Com pior cenário da série histórica para maio, Amazônia bate recorde de desmate pelo 3º mês seguido


Em 28 dias, a região atingiu aumento de 41% em relação ao mesmo mês de 2020

Por Ana Paula Niederauer

Dadosdo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta sexta-feira, 4, mostram que o desmatamento na Amazônia Legal em maio é o maior registrado desde 2016, quando a série histórica teve início. É o terceiro mês seguido de recorde de destruição da floresta em 2021.

Enxada, abafador, facão, soprador, bombeador de água, galhos. As ferramentas carregadas em caminhonetes são levadas pelo brigadistas, que entram pela floresta orientados pela fumaça. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Em 28 dias, a região atingiu a marca de 1.180 km2, um aumento de 41% em relação ao mesmo mês de 2020. 

Desde o início da série histórica, com a operação do satélite Deter-B, é a primeira vez que o número ultrapassa 1.000 km2 para esse mês. Segundo o Inpe, no acumulado desde agosto, vem caindo rápido a diferença entre a área recorde de alertas do ano passado e a deste ano: em janeiro o desmatamento em 2021 era 21% menor que em 2020. Agora a diferença é de 8%, e ainda pode cair mais.

Em nota, o Observatório do Clima afirma que "o dado é preocupante, porque o mês de maio marca o início da estação seca, quando a devastação se intensifica, em grande parte da região amazônica. A permanecer a tendência nos próximos dois meses, a taxa oficial de desmatamento de 2021 (medida de agosto a julho) poderá terminar com uma inédita quarta alta consecutiva".

Em abril, o desmatamento cresceu 42% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 581 km² até o dia 29, contra 407 km² em abril de 2020. Os dados apontam que, na prática, perdeu-se 58 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 58 mil campos de futebol, em apenas um mês.

Desmatamento

Questionado pela reportagem sobre os índices de desmatamento, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, delegou a responsabilidade pelo controle ao vice-presidente Hamilton Mourão, alegando que, até abril, ainda estava em vigor a chamada Garantia de Lei de da Ordem (GLO), que enviou militares à Amazônia para apoiar o combate ao desmatamento.

“Abril ainda estava em vigor a GLO sob o comando do vice-presidente. Peço encaminhar a ele os questionamentos”, declarou. A reportagem questionou a vice-presidência. Ainda não houve posicionamento até o fechamento deste texto.

Para Suely Araújo, ex-presidente do Ibama e especialista sênior em políticas públicas da organização Observatório do Clima, os números do sistema Deterde abril, com o maior valor desde 2015, refletem a ineficácia do governo atual no controle do desmatamento. 

O que é a Amazônia Legal?

A Amazônia Legal é uma área formada por nove Estados e abrange toda a região Norte, além de partes do Centro-Oeste e do Nordeste. São 5 milhões de quilômetros quadrados, ou 59% de todo o território nacional. Isso inclui os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, e Maranhão.

Dadosdo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta sexta-feira, 4, mostram que o desmatamento na Amazônia Legal em maio é o maior registrado desde 2016, quando a série histórica teve início. É o terceiro mês seguido de recorde de destruição da floresta em 2021.

Enxada, abafador, facão, soprador, bombeador de água, galhos. As ferramentas carregadas em caminhonetes são levadas pelo brigadistas, que entram pela floresta orientados pela fumaça. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Em 28 dias, a região atingiu a marca de 1.180 km2, um aumento de 41% em relação ao mesmo mês de 2020. 

Desde o início da série histórica, com a operação do satélite Deter-B, é a primeira vez que o número ultrapassa 1.000 km2 para esse mês. Segundo o Inpe, no acumulado desde agosto, vem caindo rápido a diferença entre a área recorde de alertas do ano passado e a deste ano: em janeiro o desmatamento em 2021 era 21% menor que em 2020. Agora a diferença é de 8%, e ainda pode cair mais.

Em nota, o Observatório do Clima afirma que "o dado é preocupante, porque o mês de maio marca o início da estação seca, quando a devastação se intensifica, em grande parte da região amazônica. A permanecer a tendência nos próximos dois meses, a taxa oficial de desmatamento de 2021 (medida de agosto a julho) poderá terminar com uma inédita quarta alta consecutiva".

Em abril, o desmatamento cresceu 42% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 581 km² até o dia 29, contra 407 km² em abril de 2020. Os dados apontam que, na prática, perdeu-se 58 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 58 mil campos de futebol, em apenas um mês.

Desmatamento

Questionado pela reportagem sobre os índices de desmatamento, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, delegou a responsabilidade pelo controle ao vice-presidente Hamilton Mourão, alegando que, até abril, ainda estava em vigor a chamada Garantia de Lei de da Ordem (GLO), que enviou militares à Amazônia para apoiar o combate ao desmatamento.

“Abril ainda estava em vigor a GLO sob o comando do vice-presidente. Peço encaminhar a ele os questionamentos”, declarou. A reportagem questionou a vice-presidência. Ainda não houve posicionamento até o fechamento deste texto.

Para Suely Araújo, ex-presidente do Ibama e especialista sênior em políticas públicas da organização Observatório do Clima, os números do sistema Deterde abril, com o maior valor desde 2015, refletem a ineficácia do governo atual no controle do desmatamento. 

O que é a Amazônia Legal?

A Amazônia Legal é uma área formada por nove Estados e abrange toda a região Norte, além de partes do Centro-Oeste e do Nordeste. São 5 milhões de quilômetros quadrados, ou 59% de todo o território nacional. Isso inclui os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, e Maranhão.

Dadosdo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta sexta-feira, 4, mostram que o desmatamento na Amazônia Legal em maio é o maior registrado desde 2016, quando a série histórica teve início. É o terceiro mês seguido de recorde de destruição da floresta em 2021.

Enxada, abafador, facão, soprador, bombeador de água, galhos. As ferramentas carregadas em caminhonetes são levadas pelo brigadistas, que entram pela floresta orientados pela fumaça. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Em 28 dias, a região atingiu a marca de 1.180 km2, um aumento de 41% em relação ao mesmo mês de 2020. 

Desde o início da série histórica, com a operação do satélite Deter-B, é a primeira vez que o número ultrapassa 1.000 km2 para esse mês. Segundo o Inpe, no acumulado desde agosto, vem caindo rápido a diferença entre a área recorde de alertas do ano passado e a deste ano: em janeiro o desmatamento em 2021 era 21% menor que em 2020. Agora a diferença é de 8%, e ainda pode cair mais.

Em nota, o Observatório do Clima afirma que "o dado é preocupante, porque o mês de maio marca o início da estação seca, quando a devastação se intensifica, em grande parte da região amazônica. A permanecer a tendência nos próximos dois meses, a taxa oficial de desmatamento de 2021 (medida de agosto a julho) poderá terminar com uma inédita quarta alta consecutiva".

Em abril, o desmatamento cresceu 42% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 581 km² até o dia 29, contra 407 km² em abril de 2020. Os dados apontam que, na prática, perdeu-se 58 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 58 mil campos de futebol, em apenas um mês.

Desmatamento

Questionado pela reportagem sobre os índices de desmatamento, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, delegou a responsabilidade pelo controle ao vice-presidente Hamilton Mourão, alegando que, até abril, ainda estava em vigor a chamada Garantia de Lei de da Ordem (GLO), que enviou militares à Amazônia para apoiar o combate ao desmatamento.

“Abril ainda estava em vigor a GLO sob o comando do vice-presidente. Peço encaminhar a ele os questionamentos”, declarou. A reportagem questionou a vice-presidência. Ainda não houve posicionamento até o fechamento deste texto.

Para Suely Araújo, ex-presidente do Ibama e especialista sênior em políticas públicas da organização Observatório do Clima, os números do sistema Deterde abril, com o maior valor desde 2015, refletem a ineficácia do governo atual no controle do desmatamento. 

O que é a Amazônia Legal?

A Amazônia Legal é uma área formada por nove Estados e abrange toda a região Norte, além de partes do Centro-Oeste e do Nordeste. São 5 milhões de quilômetros quadrados, ou 59% de todo o território nacional. Isso inclui os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, e Maranhão.

Dadosdo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta sexta-feira, 4, mostram que o desmatamento na Amazônia Legal em maio é o maior registrado desde 2016, quando a série histórica teve início. É o terceiro mês seguido de recorde de destruição da floresta em 2021.

Enxada, abafador, facão, soprador, bombeador de água, galhos. As ferramentas carregadas em caminhonetes são levadas pelo brigadistas, que entram pela floresta orientados pela fumaça. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Em 28 dias, a região atingiu a marca de 1.180 km2, um aumento de 41% em relação ao mesmo mês de 2020. 

Desde o início da série histórica, com a operação do satélite Deter-B, é a primeira vez que o número ultrapassa 1.000 km2 para esse mês. Segundo o Inpe, no acumulado desde agosto, vem caindo rápido a diferença entre a área recorde de alertas do ano passado e a deste ano: em janeiro o desmatamento em 2021 era 21% menor que em 2020. Agora a diferença é de 8%, e ainda pode cair mais.

Em nota, o Observatório do Clima afirma que "o dado é preocupante, porque o mês de maio marca o início da estação seca, quando a devastação se intensifica, em grande parte da região amazônica. A permanecer a tendência nos próximos dois meses, a taxa oficial de desmatamento de 2021 (medida de agosto a julho) poderá terminar com uma inédita quarta alta consecutiva".

Em abril, o desmatamento cresceu 42% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 581 km² até o dia 29, contra 407 km² em abril de 2020. Os dados apontam que, na prática, perdeu-se 58 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 58 mil campos de futebol, em apenas um mês.

Desmatamento

Questionado pela reportagem sobre os índices de desmatamento, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, delegou a responsabilidade pelo controle ao vice-presidente Hamilton Mourão, alegando que, até abril, ainda estava em vigor a chamada Garantia de Lei de da Ordem (GLO), que enviou militares à Amazônia para apoiar o combate ao desmatamento.

“Abril ainda estava em vigor a GLO sob o comando do vice-presidente. Peço encaminhar a ele os questionamentos”, declarou. A reportagem questionou a vice-presidência. Ainda não houve posicionamento até o fechamento deste texto.

Para Suely Araújo, ex-presidente do Ibama e especialista sênior em políticas públicas da organização Observatório do Clima, os números do sistema Deterde abril, com o maior valor desde 2015, refletem a ineficácia do governo atual no controle do desmatamento. 

O que é a Amazônia Legal?

A Amazônia Legal é uma área formada por nove Estados e abrange toda a região Norte, além de partes do Centro-Oeste e do Nordeste. São 5 milhões de quilômetros quadrados, ou 59% de todo o território nacional. Isso inclui os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, e Maranhão.

Dadosdo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta sexta-feira, 4, mostram que o desmatamento na Amazônia Legal em maio é o maior registrado desde 2016, quando a série histórica teve início. É o terceiro mês seguido de recorde de destruição da floresta em 2021.

Enxada, abafador, facão, soprador, bombeador de água, galhos. As ferramentas carregadas em caminhonetes são levadas pelo brigadistas, que entram pela floresta orientados pela fumaça. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Em 28 dias, a região atingiu a marca de 1.180 km2, um aumento de 41% em relação ao mesmo mês de 2020. 

Desde o início da série histórica, com a operação do satélite Deter-B, é a primeira vez que o número ultrapassa 1.000 km2 para esse mês. Segundo o Inpe, no acumulado desde agosto, vem caindo rápido a diferença entre a área recorde de alertas do ano passado e a deste ano: em janeiro o desmatamento em 2021 era 21% menor que em 2020. Agora a diferença é de 8%, e ainda pode cair mais.

Em nota, o Observatório do Clima afirma que "o dado é preocupante, porque o mês de maio marca o início da estação seca, quando a devastação se intensifica, em grande parte da região amazônica. A permanecer a tendência nos próximos dois meses, a taxa oficial de desmatamento de 2021 (medida de agosto a julho) poderá terminar com uma inédita quarta alta consecutiva".

Em abril, o desmatamento cresceu 42% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 581 km² até o dia 29, contra 407 km² em abril de 2020. Os dados apontam que, na prática, perdeu-se 58 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 58 mil campos de futebol, em apenas um mês.

Desmatamento

Questionado pela reportagem sobre os índices de desmatamento, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, delegou a responsabilidade pelo controle ao vice-presidente Hamilton Mourão, alegando que, até abril, ainda estava em vigor a chamada Garantia de Lei de da Ordem (GLO), que enviou militares à Amazônia para apoiar o combate ao desmatamento.

“Abril ainda estava em vigor a GLO sob o comando do vice-presidente. Peço encaminhar a ele os questionamentos”, declarou. A reportagem questionou a vice-presidência. Ainda não houve posicionamento até o fechamento deste texto.

Para Suely Araújo, ex-presidente do Ibama e especialista sênior em políticas públicas da organização Observatório do Clima, os números do sistema Deterde abril, com o maior valor desde 2015, refletem a ineficácia do governo atual no controle do desmatamento. 

O que é a Amazônia Legal?

A Amazônia Legal é uma área formada por nove Estados e abrange toda a região Norte, além de partes do Centro-Oeste e do Nordeste. São 5 milhões de quilômetros quadrados, ou 59% de todo o território nacional. Isso inclui os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, e Maranhão.

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