COP-27: Colômbia e Venezuela defendem aliança de países amazônicos para salvar a floresta


Os presidente Gustavo Petro e Nicolás Maduro celebraram o retorno do ex-presidente Lula ao poder e dizem que participação do Brasil é ‘absolutamente estratégica’

Por Redação
Atualização:

Os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e da Venezuela, Nicolás Maduro, fizeram um apelo nesta terça-feira, 8, na Conferência do Clima da ONU, a COP-27, no Egito, para que haja uma aliança ambiciosa pela proteção da Amazônia entre os seus países membros.

“Estamos decididos a revitalizar a Floresta Amazônica” para “dar uma vitória importante à humanidade na luta contra as mudanças climáticas”, afirmou Petro no balneário egípcio de Sharm el-Sheik, onde está é realizada a Cúpula do Clima.

“Se nós, sul-americanos, temos alguma responsabilidade, é deter a destruição da Amazônia e iniciar um processo de recuperação coordenada”, disse o presidente venezuelano. Sob a ditadura de Maduro, o país caribenho sofre com uma profunda crise socioeconômica, com avanço do narcotráfico - incluindo suspeitas de infiltração de facções criminosas no Estado - e problemas para fiscalizar crimes ambientais.

Os dois presidentes também celebraram a volta de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao poder em 2023. A participação do brasileiro recém-eleito na COP-27 é esperada nos próximos dias 17 e 18. Petro acrescentou que a entrada do Brasil na aliança “é absolutamente estratégica”. Nos últimos anos, o governo Jair Bolsonaro (PL) isolou o Brasil nos debates ambientais por causa do seu negacionismo climático e o desmonte promovido dos órgão de fiscalização do desmate da floresta.

O Brasil tem cerca de 60% da Floresta Amazônica, o Peru, aproximadamente 13%, e a Colômbia, 10%. Bolívia, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname juntos detêm cerca de 17% da floresta Amazônica.

Os presidentes da Venezuela, da Colômbia e do Suriname durante a COP-27. Foto: AFP

As ambições são grandes para o que, neste momento, não passa de uma declaração de intenções que pretende ainda embarcar os nove países da bacia amazônica. Petro, promotor da iniciativa, também convidou os Estados Unidos, já que “é o país que mais polui” no continente.

Para o financiamento, o presidente colombiano sugeriu “abrir um fundo” que conte “com orçamento nosso”, mas também “aporte de empresas privadas e países de todo o mundo”.

O líder colombiano ainda lembrou o anúncio feito na véspera de que seu país vai mobilizar US$ 200 milhões por ano durante 20 anos para a conservação da Amazônia. Ele apelou também para a solidariedade dos organismos multilaterais, como a COP-27, que ainda pretende estudar mecanismos para mitigar as perdas e os danos causados pela mudança climática nos países em desenvolvimento.

“Um dos temas de consenso que podem nos unificar com a África e com parte da Ásia é a troca da dívida pela ação climática”, onde o FMI “tem um papel a desempenhar” junto com os grandes países desenvolvidos do mundo, insistiu. /Com agências internacionais

Os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e da Venezuela, Nicolás Maduro, fizeram um apelo nesta terça-feira, 8, na Conferência do Clima da ONU, a COP-27, no Egito, para que haja uma aliança ambiciosa pela proteção da Amazônia entre os seus países membros.

“Estamos decididos a revitalizar a Floresta Amazônica” para “dar uma vitória importante à humanidade na luta contra as mudanças climáticas”, afirmou Petro no balneário egípcio de Sharm el-Sheik, onde está é realizada a Cúpula do Clima.

“Se nós, sul-americanos, temos alguma responsabilidade, é deter a destruição da Amazônia e iniciar um processo de recuperação coordenada”, disse o presidente venezuelano. Sob a ditadura de Maduro, o país caribenho sofre com uma profunda crise socioeconômica, com avanço do narcotráfico - incluindo suspeitas de infiltração de facções criminosas no Estado - e problemas para fiscalizar crimes ambientais.

Os dois presidentes também celebraram a volta de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao poder em 2023. A participação do brasileiro recém-eleito na COP-27 é esperada nos próximos dias 17 e 18. Petro acrescentou que a entrada do Brasil na aliança “é absolutamente estratégica”. Nos últimos anos, o governo Jair Bolsonaro (PL) isolou o Brasil nos debates ambientais por causa do seu negacionismo climático e o desmonte promovido dos órgão de fiscalização do desmate da floresta.

O Brasil tem cerca de 60% da Floresta Amazônica, o Peru, aproximadamente 13%, e a Colômbia, 10%. Bolívia, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname juntos detêm cerca de 17% da floresta Amazônica.

Os presidentes da Venezuela, da Colômbia e do Suriname durante a COP-27. Foto: AFP

As ambições são grandes para o que, neste momento, não passa de uma declaração de intenções que pretende ainda embarcar os nove países da bacia amazônica. Petro, promotor da iniciativa, também convidou os Estados Unidos, já que “é o país que mais polui” no continente.

Para o financiamento, o presidente colombiano sugeriu “abrir um fundo” que conte “com orçamento nosso”, mas também “aporte de empresas privadas e países de todo o mundo”.

O líder colombiano ainda lembrou o anúncio feito na véspera de que seu país vai mobilizar US$ 200 milhões por ano durante 20 anos para a conservação da Amazônia. Ele apelou também para a solidariedade dos organismos multilaterais, como a COP-27, que ainda pretende estudar mecanismos para mitigar as perdas e os danos causados pela mudança climática nos países em desenvolvimento.

“Um dos temas de consenso que podem nos unificar com a África e com parte da Ásia é a troca da dívida pela ação climática”, onde o FMI “tem um papel a desempenhar” junto com os grandes países desenvolvidos do mundo, insistiu. /Com agências internacionais

Os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e da Venezuela, Nicolás Maduro, fizeram um apelo nesta terça-feira, 8, na Conferência do Clima da ONU, a COP-27, no Egito, para que haja uma aliança ambiciosa pela proteção da Amazônia entre os seus países membros.

“Estamos decididos a revitalizar a Floresta Amazônica” para “dar uma vitória importante à humanidade na luta contra as mudanças climáticas”, afirmou Petro no balneário egípcio de Sharm el-Sheik, onde está é realizada a Cúpula do Clima.

“Se nós, sul-americanos, temos alguma responsabilidade, é deter a destruição da Amazônia e iniciar um processo de recuperação coordenada”, disse o presidente venezuelano. Sob a ditadura de Maduro, o país caribenho sofre com uma profunda crise socioeconômica, com avanço do narcotráfico - incluindo suspeitas de infiltração de facções criminosas no Estado - e problemas para fiscalizar crimes ambientais.

Os dois presidentes também celebraram a volta de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao poder em 2023. A participação do brasileiro recém-eleito na COP-27 é esperada nos próximos dias 17 e 18. Petro acrescentou que a entrada do Brasil na aliança “é absolutamente estratégica”. Nos últimos anos, o governo Jair Bolsonaro (PL) isolou o Brasil nos debates ambientais por causa do seu negacionismo climático e o desmonte promovido dos órgão de fiscalização do desmate da floresta.

O Brasil tem cerca de 60% da Floresta Amazônica, o Peru, aproximadamente 13%, e a Colômbia, 10%. Bolívia, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname juntos detêm cerca de 17% da floresta Amazônica.

Os presidentes da Venezuela, da Colômbia e do Suriname durante a COP-27. Foto: AFP

As ambições são grandes para o que, neste momento, não passa de uma declaração de intenções que pretende ainda embarcar os nove países da bacia amazônica. Petro, promotor da iniciativa, também convidou os Estados Unidos, já que “é o país que mais polui” no continente.

Para o financiamento, o presidente colombiano sugeriu “abrir um fundo” que conte “com orçamento nosso”, mas também “aporte de empresas privadas e países de todo o mundo”.

O líder colombiano ainda lembrou o anúncio feito na véspera de que seu país vai mobilizar US$ 200 milhões por ano durante 20 anos para a conservação da Amazônia. Ele apelou também para a solidariedade dos organismos multilaterais, como a COP-27, que ainda pretende estudar mecanismos para mitigar as perdas e os danos causados pela mudança climática nos países em desenvolvimento.

“Um dos temas de consenso que podem nos unificar com a África e com parte da Ásia é a troca da dívida pela ação climática”, onde o FMI “tem um papel a desempenhar” junto com os grandes países desenvolvidos do mundo, insistiu. /Com agências internacionais

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