Esforços globais têm sido insuficientes para conter aquecimento global, diz relatório da ONU


Documento das Nações Unidas indica 17 pontos chave que devem ser observados para que países aumentem os esforços para evitar o aquecimento do planeta em até 2,6º C

Por Redação

Relatório global divulgado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas (ONU) sobre Mudança do Clima (UNFCCC) nesta sexta-feira, 8, aponta que os esforços mundiais não têm sido suficientes para conter o avanço das mudanças climáticas. O documento aponta que o ritmo atual de resposta e ações dos países signatários do Acordo de Paris não conseguirá conter o aumento da temperatura global entre 2,4º C e 2,6º C da revolução industrial até o fim deste século, como foi tratado na COP27.

O documento aponta que os esforços devem ser potencializados. Também elenca 17 pontos chave sobre o panorama atual e ações necessárias.

O relatório ressalta, por exemplo, que os países desenvolvidos devem continuar a estabelecer metas de redução de emissão, enquanto as nações em desenvolvimento a buscar ações de mitigação. “Alcançar emissões líquidas zero até meados do século ou por volta dessa data e implementar adaptações transformadoras simultâneas requerem mudanças amplas e rápidas nas práticas existentes”, diz.

O material também salienta que a emissão zero de carbono e de gases do efeito estufa requer transformações em todos os setores e contextos, o que inclui a expansão do uso de energias renováveis e a eliminação gradual da utilização de combustíveis fósseis. Da mesma forma, aponta que reverter o desmatamento e melhorar a agricultura são fundamentais na redução das emissões.

Incêndio no Havaí chamou a atenção em meio a calor recorde e o aquecimento global Foto: Kevin Lamarque/Reuters - 21/08/2023

“As emissões globais não estão alinhadas com as trajetórias modeladas de mitigação consistentes com a meta de temperatura do Acordo de Paris, e há uma janela se estreitando rapidamente para aumentar a ambição e implementar os compromissos existentes, a fim de limitar o aquecimento a 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais”, destaca.

O documento lista 17 pontos chave no processo de combate às mudanças climáticas, são eles:

  1. O Acordo de Paris impulsionou uma evolução quase universal na ação climática, estabelecendo metas e enviando sinais ao mundo sobre a urgência de resposta à crise climática, e é necessário muito mais agora em todas as frentes;
  2. É preciso fortalecer a resposta global à ameaça das mudanças climáticas no contexto do desenvolvimento sustentável e dos esforços para erradicar a pobreza;
  3. Um foco na inclusão e na equidade pode aumentar a ambição na ação climática e no apoio;
  4. As emissões globais não estão alinhadas com as trajetórias globais modeladas de mitigação consistentes com a meta de temperatura do Acordo de Paris, e há uma janela rapidamente se estreitando para aumentar a ambição e implementar os compromissos existentes a fim de limitar o aquecimento a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais;
  5. É necessária uma ambição muito maior na ação e no apoio para implementar medidas nacionais de mitigação e estabelecer metas mais ambiciosas (...), a fim de reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa em 43% até 2030 e, posteriormente, em 60% até 2035, em comparação com os níveis de 2019, e atingir emissões líquidas zero de carbono até 2050 globalmente;
  6. Alcançar zero emissões líquidas de carbono e gases do efeito estufa requer transformações em todos os setores e contextos, incluindo a expansão das energias renováveis ao mesmo tempo que se elimina gradualmente todos os combustíveis fósseis e se acaba com o desmatamento;
  7. Transições justas podem apoiar uma mitigação mais robusta e equitativa, com abordagens personalizadas que abordam diferentes contextos;
  8. A diversificação econômica é uma estratégia fundamental para enfrentar os impactos de medidas de resposta, com diversas opções que podem ser aplicadas em diferentes contextos;
  9. O aumento das ações de adaptação, bem como maiores esforços para evitar, minimizar e abordar perdas e danos são urgentemente necessários para reduzir e responder a impactos crescentes, especialmente para aqueles que estão menos preparados para a mudança e menos capaz de se recuperar de desastres;
  10. Coletivamente, há uma ambição crescente nos planos e compromissos para ação e apoio à adaptação, mas a maioria dos esforços observados são fragmentados, específicos de um setor e distribuídos de forma desigual entre regiões;
  11. Quando a adaptação é informada e impulsionada pelos contextos locais, populações e prioridades, tanto a adequação quanto a eficácia das ações de adaptação e o apoio são melhorados;
  12. Evitar, minimizar e abordar perdas e danos requer ação urgente em todas as políticas climáticas e de desenvolvimento para gerir os riscos de forma abrangente e fornecer apoio às comunidades impactadas;
  13. O apoio à adaptação e arranjos de financiamento para evitar, minimizar e abordar perdas e danos precisam ser rapidamente ampliados a partir de fontes expandidas e inovadoras, e os fluxos financeiros precisam ser consistentes com o desenvolvimento resiliente ao clima, para atender às necessidades urgentes e crescentes;
  14. Uma mobilização intensificada de apoio à ação climática em países em desenvolvimento implica na utilização estratégica do financiamento público internacional, que continua a ser um facilitador;
  15. Fluxos financeiros (internacionais e domésticos, públicos e privados) consistentes com um caminho rumo a baixas emissões e resiliente ao clima implica em criar oportunidades para desbloquear trilhões de dólares e mudar investimentos para a ação climática em todas as escalas;
  16. As tecnologias mais limpas existentes precisam ser rapidamente implantadas, juntamente com a inovação acelerada, o desenvolvimento e a transferência de novas tecnologias, para apoiar as necessidades dos países em desenvolvimento;
  17. A capacitação é fundamental para alcançar um amplo alcance e uma ação climática sustentada, e exige uma ação eficaz, baseada nas necessidades.

Relatório global divulgado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas (ONU) sobre Mudança do Clima (UNFCCC) nesta sexta-feira, 8, aponta que os esforços mundiais não têm sido suficientes para conter o avanço das mudanças climáticas. O documento aponta que o ritmo atual de resposta e ações dos países signatários do Acordo de Paris não conseguirá conter o aumento da temperatura global entre 2,4º C e 2,6º C da revolução industrial até o fim deste século, como foi tratado na COP27.

O documento aponta que os esforços devem ser potencializados. Também elenca 17 pontos chave sobre o panorama atual e ações necessárias.

O relatório ressalta, por exemplo, que os países desenvolvidos devem continuar a estabelecer metas de redução de emissão, enquanto as nações em desenvolvimento a buscar ações de mitigação. “Alcançar emissões líquidas zero até meados do século ou por volta dessa data e implementar adaptações transformadoras simultâneas requerem mudanças amplas e rápidas nas práticas existentes”, diz.

O material também salienta que a emissão zero de carbono e de gases do efeito estufa requer transformações em todos os setores e contextos, o que inclui a expansão do uso de energias renováveis e a eliminação gradual da utilização de combustíveis fósseis. Da mesma forma, aponta que reverter o desmatamento e melhorar a agricultura são fundamentais na redução das emissões.

Incêndio no Havaí chamou a atenção em meio a calor recorde e o aquecimento global Foto: Kevin Lamarque/Reuters - 21/08/2023

“As emissões globais não estão alinhadas com as trajetórias modeladas de mitigação consistentes com a meta de temperatura do Acordo de Paris, e há uma janela se estreitando rapidamente para aumentar a ambição e implementar os compromissos existentes, a fim de limitar o aquecimento a 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais”, destaca.

O documento lista 17 pontos chave no processo de combate às mudanças climáticas, são eles:

  1. O Acordo de Paris impulsionou uma evolução quase universal na ação climática, estabelecendo metas e enviando sinais ao mundo sobre a urgência de resposta à crise climática, e é necessário muito mais agora em todas as frentes;
  2. É preciso fortalecer a resposta global à ameaça das mudanças climáticas no contexto do desenvolvimento sustentável e dos esforços para erradicar a pobreza;
  3. Um foco na inclusão e na equidade pode aumentar a ambição na ação climática e no apoio;
  4. As emissões globais não estão alinhadas com as trajetórias globais modeladas de mitigação consistentes com a meta de temperatura do Acordo de Paris, e há uma janela rapidamente se estreitando para aumentar a ambição e implementar os compromissos existentes a fim de limitar o aquecimento a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais;
  5. É necessária uma ambição muito maior na ação e no apoio para implementar medidas nacionais de mitigação e estabelecer metas mais ambiciosas (...), a fim de reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa em 43% até 2030 e, posteriormente, em 60% até 2035, em comparação com os níveis de 2019, e atingir emissões líquidas zero de carbono até 2050 globalmente;
  6. Alcançar zero emissões líquidas de carbono e gases do efeito estufa requer transformações em todos os setores e contextos, incluindo a expansão das energias renováveis ao mesmo tempo que se elimina gradualmente todos os combustíveis fósseis e se acaba com o desmatamento;
  7. Transições justas podem apoiar uma mitigação mais robusta e equitativa, com abordagens personalizadas que abordam diferentes contextos;
  8. A diversificação econômica é uma estratégia fundamental para enfrentar os impactos de medidas de resposta, com diversas opções que podem ser aplicadas em diferentes contextos;
  9. O aumento das ações de adaptação, bem como maiores esforços para evitar, minimizar e abordar perdas e danos são urgentemente necessários para reduzir e responder a impactos crescentes, especialmente para aqueles que estão menos preparados para a mudança e menos capaz de se recuperar de desastres;
  10. Coletivamente, há uma ambição crescente nos planos e compromissos para ação e apoio à adaptação, mas a maioria dos esforços observados são fragmentados, específicos de um setor e distribuídos de forma desigual entre regiões;
  11. Quando a adaptação é informada e impulsionada pelos contextos locais, populações e prioridades, tanto a adequação quanto a eficácia das ações de adaptação e o apoio são melhorados;
  12. Evitar, minimizar e abordar perdas e danos requer ação urgente em todas as políticas climáticas e de desenvolvimento para gerir os riscos de forma abrangente e fornecer apoio às comunidades impactadas;
  13. O apoio à adaptação e arranjos de financiamento para evitar, minimizar e abordar perdas e danos precisam ser rapidamente ampliados a partir de fontes expandidas e inovadoras, e os fluxos financeiros precisam ser consistentes com o desenvolvimento resiliente ao clima, para atender às necessidades urgentes e crescentes;
  14. Uma mobilização intensificada de apoio à ação climática em países em desenvolvimento implica na utilização estratégica do financiamento público internacional, que continua a ser um facilitador;
  15. Fluxos financeiros (internacionais e domésticos, públicos e privados) consistentes com um caminho rumo a baixas emissões e resiliente ao clima implica em criar oportunidades para desbloquear trilhões de dólares e mudar investimentos para a ação climática em todas as escalas;
  16. As tecnologias mais limpas existentes precisam ser rapidamente implantadas, juntamente com a inovação acelerada, o desenvolvimento e a transferência de novas tecnologias, para apoiar as necessidades dos países em desenvolvimento;
  17. A capacitação é fundamental para alcançar um amplo alcance e uma ação climática sustentada, e exige uma ação eficaz, baseada nas necessidades.

Relatório global divulgado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas (ONU) sobre Mudança do Clima (UNFCCC) nesta sexta-feira, 8, aponta que os esforços mundiais não têm sido suficientes para conter o avanço das mudanças climáticas. O documento aponta que o ritmo atual de resposta e ações dos países signatários do Acordo de Paris não conseguirá conter o aumento da temperatura global entre 2,4º C e 2,6º C da revolução industrial até o fim deste século, como foi tratado na COP27.

O documento aponta que os esforços devem ser potencializados. Também elenca 17 pontos chave sobre o panorama atual e ações necessárias.

O relatório ressalta, por exemplo, que os países desenvolvidos devem continuar a estabelecer metas de redução de emissão, enquanto as nações em desenvolvimento a buscar ações de mitigação. “Alcançar emissões líquidas zero até meados do século ou por volta dessa data e implementar adaptações transformadoras simultâneas requerem mudanças amplas e rápidas nas práticas existentes”, diz.

O material também salienta que a emissão zero de carbono e de gases do efeito estufa requer transformações em todos os setores e contextos, o que inclui a expansão do uso de energias renováveis e a eliminação gradual da utilização de combustíveis fósseis. Da mesma forma, aponta que reverter o desmatamento e melhorar a agricultura são fundamentais na redução das emissões.

Incêndio no Havaí chamou a atenção em meio a calor recorde e o aquecimento global Foto: Kevin Lamarque/Reuters - 21/08/2023

“As emissões globais não estão alinhadas com as trajetórias modeladas de mitigação consistentes com a meta de temperatura do Acordo de Paris, e há uma janela se estreitando rapidamente para aumentar a ambição e implementar os compromissos existentes, a fim de limitar o aquecimento a 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais”, destaca.

O documento lista 17 pontos chave no processo de combate às mudanças climáticas, são eles:

  1. O Acordo de Paris impulsionou uma evolução quase universal na ação climática, estabelecendo metas e enviando sinais ao mundo sobre a urgência de resposta à crise climática, e é necessário muito mais agora em todas as frentes;
  2. É preciso fortalecer a resposta global à ameaça das mudanças climáticas no contexto do desenvolvimento sustentável e dos esforços para erradicar a pobreza;
  3. Um foco na inclusão e na equidade pode aumentar a ambição na ação climática e no apoio;
  4. As emissões globais não estão alinhadas com as trajetórias globais modeladas de mitigação consistentes com a meta de temperatura do Acordo de Paris, e há uma janela rapidamente se estreitando para aumentar a ambição e implementar os compromissos existentes a fim de limitar o aquecimento a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais;
  5. É necessária uma ambição muito maior na ação e no apoio para implementar medidas nacionais de mitigação e estabelecer metas mais ambiciosas (...), a fim de reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa em 43% até 2030 e, posteriormente, em 60% até 2035, em comparação com os níveis de 2019, e atingir emissões líquidas zero de carbono até 2050 globalmente;
  6. Alcançar zero emissões líquidas de carbono e gases do efeito estufa requer transformações em todos os setores e contextos, incluindo a expansão das energias renováveis ao mesmo tempo que se elimina gradualmente todos os combustíveis fósseis e se acaba com o desmatamento;
  7. Transições justas podem apoiar uma mitigação mais robusta e equitativa, com abordagens personalizadas que abordam diferentes contextos;
  8. A diversificação econômica é uma estratégia fundamental para enfrentar os impactos de medidas de resposta, com diversas opções que podem ser aplicadas em diferentes contextos;
  9. O aumento das ações de adaptação, bem como maiores esforços para evitar, minimizar e abordar perdas e danos são urgentemente necessários para reduzir e responder a impactos crescentes, especialmente para aqueles que estão menos preparados para a mudança e menos capaz de se recuperar de desastres;
  10. Coletivamente, há uma ambição crescente nos planos e compromissos para ação e apoio à adaptação, mas a maioria dos esforços observados são fragmentados, específicos de um setor e distribuídos de forma desigual entre regiões;
  11. Quando a adaptação é informada e impulsionada pelos contextos locais, populações e prioridades, tanto a adequação quanto a eficácia das ações de adaptação e o apoio são melhorados;
  12. Evitar, minimizar e abordar perdas e danos requer ação urgente em todas as políticas climáticas e de desenvolvimento para gerir os riscos de forma abrangente e fornecer apoio às comunidades impactadas;
  13. O apoio à adaptação e arranjos de financiamento para evitar, minimizar e abordar perdas e danos precisam ser rapidamente ampliados a partir de fontes expandidas e inovadoras, e os fluxos financeiros precisam ser consistentes com o desenvolvimento resiliente ao clima, para atender às necessidades urgentes e crescentes;
  14. Uma mobilização intensificada de apoio à ação climática em países em desenvolvimento implica na utilização estratégica do financiamento público internacional, que continua a ser um facilitador;
  15. Fluxos financeiros (internacionais e domésticos, públicos e privados) consistentes com um caminho rumo a baixas emissões e resiliente ao clima implica em criar oportunidades para desbloquear trilhões de dólares e mudar investimentos para a ação climática em todas as escalas;
  16. As tecnologias mais limpas existentes precisam ser rapidamente implantadas, juntamente com a inovação acelerada, o desenvolvimento e a transferência de novas tecnologias, para apoiar as necessidades dos países em desenvolvimento;
  17. A capacitação é fundamental para alcançar um amplo alcance e uma ação climática sustentada, e exige uma ação eficaz, baseada nas necessidades.

Relatório global divulgado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas (ONU) sobre Mudança do Clima (UNFCCC) nesta sexta-feira, 8, aponta que os esforços mundiais não têm sido suficientes para conter o avanço das mudanças climáticas. O documento aponta que o ritmo atual de resposta e ações dos países signatários do Acordo de Paris não conseguirá conter o aumento da temperatura global entre 2,4º C e 2,6º C da revolução industrial até o fim deste século, como foi tratado na COP27.

O documento aponta que os esforços devem ser potencializados. Também elenca 17 pontos chave sobre o panorama atual e ações necessárias.

O relatório ressalta, por exemplo, que os países desenvolvidos devem continuar a estabelecer metas de redução de emissão, enquanto as nações em desenvolvimento a buscar ações de mitigação. “Alcançar emissões líquidas zero até meados do século ou por volta dessa data e implementar adaptações transformadoras simultâneas requerem mudanças amplas e rápidas nas práticas existentes”, diz.

O material também salienta que a emissão zero de carbono e de gases do efeito estufa requer transformações em todos os setores e contextos, o que inclui a expansão do uso de energias renováveis e a eliminação gradual da utilização de combustíveis fósseis. Da mesma forma, aponta que reverter o desmatamento e melhorar a agricultura são fundamentais na redução das emissões.

Incêndio no Havaí chamou a atenção em meio a calor recorde e o aquecimento global Foto: Kevin Lamarque/Reuters - 21/08/2023

“As emissões globais não estão alinhadas com as trajetórias modeladas de mitigação consistentes com a meta de temperatura do Acordo de Paris, e há uma janela se estreitando rapidamente para aumentar a ambição e implementar os compromissos existentes, a fim de limitar o aquecimento a 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais”, destaca.

O documento lista 17 pontos chave no processo de combate às mudanças climáticas, são eles:

  1. O Acordo de Paris impulsionou uma evolução quase universal na ação climática, estabelecendo metas e enviando sinais ao mundo sobre a urgência de resposta à crise climática, e é necessário muito mais agora em todas as frentes;
  2. É preciso fortalecer a resposta global à ameaça das mudanças climáticas no contexto do desenvolvimento sustentável e dos esforços para erradicar a pobreza;
  3. Um foco na inclusão e na equidade pode aumentar a ambição na ação climática e no apoio;
  4. As emissões globais não estão alinhadas com as trajetórias globais modeladas de mitigação consistentes com a meta de temperatura do Acordo de Paris, e há uma janela rapidamente se estreitando para aumentar a ambição e implementar os compromissos existentes a fim de limitar o aquecimento a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais;
  5. É necessária uma ambição muito maior na ação e no apoio para implementar medidas nacionais de mitigação e estabelecer metas mais ambiciosas (...), a fim de reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa em 43% até 2030 e, posteriormente, em 60% até 2035, em comparação com os níveis de 2019, e atingir emissões líquidas zero de carbono até 2050 globalmente;
  6. Alcançar zero emissões líquidas de carbono e gases do efeito estufa requer transformações em todos os setores e contextos, incluindo a expansão das energias renováveis ao mesmo tempo que se elimina gradualmente todos os combustíveis fósseis e se acaba com o desmatamento;
  7. Transições justas podem apoiar uma mitigação mais robusta e equitativa, com abordagens personalizadas que abordam diferentes contextos;
  8. A diversificação econômica é uma estratégia fundamental para enfrentar os impactos de medidas de resposta, com diversas opções que podem ser aplicadas em diferentes contextos;
  9. O aumento das ações de adaptação, bem como maiores esforços para evitar, minimizar e abordar perdas e danos são urgentemente necessários para reduzir e responder a impactos crescentes, especialmente para aqueles que estão menos preparados para a mudança e menos capaz de se recuperar de desastres;
  10. Coletivamente, há uma ambição crescente nos planos e compromissos para ação e apoio à adaptação, mas a maioria dos esforços observados são fragmentados, específicos de um setor e distribuídos de forma desigual entre regiões;
  11. Quando a adaptação é informada e impulsionada pelos contextos locais, populações e prioridades, tanto a adequação quanto a eficácia das ações de adaptação e o apoio são melhorados;
  12. Evitar, minimizar e abordar perdas e danos requer ação urgente em todas as políticas climáticas e de desenvolvimento para gerir os riscos de forma abrangente e fornecer apoio às comunidades impactadas;
  13. O apoio à adaptação e arranjos de financiamento para evitar, minimizar e abordar perdas e danos precisam ser rapidamente ampliados a partir de fontes expandidas e inovadoras, e os fluxos financeiros precisam ser consistentes com o desenvolvimento resiliente ao clima, para atender às necessidades urgentes e crescentes;
  14. Uma mobilização intensificada de apoio à ação climática em países em desenvolvimento implica na utilização estratégica do financiamento público internacional, que continua a ser um facilitador;
  15. Fluxos financeiros (internacionais e domésticos, públicos e privados) consistentes com um caminho rumo a baixas emissões e resiliente ao clima implica em criar oportunidades para desbloquear trilhões de dólares e mudar investimentos para a ação climática em todas as escalas;
  16. As tecnologias mais limpas existentes precisam ser rapidamente implantadas, juntamente com a inovação acelerada, o desenvolvimento e a transferência de novas tecnologias, para apoiar as necessidades dos países em desenvolvimento;
  17. A capacitação é fundamental para alcançar um amplo alcance e uma ação climática sustentada, e exige uma ação eficaz, baseada nas necessidades.

Relatório global divulgado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas (ONU) sobre Mudança do Clima (UNFCCC) nesta sexta-feira, 8, aponta que os esforços mundiais não têm sido suficientes para conter o avanço das mudanças climáticas. O documento aponta que o ritmo atual de resposta e ações dos países signatários do Acordo de Paris não conseguirá conter o aumento da temperatura global entre 2,4º C e 2,6º C da revolução industrial até o fim deste século, como foi tratado na COP27.

O documento aponta que os esforços devem ser potencializados. Também elenca 17 pontos chave sobre o panorama atual e ações necessárias.

O relatório ressalta, por exemplo, que os países desenvolvidos devem continuar a estabelecer metas de redução de emissão, enquanto as nações em desenvolvimento a buscar ações de mitigação. “Alcançar emissões líquidas zero até meados do século ou por volta dessa data e implementar adaptações transformadoras simultâneas requerem mudanças amplas e rápidas nas práticas existentes”, diz.

O material também salienta que a emissão zero de carbono e de gases do efeito estufa requer transformações em todos os setores e contextos, o que inclui a expansão do uso de energias renováveis e a eliminação gradual da utilização de combustíveis fósseis. Da mesma forma, aponta que reverter o desmatamento e melhorar a agricultura são fundamentais na redução das emissões.

Incêndio no Havaí chamou a atenção em meio a calor recorde e o aquecimento global Foto: Kevin Lamarque/Reuters - 21/08/2023

“As emissões globais não estão alinhadas com as trajetórias modeladas de mitigação consistentes com a meta de temperatura do Acordo de Paris, e há uma janela se estreitando rapidamente para aumentar a ambição e implementar os compromissos existentes, a fim de limitar o aquecimento a 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais”, destaca.

O documento lista 17 pontos chave no processo de combate às mudanças climáticas, são eles:

  1. O Acordo de Paris impulsionou uma evolução quase universal na ação climática, estabelecendo metas e enviando sinais ao mundo sobre a urgência de resposta à crise climática, e é necessário muito mais agora em todas as frentes;
  2. É preciso fortalecer a resposta global à ameaça das mudanças climáticas no contexto do desenvolvimento sustentável e dos esforços para erradicar a pobreza;
  3. Um foco na inclusão e na equidade pode aumentar a ambição na ação climática e no apoio;
  4. As emissões globais não estão alinhadas com as trajetórias globais modeladas de mitigação consistentes com a meta de temperatura do Acordo de Paris, e há uma janela rapidamente se estreitando para aumentar a ambição e implementar os compromissos existentes a fim de limitar o aquecimento a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais;
  5. É necessária uma ambição muito maior na ação e no apoio para implementar medidas nacionais de mitigação e estabelecer metas mais ambiciosas (...), a fim de reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa em 43% até 2030 e, posteriormente, em 60% até 2035, em comparação com os níveis de 2019, e atingir emissões líquidas zero de carbono até 2050 globalmente;
  6. Alcançar zero emissões líquidas de carbono e gases do efeito estufa requer transformações em todos os setores e contextos, incluindo a expansão das energias renováveis ao mesmo tempo que se elimina gradualmente todos os combustíveis fósseis e se acaba com o desmatamento;
  7. Transições justas podem apoiar uma mitigação mais robusta e equitativa, com abordagens personalizadas que abordam diferentes contextos;
  8. A diversificação econômica é uma estratégia fundamental para enfrentar os impactos de medidas de resposta, com diversas opções que podem ser aplicadas em diferentes contextos;
  9. O aumento das ações de adaptação, bem como maiores esforços para evitar, minimizar e abordar perdas e danos são urgentemente necessários para reduzir e responder a impactos crescentes, especialmente para aqueles que estão menos preparados para a mudança e menos capaz de se recuperar de desastres;
  10. Coletivamente, há uma ambição crescente nos planos e compromissos para ação e apoio à adaptação, mas a maioria dos esforços observados são fragmentados, específicos de um setor e distribuídos de forma desigual entre regiões;
  11. Quando a adaptação é informada e impulsionada pelos contextos locais, populações e prioridades, tanto a adequação quanto a eficácia das ações de adaptação e o apoio são melhorados;
  12. Evitar, minimizar e abordar perdas e danos requer ação urgente em todas as políticas climáticas e de desenvolvimento para gerir os riscos de forma abrangente e fornecer apoio às comunidades impactadas;
  13. O apoio à adaptação e arranjos de financiamento para evitar, minimizar e abordar perdas e danos precisam ser rapidamente ampliados a partir de fontes expandidas e inovadoras, e os fluxos financeiros precisam ser consistentes com o desenvolvimento resiliente ao clima, para atender às necessidades urgentes e crescentes;
  14. Uma mobilização intensificada de apoio à ação climática em países em desenvolvimento implica na utilização estratégica do financiamento público internacional, que continua a ser um facilitador;
  15. Fluxos financeiros (internacionais e domésticos, públicos e privados) consistentes com um caminho rumo a baixas emissões e resiliente ao clima implica em criar oportunidades para desbloquear trilhões de dólares e mudar investimentos para a ação climática em todas as escalas;
  16. As tecnologias mais limpas existentes precisam ser rapidamente implantadas, juntamente com a inovação acelerada, o desenvolvimento e a transferência de novas tecnologias, para apoiar as necessidades dos países em desenvolvimento;
  17. A capacitação é fundamental para alcançar um amplo alcance e uma ação climática sustentada, e exige uma ação eficaz, baseada nas necessidades.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.