EUA devem enviar peritos florestais ao Brasil para ajuda na Amazônia


Cooperação com americanos será anunciada em breve pelo governo brasileiro, segundo apurou o 'Estado'

Por Beatriz Bulla e Julia Lindner

WASHINGTON e BRASÍLIA - As conversas entre Brasil e Estados Unidos para ajuda americana no combate aos incêndios na Amazônia avançaram na última semana, com a formalização do pedido de apoio pelo lado brasileiro. A previsão é de que os EUA enviem ao País peritos em incêndio florestal, segundo fontes com acesso à negociação informaram ao Estado.

Equipe do Ibama combate chamas na região amazônica Foto: GABRIELA BILO/ESTADAO

A informação sobre a nova oferta de ajuda dos Estados Unidos com o envio de peritos e aviões para transporte de pessoas na região Amazônia foi confirmada por três integrantes do governo brasileiro. O objetivo é auxiliar nas investigações sobre as causas das queimadas que ganharam repercussão internacional. O apoio dos Estados Unidos, segundo uma delas, deve ser formalizado "em breve". Às 22 horas, o Ministério da Defesa brasileiro confirmou as informações.

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A Amazônia representa 40 por cento do território da América do Sul. Uma área que não passa só pelo Brasil, mas por outros oito países. Um tesouro de plantas e animais que faz o mundo todo discutir seu destino desde a semana passada.

No dia 24 de agosto, o presidente dos EUA, Donald Trump, telefonou ao presidente Jair Bolsonaro e ofereceu a ajuda americana. O Brasil não chegou a oficializar o pedido de ajuda imediatamente. Ao visitar o americano na Casa Branca, o chanceler, Ernesto Araújo, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, fizeram agradecimentos a Trump pela oferta de ajuda. Os detalhes de uma cooperação entre os dois países, no entanto, foram tratados pelas equipes dos dois países nos últimos dias.

Os americanos consideram que houve “idas e vindas” do Brasil sobre qual é a ajuda necessária. Diplomatas brasileiros avaliam que, pelas últimas negociações, há concordância entre ambos os lados para o envio de peritos americanos especializados no tema.

Inicialmente, os EUA ofereceram aviões-cisterna para ajudar a combater o fogo, mas o Brasil avaliou que as aeronaves não são mais necessárias. De acordo com um representante do Ministério da Defesa, a oferta inicial dos EUA foi feita antes de as Forças Armadas terem "mais detalhes da situação". Com a Operação Verde Brasil, foi avaliado que a sugestão não atenderia mais a necessidade atual. O foco, agora, são as investigações.

No final de agosto, poucos dias após Trump oferecer ajuda, a Polícia Federal iniciou a operação e disse que o trabalho de apuração seria feito em conjunto com as Forças Armadas, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e agentes da Força Nacional. Entre os efetivos enviados para a região, foi selecionado um grupo de peritos para apurar suspeitas de que uma organização criminosa causou queimadas na Amazônia.

Além dos peritos, o Brasil pediu a disponibilização de mais aeronaves para transporte de pessoal, o que ainda está em negociação. Ainda não há previsão para envio dos peritos e os dois países trabalham para coordenar detalhes da operação conjunta.

Na próxima semana, Araújo voltará a Washington para reuniões com o Secretário de Estado americano, Mike Pompeo. O encontro servirá para dar andamento à agenda bilateral estabelecida entre Brasil e Estados Unidos em março, quando Bolsonaro visitou Trump na Casa Branca, mas há também expectativa do lado americano de que a situação da Amazônia seja abordada nas reuniões.

Os EUA têm sido um importante aliado do governo Bolsonaro em meio à repercussão internacional negativa gerada pelo aumento das queimadas na Amazônia neste ano. Diante da pressão de líderes europeus sobre a política ambiental de Bolsonaro, Trump tem mostrado a confiança na gestão do presidente brasileiro.

WASHINGTON e BRASÍLIA - As conversas entre Brasil e Estados Unidos para ajuda americana no combate aos incêndios na Amazônia avançaram na última semana, com a formalização do pedido de apoio pelo lado brasileiro. A previsão é de que os EUA enviem ao País peritos em incêndio florestal, segundo fontes com acesso à negociação informaram ao Estado.

Equipe do Ibama combate chamas na região amazônica Foto: GABRIELA BILO/ESTADAO

A informação sobre a nova oferta de ajuda dos Estados Unidos com o envio de peritos e aviões para transporte de pessoas na região Amazônia foi confirmada por três integrantes do governo brasileiro. O objetivo é auxiliar nas investigações sobre as causas das queimadas que ganharam repercussão internacional. O apoio dos Estados Unidos, segundo uma delas, deve ser formalizado "em breve". Às 22 horas, o Ministério da Defesa brasileiro confirmou as informações.

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A Amazônia representa 40 por cento do território da América do Sul. Uma área que não passa só pelo Brasil, mas por outros oito países. Um tesouro de plantas e animais que faz o mundo todo discutir seu destino desde a semana passada.

No dia 24 de agosto, o presidente dos EUA, Donald Trump, telefonou ao presidente Jair Bolsonaro e ofereceu a ajuda americana. O Brasil não chegou a oficializar o pedido de ajuda imediatamente. Ao visitar o americano na Casa Branca, o chanceler, Ernesto Araújo, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, fizeram agradecimentos a Trump pela oferta de ajuda. Os detalhes de uma cooperação entre os dois países, no entanto, foram tratados pelas equipes dos dois países nos últimos dias.

Os americanos consideram que houve “idas e vindas” do Brasil sobre qual é a ajuda necessária. Diplomatas brasileiros avaliam que, pelas últimas negociações, há concordância entre ambos os lados para o envio de peritos americanos especializados no tema.

Inicialmente, os EUA ofereceram aviões-cisterna para ajudar a combater o fogo, mas o Brasil avaliou que as aeronaves não são mais necessárias. De acordo com um representante do Ministério da Defesa, a oferta inicial dos EUA foi feita antes de as Forças Armadas terem "mais detalhes da situação". Com a Operação Verde Brasil, foi avaliado que a sugestão não atenderia mais a necessidade atual. O foco, agora, são as investigações.

No final de agosto, poucos dias após Trump oferecer ajuda, a Polícia Federal iniciou a operação e disse que o trabalho de apuração seria feito em conjunto com as Forças Armadas, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e agentes da Força Nacional. Entre os efetivos enviados para a região, foi selecionado um grupo de peritos para apurar suspeitas de que uma organização criminosa causou queimadas na Amazônia.

Além dos peritos, o Brasil pediu a disponibilização de mais aeronaves para transporte de pessoal, o que ainda está em negociação. Ainda não há previsão para envio dos peritos e os dois países trabalham para coordenar detalhes da operação conjunta.

Na próxima semana, Araújo voltará a Washington para reuniões com o Secretário de Estado americano, Mike Pompeo. O encontro servirá para dar andamento à agenda bilateral estabelecida entre Brasil e Estados Unidos em março, quando Bolsonaro visitou Trump na Casa Branca, mas há também expectativa do lado americano de que a situação da Amazônia seja abordada nas reuniões.

Os EUA têm sido um importante aliado do governo Bolsonaro em meio à repercussão internacional negativa gerada pelo aumento das queimadas na Amazônia neste ano. Diante da pressão de líderes europeus sobre a política ambiental de Bolsonaro, Trump tem mostrado a confiança na gestão do presidente brasileiro.

WASHINGTON e BRASÍLIA - As conversas entre Brasil e Estados Unidos para ajuda americana no combate aos incêndios na Amazônia avançaram na última semana, com a formalização do pedido de apoio pelo lado brasileiro. A previsão é de que os EUA enviem ao País peritos em incêndio florestal, segundo fontes com acesso à negociação informaram ao Estado.

Equipe do Ibama combate chamas na região amazônica Foto: GABRIELA BILO/ESTADAO

A informação sobre a nova oferta de ajuda dos Estados Unidos com o envio de peritos e aviões para transporte de pessoas na região Amazônia foi confirmada por três integrantes do governo brasileiro. O objetivo é auxiliar nas investigações sobre as causas das queimadas que ganharam repercussão internacional. O apoio dos Estados Unidos, segundo uma delas, deve ser formalizado "em breve". Às 22 horas, o Ministério da Defesa brasileiro confirmou as informações.

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A Amazônia representa 40 por cento do território da América do Sul. Uma área que não passa só pelo Brasil, mas por outros oito países. Um tesouro de plantas e animais que faz o mundo todo discutir seu destino desde a semana passada.

No dia 24 de agosto, o presidente dos EUA, Donald Trump, telefonou ao presidente Jair Bolsonaro e ofereceu a ajuda americana. O Brasil não chegou a oficializar o pedido de ajuda imediatamente. Ao visitar o americano na Casa Branca, o chanceler, Ernesto Araújo, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, fizeram agradecimentos a Trump pela oferta de ajuda. Os detalhes de uma cooperação entre os dois países, no entanto, foram tratados pelas equipes dos dois países nos últimos dias.

Os americanos consideram que houve “idas e vindas” do Brasil sobre qual é a ajuda necessária. Diplomatas brasileiros avaliam que, pelas últimas negociações, há concordância entre ambos os lados para o envio de peritos americanos especializados no tema.

Inicialmente, os EUA ofereceram aviões-cisterna para ajudar a combater o fogo, mas o Brasil avaliou que as aeronaves não são mais necessárias. De acordo com um representante do Ministério da Defesa, a oferta inicial dos EUA foi feita antes de as Forças Armadas terem "mais detalhes da situação". Com a Operação Verde Brasil, foi avaliado que a sugestão não atenderia mais a necessidade atual. O foco, agora, são as investigações.

No final de agosto, poucos dias após Trump oferecer ajuda, a Polícia Federal iniciou a operação e disse que o trabalho de apuração seria feito em conjunto com as Forças Armadas, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e agentes da Força Nacional. Entre os efetivos enviados para a região, foi selecionado um grupo de peritos para apurar suspeitas de que uma organização criminosa causou queimadas na Amazônia.

Além dos peritos, o Brasil pediu a disponibilização de mais aeronaves para transporte de pessoal, o que ainda está em negociação. Ainda não há previsão para envio dos peritos e os dois países trabalham para coordenar detalhes da operação conjunta.

Na próxima semana, Araújo voltará a Washington para reuniões com o Secretário de Estado americano, Mike Pompeo. O encontro servirá para dar andamento à agenda bilateral estabelecida entre Brasil e Estados Unidos em março, quando Bolsonaro visitou Trump na Casa Branca, mas há também expectativa do lado americano de que a situação da Amazônia seja abordada nas reuniões.

Os EUA têm sido um importante aliado do governo Bolsonaro em meio à repercussão internacional negativa gerada pelo aumento das queimadas na Amazônia neste ano. Diante da pressão de líderes europeus sobre a política ambiental de Bolsonaro, Trump tem mostrado a confiança na gestão do presidente brasileiro.

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