Em 18 anos, Brasil perde área verde equivalente a 2 Estados de São Paulo, aponta IBGE


Estudo reúne dados até 2018 e, portanto, exclui os grandes incêndios registrados na Amazônia e no Pantanal nos últimos meses

Por Marcio Dolzan/ RIO  

O Brasil perdeu 500 mil quilômetros quadrados de sua área natural em 18 anos, o equivalente a duas vezes o tamanho do Estado de São Paulo, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior perda em números absolutos aconteceu na Amazônia, que acumulou mais da metade da redução de área verde do País no período. Há, porém, um pequeno alento: o ritmo de destruição dos biomas do País desacelerou, na comparação feita por técnicos do órgão, que tem 2018 como último ano.

Os dados compõem o estudo de Contas Econômicas Ambientais, apresentado pelo IBGE nesta quinta-feira, 24. O levantamento considera a série histórica que compreende o período entre 2000 e 2018. A amostra exclui os grandes incêndios registrados na floresta amazônica no ano passado e no Pantanal este ano, já durante o governo do presidente Jair Bolsonaro.

É preciso reverter o descaso que existe em relação ao meio ambiente antes que seja tarde. Foto: Christian Braga / Greenpeace

Segundo os pesquisadores, todos os seis biomas - Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal - apresentaram redução de suas áreas. As maiores perdas em números absolutos foram registradas na Amazônia (perdeu 269,8 mil quilômetros quadrados de área) e Cerrado (152,7 mil). Em termos porcentuais, porém, quem registrou maior decréscimo foi o Pampa, cuja extensão diminuiu 16,8% em 18 anos.

Expansão agrícola

O estudo traz dados concretos da redução da área nativa, mas sem detalhar se foi motivada por queimadas, desmatamentos ou outra ação humana. Ao mesmo tempo, mostra as conversões do espaço - se deixou de ser vegetação de pampa, por exemplo, para se tornar plantação.

O crescimento das áreas agrícolas é evidente, e chama atenção a situação do bioma Amazônia. A área florestal recuou mais de 265 mil quilômetros quadrados em 18 anos, o equivalente a quase 8% de sua cobertura. Ao mesmo tempo, a região registrou um aumento de 71,4% em sua área de pastagem com manejo, e de 288,6% na área agrícola.

Curiosamente, a atividade agropecuária por lá é irrelevante para Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o IBGE, entre 2016 e 2017 o setor agropecuário cresceu 14,2% em volume do PIB no Brasil, mas na Região Norte apresentou decréscimo. A Mata Atlântica, onde se encontram os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro - uma área altamente industrializada -, é atualmente o único bioma terrestre brasileiro cujo maior espaço não é mais de sua cobertura natural. A região teve poucas mudanças em 18 anos, mas também sofreu redução: 7,07%.

O Brasil perdeu 500 mil quilômetros quadrados de sua área natural em 18 anos, o equivalente a duas vezes o tamanho do Estado de São Paulo, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior perda em números absolutos aconteceu na Amazônia, que acumulou mais da metade da redução de área verde do País no período. Há, porém, um pequeno alento: o ritmo de destruição dos biomas do País desacelerou, na comparação feita por técnicos do órgão, que tem 2018 como último ano.

Os dados compõem o estudo de Contas Econômicas Ambientais, apresentado pelo IBGE nesta quinta-feira, 24. O levantamento considera a série histórica que compreende o período entre 2000 e 2018. A amostra exclui os grandes incêndios registrados na floresta amazônica no ano passado e no Pantanal este ano, já durante o governo do presidente Jair Bolsonaro.

É preciso reverter o descaso que existe em relação ao meio ambiente antes que seja tarde. Foto: Christian Braga / Greenpeace

Segundo os pesquisadores, todos os seis biomas - Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal - apresentaram redução de suas áreas. As maiores perdas em números absolutos foram registradas na Amazônia (perdeu 269,8 mil quilômetros quadrados de área) e Cerrado (152,7 mil). Em termos porcentuais, porém, quem registrou maior decréscimo foi o Pampa, cuja extensão diminuiu 16,8% em 18 anos.

Expansão agrícola

O estudo traz dados concretos da redução da área nativa, mas sem detalhar se foi motivada por queimadas, desmatamentos ou outra ação humana. Ao mesmo tempo, mostra as conversões do espaço - se deixou de ser vegetação de pampa, por exemplo, para se tornar plantação.

O crescimento das áreas agrícolas é evidente, e chama atenção a situação do bioma Amazônia. A área florestal recuou mais de 265 mil quilômetros quadrados em 18 anos, o equivalente a quase 8% de sua cobertura. Ao mesmo tempo, a região registrou um aumento de 71,4% em sua área de pastagem com manejo, e de 288,6% na área agrícola.

Curiosamente, a atividade agropecuária por lá é irrelevante para Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o IBGE, entre 2016 e 2017 o setor agropecuário cresceu 14,2% em volume do PIB no Brasil, mas na Região Norte apresentou decréscimo. A Mata Atlântica, onde se encontram os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro - uma área altamente industrializada -, é atualmente o único bioma terrestre brasileiro cujo maior espaço não é mais de sua cobertura natural. A região teve poucas mudanças em 18 anos, mas também sofreu redução: 7,07%.

O Brasil perdeu 500 mil quilômetros quadrados de sua área natural em 18 anos, o equivalente a duas vezes o tamanho do Estado de São Paulo, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior perda em números absolutos aconteceu na Amazônia, que acumulou mais da metade da redução de área verde do País no período. Há, porém, um pequeno alento: o ritmo de destruição dos biomas do País desacelerou, na comparação feita por técnicos do órgão, que tem 2018 como último ano.

Os dados compõem o estudo de Contas Econômicas Ambientais, apresentado pelo IBGE nesta quinta-feira, 24. O levantamento considera a série histórica que compreende o período entre 2000 e 2018. A amostra exclui os grandes incêndios registrados na floresta amazônica no ano passado e no Pantanal este ano, já durante o governo do presidente Jair Bolsonaro.

É preciso reverter o descaso que existe em relação ao meio ambiente antes que seja tarde. Foto: Christian Braga / Greenpeace

Segundo os pesquisadores, todos os seis biomas - Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal - apresentaram redução de suas áreas. As maiores perdas em números absolutos foram registradas na Amazônia (perdeu 269,8 mil quilômetros quadrados de área) e Cerrado (152,7 mil). Em termos porcentuais, porém, quem registrou maior decréscimo foi o Pampa, cuja extensão diminuiu 16,8% em 18 anos.

Expansão agrícola

O estudo traz dados concretos da redução da área nativa, mas sem detalhar se foi motivada por queimadas, desmatamentos ou outra ação humana. Ao mesmo tempo, mostra as conversões do espaço - se deixou de ser vegetação de pampa, por exemplo, para se tornar plantação.

O crescimento das áreas agrícolas é evidente, e chama atenção a situação do bioma Amazônia. A área florestal recuou mais de 265 mil quilômetros quadrados em 18 anos, o equivalente a quase 8% de sua cobertura. Ao mesmo tempo, a região registrou um aumento de 71,4% em sua área de pastagem com manejo, e de 288,6% na área agrícola.

Curiosamente, a atividade agropecuária por lá é irrelevante para Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o IBGE, entre 2016 e 2017 o setor agropecuário cresceu 14,2% em volume do PIB no Brasil, mas na Região Norte apresentou decréscimo. A Mata Atlântica, onde se encontram os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro - uma área altamente industrializada -, é atualmente o único bioma terrestre brasileiro cujo maior espaço não é mais de sua cobertura natural. A região teve poucas mudanças em 18 anos, mas também sofreu redução: 7,07%.

O Brasil perdeu 500 mil quilômetros quadrados de sua área natural em 18 anos, o equivalente a duas vezes o tamanho do Estado de São Paulo, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior perda em números absolutos aconteceu na Amazônia, que acumulou mais da metade da redução de área verde do País no período. Há, porém, um pequeno alento: o ritmo de destruição dos biomas do País desacelerou, na comparação feita por técnicos do órgão, que tem 2018 como último ano.

Os dados compõem o estudo de Contas Econômicas Ambientais, apresentado pelo IBGE nesta quinta-feira, 24. O levantamento considera a série histórica que compreende o período entre 2000 e 2018. A amostra exclui os grandes incêndios registrados na floresta amazônica no ano passado e no Pantanal este ano, já durante o governo do presidente Jair Bolsonaro.

É preciso reverter o descaso que existe em relação ao meio ambiente antes que seja tarde. Foto: Christian Braga / Greenpeace

Segundo os pesquisadores, todos os seis biomas - Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal - apresentaram redução de suas áreas. As maiores perdas em números absolutos foram registradas na Amazônia (perdeu 269,8 mil quilômetros quadrados de área) e Cerrado (152,7 mil). Em termos porcentuais, porém, quem registrou maior decréscimo foi o Pampa, cuja extensão diminuiu 16,8% em 18 anos.

Expansão agrícola

O estudo traz dados concretos da redução da área nativa, mas sem detalhar se foi motivada por queimadas, desmatamentos ou outra ação humana. Ao mesmo tempo, mostra as conversões do espaço - se deixou de ser vegetação de pampa, por exemplo, para se tornar plantação.

O crescimento das áreas agrícolas é evidente, e chama atenção a situação do bioma Amazônia. A área florestal recuou mais de 265 mil quilômetros quadrados em 18 anos, o equivalente a quase 8% de sua cobertura. Ao mesmo tempo, a região registrou um aumento de 71,4% em sua área de pastagem com manejo, e de 288,6% na área agrícola.

Curiosamente, a atividade agropecuária por lá é irrelevante para Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o IBGE, entre 2016 e 2017 o setor agropecuário cresceu 14,2% em volume do PIB no Brasil, mas na Região Norte apresentou decréscimo. A Mata Atlântica, onde se encontram os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro - uma área altamente industrializada -, é atualmente o único bioma terrestre brasileiro cujo maior espaço não é mais de sua cobertura natural. A região teve poucas mudanças em 18 anos, mas também sofreu redução: 7,07%.

O Brasil perdeu 500 mil quilômetros quadrados de sua área natural em 18 anos, o equivalente a duas vezes o tamanho do Estado de São Paulo, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior perda em números absolutos aconteceu na Amazônia, que acumulou mais da metade da redução de área verde do País no período. Há, porém, um pequeno alento: o ritmo de destruição dos biomas do País desacelerou, na comparação feita por técnicos do órgão, que tem 2018 como último ano.

Os dados compõem o estudo de Contas Econômicas Ambientais, apresentado pelo IBGE nesta quinta-feira, 24. O levantamento considera a série histórica que compreende o período entre 2000 e 2018. A amostra exclui os grandes incêndios registrados na floresta amazônica no ano passado e no Pantanal este ano, já durante o governo do presidente Jair Bolsonaro.

É preciso reverter o descaso que existe em relação ao meio ambiente antes que seja tarde. Foto: Christian Braga / Greenpeace

Segundo os pesquisadores, todos os seis biomas - Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal - apresentaram redução de suas áreas. As maiores perdas em números absolutos foram registradas na Amazônia (perdeu 269,8 mil quilômetros quadrados de área) e Cerrado (152,7 mil). Em termos porcentuais, porém, quem registrou maior decréscimo foi o Pampa, cuja extensão diminuiu 16,8% em 18 anos.

Expansão agrícola

O estudo traz dados concretos da redução da área nativa, mas sem detalhar se foi motivada por queimadas, desmatamentos ou outra ação humana. Ao mesmo tempo, mostra as conversões do espaço - se deixou de ser vegetação de pampa, por exemplo, para se tornar plantação.

O crescimento das áreas agrícolas é evidente, e chama atenção a situação do bioma Amazônia. A área florestal recuou mais de 265 mil quilômetros quadrados em 18 anos, o equivalente a quase 8% de sua cobertura. Ao mesmo tempo, a região registrou um aumento de 71,4% em sua área de pastagem com manejo, e de 288,6% na área agrícola.

Curiosamente, a atividade agropecuária por lá é irrelevante para Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o IBGE, entre 2016 e 2017 o setor agropecuário cresceu 14,2% em volume do PIB no Brasil, mas na Região Norte apresentou decréscimo. A Mata Atlântica, onde se encontram os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro - uma área altamente industrializada -, é atualmente o único bioma terrestre brasileiro cujo maior espaço não é mais de sua cobertura natural. A região teve poucas mudanças em 18 anos, mas também sofreu redução: 7,07%.

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