Baleia rara é flagrada no litoral de Ilhabela: ‘Foi como submarino entre os barcos’; veja imagem


Esta pode ser a primeira vez que baleia-fin é registrada no litoral paulista

Por José Maria Tomazela
Atualização:

Uma baleia rara foi flagrada nesta quinta-feira, 25, lançando borrifos no mar, na costa de Ilhabela, litoral norte de São Paulo. O animal foi identificado como uma baleia-fin, espécie ameaçada de extinção e incomum na costa brasileira.

Esta pode ser a primeira vez que essa espécie de cetáceo é registrada no litoral paulista. O registro foi feito pelo fotógrafo Rafael Mesquita Ferreira e pelo operador de turismo Eleandro Buziano, que participam do projeto de observação de baleias no litoral norte.

Rafael usou um drone para registrar a aparição sem precisar se aproximar da baleia, uma das regras para a observação dos cetáceos.

“Hoje tive a enorme sorte e privilégio de encontrar uma baleia-fin (Balaenoptera physalus) na costa de Ilhabela! Ela apareceu do nada enquanto eu e o @buzy_tourpasseiosdebarco estávamos parados conversando e ele viu as ‘pegadas’ dela passando como um submarino entre os nossos barcos!”, escreveu. Ele conta que subiu o drone para ver de qual baleia se tratava e, para sua surpresa, era uma fin.

Segundo o observador, essas baleias são muito raras de serem encontradas em águas rasas e podem chegar a mais de 20 metros de comprimento. Para Júlio Cardoso, coordenador do Projeto Baleia à Vista, a aparição é realmente muito rara.

“Não há registros anteriores desta espécie por aqui. A baleia-fin é a segunda em tamanho, menor apenas do que a baleia-azul. É uma prova da grande diversidade de espécies marinhas que estão visitando ou vivendo em nossa costa”, disse.

Cardoso contou que este ano, desde abril, já houve 420 registros de baleias jubartes no litoral norte. A temporada das jubartes vai até outubro. “O número é um pouco menor do que no ano passado, quando tivemos 530 no mesmo período, mas aquele ano foi um ponto fora da curva. Os avistamentos deste ano são muito mais numerosos do que nos anos anteriores a 2023″, explicou.

Nesta época do ano, para se reproduzirem, as jubartes migram da região gelada da Antártida para as águas quentes da região do arquipélago de Abrolhos, na Bahia.

A baleia-fin passou entre os barcos dos observadores 'como um submarino' e foi flagrada pelo drone de Rafael, em Ilhabela. Foto: Reprodução/Instagram/@rafa.mesquita

O diferencial, em 2024, é a presença de jubartes juvenis no litoral norte de São Paulo. São baleias jovens, de até 7 metros de comprimento, que ainda não atingiram a idade de reprodução, por isso não viajam até Abrolhos. “Uma delas, a Melina, está desde abril aqui e não voltou para a Antártida. Ontem (dia 25) mesmo a vimos. Está tendo muito camarão este ano e provavelmente as jovens jubartes estão encontrando muito alimento por aqui”, disse.

Sobre a baleia registrada por Mesquita, o pesquisador disse que ainda falta a confirmação oficial da espécie, o que deve acontecer nos próximos dias. Em 2021, uma baleia-fin com quase 20 metros de comprimento encalhou já morta em uma praia da Ilha do Mel, no litoral do Paraná. Foi a primeira vez que uma baleia da espécie surgiu no litoral paranaense, segundo o Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná.

Em extinção

A baleia-fin, também conhecida como baleia-comum, é o segundo maior animal existente na natureza, depois da baleia-azul, podendo atingir até 25 metros, embora haja relatos de espécimes com 27 metros. Assim como todas as outras grandes baleias, a fin foi caçada em larga escala durante o século 20 e está listada entre as espécies ameaçadas de extinção.

Em 1986, a Comissão Baleeira Internacional (CBI) obteve uma moratória para a pesca comercial dessa baleia, mas países como Islândia, Noruega e Japão ainda liberam a caça em determinadas épocas do ano.

Uma baleia rara foi flagrada nesta quinta-feira, 25, lançando borrifos no mar, na costa de Ilhabela, litoral norte de São Paulo. O animal foi identificado como uma baleia-fin, espécie ameaçada de extinção e incomum na costa brasileira.

Esta pode ser a primeira vez que essa espécie de cetáceo é registrada no litoral paulista. O registro foi feito pelo fotógrafo Rafael Mesquita Ferreira e pelo operador de turismo Eleandro Buziano, que participam do projeto de observação de baleias no litoral norte.

Rafael usou um drone para registrar a aparição sem precisar se aproximar da baleia, uma das regras para a observação dos cetáceos.

“Hoje tive a enorme sorte e privilégio de encontrar uma baleia-fin (Balaenoptera physalus) na costa de Ilhabela! Ela apareceu do nada enquanto eu e o @buzy_tourpasseiosdebarco estávamos parados conversando e ele viu as ‘pegadas’ dela passando como um submarino entre os nossos barcos!”, escreveu. Ele conta que subiu o drone para ver de qual baleia se tratava e, para sua surpresa, era uma fin.

Segundo o observador, essas baleias são muito raras de serem encontradas em águas rasas e podem chegar a mais de 20 metros de comprimento. Para Júlio Cardoso, coordenador do Projeto Baleia à Vista, a aparição é realmente muito rara.

“Não há registros anteriores desta espécie por aqui. A baleia-fin é a segunda em tamanho, menor apenas do que a baleia-azul. É uma prova da grande diversidade de espécies marinhas que estão visitando ou vivendo em nossa costa”, disse.

Cardoso contou que este ano, desde abril, já houve 420 registros de baleias jubartes no litoral norte. A temporada das jubartes vai até outubro. “O número é um pouco menor do que no ano passado, quando tivemos 530 no mesmo período, mas aquele ano foi um ponto fora da curva. Os avistamentos deste ano são muito mais numerosos do que nos anos anteriores a 2023″, explicou.

Nesta época do ano, para se reproduzirem, as jubartes migram da região gelada da Antártida para as águas quentes da região do arquipélago de Abrolhos, na Bahia.

A baleia-fin passou entre os barcos dos observadores 'como um submarino' e foi flagrada pelo drone de Rafael, em Ilhabela. Foto: Reprodução/Instagram/@rafa.mesquita

O diferencial, em 2024, é a presença de jubartes juvenis no litoral norte de São Paulo. São baleias jovens, de até 7 metros de comprimento, que ainda não atingiram a idade de reprodução, por isso não viajam até Abrolhos. “Uma delas, a Melina, está desde abril aqui e não voltou para a Antártida. Ontem (dia 25) mesmo a vimos. Está tendo muito camarão este ano e provavelmente as jovens jubartes estão encontrando muito alimento por aqui”, disse.

Sobre a baleia registrada por Mesquita, o pesquisador disse que ainda falta a confirmação oficial da espécie, o que deve acontecer nos próximos dias. Em 2021, uma baleia-fin com quase 20 metros de comprimento encalhou já morta em uma praia da Ilha do Mel, no litoral do Paraná. Foi a primeira vez que uma baleia da espécie surgiu no litoral paranaense, segundo o Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná.

Em extinção

A baleia-fin, também conhecida como baleia-comum, é o segundo maior animal existente na natureza, depois da baleia-azul, podendo atingir até 25 metros, embora haja relatos de espécimes com 27 metros. Assim como todas as outras grandes baleias, a fin foi caçada em larga escala durante o século 20 e está listada entre as espécies ameaçadas de extinção.

Em 1986, a Comissão Baleeira Internacional (CBI) obteve uma moratória para a pesca comercial dessa baleia, mas países como Islândia, Noruega e Japão ainda liberam a caça em determinadas épocas do ano.

Uma baleia rara foi flagrada nesta quinta-feira, 25, lançando borrifos no mar, na costa de Ilhabela, litoral norte de São Paulo. O animal foi identificado como uma baleia-fin, espécie ameaçada de extinção e incomum na costa brasileira.

Esta pode ser a primeira vez que essa espécie de cetáceo é registrada no litoral paulista. O registro foi feito pelo fotógrafo Rafael Mesquita Ferreira e pelo operador de turismo Eleandro Buziano, que participam do projeto de observação de baleias no litoral norte.

Rafael usou um drone para registrar a aparição sem precisar se aproximar da baleia, uma das regras para a observação dos cetáceos.

“Hoje tive a enorme sorte e privilégio de encontrar uma baleia-fin (Balaenoptera physalus) na costa de Ilhabela! Ela apareceu do nada enquanto eu e o @buzy_tourpasseiosdebarco estávamos parados conversando e ele viu as ‘pegadas’ dela passando como um submarino entre os nossos barcos!”, escreveu. Ele conta que subiu o drone para ver de qual baleia se tratava e, para sua surpresa, era uma fin.

Segundo o observador, essas baleias são muito raras de serem encontradas em águas rasas e podem chegar a mais de 20 metros de comprimento. Para Júlio Cardoso, coordenador do Projeto Baleia à Vista, a aparição é realmente muito rara.

“Não há registros anteriores desta espécie por aqui. A baleia-fin é a segunda em tamanho, menor apenas do que a baleia-azul. É uma prova da grande diversidade de espécies marinhas que estão visitando ou vivendo em nossa costa”, disse.

Cardoso contou que este ano, desde abril, já houve 420 registros de baleias jubartes no litoral norte. A temporada das jubartes vai até outubro. “O número é um pouco menor do que no ano passado, quando tivemos 530 no mesmo período, mas aquele ano foi um ponto fora da curva. Os avistamentos deste ano são muito mais numerosos do que nos anos anteriores a 2023″, explicou.

Nesta época do ano, para se reproduzirem, as jubartes migram da região gelada da Antártida para as águas quentes da região do arquipélago de Abrolhos, na Bahia.

A baleia-fin passou entre os barcos dos observadores 'como um submarino' e foi flagrada pelo drone de Rafael, em Ilhabela. Foto: Reprodução/Instagram/@rafa.mesquita

O diferencial, em 2024, é a presença de jubartes juvenis no litoral norte de São Paulo. São baleias jovens, de até 7 metros de comprimento, que ainda não atingiram a idade de reprodução, por isso não viajam até Abrolhos. “Uma delas, a Melina, está desde abril aqui e não voltou para a Antártida. Ontem (dia 25) mesmo a vimos. Está tendo muito camarão este ano e provavelmente as jovens jubartes estão encontrando muito alimento por aqui”, disse.

Sobre a baleia registrada por Mesquita, o pesquisador disse que ainda falta a confirmação oficial da espécie, o que deve acontecer nos próximos dias. Em 2021, uma baleia-fin com quase 20 metros de comprimento encalhou já morta em uma praia da Ilha do Mel, no litoral do Paraná. Foi a primeira vez que uma baleia da espécie surgiu no litoral paranaense, segundo o Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná.

Em extinção

A baleia-fin, também conhecida como baleia-comum, é o segundo maior animal existente na natureza, depois da baleia-azul, podendo atingir até 25 metros, embora haja relatos de espécimes com 27 metros. Assim como todas as outras grandes baleias, a fin foi caçada em larga escala durante o século 20 e está listada entre as espécies ameaçadas de extinção.

Em 1986, a Comissão Baleeira Internacional (CBI) obteve uma moratória para a pesca comercial dessa baleia, mas países como Islândia, Noruega e Japão ainda liberam a caça em determinadas épocas do ano.

Uma baleia rara foi flagrada nesta quinta-feira, 25, lançando borrifos no mar, na costa de Ilhabela, litoral norte de São Paulo. O animal foi identificado como uma baleia-fin, espécie ameaçada de extinção e incomum na costa brasileira.

Esta pode ser a primeira vez que essa espécie de cetáceo é registrada no litoral paulista. O registro foi feito pelo fotógrafo Rafael Mesquita Ferreira e pelo operador de turismo Eleandro Buziano, que participam do projeto de observação de baleias no litoral norte.

Rafael usou um drone para registrar a aparição sem precisar se aproximar da baleia, uma das regras para a observação dos cetáceos.

“Hoje tive a enorme sorte e privilégio de encontrar uma baleia-fin (Balaenoptera physalus) na costa de Ilhabela! Ela apareceu do nada enquanto eu e o @buzy_tourpasseiosdebarco estávamos parados conversando e ele viu as ‘pegadas’ dela passando como um submarino entre os nossos barcos!”, escreveu. Ele conta que subiu o drone para ver de qual baleia se tratava e, para sua surpresa, era uma fin.

Segundo o observador, essas baleias são muito raras de serem encontradas em águas rasas e podem chegar a mais de 20 metros de comprimento. Para Júlio Cardoso, coordenador do Projeto Baleia à Vista, a aparição é realmente muito rara.

“Não há registros anteriores desta espécie por aqui. A baleia-fin é a segunda em tamanho, menor apenas do que a baleia-azul. É uma prova da grande diversidade de espécies marinhas que estão visitando ou vivendo em nossa costa”, disse.

Cardoso contou que este ano, desde abril, já houve 420 registros de baleias jubartes no litoral norte. A temporada das jubartes vai até outubro. “O número é um pouco menor do que no ano passado, quando tivemos 530 no mesmo período, mas aquele ano foi um ponto fora da curva. Os avistamentos deste ano são muito mais numerosos do que nos anos anteriores a 2023″, explicou.

Nesta época do ano, para se reproduzirem, as jubartes migram da região gelada da Antártida para as águas quentes da região do arquipélago de Abrolhos, na Bahia.

A baleia-fin passou entre os barcos dos observadores 'como um submarino' e foi flagrada pelo drone de Rafael, em Ilhabela. Foto: Reprodução/Instagram/@rafa.mesquita

O diferencial, em 2024, é a presença de jubartes juvenis no litoral norte de São Paulo. São baleias jovens, de até 7 metros de comprimento, que ainda não atingiram a idade de reprodução, por isso não viajam até Abrolhos. “Uma delas, a Melina, está desde abril aqui e não voltou para a Antártida. Ontem (dia 25) mesmo a vimos. Está tendo muito camarão este ano e provavelmente as jovens jubartes estão encontrando muito alimento por aqui”, disse.

Sobre a baleia registrada por Mesquita, o pesquisador disse que ainda falta a confirmação oficial da espécie, o que deve acontecer nos próximos dias. Em 2021, uma baleia-fin com quase 20 metros de comprimento encalhou já morta em uma praia da Ilha do Mel, no litoral do Paraná. Foi a primeira vez que uma baleia da espécie surgiu no litoral paranaense, segundo o Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná.

Em extinção

A baleia-fin, também conhecida como baleia-comum, é o segundo maior animal existente na natureza, depois da baleia-azul, podendo atingir até 25 metros, embora haja relatos de espécimes com 27 metros. Assim como todas as outras grandes baleias, a fin foi caçada em larga escala durante o século 20 e está listada entre as espécies ameaçadas de extinção.

Em 1986, a Comissão Baleeira Internacional (CBI) obteve uma moratória para a pesca comercial dessa baleia, mas países como Islândia, Noruega e Japão ainda liberam a caça em determinadas épocas do ano.

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