Até quando vai a onda de calor em SP e outras regiões do Brasil? Veja a previsão


Influência do El Niño eleva as temperaturas em várias partes do País; na capital paulista, máxima pode chegar nesta semana perto dos 40ºC

Por Giovanna Castro
Atualização:

Após os termômetros baterem em São Paulo 37,7°C nesta segunda-feira, 13, a previsão é de mais calor nos próximos dias. Foi a maior temperatura para um mês de novembro e a segunda maior já registrada na série histórica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para a cidade. Desde 1943, o recorde de maior temperatura é de 37,8°C, de 17 de outubro de 2014. Pelo menos seis Estados tiveram alerta de “grande perigo”, segundo o Inmet. Mas, afinal, até quando vai este calor?

De acordo com o Inmet, os termômetros devem registrar as maiores altas do ano nos Estados mais centrais do Brasil – em especial no Sudeste e no Centro-Oeste – até, pelo menos, quarta-feira, 15. Em São Paulo, no entanto, a temperatura só deve baixar na semana do dia 20, de acordo com as mínimas e máximas previstas pela empresa Climatempo.

O Inmet projeta que a temperatura chegue a até 5ºC acima da média em boa parte do País. Além de São Paulo, Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Brasília (DF) e Curitiba (PR) terão as temperaturas mais quentes do Brasil, em relação aos seus padrões. No Sul e no Sudeste, chuvas devem ganhar força ao longo da semana.

Em São Paulo, há previsão de pancadas de chuva para o período da tarde ou da noite em praticamente todos os dias. Conforme a Meteoblue, a precipitação será mais intensa no decorrer do próximo fim de semana.

Paulistanos tentam se refrescar no Sesc 24 de maio, centro da cidade, no domingo, 11 de novembro. Sensação térmica era de 40 graus na capital. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Veja a previsão do tempo, segundo a Climatempo:

  • São Paulo (SP): varia entre 21ºC a 38ºC de terça a sexta-feira, 17. No sábado, 18, a máxima pode chegar aos 39ºC. No domingo, 19, fica entre 22ºC e 32ºC. Há previsão de pancadas de chuva para o período da tarde ou da noite em praticamente todos os dias. De acordo com a empresa de meteorologia Meteoblue, a chuva deve se intensificar mais no fim da próxima semana;
  • Rio de Janeiro (RJ): os dias mais quentes serão terça-feira, 14 e sábado, 18, com mínima de 25ºC e máxima de 40ºC. Nos demais dias, faz entre 24ºC e 37ºC. Chove todos os dias;
  • Belo Horizonte (MG): faz entre 22ºC e 37ºC durante toda a semana. Chove apenas na quarta, no sábado e no domingo;
  • Porto Alegre (RS): temperatura fica entre 19ºC e 27ºC. Chove todos os dias, exceto sábado e domingo;
  • Curitiba (PR): faz entre 19ºC e 34ºC na maior parte da semana, com máxima superior apenas na sexta-feira, 37ºC. Chove todos os dias;
  • Cuiabá (MT): a mínima é de 26ºC e a máxima de 43ºC ao longo da semana. Chove de terça a quinta-feira;
  • Brasília (DF): faz entre 20ºC e 37ºC. Chove de terça a quinta e no fim de semana;
  • Manaus (AM): temperatura fica entre 25ºC e 37ºC e chove na terça e na quarta;
  • Belém (PA): faz entre 25ºC e 35ºC e chove na quarta e na quinta-feira;
  • Salvador (BA): temperatura fica entre 24ºC e 31ºC. Chove de terça a quinta;
  • Natal (RN): entre 23ºC e 31ºC, com chuva de terça a quinta.

Efeitos do El Niño

De maneira geral, as ondas de calor e instabilidades climáticas devem perdurar até maio de 2024, tendo seu pior período entre agora, novembro de 2023, e janeiro do ano que vem. Isso porque, segundo relatório divulgado pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM) na semana passada, o El Niño, fenômeno relacionado ao aumento nas temperaturas notado neste ano, atinge o seu pico somente agora.

A OMM afirma que o El Niño desenvolveu-se rapidamente durante julho e agosto e atingiu força “moderada” em setembro. O fenômeno só chegou a uma consistência, de acordo com os registros de temperatura da superfície do mar e outros indicadores, em outubro. Por isso, a expectativa da organização é que ele ainda não tenha atingido o seu maior pico.

“Provavelmente, (o El Niño) atingirá o pico, como um evento forte, em novembro-janeiro de 2024. Há uma probabilidade de 90% de que persista durante o próximo inverno/sul do Hemisfério Norte (verão no Brasil e demais países do Hemisfério Sul)”, afirma a OMM. “Com base nos padrões históricos e nas previsões atuais de longo prazo, prevê-se que diminua gradualmente durante a próxima primavera boreal (que acontece de 20 ou 21 de março até 20 ou 21 de junho).”

O fenômeno tem gerado efeitos mais longos e um calor mais latente por conta das mudanças climáticas, segundo os especialistas da OMM.

Após os termômetros baterem em São Paulo 37,7°C nesta segunda-feira, 13, a previsão é de mais calor nos próximos dias. Foi a maior temperatura para um mês de novembro e a segunda maior já registrada na série histórica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para a cidade. Desde 1943, o recorde de maior temperatura é de 37,8°C, de 17 de outubro de 2014. Pelo menos seis Estados tiveram alerta de “grande perigo”, segundo o Inmet. Mas, afinal, até quando vai este calor?

De acordo com o Inmet, os termômetros devem registrar as maiores altas do ano nos Estados mais centrais do Brasil – em especial no Sudeste e no Centro-Oeste – até, pelo menos, quarta-feira, 15. Em São Paulo, no entanto, a temperatura só deve baixar na semana do dia 20, de acordo com as mínimas e máximas previstas pela empresa Climatempo.

O Inmet projeta que a temperatura chegue a até 5ºC acima da média em boa parte do País. Além de São Paulo, Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Brasília (DF) e Curitiba (PR) terão as temperaturas mais quentes do Brasil, em relação aos seus padrões. No Sul e no Sudeste, chuvas devem ganhar força ao longo da semana.

Em São Paulo, há previsão de pancadas de chuva para o período da tarde ou da noite em praticamente todos os dias. Conforme a Meteoblue, a precipitação será mais intensa no decorrer do próximo fim de semana.

Paulistanos tentam se refrescar no Sesc 24 de maio, centro da cidade, no domingo, 11 de novembro. Sensação térmica era de 40 graus na capital. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Veja a previsão do tempo, segundo a Climatempo:

  • São Paulo (SP): varia entre 21ºC a 38ºC de terça a sexta-feira, 17. No sábado, 18, a máxima pode chegar aos 39ºC. No domingo, 19, fica entre 22ºC e 32ºC. Há previsão de pancadas de chuva para o período da tarde ou da noite em praticamente todos os dias. De acordo com a empresa de meteorologia Meteoblue, a chuva deve se intensificar mais no fim da próxima semana;
  • Rio de Janeiro (RJ): os dias mais quentes serão terça-feira, 14 e sábado, 18, com mínima de 25ºC e máxima de 40ºC. Nos demais dias, faz entre 24ºC e 37ºC. Chove todos os dias;
  • Belo Horizonte (MG): faz entre 22ºC e 37ºC durante toda a semana. Chove apenas na quarta, no sábado e no domingo;
  • Porto Alegre (RS): temperatura fica entre 19ºC e 27ºC. Chove todos os dias, exceto sábado e domingo;
  • Curitiba (PR): faz entre 19ºC e 34ºC na maior parte da semana, com máxima superior apenas na sexta-feira, 37ºC. Chove todos os dias;
  • Cuiabá (MT): a mínima é de 26ºC e a máxima de 43ºC ao longo da semana. Chove de terça a quinta-feira;
  • Brasília (DF): faz entre 20ºC e 37ºC. Chove de terça a quinta e no fim de semana;
  • Manaus (AM): temperatura fica entre 25ºC e 37ºC e chove na terça e na quarta;
  • Belém (PA): faz entre 25ºC e 35ºC e chove na quarta e na quinta-feira;
  • Salvador (BA): temperatura fica entre 24ºC e 31ºC. Chove de terça a quinta;
  • Natal (RN): entre 23ºC e 31ºC, com chuva de terça a quinta.

Efeitos do El Niño

De maneira geral, as ondas de calor e instabilidades climáticas devem perdurar até maio de 2024, tendo seu pior período entre agora, novembro de 2023, e janeiro do ano que vem. Isso porque, segundo relatório divulgado pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM) na semana passada, o El Niño, fenômeno relacionado ao aumento nas temperaturas notado neste ano, atinge o seu pico somente agora.

A OMM afirma que o El Niño desenvolveu-se rapidamente durante julho e agosto e atingiu força “moderada” em setembro. O fenômeno só chegou a uma consistência, de acordo com os registros de temperatura da superfície do mar e outros indicadores, em outubro. Por isso, a expectativa da organização é que ele ainda não tenha atingido o seu maior pico.

“Provavelmente, (o El Niño) atingirá o pico, como um evento forte, em novembro-janeiro de 2024. Há uma probabilidade de 90% de que persista durante o próximo inverno/sul do Hemisfério Norte (verão no Brasil e demais países do Hemisfério Sul)”, afirma a OMM. “Com base nos padrões históricos e nas previsões atuais de longo prazo, prevê-se que diminua gradualmente durante a próxima primavera boreal (que acontece de 20 ou 21 de março até 20 ou 21 de junho).”

O fenômeno tem gerado efeitos mais longos e um calor mais latente por conta das mudanças climáticas, segundo os especialistas da OMM.

Após os termômetros baterem em São Paulo 37,7°C nesta segunda-feira, 13, a previsão é de mais calor nos próximos dias. Foi a maior temperatura para um mês de novembro e a segunda maior já registrada na série histórica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para a cidade. Desde 1943, o recorde de maior temperatura é de 37,8°C, de 17 de outubro de 2014. Pelo menos seis Estados tiveram alerta de “grande perigo”, segundo o Inmet. Mas, afinal, até quando vai este calor?

De acordo com o Inmet, os termômetros devem registrar as maiores altas do ano nos Estados mais centrais do Brasil – em especial no Sudeste e no Centro-Oeste – até, pelo menos, quarta-feira, 15. Em São Paulo, no entanto, a temperatura só deve baixar na semana do dia 20, de acordo com as mínimas e máximas previstas pela empresa Climatempo.

O Inmet projeta que a temperatura chegue a até 5ºC acima da média em boa parte do País. Além de São Paulo, Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Brasília (DF) e Curitiba (PR) terão as temperaturas mais quentes do Brasil, em relação aos seus padrões. No Sul e no Sudeste, chuvas devem ganhar força ao longo da semana.

Em São Paulo, há previsão de pancadas de chuva para o período da tarde ou da noite em praticamente todos os dias. Conforme a Meteoblue, a precipitação será mais intensa no decorrer do próximo fim de semana.

Paulistanos tentam se refrescar no Sesc 24 de maio, centro da cidade, no domingo, 11 de novembro. Sensação térmica era de 40 graus na capital. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Veja a previsão do tempo, segundo a Climatempo:

  • São Paulo (SP): varia entre 21ºC a 38ºC de terça a sexta-feira, 17. No sábado, 18, a máxima pode chegar aos 39ºC. No domingo, 19, fica entre 22ºC e 32ºC. Há previsão de pancadas de chuva para o período da tarde ou da noite em praticamente todos os dias. De acordo com a empresa de meteorologia Meteoblue, a chuva deve se intensificar mais no fim da próxima semana;
  • Rio de Janeiro (RJ): os dias mais quentes serão terça-feira, 14 e sábado, 18, com mínima de 25ºC e máxima de 40ºC. Nos demais dias, faz entre 24ºC e 37ºC. Chove todos os dias;
  • Belo Horizonte (MG): faz entre 22ºC e 37ºC durante toda a semana. Chove apenas na quarta, no sábado e no domingo;
  • Porto Alegre (RS): temperatura fica entre 19ºC e 27ºC. Chove todos os dias, exceto sábado e domingo;
  • Curitiba (PR): faz entre 19ºC e 34ºC na maior parte da semana, com máxima superior apenas na sexta-feira, 37ºC. Chove todos os dias;
  • Cuiabá (MT): a mínima é de 26ºC e a máxima de 43ºC ao longo da semana. Chove de terça a quinta-feira;
  • Brasília (DF): faz entre 20ºC e 37ºC. Chove de terça a quinta e no fim de semana;
  • Manaus (AM): temperatura fica entre 25ºC e 37ºC e chove na terça e na quarta;
  • Belém (PA): faz entre 25ºC e 35ºC e chove na quarta e na quinta-feira;
  • Salvador (BA): temperatura fica entre 24ºC e 31ºC. Chove de terça a quinta;
  • Natal (RN): entre 23ºC e 31ºC, com chuva de terça a quinta.

Efeitos do El Niño

De maneira geral, as ondas de calor e instabilidades climáticas devem perdurar até maio de 2024, tendo seu pior período entre agora, novembro de 2023, e janeiro do ano que vem. Isso porque, segundo relatório divulgado pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM) na semana passada, o El Niño, fenômeno relacionado ao aumento nas temperaturas notado neste ano, atinge o seu pico somente agora.

A OMM afirma que o El Niño desenvolveu-se rapidamente durante julho e agosto e atingiu força “moderada” em setembro. O fenômeno só chegou a uma consistência, de acordo com os registros de temperatura da superfície do mar e outros indicadores, em outubro. Por isso, a expectativa da organização é que ele ainda não tenha atingido o seu maior pico.

“Provavelmente, (o El Niño) atingirá o pico, como um evento forte, em novembro-janeiro de 2024. Há uma probabilidade de 90% de que persista durante o próximo inverno/sul do Hemisfério Norte (verão no Brasil e demais países do Hemisfério Sul)”, afirma a OMM. “Com base nos padrões históricos e nas previsões atuais de longo prazo, prevê-se que diminua gradualmente durante a próxima primavera boreal (que acontece de 20 ou 21 de março até 20 ou 21 de junho).”

O fenômeno tem gerado efeitos mais longos e um calor mais latente por conta das mudanças climáticas, segundo os especialistas da OMM.

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