Compostagem humana: Como funciona, por que cresce e qual a chance de chegar ao Brasil


Nova York e mais cinco Estados americanos já legalizaram a prática, que promete ser mais benéfica ao meio ambiente

Por Sofia Lungui
Atualização:

Em certa altura da vida, é preciso escolher o que deve ser feito com seu corpo após a morte ou a família fica encarregada de tomar essa decisão. No Brasil, enterro e cremação são as soluções mais comuns. Métodos alternativos de cuidado com os restos humanos, porém, aos poucos se tornam realidade nos Estados Unidos, como a compostagem humana, que começou a ser usada em 2021.

Trata-se de um funeral mais sustentável. Também conhecida como redução orgânica natural, a prática consiste na transformação dos restos humanos em solo rico em nutrientes, por meio de uma aceleração natural. O Estado de Washington foi o primeiro dos EUA a legalizar a prática, em 2019, seguido por Colorado e Oregon, em 2021, e Vermont e Califórnia, no ano passado. Nesta semana, o Estado de Nova York entrou nesta lista.

Contêiner usado em um estudo com restos humanos sobre compostagem na Washington State University Foto: CAHNRS COMMUNICATIONS

O método é simples. Primeiro, o corpo é colocado em uma caixa de aço inoxidável com materiais biodegradáveis dentro, como folhas, pedaços de madeira, palha e alfafa. Então, o corpo fica neste local, com entrada de ar, e é submetido a altas temperaturas, acima de 50º C, permitindo umidade e oxigenação ideais para que os micróbios e bactérias façam mais rapidamente o trabalho de decomposição. Esse processo, que dura cerca de um mês, resulta na formação de matéria orgânica rica em nutrientes.

Depois, o material fica secando por algumas semanas, antes de ser entregue à família. Assim, pode ser usado para o plantio de árvores e adubo de jardins e parques, por exemplo. “Estamos felizes por liderarmos esse movimento, de criar uma alternativa mais ecológica para nossos corpos depois de morrermos”, disse ao Estadão a designer Katrina Spade, CEO e fundadora da Recompose, empresa americana que oferece o serviço. Para ela, é uma forma de “retribuir ao planeta”.

Desde o início das atividades da Recompose, no ano passado, ao menos 200 corpos passaram pela compostagem. Mais de 1,2 mil pessoas já contrataram o serviço, para que possam ser compostadas quando partirem. A companhia é sediada em Seattle, em Washington.

É preciso remover roupas e implantes

Para a redução orgânica natural, não pode haver nenhum elemento potencialmente prejudicial à natureza: o corpo precisa estar sem roupa ou acessório, e devem ser removidos objetos como implantes, marca-passo e próteses. Além disso, o corpo não é embalsamado, como normalmente ocorre, justamente com o intuito de acelerar o processo de decomposição.

“Quando morremos, ocorre uma série de processos bioquímicos no corpo, que envolvem bactérias. Essas bactérias que já existem no nosso corpo passam a trabalhar, se alimentando dos tecidos mortos. A compostagem acelera esse fenômeno”, explica Ivan Miziara, chefe do Departamento de Medicina Legal, Bioética, Medicina do Trabalho, Medicina Física e Reabilitação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

“Cientificamente, a prática se traduz assim: é um método que se aproveita dos processos químicos e biológicos naturais que acontecem no nosso corpo após a morte para gerar algo novo, algo que pode ser aproveitado”, acrescenta o professor.

Embora o corpo libere substâncias tóxicas por causa da putrefação, como a cadaverina e a putrescina, esses gases não fazem mal às plantas e são dissolvidos durante a compostagem, assim como ossos e dentes, que também são quebrados no processo. Portanto, é realmente possível usar o solo gerado pelo procedimento para alimentar plantas, sendo que é um material rico em nutrientes.

E a compostagem promete ser um avanço ambiental em relação às outras formas de destinação do corpo. A cremação, por exemplo, contribui para a emissão de gases de efeito estufa.

A prática requer muito combustível e resulta na emissão de milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. Conforme o Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep), cerca de 9% dos mortos no Brasil são cremados.

Por outro lado, os cemitérios e enterros tradicionais também representam uma ameaça à natureza e à saúde, tendo em vista que podem contaminar águas subterrâneas em regiões onde os lençóis freáticos não são muito profundos.

Assim, podem ser transmitidas doenças como tétano, tuberculose e hepatite A. Geógrafa da Universidade Federal de Roraima, Francisleile Nascimento pesquisa o impacto ambiental dos cemitérios urbanos e rurais. “Precisamos discutir mais as questões socioambientais que envolvem a relação dos cemitérios e do sepultamento de cadáveres”, diz.

E esse modelo chega ao Brasil?

Ainda não há perspectivas de a compostagem humana ser adotada no Brasil. A pandemia mostrou que o Brasil ainda está atrasado em promover políticas públicas que possam melhorar os cemitérios urbanos”, afirma Francisleile.

No Brasil, foi proposto um projeto de lei em 2019 que autorizava a adoção da prática. No entanto, foi retirado pela autora, a deputada federal Renata Abreu (Pode-SP), quando ainda estava em tramitação na Câmara dos Deputados.

Razões econômicas como socioculturais, incluindo religiosas, também dificultam a chegada desse modelo por aqui. Nos Estados Unidos, por exemplo, serviço custa pelo menos US$ 7 mil, valor alto em relação às demais opções. No campo religioso, a Assembleia Católica de Nova York, grupo que representa os bispos no Estado, tem se manifestado contra a lei, chamando o método de sepultamento de “inapropriado”.

Corpo é submetido a altas temperaturas Foto: Recompose

Mas o professor acredita que pode haver uma mudança de hábitos. “Com a emergência climática, estes costumes tendem a mudar, assim como foi com a reciclagem, que não fazia parte da nossa cultura há 15 anos. Aos poucos, as pessoas entendem a importância de cuidar do nosso planeta. Mais cedo ou mais tardem isso vai mudar”, diz. “Quando foi introduzida a cremação, a prática era pouco aceita pela sociedade, por exemplo”, compara.

Outra questão ainda nebulosa é a possibilidade de transmissão de doenças por meio do material gerado na compostagem. Segundo a Recompose, a maioria dos vírus são eliminados durante o processo, em função das altas temperaturas às quais o corpo é submetido. Contudo, pessoas que morreram por conta de ebola e tuberculose não podem passar pelo procedimento, por exemplo.

Em certa altura da vida, é preciso escolher o que deve ser feito com seu corpo após a morte ou a família fica encarregada de tomar essa decisão. No Brasil, enterro e cremação são as soluções mais comuns. Métodos alternativos de cuidado com os restos humanos, porém, aos poucos se tornam realidade nos Estados Unidos, como a compostagem humana, que começou a ser usada em 2021.

Trata-se de um funeral mais sustentável. Também conhecida como redução orgânica natural, a prática consiste na transformação dos restos humanos em solo rico em nutrientes, por meio de uma aceleração natural. O Estado de Washington foi o primeiro dos EUA a legalizar a prática, em 2019, seguido por Colorado e Oregon, em 2021, e Vermont e Califórnia, no ano passado. Nesta semana, o Estado de Nova York entrou nesta lista.

Contêiner usado em um estudo com restos humanos sobre compostagem na Washington State University Foto: CAHNRS COMMUNICATIONS

O método é simples. Primeiro, o corpo é colocado em uma caixa de aço inoxidável com materiais biodegradáveis dentro, como folhas, pedaços de madeira, palha e alfafa. Então, o corpo fica neste local, com entrada de ar, e é submetido a altas temperaturas, acima de 50º C, permitindo umidade e oxigenação ideais para que os micróbios e bactérias façam mais rapidamente o trabalho de decomposição. Esse processo, que dura cerca de um mês, resulta na formação de matéria orgânica rica em nutrientes.

Depois, o material fica secando por algumas semanas, antes de ser entregue à família. Assim, pode ser usado para o plantio de árvores e adubo de jardins e parques, por exemplo. “Estamos felizes por liderarmos esse movimento, de criar uma alternativa mais ecológica para nossos corpos depois de morrermos”, disse ao Estadão a designer Katrina Spade, CEO e fundadora da Recompose, empresa americana que oferece o serviço. Para ela, é uma forma de “retribuir ao planeta”.

Desde o início das atividades da Recompose, no ano passado, ao menos 200 corpos passaram pela compostagem. Mais de 1,2 mil pessoas já contrataram o serviço, para que possam ser compostadas quando partirem. A companhia é sediada em Seattle, em Washington.

É preciso remover roupas e implantes

Para a redução orgânica natural, não pode haver nenhum elemento potencialmente prejudicial à natureza: o corpo precisa estar sem roupa ou acessório, e devem ser removidos objetos como implantes, marca-passo e próteses. Além disso, o corpo não é embalsamado, como normalmente ocorre, justamente com o intuito de acelerar o processo de decomposição.

“Quando morremos, ocorre uma série de processos bioquímicos no corpo, que envolvem bactérias. Essas bactérias que já existem no nosso corpo passam a trabalhar, se alimentando dos tecidos mortos. A compostagem acelera esse fenômeno”, explica Ivan Miziara, chefe do Departamento de Medicina Legal, Bioética, Medicina do Trabalho, Medicina Física e Reabilitação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

“Cientificamente, a prática se traduz assim: é um método que se aproveita dos processos químicos e biológicos naturais que acontecem no nosso corpo após a morte para gerar algo novo, algo que pode ser aproveitado”, acrescenta o professor.

Embora o corpo libere substâncias tóxicas por causa da putrefação, como a cadaverina e a putrescina, esses gases não fazem mal às plantas e são dissolvidos durante a compostagem, assim como ossos e dentes, que também são quebrados no processo. Portanto, é realmente possível usar o solo gerado pelo procedimento para alimentar plantas, sendo que é um material rico em nutrientes.

E a compostagem promete ser um avanço ambiental em relação às outras formas de destinação do corpo. A cremação, por exemplo, contribui para a emissão de gases de efeito estufa.

A prática requer muito combustível e resulta na emissão de milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. Conforme o Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep), cerca de 9% dos mortos no Brasil são cremados.

Por outro lado, os cemitérios e enterros tradicionais também representam uma ameaça à natureza e à saúde, tendo em vista que podem contaminar águas subterrâneas em regiões onde os lençóis freáticos não são muito profundos.

Assim, podem ser transmitidas doenças como tétano, tuberculose e hepatite A. Geógrafa da Universidade Federal de Roraima, Francisleile Nascimento pesquisa o impacto ambiental dos cemitérios urbanos e rurais. “Precisamos discutir mais as questões socioambientais que envolvem a relação dos cemitérios e do sepultamento de cadáveres”, diz.

E esse modelo chega ao Brasil?

Ainda não há perspectivas de a compostagem humana ser adotada no Brasil. A pandemia mostrou que o Brasil ainda está atrasado em promover políticas públicas que possam melhorar os cemitérios urbanos”, afirma Francisleile.

No Brasil, foi proposto um projeto de lei em 2019 que autorizava a adoção da prática. No entanto, foi retirado pela autora, a deputada federal Renata Abreu (Pode-SP), quando ainda estava em tramitação na Câmara dos Deputados.

Razões econômicas como socioculturais, incluindo religiosas, também dificultam a chegada desse modelo por aqui. Nos Estados Unidos, por exemplo, serviço custa pelo menos US$ 7 mil, valor alto em relação às demais opções. No campo religioso, a Assembleia Católica de Nova York, grupo que representa os bispos no Estado, tem se manifestado contra a lei, chamando o método de sepultamento de “inapropriado”.

Corpo é submetido a altas temperaturas Foto: Recompose

Mas o professor acredita que pode haver uma mudança de hábitos. “Com a emergência climática, estes costumes tendem a mudar, assim como foi com a reciclagem, que não fazia parte da nossa cultura há 15 anos. Aos poucos, as pessoas entendem a importância de cuidar do nosso planeta. Mais cedo ou mais tardem isso vai mudar”, diz. “Quando foi introduzida a cremação, a prática era pouco aceita pela sociedade, por exemplo”, compara.

Outra questão ainda nebulosa é a possibilidade de transmissão de doenças por meio do material gerado na compostagem. Segundo a Recompose, a maioria dos vírus são eliminados durante o processo, em função das altas temperaturas às quais o corpo é submetido. Contudo, pessoas que morreram por conta de ebola e tuberculose não podem passar pelo procedimento, por exemplo.

Em certa altura da vida, é preciso escolher o que deve ser feito com seu corpo após a morte ou a família fica encarregada de tomar essa decisão. No Brasil, enterro e cremação são as soluções mais comuns. Métodos alternativos de cuidado com os restos humanos, porém, aos poucos se tornam realidade nos Estados Unidos, como a compostagem humana, que começou a ser usada em 2021.

Trata-se de um funeral mais sustentável. Também conhecida como redução orgânica natural, a prática consiste na transformação dos restos humanos em solo rico em nutrientes, por meio de uma aceleração natural. O Estado de Washington foi o primeiro dos EUA a legalizar a prática, em 2019, seguido por Colorado e Oregon, em 2021, e Vermont e Califórnia, no ano passado. Nesta semana, o Estado de Nova York entrou nesta lista.

Contêiner usado em um estudo com restos humanos sobre compostagem na Washington State University Foto: CAHNRS COMMUNICATIONS

O método é simples. Primeiro, o corpo é colocado em uma caixa de aço inoxidável com materiais biodegradáveis dentro, como folhas, pedaços de madeira, palha e alfafa. Então, o corpo fica neste local, com entrada de ar, e é submetido a altas temperaturas, acima de 50º C, permitindo umidade e oxigenação ideais para que os micróbios e bactérias façam mais rapidamente o trabalho de decomposição. Esse processo, que dura cerca de um mês, resulta na formação de matéria orgânica rica em nutrientes.

Depois, o material fica secando por algumas semanas, antes de ser entregue à família. Assim, pode ser usado para o plantio de árvores e adubo de jardins e parques, por exemplo. “Estamos felizes por liderarmos esse movimento, de criar uma alternativa mais ecológica para nossos corpos depois de morrermos”, disse ao Estadão a designer Katrina Spade, CEO e fundadora da Recompose, empresa americana que oferece o serviço. Para ela, é uma forma de “retribuir ao planeta”.

Desde o início das atividades da Recompose, no ano passado, ao menos 200 corpos passaram pela compostagem. Mais de 1,2 mil pessoas já contrataram o serviço, para que possam ser compostadas quando partirem. A companhia é sediada em Seattle, em Washington.

É preciso remover roupas e implantes

Para a redução orgânica natural, não pode haver nenhum elemento potencialmente prejudicial à natureza: o corpo precisa estar sem roupa ou acessório, e devem ser removidos objetos como implantes, marca-passo e próteses. Além disso, o corpo não é embalsamado, como normalmente ocorre, justamente com o intuito de acelerar o processo de decomposição.

“Quando morremos, ocorre uma série de processos bioquímicos no corpo, que envolvem bactérias. Essas bactérias que já existem no nosso corpo passam a trabalhar, se alimentando dos tecidos mortos. A compostagem acelera esse fenômeno”, explica Ivan Miziara, chefe do Departamento de Medicina Legal, Bioética, Medicina do Trabalho, Medicina Física e Reabilitação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

“Cientificamente, a prática se traduz assim: é um método que se aproveita dos processos químicos e biológicos naturais que acontecem no nosso corpo após a morte para gerar algo novo, algo que pode ser aproveitado”, acrescenta o professor.

Embora o corpo libere substâncias tóxicas por causa da putrefação, como a cadaverina e a putrescina, esses gases não fazem mal às plantas e são dissolvidos durante a compostagem, assim como ossos e dentes, que também são quebrados no processo. Portanto, é realmente possível usar o solo gerado pelo procedimento para alimentar plantas, sendo que é um material rico em nutrientes.

E a compostagem promete ser um avanço ambiental em relação às outras formas de destinação do corpo. A cremação, por exemplo, contribui para a emissão de gases de efeito estufa.

A prática requer muito combustível e resulta na emissão de milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. Conforme o Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep), cerca de 9% dos mortos no Brasil são cremados.

Por outro lado, os cemitérios e enterros tradicionais também representam uma ameaça à natureza e à saúde, tendo em vista que podem contaminar águas subterrâneas em regiões onde os lençóis freáticos não são muito profundos.

Assim, podem ser transmitidas doenças como tétano, tuberculose e hepatite A. Geógrafa da Universidade Federal de Roraima, Francisleile Nascimento pesquisa o impacto ambiental dos cemitérios urbanos e rurais. “Precisamos discutir mais as questões socioambientais que envolvem a relação dos cemitérios e do sepultamento de cadáveres”, diz.

E esse modelo chega ao Brasil?

Ainda não há perspectivas de a compostagem humana ser adotada no Brasil. A pandemia mostrou que o Brasil ainda está atrasado em promover políticas públicas que possam melhorar os cemitérios urbanos”, afirma Francisleile.

No Brasil, foi proposto um projeto de lei em 2019 que autorizava a adoção da prática. No entanto, foi retirado pela autora, a deputada federal Renata Abreu (Pode-SP), quando ainda estava em tramitação na Câmara dos Deputados.

Razões econômicas como socioculturais, incluindo religiosas, também dificultam a chegada desse modelo por aqui. Nos Estados Unidos, por exemplo, serviço custa pelo menos US$ 7 mil, valor alto em relação às demais opções. No campo religioso, a Assembleia Católica de Nova York, grupo que representa os bispos no Estado, tem se manifestado contra a lei, chamando o método de sepultamento de “inapropriado”.

Corpo é submetido a altas temperaturas Foto: Recompose

Mas o professor acredita que pode haver uma mudança de hábitos. “Com a emergência climática, estes costumes tendem a mudar, assim como foi com a reciclagem, que não fazia parte da nossa cultura há 15 anos. Aos poucos, as pessoas entendem a importância de cuidar do nosso planeta. Mais cedo ou mais tardem isso vai mudar”, diz. “Quando foi introduzida a cremação, a prática era pouco aceita pela sociedade, por exemplo”, compara.

Outra questão ainda nebulosa é a possibilidade de transmissão de doenças por meio do material gerado na compostagem. Segundo a Recompose, a maioria dos vírus são eliminados durante o processo, em função das altas temperaturas às quais o corpo é submetido. Contudo, pessoas que morreram por conta de ebola e tuberculose não podem passar pelo procedimento, por exemplo.

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