Brasil fica de fora de discursos em Cúpula do Clima da ONU


Encontro tem início na próxima segunda-feira, 23; cronograma oficial ainda não foi divulgado, Itamaraty diz que nunca inscreveu o presidente Jair Bolsonaro na lista de oradores e País será representado pelo ministro Ricardo Salles

Por Beatriz Bulla

WASHINGTON -  O programa inicial da Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) que acontecerá na próxima semana, em Nova York, não inclui o Brasil entre os países que terão direito a discursar. O cronograma final ainda não foi divulgado, mas até agora o País não foi incluído entre os oradores, segundo o Estado apurou com uma fonte que participa da elaboração do programa.

A ONU pediu aos países que enviassem informações sobre aumento da ambição dos compromissos climáticos. A intenção era dar espaço nos discursos para aqueles países que tivessem atitude inspiradora sobre combate à crise ambiental e demonstrassem novas metas a serem perseguidas e programas a a implementar.

Todos os países foram convidados e poderão participar do evento, mas nem todos os que pediram espaço de fala terão tempo para discurso.

O governo Bolsonaro está no centro das discussões sobre preservação ambiental e mudanças climáticas depois que a atenção internacional se voltou para o aumento dos focos de queimadas na Amazônia.

Incêndio registrado em 24 de agostona floresta amazônica deCandeias do Jamari, próximo aPorto Velho, em Rondônia Foto: Victor Moriyama/ Greenpeace/ AFP

A cúpula do clima tem início na próxima segunda-feira, 23, um dia antes da abertura da Assembleia Geral da ONU, onde os chefes de Estado dos países-membro da organização se reúnem. A convocação para a cúpula foi feita pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

Hoje, durante conferência de imprensa, Guterres afirmou que não há tempo a perder quando o assunto é mudança climática. Ainda segundo ele, no encontro deve ser anunciada “uma série de planos” para reduzir drasticamente as emissões de carbono.

O Itamaraty informou que o Brasil nunca inscreveu o presidente Jair Bolsonaro na lista de oradores da cúpula do clima e informou que o País enviou ao secretariado da ONU informações com descrição das políticas do governo brasileiro "que levarão à mitigação de gases de efeito estufa, como a RenovaBio".

Ainda de acordo com o Itamaraty, a cúpula "terá duração de apenas 6 horas e não oferecerá espaço para que todos os Estados membros da ONU façam uso da palavra. Apenas 32 chefes de Estado ou de governo devem discursar". Segundo o Ministério de Relações Exteriores, "para a definição da lista de oradores na Cúpula de Ação Climática, o Secretariado estabeleceu os seguintes critérios: os oradores têm de ser chefes de Estado ou de governo e os países teriam que antecipar, por escrito, os anúncios e ações ambiciosas que apresentariam em seu discurso".

O Brasil será representado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Por isso, segundo o Itamaraty, o Brasil não foi incluído nas primeiras versões da lista provisória de oradores.  "O mesmo ocorre com outros países, como Canadá e Austrália, que também serão representados por ministros e que, portanto, não constam da lista. Sobre o segundo critério, a antecipação dos anúncios, o Brasil enviou seu documento ontem (terça-feira, 17). Logo, tampouco poderíamos ter sido incluídos na lista de oradores anteriormente. Nesse documento, o Brasil descreve políticas e ações que implementa para alcançar as metas já extremamente ambiciosas apresentadas em nossa contribuição nacionalmente determinada sob o Acordo de Paris", informou o Itamaraty, em nota.

WASHINGTON -  O programa inicial da Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) que acontecerá na próxima semana, em Nova York, não inclui o Brasil entre os países que terão direito a discursar. O cronograma final ainda não foi divulgado, mas até agora o País não foi incluído entre os oradores, segundo o Estado apurou com uma fonte que participa da elaboração do programa.

A ONU pediu aos países que enviassem informações sobre aumento da ambição dos compromissos climáticos. A intenção era dar espaço nos discursos para aqueles países que tivessem atitude inspiradora sobre combate à crise ambiental e demonstrassem novas metas a serem perseguidas e programas a a implementar.

Todos os países foram convidados e poderão participar do evento, mas nem todos os que pediram espaço de fala terão tempo para discurso.

O governo Bolsonaro está no centro das discussões sobre preservação ambiental e mudanças climáticas depois que a atenção internacional se voltou para o aumento dos focos de queimadas na Amazônia.

Incêndio registrado em 24 de agostona floresta amazônica deCandeias do Jamari, próximo aPorto Velho, em Rondônia Foto: Victor Moriyama/ Greenpeace/ AFP

A cúpula do clima tem início na próxima segunda-feira, 23, um dia antes da abertura da Assembleia Geral da ONU, onde os chefes de Estado dos países-membro da organização se reúnem. A convocação para a cúpula foi feita pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

Hoje, durante conferência de imprensa, Guterres afirmou que não há tempo a perder quando o assunto é mudança climática. Ainda segundo ele, no encontro deve ser anunciada “uma série de planos” para reduzir drasticamente as emissões de carbono.

O Itamaraty informou que o Brasil nunca inscreveu o presidente Jair Bolsonaro na lista de oradores da cúpula do clima e informou que o País enviou ao secretariado da ONU informações com descrição das políticas do governo brasileiro "que levarão à mitigação de gases de efeito estufa, como a RenovaBio".

Ainda de acordo com o Itamaraty, a cúpula "terá duração de apenas 6 horas e não oferecerá espaço para que todos os Estados membros da ONU façam uso da palavra. Apenas 32 chefes de Estado ou de governo devem discursar". Segundo o Ministério de Relações Exteriores, "para a definição da lista de oradores na Cúpula de Ação Climática, o Secretariado estabeleceu os seguintes critérios: os oradores têm de ser chefes de Estado ou de governo e os países teriam que antecipar, por escrito, os anúncios e ações ambiciosas que apresentariam em seu discurso".

O Brasil será representado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Por isso, segundo o Itamaraty, o Brasil não foi incluído nas primeiras versões da lista provisória de oradores.  "O mesmo ocorre com outros países, como Canadá e Austrália, que também serão representados por ministros e que, portanto, não constam da lista. Sobre o segundo critério, a antecipação dos anúncios, o Brasil enviou seu documento ontem (terça-feira, 17). Logo, tampouco poderíamos ter sido incluídos na lista de oradores anteriormente. Nesse documento, o Brasil descreve políticas e ações que implementa para alcançar as metas já extremamente ambiciosas apresentadas em nossa contribuição nacionalmente determinada sob o Acordo de Paris", informou o Itamaraty, em nota.

WASHINGTON -  O programa inicial da Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) que acontecerá na próxima semana, em Nova York, não inclui o Brasil entre os países que terão direito a discursar. O cronograma final ainda não foi divulgado, mas até agora o País não foi incluído entre os oradores, segundo o Estado apurou com uma fonte que participa da elaboração do programa.

A ONU pediu aos países que enviassem informações sobre aumento da ambição dos compromissos climáticos. A intenção era dar espaço nos discursos para aqueles países que tivessem atitude inspiradora sobre combate à crise ambiental e demonstrassem novas metas a serem perseguidas e programas a a implementar.

Todos os países foram convidados e poderão participar do evento, mas nem todos os que pediram espaço de fala terão tempo para discurso.

O governo Bolsonaro está no centro das discussões sobre preservação ambiental e mudanças climáticas depois que a atenção internacional se voltou para o aumento dos focos de queimadas na Amazônia.

Incêndio registrado em 24 de agostona floresta amazônica deCandeias do Jamari, próximo aPorto Velho, em Rondônia Foto: Victor Moriyama/ Greenpeace/ AFP

A cúpula do clima tem início na próxima segunda-feira, 23, um dia antes da abertura da Assembleia Geral da ONU, onde os chefes de Estado dos países-membro da organização se reúnem. A convocação para a cúpula foi feita pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

Hoje, durante conferência de imprensa, Guterres afirmou que não há tempo a perder quando o assunto é mudança climática. Ainda segundo ele, no encontro deve ser anunciada “uma série de planos” para reduzir drasticamente as emissões de carbono.

O Itamaraty informou que o Brasil nunca inscreveu o presidente Jair Bolsonaro na lista de oradores da cúpula do clima e informou que o País enviou ao secretariado da ONU informações com descrição das políticas do governo brasileiro "que levarão à mitigação de gases de efeito estufa, como a RenovaBio".

Ainda de acordo com o Itamaraty, a cúpula "terá duração de apenas 6 horas e não oferecerá espaço para que todos os Estados membros da ONU façam uso da palavra. Apenas 32 chefes de Estado ou de governo devem discursar". Segundo o Ministério de Relações Exteriores, "para a definição da lista de oradores na Cúpula de Ação Climática, o Secretariado estabeleceu os seguintes critérios: os oradores têm de ser chefes de Estado ou de governo e os países teriam que antecipar, por escrito, os anúncios e ações ambiciosas que apresentariam em seu discurso".

O Brasil será representado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Por isso, segundo o Itamaraty, o Brasil não foi incluído nas primeiras versões da lista provisória de oradores.  "O mesmo ocorre com outros países, como Canadá e Austrália, que também serão representados por ministros e que, portanto, não constam da lista. Sobre o segundo critério, a antecipação dos anúncios, o Brasil enviou seu documento ontem (terça-feira, 17). Logo, tampouco poderíamos ter sido incluídos na lista de oradores anteriormente. Nesse documento, o Brasil descreve políticas e ações que implementa para alcançar as metas já extremamente ambiciosas apresentadas em nossa contribuição nacionalmente determinada sob o Acordo de Paris", informou o Itamaraty, em nota.

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