Quem são e como vivem os povos da Amazônia

Filme de campanha em prol da Amazônia reúne atores de Hollywood


Por Maria Fernanda Ribeiro

Uma equipe de cirurgiões tenta salvar um paciente, mas em vão. Já não há mais batimentos cardíacos e a batalha está perdida. Devastada, a equipe começa a deixar a sala, menos uma mulher, a única que ainda acredita que algo pode ser feito. A cena poderia ser a clássica de uma série de televisão que retrata o ambiente de um hospital, mas aqui se trata apenas de uma metáfora para contar sobre florestas tropicais, desastres ambientais e as emergências climáticas que o planeta e a humanidade atravessam. O coração já sem vida representa as florestas, Joaquim Phoenix é o cirurgião e a médica que não desiste é uma mulher indígena.

O filme Guardiões da Vida é um curta-metragem de três minutos e uma produção das organizações Amazon Watch e Extinction Rebellion e tem como objetivo levantar fundos para ambas, que juntas trabalham em prol da conscientização e mobilização de atores sociais em prol das florestas. A película é a primeira de uma série de 12 episódios que explorará as questões mais urgentes  para a sobrevivência de toda a humanidade.

Para assistir ao vídeo, clique aqui

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Para Phoenix, o filme é um chamado à ação. "O fato é que estamos cortando e queimando florestas tropicais e o os efeitos negativos dessas ações estão em todo o mundo. As pessoas não percebem que ainda há tempo, mas apenas se agirmos agora e fizermos mudanças significativas. Isso inclui nossas decisões de consumo, porque não podemos esperar que os governos resolvam essas questões para nós. Não podemos esperar até a próxima eleição para fazer essas mudanças. Temos uma responsabilidade pessoal de fazer mudanças em nossas próprias vidas e agir agora". Recentemente, Phoenix foi preso em um protesto organizado pela atriz Jane Fonda em Washington DC, nos Estados Unidos, quando falou sobre a ligação das mudanças climáticas e a agricultura animal.

Ao lado de Phoenix, uma série de estrelas de Hollywood participam do curta incluindo Rosario Dawson, Matthew Modine, Q'orianka Kilcher, Oona Chaplin, Adria Arjona e Albert Hammond Jr., do The Strokes, tendo Shaun Monson como diretor do filme. "A Amazônia é chamada de pulmão ou coração do mundo, mas, no lugar de imagens documentais, propusemos um ambiente de emergência com médicos e enfermeiras tentando salvar um paciente invisível com insuficiência cardíaca sistêmica. A reviravolta do curta não é apenas revelar quem são os paramédicos, mas quem eles tentam salvar", afirma o diretor.

No entanto, uma mulher indígena que salva a Amazônia não é uma metáfora, mas uma realidade e quem acompanha os movimentos delas por ocupar os espaços de poder sabe bem disso. Para Sônia Guajajara, coordenadora-executiva da Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), o filme é muito importante para os povos indígenas do Brasil neste momento. "Este filme é uma prova do engajamento artístico internacional em torno da Amazônia e do entendimento do papel dos povos indígenas na defesa das florestas, do planeta e da vida. Precisamos da solidariedade internacional e do suporte daqueles que possam ampliar nossas vozes para que pedidos por ajuda cheguem a mais pessoas, dando visibilidade à nossa luta e denunciando a destruição da Amazônia e a violência contra os povos que defendem a sua existência".

Q'orianka Kilcher, atriz que interpreta a médica indígena do filme, disse que sente, como atriz indígena, uma forte responsabilidade de usar a influência para ampliar as vozes que raramente são ouvidas, incluindo todos os defensores indígenas ao redor do mundo. O próximo filme da série abordará o tema da negação, perguntando por que nós, como espécie, escolhemos ignorar os sinais de alerta em vez de decidir agir agora na emergência climática e ecológica.

*

Eu na Floresta

email: eunafloresta@gmail.com

Intagram: eunafloresta

Uma equipe de cirurgiões tenta salvar um paciente, mas em vão. Já não há mais batimentos cardíacos e a batalha está perdida. Devastada, a equipe começa a deixar a sala, menos uma mulher, a única que ainda acredita que algo pode ser feito. A cena poderia ser a clássica de uma série de televisão que retrata o ambiente de um hospital, mas aqui se trata apenas de uma metáfora para contar sobre florestas tropicais, desastres ambientais e as emergências climáticas que o planeta e a humanidade atravessam. O coração já sem vida representa as florestas, Joaquim Phoenix é o cirurgião e a médica que não desiste é uma mulher indígena.

O filme Guardiões da Vida é um curta-metragem de três minutos e uma produção das organizações Amazon Watch e Extinction Rebellion e tem como objetivo levantar fundos para ambas, que juntas trabalham em prol da conscientização e mobilização de atores sociais em prol das florestas. A película é a primeira de uma série de 12 episódios que explorará as questões mais urgentes  para a sobrevivência de toda a humanidade.

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Para Phoenix, o filme é um chamado à ação. "O fato é que estamos cortando e queimando florestas tropicais e o os efeitos negativos dessas ações estão em todo o mundo. As pessoas não percebem que ainda há tempo, mas apenas se agirmos agora e fizermos mudanças significativas. Isso inclui nossas decisões de consumo, porque não podemos esperar que os governos resolvam essas questões para nós. Não podemos esperar até a próxima eleição para fazer essas mudanças. Temos uma responsabilidade pessoal de fazer mudanças em nossas próprias vidas e agir agora". Recentemente, Phoenix foi preso em um protesto organizado pela atriz Jane Fonda em Washington DC, nos Estados Unidos, quando falou sobre a ligação das mudanças climáticas e a agricultura animal.

Ao lado de Phoenix, uma série de estrelas de Hollywood participam do curta incluindo Rosario Dawson, Matthew Modine, Q'orianka Kilcher, Oona Chaplin, Adria Arjona e Albert Hammond Jr., do The Strokes, tendo Shaun Monson como diretor do filme. "A Amazônia é chamada de pulmão ou coração do mundo, mas, no lugar de imagens documentais, propusemos um ambiente de emergência com médicos e enfermeiras tentando salvar um paciente invisível com insuficiência cardíaca sistêmica. A reviravolta do curta não é apenas revelar quem são os paramédicos, mas quem eles tentam salvar", afirma o diretor.

No entanto, uma mulher indígena que salva a Amazônia não é uma metáfora, mas uma realidade e quem acompanha os movimentos delas por ocupar os espaços de poder sabe bem disso. Para Sônia Guajajara, coordenadora-executiva da Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), o filme é muito importante para os povos indígenas do Brasil neste momento. "Este filme é uma prova do engajamento artístico internacional em torno da Amazônia e do entendimento do papel dos povos indígenas na defesa das florestas, do planeta e da vida. Precisamos da solidariedade internacional e do suporte daqueles que possam ampliar nossas vozes para que pedidos por ajuda cheguem a mais pessoas, dando visibilidade à nossa luta e denunciando a destruição da Amazônia e a violência contra os povos que defendem a sua existência".

Q'orianka Kilcher, atriz que interpreta a médica indígena do filme, disse que sente, como atriz indígena, uma forte responsabilidade de usar a influência para ampliar as vozes que raramente são ouvidas, incluindo todos os defensores indígenas ao redor do mundo. O próximo filme da série abordará o tema da negação, perguntando por que nós, como espécie, escolhemos ignorar os sinais de alerta em vez de decidir agir agora na emergência climática e ecológica.

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Uma equipe de cirurgiões tenta salvar um paciente, mas em vão. Já não há mais batimentos cardíacos e a batalha está perdida. Devastada, a equipe começa a deixar a sala, menos uma mulher, a única que ainda acredita que algo pode ser feito. A cena poderia ser a clássica de uma série de televisão que retrata o ambiente de um hospital, mas aqui se trata apenas de uma metáfora para contar sobre florestas tropicais, desastres ambientais e as emergências climáticas que o planeta e a humanidade atravessam. O coração já sem vida representa as florestas, Joaquim Phoenix é o cirurgião e a médica que não desiste é uma mulher indígena.

O filme Guardiões da Vida é um curta-metragem de três minutos e uma produção das organizações Amazon Watch e Extinction Rebellion e tem como objetivo levantar fundos para ambas, que juntas trabalham em prol da conscientização e mobilização de atores sociais em prol das florestas. A película é a primeira de uma série de 12 episódios que explorará as questões mais urgentes  para a sobrevivência de toda a humanidade.

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Para Phoenix, o filme é um chamado à ação. "O fato é que estamos cortando e queimando florestas tropicais e o os efeitos negativos dessas ações estão em todo o mundo. As pessoas não percebem que ainda há tempo, mas apenas se agirmos agora e fizermos mudanças significativas. Isso inclui nossas decisões de consumo, porque não podemos esperar que os governos resolvam essas questões para nós. Não podemos esperar até a próxima eleição para fazer essas mudanças. Temos uma responsabilidade pessoal de fazer mudanças em nossas próprias vidas e agir agora". Recentemente, Phoenix foi preso em um protesto organizado pela atriz Jane Fonda em Washington DC, nos Estados Unidos, quando falou sobre a ligação das mudanças climáticas e a agricultura animal.

Ao lado de Phoenix, uma série de estrelas de Hollywood participam do curta incluindo Rosario Dawson, Matthew Modine, Q'orianka Kilcher, Oona Chaplin, Adria Arjona e Albert Hammond Jr., do The Strokes, tendo Shaun Monson como diretor do filme. "A Amazônia é chamada de pulmão ou coração do mundo, mas, no lugar de imagens documentais, propusemos um ambiente de emergência com médicos e enfermeiras tentando salvar um paciente invisível com insuficiência cardíaca sistêmica. A reviravolta do curta não é apenas revelar quem são os paramédicos, mas quem eles tentam salvar", afirma o diretor.

No entanto, uma mulher indígena que salva a Amazônia não é uma metáfora, mas uma realidade e quem acompanha os movimentos delas por ocupar os espaços de poder sabe bem disso. Para Sônia Guajajara, coordenadora-executiva da Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), o filme é muito importante para os povos indígenas do Brasil neste momento. "Este filme é uma prova do engajamento artístico internacional em torno da Amazônia e do entendimento do papel dos povos indígenas na defesa das florestas, do planeta e da vida. Precisamos da solidariedade internacional e do suporte daqueles que possam ampliar nossas vozes para que pedidos por ajuda cheguem a mais pessoas, dando visibilidade à nossa luta e denunciando a destruição da Amazônia e a violência contra os povos que defendem a sua existência".

Q'orianka Kilcher, atriz que interpreta a médica indígena do filme, disse que sente, como atriz indígena, uma forte responsabilidade de usar a influência para ampliar as vozes que raramente são ouvidas, incluindo todos os defensores indígenas ao redor do mundo. O próximo filme da série abordará o tema da negação, perguntando por que nós, como espécie, escolhemos ignorar os sinais de alerta em vez de decidir agir agora na emergência climática e ecológica.

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