FAB usa duas aeronaves no combate a incêndios na Amazônia


Os C-130 Hércules estão atuando a partir de Porto Velho e podem despejar até 12 mil litros de água em cada deslocamento. Bolsonaro disse que 43 mil reforçam operação, mas ministério esclarece que esse é o efetivo total da região

Por Redação
Atualização:
Para realizar a operação, o avião tem que sobrevoar a área do incêndio a uma altura de 150 pés (aproximadamente 46 metros de altura) Foto: Ministério da Defesa

BRASÍLIA - O governo federal divulgou neste sábado, 24, que duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) começaram a atuar no combate a focos de incêndio na Amazônia. O Ministério da Defesa publicou vídeo de um dos aviões, do tipo C-130 Hércules, que despejam água na região. Em uma das publicações do ministério no Twitter, compartilhada pelo presidente Jair Bolsonaro, foi usada uma foto antiga para divulgar a ação.

As aeronaves partem de Porto Velho (RO). Segundo a FAB, o C-130 conta com um sistema que pode carregar até 12 mil litros de água. O avião precisa sobrevoar as áreas de incêndio a aproximadamente 46 metros de altura e o lançamento dura sete segundos, por uma linha de 500 metros. Após despejar a água, a aeronave retorna para Porto Velho, ponto de apoio, onde recebe um novo carregamento.

Além das duas aeronaves que já estão atuando na região, outras quatro Air Tractor, do ICMBio, foram deslocadas neste sábado de Formosa (GO) a Porto Velho para reforçar o combate ao fogo, assim como um helicóptero do Ibama, que saiu de Cuiabá (MT) para Porto Velho.

Embora o presidente brasileiro tenha dito que mais de 43 mil militares das Forças Armadas reforçam as ações de combate a incêndios na Amazônia, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, explicou mais cedo que, do quadro de 44 mil homens atualmente na Região Norte, a quantidade que vai efetivamente atuar nos incêndios "dependerá da demanda de cada Estado".

“O efetivo é por demanda. Qual é a missão, e a delimitação da área? Então a nossa missão é usar o efetivo mais próximo, se a primeira missão é em Porto Velho. Vamos fazer concentração estratégica vindo de outras áreas da região amazônica, e o deslocamento de outras regiões vai ser de meios aéreos para o emprego na região”, afirmou.

Presidente usa foto antiga para divulgar ação

Uma das fotos publicadas no Twitter oficial do Ministério da Defesa para divulgar a ação de combate aos incêndios é antiga, de uma operação na Chapada Diamantina (BA) em novembro de 2015. O presidente Jair Bolsonaro compartilhou o tweet, que também afirma que 43 mil militares podem reforçar a ação na Amazônia.

Ao Estado, a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa pediu desculpas por ter usado uma imagem de arquivo “meramente ilustrativa”.

Bolsonaro criticou o presidente da França, Emmanuel Macron, por ter usado uma foto antiga ao comentar sobre as queimadas na Amazônia.A imagem foi feita pelo fotojornalista da National Geographic Loren McIntyre, que morreu em 2003, nos EUA.

A  FAB já prestou apoio a outros combates a incêndio no Brasil e no exterior. Em novembro de 2015, um Hércules e um helicóptero H-34 Super Puma foram empregados em incêndio que ocorreu na Chapada Diamantina (BA). Em janeiro de 2017, também foi empregado um C-130 Hércules em combate a incêndio no Chile. Foram lançados mais de 500 mil litros de água na região de Bío-Bío, uma das mais afetadas. Ainda em 2017, a FAB empregou duas dessas aeronaves no combate ao incêndio na Chapada dos Veadeiros (GO).

Para realizar a operação, o avião tem que sobrevoar a área do incêndio a uma altura de 150 pés (aproximadamente 46 metros de altura) Foto: Ministério da Defesa

BRASÍLIA - O governo federal divulgou neste sábado, 24, que duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) começaram a atuar no combate a focos de incêndio na Amazônia. O Ministério da Defesa publicou vídeo de um dos aviões, do tipo C-130 Hércules, que despejam água na região. Em uma das publicações do ministério no Twitter, compartilhada pelo presidente Jair Bolsonaro, foi usada uma foto antiga para divulgar a ação.

As aeronaves partem de Porto Velho (RO). Segundo a FAB, o C-130 conta com um sistema que pode carregar até 12 mil litros de água. O avião precisa sobrevoar as áreas de incêndio a aproximadamente 46 metros de altura e o lançamento dura sete segundos, por uma linha de 500 metros. Após despejar a água, a aeronave retorna para Porto Velho, ponto de apoio, onde recebe um novo carregamento.

Além das duas aeronaves que já estão atuando na região, outras quatro Air Tractor, do ICMBio, foram deslocadas neste sábado de Formosa (GO) a Porto Velho para reforçar o combate ao fogo, assim como um helicóptero do Ibama, que saiu de Cuiabá (MT) para Porto Velho.

Embora o presidente brasileiro tenha dito que mais de 43 mil militares das Forças Armadas reforçam as ações de combate a incêndios na Amazônia, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, explicou mais cedo que, do quadro de 44 mil homens atualmente na Região Norte, a quantidade que vai efetivamente atuar nos incêndios "dependerá da demanda de cada Estado".

“O efetivo é por demanda. Qual é a missão, e a delimitação da área? Então a nossa missão é usar o efetivo mais próximo, se a primeira missão é em Porto Velho. Vamos fazer concentração estratégica vindo de outras áreas da região amazônica, e o deslocamento de outras regiões vai ser de meios aéreos para o emprego na região”, afirmou.

Presidente usa foto antiga para divulgar ação

Uma das fotos publicadas no Twitter oficial do Ministério da Defesa para divulgar a ação de combate aos incêndios é antiga, de uma operação na Chapada Diamantina (BA) em novembro de 2015. O presidente Jair Bolsonaro compartilhou o tweet, que também afirma que 43 mil militares podem reforçar a ação na Amazônia.

Ao Estado, a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa pediu desculpas por ter usado uma imagem de arquivo “meramente ilustrativa”.

Bolsonaro criticou o presidente da França, Emmanuel Macron, por ter usado uma foto antiga ao comentar sobre as queimadas na Amazônia.A imagem foi feita pelo fotojornalista da National Geographic Loren McIntyre, que morreu em 2003, nos EUA.

A  FAB já prestou apoio a outros combates a incêndio no Brasil e no exterior. Em novembro de 2015, um Hércules e um helicóptero H-34 Super Puma foram empregados em incêndio que ocorreu na Chapada Diamantina (BA). Em janeiro de 2017, também foi empregado um C-130 Hércules em combate a incêndio no Chile. Foram lançados mais de 500 mil litros de água na região de Bío-Bío, uma das mais afetadas. Ainda em 2017, a FAB empregou duas dessas aeronaves no combate ao incêndio na Chapada dos Veadeiros (GO).

Para realizar a operação, o avião tem que sobrevoar a área do incêndio a uma altura de 150 pés (aproximadamente 46 metros de altura) Foto: Ministério da Defesa

BRASÍLIA - O governo federal divulgou neste sábado, 24, que duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) começaram a atuar no combate a focos de incêndio na Amazônia. O Ministério da Defesa publicou vídeo de um dos aviões, do tipo C-130 Hércules, que despejam água na região. Em uma das publicações do ministério no Twitter, compartilhada pelo presidente Jair Bolsonaro, foi usada uma foto antiga para divulgar a ação.

As aeronaves partem de Porto Velho (RO). Segundo a FAB, o C-130 conta com um sistema que pode carregar até 12 mil litros de água. O avião precisa sobrevoar as áreas de incêndio a aproximadamente 46 metros de altura e o lançamento dura sete segundos, por uma linha de 500 metros. Após despejar a água, a aeronave retorna para Porto Velho, ponto de apoio, onde recebe um novo carregamento.

Além das duas aeronaves que já estão atuando na região, outras quatro Air Tractor, do ICMBio, foram deslocadas neste sábado de Formosa (GO) a Porto Velho para reforçar o combate ao fogo, assim como um helicóptero do Ibama, que saiu de Cuiabá (MT) para Porto Velho.

Embora o presidente brasileiro tenha dito que mais de 43 mil militares das Forças Armadas reforçam as ações de combate a incêndios na Amazônia, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, explicou mais cedo que, do quadro de 44 mil homens atualmente na Região Norte, a quantidade que vai efetivamente atuar nos incêndios "dependerá da demanda de cada Estado".

“O efetivo é por demanda. Qual é a missão, e a delimitação da área? Então a nossa missão é usar o efetivo mais próximo, se a primeira missão é em Porto Velho. Vamos fazer concentração estratégica vindo de outras áreas da região amazônica, e o deslocamento de outras regiões vai ser de meios aéreos para o emprego na região”, afirmou.

Presidente usa foto antiga para divulgar ação

Uma das fotos publicadas no Twitter oficial do Ministério da Defesa para divulgar a ação de combate aos incêndios é antiga, de uma operação na Chapada Diamantina (BA) em novembro de 2015. O presidente Jair Bolsonaro compartilhou o tweet, que também afirma que 43 mil militares podem reforçar a ação na Amazônia.

Ao Estado, a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa pediu desculpas por ter usado uma imagem de arquivo “meramente ilustrativa”.

Bolsonaro criticou o presidente da França, Emmanuel Macron, por ter usado uma foto antiga ao comentar sobre as queimadas na Amazônia.A imagem foi feita pelo fotojornalista da National Geographic Loren McIntyre, que morreu em 2003, nos EUA.

A  FAB já prestou apoio a outros combates a incêndio no Brasil e no exterior. Em novembro de 2015, um Hércules e um helicóptero H-34 Super Puma foram empregados em incêndio que ocorreu na Chapada Diamantina (BA). Em janeiro de 2017, também foi empregado um C-130 Hércules em combate a incêndio no Chile. Foram lançados mais de 500 mil litros de água na região de Bío-Bío, uma das mais afetadas. Ainda em 2017, a FAB empregou duas dessas aeronaves no combate ao incêndio na Chapada dos Veadeiros (GO).

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