Fumaça encobre Amazônia e coloca Brasil com 5° pior ar do mundo; veja lista de cidades


Cenário fez com que voos com destino a Porto Velho, em Rondônia, tivessem de ser desviados ou cancelados; Ministério do Meio Ambiente diz que R$ 405 milhões foram destinados ao combate às queimadas

Por Waldick Junior
Atualização:

Em meio à seca dos rios que já afeta a região, cidades da Amazônia agora sofrem, pelo segundo ano consecutivo, com a fumaça oriunda de queimadas ilegais no bioma. O cenário colocou o Brasil, na tarde desta quinta-feira, 15, como o quinto país com o ar mais poluído do mundo. O monitoramento internacional é feito pela plataforma World’s Air Quality Index (WAQI), que cataloga a qualidade do ar no mundo desde 2007.

Conforme o levantamento, o primeiro lugar no ranking é ocupado pelo Canadá, que enfrenta uma crise de incêndios florestais e marcava, até a tarde desta quinta-feira, uma média de 174 µg/m³ (miligrama por metro cúbico) de material particulado no ar. O valor considerado aceitável é de até 50 µg/m³. Já o Brasil ficou com uma média de 150 µg/m³, três vezes acima do limite ideal.

O Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática informou que os incêndios florestais no Brasil e em outros países da região amazônica são intensificados “pela mudança do clima e por um dos El Niños mais fortes da história, que causou estiagens prolongadas em diversas áreas do bioma”. A pasta também destaca que o governo federal articula a resposta aos incêndios junto com os Estados e disponibilizou R$ 405 milhões do Fundo Amazônia para apoiar os Corpos de Bombeiros na Amazônia (leia mais abaixo).

Manaus enfrenta cenário crítico devido às queimadas; fumaça pode agravar condições preexistentes de saúde. Foto: Junio Matos

Conforme a World’s Air Quality Index, dos dez municípios com a pior qualidade de ar do Brasil, oito estão localizados na Amazônia. São eles:

  • Porto Velho (228 µg/m³) - Rondônia
  • Guajará-Mirim (172 µg/m³) - Rondônia
  • Rio Branco (176 µg/m³) - Acre
  • Sena Madureira (158 µg/m³) - Acre
  • Cruzeiro do Sul (134 µg/m³) - Acre
  • Humaitá (173 µg/m³) - Amazonas
  • Tabatinga (150 µg/m³) - Amazonas
  • Tefé (114 µg/m³) - Amazonas

Os outros dois municípios que integram o ranking são: Corumbá (110 µg/m³), no Pantanal do Mato Grosso do Sul, e Cubatão (133 µg/m³), em São Paulo.

A fumaça tóxica nas cidades está associada ao aumento de queimadas ilegais na região amazônica. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que, em 14 dias de agosto, a Amazônia somou 14.388 focos de calor, sendo a maioria associados a queimadas ilegais. O número é 25,8% maior que o total de focos registrado em julho (11.434).

O cenário fez com que três voos com destino a Porto Velho, em Rondônia, tivessem de ser desviados para outros Estados e outros quatro fossem cancelados, na madrugada desta quinta-feira.

Cenário crítico em Manaus

A capital do Amazonas também enfrenta um cenário crítico com a fumaça. Na última segunda-feira, 12, os níveis estavam em uma média de 167 µg/m³, três vezes mais do que o ideal. A qualidade do ar melhorou ao longo dos dias seguintes em razão de dois temporais nas madrugadas de terça, 13, e quarta-feira, 14.

Ainda assim, o temor é que o cenário volte, já que as queimadas continuam em alta. Somente na quarta, 14, o Inpe identificou 580 focos de calor no Amazonas, o recorde no mês.

A condição afeta especialmente pessoas que precisam estar mais tempo ao ar livre ao longo dia. O arquiteto e urbanista Davi Verçosa, 26 anos, diz que o cenário tem prejudicado os trabalhadores da construção civil.

“Eu estava bem e levou dois dias de fumaça para que eu começasse a ter coriza todos os dias, espirros e coceira na garganta. Tenho rinite e sinusite e fiquei ‘atacado’”, relata.

Retomada do uso de máscaras

Em publicação na última terça-feira, a Fiocruz Amazônia orientou a população a retomar o uso de máscaras em meio à piora da qualidade do ar. O texto traz orientações do epidemiologista Jesem Orellana e faz um alerta sobre como a fumaça tóxica pode agravar condições preexistentes de saúde e até afetar o emocional da população.

Ao Estadão, o pesquisador explicou que a fumaça carrega micropartículas nocivas à saúde, em especial ao sistema respiratório. “A experiência de inalar um ar de má qualidade, além de ser desconfortável pelo odor, pode permitir a entrada e o acúmulo de micropartículas nas vias aéreas, incluindo os pulmões e outros tecidos, órgãos do corpo humano”, afirma.

“Esses contaminantes geram reação inflamatória e podem até prejudicar nossa resposta imunológica. Entre os efeitos mais comuns estão a tosse seca, sensação de falta de ar, irritação dos olhos e garganta, congestão nasal e alergias na pele. Doenças preexistentes podem ser agravadas, como rinite, asmas, bronquite, doença pulmonar obstrutiva crônica ou mesmo a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)”, explica o cientista.

R$ 405 milhões do Fundo Amazônia

O Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática informou que os incêndios florestais no Brasil e em outros países da região amazônica são intensificados “pela mudança do clima e por um dos El Niños mais fortes da história, que causou estiagens prolongadas em diversas áreas do bioma”.

Segundo a pasta, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) atuam, em toda a Amazônia, com 1.621 brigadistas.

“Os institutos operam prioritariamente em áreas federais, como assentamentos, Terras Indígenas e Unidades de Conservação. Também apoiam o combate em outras áreas, onde o combate é responsabilidade prioritária dos estados”, pontua o MMA.

O governo destaca a queda do desmatamento como um dado positivo, embora os alertas de queimadas, comuns ao segundo semestre do ano, estejam em alta. “Com a retomada da governança ambiental na atual gestão, a área sob alertas de desmatamento no bioma caiu 45,7% de agosto de 2023 a julho de 2024 em comparação com os 12 meses anteriores, segundo dados do sistema Deter, do Inpe”, diz a nota.

A pasta também destaca que o governo federal articula a resposta aos incêndios junto com os Estados e disponibilizou R$ 405 milhões do Fundo Amazônia para apoiar os Corpos de Bombeiros na Amazônia.

Em meio à seca dos rios que já afeta a região, cidades da Amazônia agora sofrem, pelo segundo ano consecutivo, com a fumaça oriunda de queimadas ilegais no bioma. O cenário colocou o Brasil, na tarde desta quinta-feira, 15, como o quinto país com o ar mais poluído do mundo. O monitoramento internacional é feito pela plataforma World’s Air Quality Index (WAQI), que cataloga a qualidade do ar no mundo desde 2007.

Conforme o levantamento, o primeiro lugar no ranking é ocupado pelo Canadá, que enfrenta uma crise de incêndios florestais e marcava, até a tarde desta quinta-feira, uma média de 174 µg/m³ (miligrama por metro cúbico) de material particulado no ar. O valor considerado aceitável é de até 50 µg/m³. Já o Brasil ficou com uma média de 150 µg/m³, três vezes acima do limite ideal.

O Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática informou que os incêndios florestais no Brasil e em outros países da região amazônica são intensificados “pela mudança do clima e por um dos El Niños mais fortes da história, que causou estiagens prolongadas em diversas áreas do bioma”. A pasta também destaca que o governo federal articula a resposta aos incêndios junto com os Estados e disponibilizou R$ 405 milhões do Fundo Amazônia para apoiar os Corpos de Bombeiros na Amazônia (leia mais abaixo).

Manaus enfrenta cenário crítico devido às queimadas; fumaça pode agravar condições preexistentes de saúde. Foto: Junio Matos

Conforme a World’s Air Quality Index, dos dez municípios com a pior qualidade de ar do Brasil, oito estão localizados na Amazônia. São eles:

  • Porto Velho (228 µg/m³) - Rondônia
  • Guajará-Mirim (172 µg/m³) - Rondônia
  • Rio Branco (176 µg/m³) - Acre
  • Sena Madureira (158 µg/m³) - Acre
  • Cruzeiro do Sul (134 µg/m³) - Acre
  • Humaitá (173 µg/m³) - Amazonas
  • Tabatinga (150 µg/m³) - Amazonas
  • Tefé (114 µg/m³) - Amazonas

Os outros dois municípios que integram o ranking são: Corumbá (110 µg/m³), no Pantanal do Mato Grosso do Sul, e Cubatão (133 µg/m³), em São Paulo.

A fumaça tóxica nas cidades está associada ao aumento de queimadas ilegais na região amazônica. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que, em 14 dias de agosto, a Amazônia somou 14.388 focos de calor, sendo a maioria associados a queimadas ilegais. O número é 25,8% maior que o total de focos registrado em julho (11.434).

O cenário fez com que três voos com destino a Porto Velho, em Rondônia, tivessem de ser desviados para outros Estados e outros quatro fossem cancelados, na madrugada desta quinta-feira.

Cenário crítico em Manaus

A capital do Amazonas também enfrenta um cenário crítico com a fumaça. Na última segunda-feira, 12, os níveis estavam em uma média de 167 µg/m³, três vezes mais do que o ideal. A qualidade do ar melhorou ao longo dos dias seguintes em razão de dois temporais nas madrugadas de terça, 13, e quarta-feira, 14.

Ainda assim, o temor é que o cenário volte, já que as queimadas continuam em alta. Somente na quarta, 14, o Inpe identificou 580 focos de calor no Amazonas, o recorde no mês.

A condição afeta especialmente pessoas que precisam estar mais tempo ao ar livre ao longo dia. O arquiteto e urbanista Davi Verçosa, 26 anos, diz que o cenário tem prejudicado os trabalhadores da construção civil.

“Eu estava bem e levou dois dias de fumaça para que eu começasse a ter coriza todos os dias, espirros e coceira na garganta. Tenho rinite e sinusite e fiquei ‘atacado’”, relata.

Retomada do uso de máscaras

Em publicação na última terça-feira, a Fiocruz Amazônia orientou a população a retomar o uso de máscaras em meio à piora da qualidade do ar. O texto traz orientações do epidemiologista Jesem Orellana e faz um alerta sobre como a fumaça tóxica pode agravar condições preexistentes de saúde e até afetar o emocional da população.

Ao Estadão, o pesquisador explicou que a fumaça carrega micropartículas nocivas à saúde, em especial ao sistema respiratório. “A experiência de inalar um ar de má qualidade, além de ser desconfortável pelo odor, pode permitir a entrada e o acúmulo de micropartículas nas vias aéreas, incluindo os pulmões e outros tecidos, órgãos do corpo humano”, afirma.

“Esses contaminantes geram reação inflamatória e podem até prejudicar nossa resposta imunológica. Entre os efeitos mais comuns estão a tosse seca, sensação de falta de ar, irritação dos olhos e garganta, congestão nasal e alergias na pele. Doenças preexistentes podem ser agravadas, como rinite, asmas, bronquite, doença pulmonar obstrutiva crônica ou mesmo a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)”, explica o cientista.

R$ 405 milhões do Fundo Amazônia

O Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática informou que os incêndios florestais no Brasil e em outros países da região amazônica são intensificados “pela mudança do clima e por um dos El Niños mais fortes da história, que causou estiagens prolongadas em diversas áreas do bioma”.

Segundo a pasta, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) atuam, em toda a Amazônia, com 1.621 brigadistas.

“Os institutos operam prioritariamente em áreas federais, como assentamentos, Terras Indígenas e Unidades de Conservação. Também apoiam o combate em outras áreas, onde o combate é responsabilidade prioritária dos estados”, pontua o MMA.

O governo destaca a queda do desmatamento como um dado positivo, embora os alertas de queimadas, comuns ao segundo semestre do ano, estejam em alta. “Com a retomada da governança ambiental na atual gestão, a área sob alertas de desmatamento no bioma caiu 45,7% de agosto de 2023 a julho de 2024 em comparação com os 12 meses anteriores, segundo dados do sistema Deter, do Inpe”, diz a nota.

A pasta também destaca que o governo federal articula a resposta aos incêndios junto com os Estados e disponibilizou R$ 405 milhões do Fundo Amazônia para apoiar os Corpos de Bombeiros na Amazônia.

Em meio à seca dos rios que já afeta a região, cidades da Amazônia agora sofrem, pelo segundo ano consecutivo, com a fumaça oriunda de queimadas ilegais no bioma. O cenário colocou o Brasil, na tarde desta quinta-feira, 15, como o quinto país com o ar mais poluído do mundo. O monitoramento internacional é feito pela plataforma World’s Air Quality Index (WAQI), que cataloga a qualidade do ar no mundo desde 2007.

Conforme o levantamento, o primeiro lugar no ranking é ocupado pelo Canadá, que enfrenta uma crise de incêndios florestais e marcava, até a tarde desta quinta-feira, uma média de 174 µg/m³ (miligrama por metro cúbico) de material particulado no ar. O valor considerado aceitável é de até 50 µg/m³. Já o Brasil ficou com uma média de 150 µg/m³, três vezes acima do limite ideal.

O Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática informou que os incêndios florestais no Brasil e em outros países da região amazônica são intensificados “pela mudança do clima e por um dos El Niños mais fortes da história, que causou estiagens prolongadas em diversas áreas do bioma”. A pasta também destaca que o governo federal articula a resposta aos incêndios junto com os Estados e disponibilizou R$ 405 milhões do Fundo Amazônia para apoiar os Corpos de Bombeiros na Amazônia (leia mais abaixo).

Manaus enfrenta cenário crítico devido às queimadas; fumaça pode agravar condições preexistentes de saúde. Foto: Junio Matos

Conforme a World’s Air Quality Index, dos dez municípios com a pior qualidade de ar do Brasil, oito estão localizados na Amazônia. São eles:

  • Porto Velho (228 µg/m³) - Rondônia
  • Guajará-Mirim (172 µg/m³) - Rondônia
  • Rio Branco (176 µg/m³) - Acre
  • Sena Madureira (158 µg/m³) - Acre
  • Cruzeiro do Sul (134 µg/m³) - Acre
  • Humaitá (173 µg/m³) - Amazonas
  • Tabatinga (150 µg/m³) - Amazonas
  • Tefé (114 µg/m³) - Amazonas

Os outros dois municípios que integram o ranking são: Corumbá (110 µg/m³), no Pantanal do Mato Grosso do Sul, e Cubatão (133 µg/m³), em São Paulo.

A fumaça tóxica nas cidades está associada ao aumento de queimadas ilegais na região amazônica. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que, em 14 dias de agosto, a Amazônia somou 14.388 focos de calor, sendo a maioria associados a queimadas ilegais. O número é 25,8% maior que o total de focos registrado em julho (11.434).

O cenário fez com que três voos com destino a Porto Velho, em Rondônia, tivessem de ser desviados para outros Estados e outros quatro fossem cancelados, na madrugada desta quinta-feira.

Cenário crítico em Manaus

A capital do Amazonas também enfrenta um cenário crítico com a fumaça. Na última segunda-feira, 12, os níveis estavam em uma média de 167 µg/m³, três vezes mais do que o ideal. A qualidade do ar melhorou ao longo dos dias seguintes em razão de dois temporais nas madrugadas de terça, 13, e quarta-feira, 14.

Ainda assim, o temor é que o cenário volte, já que as queimadas continuam em alta. Somente na quarta, 14, o Inpe identificou 580 focos de calor no Amazonas, o recorde no mês.

A condição afeta especialmente pessoas que precisam estar mais tempo ao ar livre ao longo dia. O arquiteto e urbanista Davi Verçosa, 26 anos, diz que o cenário tem prejudicado os trabalhadores da construção civil.

“Eu estava bem e levou dois dias de fumaça para que eu começasse a ter coriza todos os dias, espirros e coceira na garganta. Tenho rinite e sinusite e fiquei ‘atacado’”, relata.

Retomada do uso de máscaras

Em publicação na última terça-feira, a Fiocruz Amazônia orientou a população a retomar o uso de máscaras em meio à piora da qualidade do ar. O texto traz orientações do epidemiologista Jesem Orellana e faz um alerta sobre como a fumaça tóxica pode agravar condições preexistentes de saúde e até afetar o emocional da população.

Ao Estadão, o pesquisador explicou que a fumaça carrega micropartículas nocivas à saúde, em especial ao sistema respiratório. “A experiência de inalar um ar de má qualidade, além de ser desconfortável pelo odor, pode permitir a entrada e o acúmulo de micropartículas nas vias aéreas, incluindo os pulmões e outros tecidos, órgãos do corpo humano”, afirma.

“Esses contaminantes geram reação inflamatória e podem até prejudicar nossa resposta imunológica. Entre os efeitos mais comuns estão a tosse seca, sensação de falta de ar, irritação dos olhos e garganta, congestão nasal e alergias na pele. Doenças preexistentes podem ser agravadas, como rinite, asmas, bronquite, doença pulmonar obstrutiva crônica ou mesmo a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)”, explica o cientista.

R$ 405 milhões do Fundo Amazônia

O Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática informou que os incêndios florestais no Brasil e em outros países da região amazônica são intensificados “pela mudança do clima e por um dos El Niños mais fortes da história, que causou estiagens prolongadas em diversas áreas do bioma”.

Segundo a pasta, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) atuam, em toda a Amazônia, com 1.621 brigadistas.

“Os institutos operam prioritariamente em áreas federais, como assentamentos, Terras Indígenas e Unidades de Conservação. Também apoiam o combate em outras áreas, onde o combate é responsabilidade prioritária dos estados”, pontua o MMA.

O governo destaca a queda do desmatamento como um dado positivo, embora os alertas de queimadas, comuns ao segundo semestre do ano, estejam em alta. “Com a retomada da governança ambiental na atual gestão, a área sob alertas de desmatamento no bioma caiu 45,7% de agosto de 2023 a julho de 2024 em comparação com os 12 meses anteriores, segundo dados do sistema Deter, do Inpe”, diz a nota.

A pasta também destaca que o governo federal articula a resposta aos incêndios junto com os Estados e disponibilizou R$ 405 milhões do Fundo Amazônia para apoiar os Corpos de Bombeiros na Amazônia.

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