Entenda como se forma uma onda de calor; temperatura deve chegar a 35ºC em SP neste domingo


Regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil estão sob alerta de ‘perigo’ do Inmet

Por Ramana Rech
Atualização:

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de “perigo” e “grande perigo” para ondas de calor nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Os termômetros poderão ultrapassar os 30ºC em várias cidades dessas regiões ao longo da semana. Uma onda de calor é caracterizada quando a temperatura fica 5ºC acima da média.

Crianças se refrescam em parque de diversões na cidade de Valinhos; sem as brisas marítimas, temperatura deverá ser maior no interior de São Paulo Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO - 01/08/2024
  • Helena Turon Balbino, meteorologista do Inmet, explica que o calorão é provocado por uma alta pressão atmosférica, que faz com que o ar desça para a superfície.
  • Isso dificulta o surgimento de nuvens, já que elas precisam de ar para se formar, e deixa o tempo seco.
  • Como não há nuvens, a radiação atinge com maior intensidade a superfície da Terra. Somado a isso, há mais moléculas perto da superfície, o que aumenta a pressão e faz com que o ar se comprima. O resultado é uma elevação das temperaturas.

Há ainda o agravante de que, pela pressão exercida, as frentes frias do mar não conseguem adentrar no interior do Brasil e ficam mais restritas à costa do País. No continente sul-americano, o epicentro do calor está no Paraguai, que não conta com o alívio das temperaturas mais amenas trazidas pela influência marítima.

Por enquanto, diz Helena, em São Paulo a elevação de temperaturas terá maiores impactos no norte do Estado, que está sob alerta de “grande perigo” do Inmet.

Entre os fatores relacionados à diferença de temperatura no litoral e na capital em comparação com o interior estão os ventos marítimos que alcançam menos essa região, já que o mar esquenta e esfria em uma velocidade menor do que a terra. “Ele (vento) vai deixar a temperatura mais uniforme no litoral”, explica.

Helena ressalta que as ondas de calor no verão brasileiro são recorrentes. Este ano, tivemos menos elevações de temperatura do que o usual por causa das chuvas e pelo arrefecimento do fenômeno El Niño.

  • Durante os dias de calor intenso, é recomendado hidratação e evitar exposição prolongada ao Sol entre 10h e 16h. Também é importante usar roupas leves e frescas e aplicar protetor solar com frequência. A população deve estar atenta a sinais de exaustão e insolação, como tontura e náuseas.

Previsão para SP

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura de São Paulo, prevê termômetros em alta também neste domingo, 17. “O tempo permanece abafado e o predomínio de sol favorece a rápida elevação das temperaturas no decorrer do dia. As mínimas oscilam em torno dos 24°C, enquanto as máximas podem superar os 35°C. No final da tarde a chegada da brisa marítima pode provocar chuvas rápidas e muito isoladas.”

Segundo o órgão, a segunda-feira ainda deve começar com sol e temperaturas em rápida elevação na Grande São Paulo. “Os termômetros devem variar entre mínimas de 24°C e máximas que podem superar os 33°C. Entre o final da tarde e o início da noite a propagação de áreas de instabilidade provoca chuvas na forma de pancadas, típicas de verão, com raios e rajadas de vento.”

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de “perigo” e “grande perigo” para ondas de calor nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Os termômetros poderão ultrapassar os 30ºC em várias cidades dessas regiões ao longo da semana. Uma onda de calor é caracterizada quando a temperatura fica 5ºC acima da média.

Crianças se refrescam em parque de diversões na cidade de Valinhos; sem as brisas marítimas, temperatura deverá ser maior no interior de São Paulo Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO - 01/08/2024
  • Helena Turon Balbino, meteorologista do Inmet, explica que o calorão é provocado por uma alta pressão atmosférica, que faz com que o ar desça para a superfície.
  • Isso dificulta o surgimento de nuvens, já que elas precisam de ar para se formar, e deixa o tempo seco.
  • Como não há nuvens, a radiação atinge com maior intensidade a superfície da Terra. Somado a isso, há mais moléculas perto da superfície, o que aumenta a pressão e faz com que o ar se comprima. O resultado é uma elevação das temperaturas.

Há ainda o agravante de que, pela pressão exercida, as frentes frias do mar não conseguem adentrar no interior do Brasil e ficam mais restritas à costa do País. No continente sul-americano, o epicentro do calor está no Paraguai, que não conta com o alívio das temperaturas mais amenas trazidas pela influência marítima.

Por enquanto, diz Helena, em São Paulo a elevação de temperaturas terá maiores impactos no norte do Estado, que está sob alerta de “grande perigo” do Inmet.

Entre os fatores relacionados à diferença de temperatura no litoral e na capital em comparação com o interior estão os ventos marítimos que alcançam menos essa região, já que o mar esquenta e esfria em uma velocidade menor do que a terra. “Ele (vento) vai deixar a temperatura mais uniforme no litoral”, explica.

Helena ressalta que as ondas de calor no verão brasileiro são recorrentes. Este ano, tivemos menos elevações de temperatura do que o usual por causa das chuvas e pelo arrefecimento do fenômeno El Niño.

  • Durante os dias de calor intenso, é recomendado hidratação e evitar exposição prolongada ao Sol entre 10h e 16h. Também é importante usar roupas leves e frescas e aplicar protetor solar com frequência. A população deve estar atenta a sinais de exaustão e insolação, como tontura e náuseas.

Previsão para SP

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura de São Paulo, prevê termômetros em alta também neste domingo, 17. “O tempo permanece abafado e o predomínio de sol favorece a rápida elevação das temperaturas no decorrer do dia. As mínimas oscilam em torno dos 24°C, enquanto as máximas podem superar os 35°C. No final da tarde a chegada da brisa marítima pode provocar chuvas rápidas e muito isoladas.”

Segundo o órgão, a segunda-feira ainda deve começar com sol e temperaturas em rápida elevação na Grande São Paulo. “Os termômetros devem variar entre mínimas de 24°C e máximas que podem superar os 33°C. Entre o final da tarde e o início da noite a propagação de áreas de instabilidade provoca chuvas na forma de pancadas, típicas de verão, com raios e rajadas de vento.”

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de “perigo” e “grande perigo” para ondas de calor nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Os termômetros poderão ultrapassar os 30ºC em várias cidades dessas regiões ao longo da semana. Uma onda de calor é caracterizada quando a temperatura fica 5ºC acima da média.

Crianças se refrescam em parque de diversões na cidade de Valinhos; sem as brisas marítimas, temperatura deverá ser maior no interior de São Paulo Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO - 01/08/2024
  • Helena Turon Balbino, meteorologista do Inmet, explica que o calorão é provocado por uma alta pressão atmosférica, que faz com que o ar desça para a superfície.
  • Isso dificulta o surgimento de nuvens, já que elas precisam de ar para se formar, e deixa o tempo seco.
  • Como não há nuvens, a radiação atinge com maior intensidade a superfície da Terra. Somado a isso, há mais moléculas perto da superfície, o que aumenta a pressão e faz com que o ar se comprima. O resultado é uma elevação das temperaturas.

Há ainda o agravante de que, pela pressão exercida, as frentes frias do mar não conseguem adentrar no interior do Brasil e ficam mais restritas à costa do País. No continente sul-americano, o epicentro do calor está no Paraguai, que não conta com o alívio das temperaturas mais amenas trazidas pela influência marítima.

Por enquanto, diz Helena, em São Paulo a elevação de temperaturas terá maiores impactos no norte do Estado, que está sob alerta de “grande perigo” do Inmet.

Entre os fatores relacionados à diferença de temperatura no litoral e na capital em comparação com o interior estão os ventos marítimos que alcançam menos essa região, já que o mar esquenta e esfria em uma velocidade menor do que a terra. “Ele (vento) vai deixar a temperatura mais uniforme no litoral”, explica.

Helena ressalta que as ondas de calor no verão brasileiro são recorrentes. Este ano, tivemos menos elevações de temperatura do que o usual por causa das chuvas e pelo arrefecimento do fenômeno El Niño.

  • Durante os dias de calor intenso, é recomendado hidratação e evitar exposição prolongada ao Sol entre 10h e 16h. Também é importante usar roupas leves e frescas e aplicar protetor solar com frequência. A população deve estar atenta a sinais de exaustão e insolação, como tontura e náuseas.

Previsão para SP

O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura de São Paulo, prevê termômetros em alta também neste domingo, 17. “O tempo permanece abafado e o predomínio de sol favorece a rápida elevação das temperaturas no decorrer do dia. As mínimas oscilam em torno dos 24°C, enquanto as máximas podem superar os 35°C. No final da tarde a chegada da brisa marítima pode provocar chuvas rápidas e muito isoladas.”

Segundo o órgão, a segunda-feira ainda deve começar com sol e temperaturas em rápida elevação na Grande São Paulo. “Os termômetros devem variar entre mínimas de 24°C e máximas que podem superar os 33°C. Entre o final da tarde e o início da noite a propagação de áreas de instabilidade provoca chuvas na forma de pancadas, típicas de verão, com raios e rajadas de vento.”

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