Bolsonaro diz que fazem campanha com 'números mentirosos sobre a Amazônia'


Na Bahia, presidente ressaltou o 'potencial incalculável' do bioma e defendeu exploração sustentável

Por Patrik Camporez
Atualização:

SOBRADINHO - Três dias após a polêmica envolvendo dados sobre desmatamento que culminou com a exoneração do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta segunda-feira, 5, em Sobradinho, no norte da Bahia, que alguns brasileiros ousam divulgar números mentirosos sobre a Amazônia.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) Foto: Gabriela Biló/Estadão

"A Amazônia é um potencial incalculável. Por isso, o mundo está de olho nela. Por isso alguns brasileiros ousam em fazer campanha com números mentirosos sobre nossa Amazônia", disse o presidente. "E nós temos que vencer isso, e mostrar para o mundo, primeiro, que o governo mudou e, depois, que nós temos responsabilidade para mantê-la nossa, sem abrir mão de explorá-la de forma sustentável."

Mais cedo, em entrevista à Rádio Eldorado, o ministro da Ciência e Tecnologia, Inovação e Comunicação, Marcos Pontes, afirmou que o nome do novo diretor do Inpe deve ser anunciado até esta terça-feira, 6. Segundo ele, o critério será técnico e, entre os preferidos, está um oficial da Aeronáutica doutor em desmatamento. "Estou procurando nome que tenha conexão com Inpe, que tenha conhecimento nessa área (desmatamento) e em gestão", disse Pontes.

O ministro declarou que Galvão tornou a situação insustentável ao procurar a imprensa para rebater os comentários de Bolsonaro em vez de tentar resolver a situação pelo diálogo.

"Se o Galvão tivesse me procurado após os comentários de Bolsonaro, tudo poderia ter sido resolvido no diálogo. O fato de ter falado direto com a imprensa gerou perda de confiança", afirmou Pontes à Eldorado. "Tem influência do presidente (na demissão), mas também tem minha parte, porque se tornou difícil contornar a situação."

O ministro disse que está à disposição para dar esclarecimentos no Senado Federal, caso seja chamado.

Ouça a entrevista do ministro da Ciência e Tecnologia, Inovação e Comunicação, Marcos Pontes, à Rádio Eldorado

Bolsonaro: 'Existe fome no Brasil'

No Twitter, Bolsonaro usou frase do ministro da Cidadania, Osmar Terra, para reafirmar que não há fome no País. Após escrever o versículo bíblico "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará", Bolsonaro perguntou: "Existe fome no Brasil?".

Na sequência, citou a frase do ministro. "Somados Bolsa Família, BPC (Benefício de Prestação Continuada) e aposentadoria rural, há uma massa de R$ 200 bilhões que vão para o bolso dos mais pobres todos os anos. Logo, se você entender a fome como sistêmica e endêmica, o Brasil não a tem", publicou o presidente.

No último dia 19, Bolsonaro afirmou em um café da manhã com correspondentes de jornais internacionais que "falar que se passa fome no Brasil é uma grande mentira, é um discurso populista". A afirmação gerou polêmica entre os críticos e os apoiadores do presidente.

SOBRADINHO - Três dias após a polêmica envolvendo dados sobre desmatamento que culminou com a exoneração do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta segunda-feira, 5, em Sobradinho, no norte da Bahia, que alguns brasileiros ousam divulgar números mentirosos sobre a Amazônia.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) Foto: Gabriela Biló/Estadão

"A Amazônia é um potencial incalculável. Por isso, o mundo está de olho nela. Por isso alguns brasileiros ousam em fazer campanha com números mentirosos sobre nossa Amazônia", disse o presidente. "E nós temos que vencer isso, e mostrar para o mundo, primeiro, que o governo mudou e, depois, que nós temos responsabilidade para mantê-la nossa, sem abrir mão de explorá-la de forma sustentável."

Mais cedo, em entrevista à Rádio Eldorado, o ministro da Ciência e Tecnologia, Inovação e Comunicação, Marcos Pontes, afirmou que o nome do novo diretor do Inpe deve ser anunciado até esta terça-feira, 6. Segundo ele, o critério será técnico e, entre os preferidos, está um oficial da Aeronáutica doutor em desmatamento. "Estou procurando nome que tenha conexão com Inpe, que tenha conhecimento nessa área (desmatamento) e em gestão", disse Pontes.

O ministro declarou que Galvão tornou a situação insustentável ao procurar a imprensa para rebater os comentários de Bolsonaro em vez de tentar resolver a situação pelo diálogo.

"Se o Galvão tivesse me procurado após os comentários de Bolsonaro, tudo poderia ter sido resolvido no diálogo. O fato de ter falado direto com a imprensa gerou perda de confiança", afirmou Pontes à Eldorado. "Tem influência do presidente (na demissão), mas também tem minha parte, porque se tornou difícil contornar a situação."

O ministro disse que está à disposição para dar esclarecimentos no Senado Federal, caso seja chamado.

Ouça a entrevista do ministro da Ciência e Tecnologia, Inovação e Comunicação, Marcos Pontes, à Rádio Eldorado

Bolsonaro: 'Existe fome no Brasil'

No Twitter, Bolsonaro usou frase do ministro da Cidadania, Osmar Terra, para reafirmar que não há fome no País. Após escrever o versículo bíblico "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará", Bolsonaro perguntou: "Existe fome no Brasil?".

Na sequência, citou a frase do ministro. "Somados Bolsa Família, BPC (Benefício de Prestação Continuada) e aposentadoria rural, há uma massa de R$ 200 bilhões que vão para o bolso dos mais pobres todos os anos. Logo, se você entender a fome como sistêmica e endêmica, o Brasil não a tem", publicou o presidente.

No último dia 19, Bolsonaro afirmou em um café da manhã com correspondentes de jornais internacionais que "falar que se passa fome no Brasil é uma grande mentira, é um discurso populista". A afirmação gerou polêmica entre os críticos e os apoiadores do presidente.

SOBRADINHO - Três dias após a polêmica envolvendo dados sobre desmatamento que culminou com a exoneração do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta segunda-feira, 5, em Sobradinho, no norte da Bahia, que alguns brasileiros ousam divulgar números mentirosos sobre a Amazônia.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) Foto: Gabriela Biló/Estadão

"A Amazônia é um potencial incalculável. Por isso, o mundo está de olho nela. Por isso alguns brasileiros ousam em fazer campanha com números mentirosos sobre nossa Amazônia", disse o presidente. "E nós temos que vencer isso, e mostrar para o mundo, primeiro, que o governo mudou e, depois, que nós temos responsabilidade para mantê-la nossa, sem abrir mão de explorá-la de forma sustentável."

Mais cedo, em entrevista à Rádio Eldorado, o ministro da Ciência e Tecnologia, Inovação e Comunicação, Marcos Pontes, afirmou que o nome do novo diretor do Inpe deve ser anunciado até esta terça-feira, 6. Segundo ele, o critério será técnico e, entre os preferidos, está um oficial da Aeronáutica doutor em desmatamento. "Estou procurando nome que tenha conexão com Inpe, que tenha conhecimento nessa área (desmatamento) e em gestão", disse Pontes.

O ministro declarou que Galvão tornou a situação insustentável ao procurar a imprensa para rebater os comentários de Bolsonaro em vez de tentar resolver a situação pelo diálogo.

"Se o Galvão tivesse me procurado após os comentários de Bolsonaro, tudo poderia ter sido resolvido no diálogo. O fato de ter falado direto com a imprensa gerou perda de confiança", afirmou Pontes à Eldorado. "Tem influência do presidente (na demissão), mas também tem minha parte, porque se tornou difícil contornar a situação."

O ministro disse que está à disposição para dar esclarecimentos no Senado Federal, caso seja chamado.

Ouça a entrevista do ministro da Ciência e Tecnologia, Inovação e Comunicação, Marcos Pontes, à Rádio Eldorado

Bolsonaro: 'Existe fome no Brasil'

No Twitter, Bolsonaro usou frase do ministro da Cidadania, Osmar Terra, para reafirmar que não há fome no País. Após escrever o versículo bíblico "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará", Bolsonaro perguntou: "Existe fome no Brasil?".

Na sequência, citou a frase do ministro. "Somados Bolsa Família, BPC (Benefício de Prestação Continuada) e aposentadoria rural, há uma massa de R$ 200 bilhões que vão para o bolso dos mais pobres todos os anos. Logo, se você entender a fome como sistêmica e endêmica, o Brasil não a tem", publicou o presidente.

No último dia 19, Bolsonaro afirmou em um café da manhã com correspondentes de jornais internacionais que "falar que se passa fome no Brasil é uma grande mentira, é um discurso populista". A afirmação gerou polêmica entre os críticos e os apoiadores do presidente.

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