2 anos, no Parque da Independência neste domingo em São Paulo.  Foto: Werther Santana/Estadão

Além de muita água, os cuidados da família envolvem protetor solar e repelente – o Brasil enfrenta uma epidemia de dengue em proporções nunca antes vistas. “O maior problema das crianças pequenas é que começam a ficar de mau humor, mas não entendem e não expressam que estão com calor. Estamos sempre atentos para ficar na sombra, oferecendo água para elas e observando se elas estão suando muito.”

Os parques também costumam ser o refúgio da família do chefe de cozinha Ed Aldrwin Canholi dos Santos, de 54 anos, morador da zona sul. Neste domingo, 17, a escolha foi pelo Independência, na companhia da esposa Alessandra Mingues Moreira Canholi, 44, da filha Maria Eduarda, 10, e do cãozinho Darwin.”A fonte do parque é uma opção incrível para amenizar o calor”, diz.

Os parques também costumam ser o refúgio da família do chefe de cozinha Ed Aldrwin Canholi dos Santos, de 54 anos, morador da zona sul. Neste domingo, 17, a escolha foi pelo Independência, na companhia da esposa Alessandra Mingues Moreira Canholi, 44, da filha Maria Eduarda, 10, e do cãozinho Darwin. Foto: Werther Santana/Estadão

Eles também gostam do Parque Ibirapuera, da Aclimação e das Bicicletas. ”Essa onda atual parece estar bem mais intensa, pois nem à noite tem caído muito a temperatura”, avalia. Para enfrentá-la, muita água e qualquer atividade externa somente em momentos de menos intensidade do Sol. Para a Duda e o Darwin, gelo, frutas frescas e piscina.

A onda de calor que tem elevado os termômetros e feito cidades baterem recordes de temperatura para março neste fim do verão, principalmente no Centro-Sul, só deve deixar o País no outono. A previsão é de que ela se estenda até a quarta-feira, 20, ou seja, no início da nova estação. Em algumas capitais, pode até haver queda brusca de temperatura.

Ondas de calor são geradas por bloqueios atmosféricos causados por grandes sistemas de alta pressão atmosférica. A consequência disso são dias seguidos com temperaturas de até 5°C acima da média, o que coloca a saúde humana em risco.

A onda de calor vivenciada no País está na sua segunda parte. Isso porque o centro de alta pressão atmosférica tem se movido gradualmente.

Movimentação no Parque da Independência, na zona sul de São Paulo, neste domingo, 17, em mais um dia de calor. Foto: Werther Santana/Estadão

A primeira parte, conforme a Climatempo, aconteceu entre 11 e 15 de março. Os principais afetados foram os municípios do oeste e do sul de Mato Grosso do Sul, além da porção oeste dos Estados do Sul.

Com o deslocamento do centro de alta pressão do Sul para São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a onda inaugurou uma segunda fase no sábado, 16, que vai até a quarta. As áreas de calor mais intenso são especialmente nas cidades do Sudeste e do Centro-Oeste.

Onda de calor pelo Brasil

1 | 6

Refresco

Foto: Werther Santana/Estadão
2 | 6

Piscinas lotadas

Foto: Isaac Fontana/EFE
3 | 6

Sensação térmica recorde

Foto: Mauro Pimentel/AFP
4 | 6

Calor desde cedo

Foto: Werther Santana/Estadão
5 | 6

No parque

Foto: Werther Santana/Estadão
6 | 6

Hidratação necessária

Foto: Werther Santana/Estadão

Na previsão quinzenal da Climatempo, é possível observar a queda nas temperaturas nas capitais dos principais Estados afetados pela onda. As do Sudeste devem ter uma queda brusca entre a quinta, 21, e a sexta, 22.

  • Na capital paulista, a quarta deve ter máxima de 32°C e mínima de 23°C. Na quinta, 32°C e 24°C. Na sexta, a queda é brusca com máxima de 24°C e mínima de 19°C.
  • Em Vitória, capital do Espírito Santo, a temperatura na quarta fica entre 24°C e 36°C. Na quinta, 25°C e 36°C. Na sexta, 24°C e 28°C.
  • Na capital mineira, Belo Horizonte, a quarta deve ter máxima de 32°C e mínima de 22°C. Na quinta, 33°C e 22°C. Na sexta, a máxima de 26°C e mínima de 21°C.
  • No Rio, a temperatura na quarta fica entre 24°C e 37°C. Na quinta, 25°C e 39°C. Na sexta, 24°C e 29°C.

Chuva em SP

Os últimos dias do verão serão marcados pelo retorno da chuva um pouco mais intensa em São Paulo. “O calor, a umidade e a circulação de ventos devem favorecer a formação de nuvens carregadas sobre o território paulista (já) neste domingo”, segundo a Climatempo.

Temporais passam a ocorrer de maneira mais generalizada na terça-feira, 19, inclusive na capital. Os volumes devem ser elevados e podem causar “danos pontuais”, diz a previsão.

O que diz o Inmet

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) colocou mais de 1,6 mil municípios de partes de Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás em alerta de “grande perigo” para onda de calor. A classificação de risco passou a valer no sábado, 16, e dura até o final da tarde da segunda-feira, 18.

O alerta máximo do Inmet vale para 556 municípios que estão no norte do Paraná; sul, leste e centro-norte mato-grossense; e as regiões paulistas de Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Piracicaba, Ribeirão Preto, Araçatuba, Marília, Araraquara e Bauru. A Região Metropolitana, Vale do Paraíba e o litoral sul de SP estão em alerta de perigo potencial.

Área com alerta de grande perigo para onda de calor Foto: Inmet/Reprodução

Veja a previsão para esta segunda-feira em todas as capitais, segundo a Meteoblue:

Região Norte

  • Manaus - mínima de 24°C e máxima de 27°C
  • Rio Branco - mínima de 23°C e máxima de 33ºC
  • Porto Velho - mínima de 25°C e máxima de 33°C
  • Belém - mínima de 25°C e máxima de 30°C
  • Macapá - mínima de 25°C e máxima de 30°C
  • Palmas - mínima de 25°C e máxima de 33°C
  • Boa Vista - mínima de 26°C e máxima de 36°C

Região Nordeste

  • Salvador - mínima de 26°C e máxima de 32°C
  • Recife - mínima de 26°C e máxima de 31°C
  • Aracaju - mínima de 26°C e máxima de 32°C
  • Maceió - mínima de 25°C e máxima de 31°C
  • Fortaleza - mínima de 26°C e máxima de 32°C
  • Teresina - mínima de 25°C e máxima de 32°C
  • São Luís - mínima de 25°C e máxima de 30°C
  • Natal - mínima de 26°C e máxima de 33°C
  • João Pessoa - mínima de 26°C e máxima de 32°C

Região Sudeste

  • São Paulo - mínima de 22°C e máxima de 29°C
  • Rio de Janeiro - mínima de 26°C e máxima de 28°C
  • Vitória - mínima de 26°C e máxima de 33°C
  • Belo Horizonte - mínima de 22°C e máxima de 32°C

Região Centro-Oeste

  • Goiânia - mínima de 23°C e máxima de 32°C
  • Cuiabá - mínima de 28°C e máxima de 37°C
  • Campo Grande - mínima de 26°C e máxima de 38°C
  • Brasília - mínima de 20°C e máxima de 30°C

Região Sul

  • Curitiba - mínima de 19°C e máxima de 28°C
  • Florianópolis - mínima de 24°C e máxima de 29°C
  • Porto Alegre - mínima de 24°C e máxima de 29°C

Paulistanos contam estratégias para enfrentar a onda de calor

“Nos últimos anos, estamos sentindo que o calor está mais intenso mesmo. Dentro de casa, sempre com janelas abertas, ou, quando está muito calor, fechamos tudo e ficamos no ar-condicionado”, afirma o empresário Carlos Mansur, de 37 anos.

Para fugir um pouco da monotonia de casa, mas sem derreter, a família dele gosta de ir a parques, mas ele conta que um passeio no shopping também é uma opção. Neste domingo, 17, foi ao Parque da Independência, na zona sul, para brincar com as filhas Julia, de 2 anos, e Vivian, de 3 meses, junto à esposa Suzana. ”Tem as fontes de água que dá pra brincar com crianças, e uma feira ao lado com diversas opções de comida e bebida”, afirma sobre a escolha.

Carlos Mansur com a filha Julia, de 2 anos, no Parque da Independência neste domingo em São Paulo.  Foto: Werther Santana/Estadão

Além de muita água, os cuidados da família envolvem protetor solar e repelente – o Brasil enfrenta uma epidemia de dengue em proporções nunca antes vistas. “O maior problema das crianças pequenas é que começam a ficar de mau humor, mas não entendem e não expressam que estão com calor. Estamos sempre atentos para ficar na sombra, oferecendo água para elas e observando se elas estão suando muito.”

Os parques também costumam ser o refúgio da família do chefe de cozinha Ed Aldrwin Canholi dos Santos, de 54 anos, morador da zona sul. Neste domingo, 17, a escolha foi pelo Independência, na companhia da esposa Alessandra Mingues Moreira Canholi, 44, da filha Maria Eduarda, 10, e do cãozinho Darwin.”A fonte do parque é uma opção incrível para amenizar o calor”, diz.

Os parques também costumam ser o refúgio da família do chefe de cozinha Ed Aldrwin Canholi dos Santos, de 54 anos, morador da zona sul. Neste domingo, 17, a escolha foi pelo Independência, na companhia da esposa Alessandra Mingues Moreira Canholi, 44, da filha Maria Eduarda, 10, e do cãozinho Darwin. Foto: Werther Santana/Estadão

Eles também gostam do Parque Ibirapuera, da Aclimação e das Bicicletas. ”Essa onda atual parece estar bem mais intensa, pois nem à noite tem caído muito a temperatura”, avalia. Para enfrentá-la, muita água e qualquer atividade externa somente em momentos de menos intensidade do Sol. Para a Duda e o Darwin, gelo, frutas frescas e piscina.

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