Como é formado o ciclone que atinge o Rio Grande do Sul? Entenda


Fenômeno se forma na área costeira e é relativamente comum, mas em geral acontece mais ao sul do continente

Por Marcio Dolzan
Atualização:

Um ciclone extratropical atingiu o Sul do Brasil na madrugada desta sexta-feira, 16, causando enxurradas e deixando ao menos 11 mortos, entre eles um bebê. Esse tipo de fenômeno não é incomum. Ao contrário, esse fenômeno acontece com relativa frequência. Ocorre que, em geral, ele é registrado mais ao sul do continente.

“É de fato é um ciclone extratropical, pelas características que apresentou de estrutura e evolução. O que houve um pouco de diferente é que ele aconteceu muito ao norte. Normalmente acontece mais ao sul do continente, na região do Uruguai e da Argentina”, explica o professor Everson Dal Piva, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). “Desta vez, ele se formou na altura do litoral de Paraná, Santa Catarina e até em parte de São Paulo.”

Os ciclones extratropicais se formam a partir do contraste entre uma massa de ar frio e uma de ar quente. Isso acontece numa região que os meteorologistas chamam de “zona baroclínica”, próxima à costa. “Havia uma massa de ar frio no sul, enquanto que no centro-oeste e sudeste estava quente. Por isso, ocorreu mais ao norte do que o habitual.”

Dal Piva conta que os meteorologistas já previam a formação desse ciclone havia alguns dias. “Não foi uma surpresa. Os modelos meteorológicos já estavam mostrando que ele seria intenso, mas como envolve muito vento e chuva, só se consegue localizar esse evento com mais precisão quando ele está próximo.”

Em média, uma formação dessas tem duração de uma semana e pode atingir até três mil quilômetros de extensão. Mas, de acordo com o pesquisador, o ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul já se dirigiu para o mar.

Ciclone atinge a região sul do Pais.  Foto: Reprodução: TV GLOBO

O vento e a chuva forte causam transtornos em diferentes regiões do Estado. O nível de alguns rios está muito acima da média, e há deslizamento de encostas. Uma das cidades mais afetadas é Maquiné, no nordeste do Estado. Foi lá que, na noite de quinta-feira, o prefeito fez um apelo emocionado para que as pessoas deixassem suas casas.

Pela manhã, o governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou a liberação imediata de R$ 1,1 milhão para os municípios de Maquiné, Itati, Três Forquilhas, Dom Pedro de Alcântara e Morrinhos do Sul, que ficam na região mais afetada pelos efeitos do ciclone.

Outros pontos que sentem os reflexos das chuvas e dos ventos são a Serra e o Vales dos Sinos, do Caí e do Paranhana. A região metropolitana de Porto Alegre também foi atingida, com diversas quedas de árvores.

Um ciclone extratropical atingiu o Sul do Brasil na madrugada desta sexta-feira, 16, causando enxurradas e deixando ao menos 11 mortos, entre eles um bebê. Esse tipo de fenômeno não é incomum. Ao contrário, esse fenômeno acontece com relativa frequência. Ocorre que, em geral, ele é registrado mais ao sul do continente.

“É de fato é um ciclone extratropical, pelas características que apresentou de estrutura e evolução. O que houve um pouco de diferente é que ele aconteceu muito ao norte. Normalmente acontece mais ao sul do continente, na região do Uruguai e da Argentina”, explica o professor Everson Dal Piva, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). “Desta vez, ele se formou na altura do litoral de Paraná, Santa Catarina e até em parte de São Paulo.”

Os ciclones extratropicais se formam a partir do contraste entre uma massa de ar frio e uma de ar quente. Isso acontece numa região que os meteorologistas chamam de “zona baroclínica”, próxima à costa. “Havia uma massa de ar frio no sul, enquanto que no centro-oeste e sudeste estava quente. Por isso, ocorreu mais ao norte do que o habitual.”

Dal Piva conta que os meteorologistas já previam a formação desse ciclone havia alguns dias. “Não foi uma surpresa. Os modelos meteorológicos já estavam mostrando que ele seria intenso, mas como envolve muito vento e chuva, só se consegue localizar esse evento com mais precisão quando ele está próximo.”

Em média, uma formação dessas tem duração de uma semana e pode atingir até três mil quilômetros de extensão. Mas, de acordo com o pesquisador, o ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul já se dirigiu para o mar.

Ciclone atinge a região sul do Pais.  Foto: Reprodução: TV GLOBO

O vento e a chuva forte causam transtornos em diferentes regiões do Estado. O nível de alguns rios está muito acima da média, e há deslizamento de encostas. Uma das cidades mais afetadas é Maquiné, no nordeste do Estado. Foi lá que, na noite de quinta-feira, o prefeito fez um apelo emocionado para que as pessoas deixassem suas casas.

Pela manhã, o governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou a liberação imediata de R$ 1,1 milhão para os municípios de Maquiné, Itati, Três Forquilhas, Dom Pedro de Alcântara e Morrinhos do Sul, que ficam na região mais afetada pelos efeitos do ciclone.

Outros pontos que sentem os reflexos das chuvas e dos ventos são a Serra e o Vales dos Sinos, do Caí e do Paranhana. A região metropolitana de Porto Alegre também foi atingida, com diversas quedas de árvores.

Um ciclone extratropical atingiu o Sul do Brasil na madrugada desta sexta-feira, 16, causando enxurradas e deixando ao menos 11 mortos, entre eles um bebê. Esse tipo de fenômeno não é incomum. Ao contrário, esse fenômeno acontece com relativa frequência. Ocorre que, em geral, ele é registrado mais ao sul do continente.

“É de fato é um ciclone extratropical, pelas características que apresentou de estrutura e evolução. O que houve um pouco de diferente é que ele aconteceu muito ao norte. Normalmente acontece mais ao sul do continente, na região do Uruguai e da Argentina”, explica o professor Everson Dal Piva, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). “Desta vez, ele se formou na altura do litoral de Paraná, Santa Catarina e até em parte de São Paulo.”

Os ciclones extratropicais se formam a partir do contraste entre uma massa de ar frio e uma de ar quente. Isso acontece numa região que os meteorologistas chamam de “zona baroclínica”, próxima à costa. “Havia uma massa de ar frio no sul, enquanto que no centro-oeste e sudeste estava quente. Por isso, ocorreu mais ao norte do que o habitual.”

Dal Piva conta que os meteorologistas já previam a formação desse ciclone havia alguns dias. “Não foi uma surpresa. Os modelos meteorológicos já estavam mostrando que ele seria intenso, mas como envolve muito vento e chuva, só se consegue localizar esse evento com mais precisão quando ele está próximo.”

Em média, uma formação dessas tem duração de uma semana e pode atingir até três mil quilômetros de extensão. Mas, de acordo com o pesquisador, o ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul já se dirigiu para o mar.

Ciclone atinge a região sul do Pais.  Foto: Reprodução: TV GLOBO

O vento e a chuva forte causam transtornos em diferentes regiões do Estado. O nível de alguns rios está muito acima da média, e há deslizamento de encostas. Uma das cidades mais afetadas é Maquiné, no nordeste do Estado. Foi lá que, na noite de quinta-feira, o prefeito fez um apelo emocionado para que as pessoas deixassem suas casas.

Pela manhã, o governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou a liberação imediata de R$ 1,1 milhão para os municípios de Maquiné, Itati, Três Forquilhas, Dom Pedro de Alcântara e Morrinhos do Sul, que ficam na região mais afetada pelos efeitos do ciclone.

Outros pontos que sentem os reflexos das chuvas e dos ventos são a Serra e o Vales dos Sinos, do Caí e do Paranhana. A região metropolitana de Porto Alegre também foi atingida, com diversas quedas de árvores.

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