Cúpula da Amazônia: Mesmo se zerar desmate, é preciso reduzir emissões, diz Marina Silva


Petróleo tem sido um tema sensível para o governo Lula devido à intenção da Petrobras de explorar a foz do Rio Amazonas

Por Paula Ferreira
Atualização:

BELÉM - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta segunda-feira, 7, que, mesmo que a meta de desmatamento seja atingida, o mundo precisa interromper a emissão de gases por combustíveis fósseis, ou a Amazônia será prejudicada.

A declaração da ministra ocorreu durante a divulgação do balanço sobre o evento “Diálogos Amazônicos”, que antecedeu a Cúpula da Amazônia, que terá início nesta terça. O petróleo tem sido um tema sensível para o governo devido à intenção da Petrobras de explorar o recurso na foz do Rio Amazonas. Ambientalistas se posicionam contra o projeto que, segundo eles, pode causar danos ambientais à floresta.

O evento ambiental reúne representantes dos oito países amazônicos para firmar compromissos pela preservação do bioma. Enquanto o Brasil pressiona para que as nações assumam o compromisso de desmatamento zero até 2030, a Colômbia tem pautado o fim da exploração da petróleo na floresta.

Marina Silva destacou o desafio de não permitir que a Amazônia chegue ao ponto de não retorno Foto: EVARISTO SA/AFP

“Sabemos que temos de trabalhar num espaço multilaretal global. Mesmo que consigamos reduzir o desmatamento em 100%, se o mundo não parar com as emissões por combustível fóssil, vamos prejudicar a Amazônia de igual forma. Nossos presidentes têm essa clareza”, afirmou Marina.

Os presidentes reunirão os compromissos assumidos em uma carta chamada “Declaração de Belém”. O texto será composto apenas por consensos acordados entre os países da Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia (OTCA).

“Cada país tem sua dinâmica, seu processo, não se trabalha com a imposição de pensamento. É um processo de consenso progressivo e esse consenso progressivo está estabelecido em alguns pontos: combater a desigualdade, não permitir que Amazônia chegue ao ponto de não retorno, e trabalharmos conjuntamente”, disse a ministra.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou na tarde desta segunda-feira a Belém. O presidente tem uma reunião com a secretária-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), María Alexandra Moreira López. Depois, Lula tem um encontro bilateral com a presidente do Peru, Dina Boluarte.

Ao chegar a Belém, Lula foi questionado por jornalistas sobre a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. O presidente foi interpelado se tentaria acelerar processo de autorização para extração do combustível e ironizou: “Você acha que eu vim aqui para discutir isso agora?”, respondeu.

*A repórter Paula Ferreira viajou a convite do Instituto Clima e Sociedade

BELÉM - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta segunda-feira, 7, que, mesmo que a meta de desmatamento seja atingida, o mundo precisa interromper a emissão de gases por combustíveis fósseis, ou a Amazônia será prejudicada.

A declaração da ministra ocorreu durante a divulgação do balanço sobre o evento “Diálogos Amazônicos”, que antecedeu a Cúpula da Amazônia, que terá início nesta terça. O petróleo tem sido um tema sensível para o governo devido à intenção da Petrobras de explorar o recurso na foz do Rio Amazonas. Ambientalistas se posicionam contra o projeto que, segundo eles, pode causar danos ambientais à floresta.

O evento ambiental reúne representantes dos oito países amazônicos para firmar compromissos pela preservação do bioma. Enquanto o Brasil pressiona para que as nações assumam o compromisso de desmatamento zero até 2030, a Colômbia tem pautado o fim da exploração da petróleo na floresta.

Marina Silva destacou o desafio de não permitir que a Amazônia chegue ao ponto de não retorno Foto: EVARISTO SA/AFP

“Sabemos que temos de trabalhar num espaço multilaretal global. Mesmo que consigamos reduzir o desmatamento em 100%, se o mundo não parar com as emissões por combustível fóssil, vamos prejudicar a Amazônia de igual forma. Nossos presidentes têm essa clareza”, afirmou Marina.

Os presidentes reunirão os compromissos assumidos em uma carta chamada “Declaração de Belém”. O texto será composto apenas por consensos acordados entre os países da Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia (OTCA).

“Cada país tem sua dinâmica, seu processo, não se trabalha com a imposição de pensamento. É um processo de consenso progressivo e esse consenso progressivo está estabelecido em alguns pontos: combater a desigualdade, não permitir que Amazônia chegue ao ponto de não retorno, e trabalharmos conjuntamente”, disse a ministra.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou na tarde desta segunda-feira a Belém. O presidente tem uma reunião com a secretária-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), María Alexandra Moreira López. Depois, Lula tem um encontro bilateral com a presidente do Peru, Dina Boluarte.

Ao chegar a Belém, Lula foi questionado por jornalistas sobre a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. O presidente foi interpelado se tentaria acelerar processo de autorização para extração do combustível e ironizou: “Você acha que eu vim aqui para discutir isso agora?”, respondeu.

*A repórter Paula Ferreira viajou a convite do Instituto Clima e Sociedade

BELÉM - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta segunda-feira, 7, que, mesmo que a meta de desmatamento seja atingida, o mundo precisa interromper a emissão de gases por combustíveis fósseis, ou a Amazônia será prejudicada.

A declaração da ministra ocorreu durante a divulgação do balanço sobre o evento “Diálogos Amazônicos”, que antecedeu a Cúpula da Amazônia, que terá início nesta terça. O petróleo tem sido um tema sensível para o governo devido à intenção da Petrobras de explorar o recurso na foz do Rio Amazonas. Ambientalistas se posicionam contra o projeto que, segundo eles, pode causar danos ambientais à floresta.

O evento ambiental reúne representantes dos oito países amazônicos para firmar compromissos pela preservação do bioma. Enquanto o Brasil pressiona para que as nações assumam o compromisso de desmatamento zero até 2030, a Colômbia tem pautado o fim da exploração da petróleo na floresta.

Marina Silva destacou o desafio de não permitir que a Amazônia chegue ao ponto de não retorno Foto: EVARISTO SA/AFP

“Sabemos que temos de trabalhar num espaço multilaretal global. Mesmo que consigamos reduzir o desmatamento em 100%, se o mundo não parar com as emissões por combustível fóssil, vamos prejudicar a Amazônia de igual forma. Nossos presidentes têm essa clareza”, afirmou Marina.

Os presidentes reunirão os compromissos assumidos em uma carta chamada “Declaração de Belém”. O texto será composto apenas por consensos acordados entre os países da Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia (OTCA).

“Cada país tem sua dinâmica, seu processo, não se trabalha com a imposição de pensamento. É um processo de consenso progressivo e esse consenso progressivo está estabelecido em alguns pontos: combater a desigualdade, não permitir que Amazônia chegue ao ponto de não retorno, e trabalharmos conjuntamente”, disse a ministra.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou na tarde desta segunda-feira a Belém. O presidente tem uma reunião com a secretária-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), María Alexandra Moreira López. Depois, Lula tem um encontro bilateral com a presidente do Peru, Dina Boluarte.

Ao chegar a Belém, Lula foi questionado por jornalistas sobre a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. O presidente foi interpelado se tentaria acelerar processo de autorização para extração do combustível e ironizou: “Você acha que eu vim aqui para discutir isso agora?”, respondeu.

*A repórter Paula Ferreira viajou a convite do Instituto Clima e Sociedade

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