Ipê brasileiro é o preferido em decks e assoalhos nos Estados Unidos


País exporta a madeira para cerca de 60 países, mas nenhum deles tem tanto interesse no 'novo mogno' nacional como os EUA

Por André Borges
Atualização:

BRASÍLIA - O Brasil exporta ipê para cerca de 60 países de todas as partes do mundo, mas nenhum deles tem tanto interesse no “novo mogno” brasileiro como os Estados Unidos. O relatório técnico sobre o ipê que o Ibama enviou para a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (Cites) aponta que, de 2008 a 2017, os Estados Unidos importaram um total de 276 mil metros cúbicos de ipê serrado. O maior exportador dessa madeira serrada, neste período, foi o Brasil, responsável por nada menos que 93% do volume total, seguido pela Guiana (3%) e Bolívia (1%).

Os americanos também informaram que, só nem 2017, importaram 70,5 mil metros quadros e 1,3 mil metros cúbicos de piso de ipê. Naquele ano, o maior exportador foi o Brasil, com 87% do total, seguido pelo Paraguai, com 11% e demais países com apenas 2%. Isso explica, em boa medida, a razão de o presidente Jair Bolsonaro voltar atrás de sua promessa de “revelar” quais seriam os países “receptadores” de madeira ilegal do Brasil.

Deck feito com madeira de ipê em casa na Califórnia Foto: Trevor Tondro/The New York Times

O relatório técnico sobre o ipê que o Ibama enviou para a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (Cites) no fim de 2018 aponta que 75% das exportações da madeira que deixou o Brasil foram registradas como decks, 16% como madeira serrada e os 9% restantes como soalhos, ripas e “outros”.

Toda a produção de madeira de ipê no Brasil é proveniente de florestas naturais, ou seja, não há produção, replantio. Um comércio legalizado da madeira, portanto, dependeria apenas das árvores retiradas dos chamados “planos de manejo”, regiões que são fiscalizadas pelo governo e que possuem um inventário das espécies presentes naquela área, permitindo a exploração controlada, de modo que não comprometa a renovação da floresta. Na prática, porém, o que chega aos portos do Brasil é um volume infinitamente maior do que aquele que as áreas de manejo nacionais seriam capaz de produzir. É madeira ilegal, retirada, principalmente, de terras indígenas e unidades de conservação, que hoje concentram as áreas menos degradadas.

Para justificar a inclusão do ipê entre as espécies que precisavam do monitoramento da Cites, os analistas foram claros ao afirmarem que “níveis potencialmente altos de extração ilegal foram relatados no país, e há preocupações com medidas de manejo inadequadas, incluindo superestimação de colheitas sustentáveis”.

BRASÍLIA - O Brasil exporta ipê para cerca de 60 países de todas as partes do mundo, mas nenhum deles tem tanto interesse no “novo mogno” brasileiro como os Estados Unidos. O relatório técnico sobre o ipê que o Ibama enviou para a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (Cites) aponta que, de 2008 a 2017, os Estados Unidos importaram um total de 276 mil metros cúbicos de ipê serrado. O maior exportador dessa madeira serrada, neste período, foi o Brasil, responsável por nada menos que 93% do volume total, seguido pela Guiana (3%) e Bolívia (1%).

Os americanos também informaram que, só nem 2017, importaram 70,5 mil metros quadros e 1,3 mil metros cúbicos de piso de ipê. Naquele ano, o maior exportador foi o Brasil, com 87% do total, seguido pelo Paraguai, com 11% e demais países com apenas 2%. Isso explica, em boa medida, a razão de o presidente Jair Bolsonaro voltar atrás de sua promessa de “revelar” quais seriam os países “receptadores” de madeira ilegal do Brasil.

Deck feito com madeira de ipê em casa na Califórnia Foto: Trevor Tondro/The New York Times

O relatório técnico sobre o ipê que o Ibama enviou para a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (Cites) no fim de 2018 aponta que 75% das exportações da madeira que deixou o Brasil foram registradas como decks, 16% como madeira serrada e os 9% restantes como soalhos, ripas e “outros”.

Toda a produção de madeira de ipê no Brasil é proveniente de florestas naturais, ou seja, não há produção, replantio. Um comércio legalizado da madeira, portanto, dependeria apenas das árvores retiradas dos chamados “planos de manejo”, regiões que são fiscalizadas pelo governo e que possuem um inventário das espécies presentes naquela área, permitindo a exploração controlada, de modo que não comprometa a renovação da floresta. Na prática, porém, o que chega aos portos do Brasil é um volume infinitamente maior do que aquele que as áreas de manejo nacionais seriam capaz de produzir. É madeira ilegal, retirada, principalmente, de terras indígenas e unidades de conservação, que hoje concentram as áreas menos degradadas.

Para justificar a inclusão do ipê entre as espécies que precisavam do monitoramento da Cites, os analistas foram claros ao afirmarem que “níveis potencialmente altos de extração ilegal foram relatados no país, e há preocupações com medidas de manejo inadequadas, incluindo superestimação de colheitas sustentáveis”.

BRASÍLIA - O Brasil exporta ipê para cerca de 60 países de todas as partes do mundo, mas nenhum deles tem tanto interesse no “novo mogno” brasileiro como os Estados Unidos. O relatório técnico sobre o ipê que o Ibama enviou para a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (Cites) aponta que, de 2008 a 2017, os Estados Unidos importaram um total de 276 mil metros cúbicos de ipê serrado. O maior exportador dessa madeira serrada, neste período, foi o Brasil, responsável por nada menos que 93% do volume total, seguido pela Guiana (3%) e Bolívia (1%).

Os americanos também informaram que, só nem 2017, importaram 70,5 mil metros quadros e 1,3 mil metros cúbicos de piso de ipê. Naquele ano, o maior exportador foi o Brasil, com 87% do total, seguido pelo Paraguai, com 11% e demais países com apenas 2%. Isso explica, em boa medida, a razão de o presidente Jair Bolsonaro voltar atrás de sua promessa de “revelar” quais seriam os países “receptadores” de madeira ilegal do Brasil.

Deck feito com madeira de ipê em casa na Califórnia Foto: Trevor Tondro/The New York Times

O relatório técnico sobre o ipê que o Ibama enviou para a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (Cites) no fim de 2018 aponta que 75% das exportações da madeira que deixou o Brasil foram registradas como decks, 16% como madeira serrada e os 9% restantes como soalhos, ripas e “outros”.

Toda a produção de madeira de ipê no Brasil é proveniente de florestas naturais, ou seja, não há produção, replantio. Um comércio legalizado da madeira, portanto, dependeria apenas das árvores retiradas dos chamados “planos de manejo”, regiões que são fiscalizadas pelo governo e que possuem um inventário das espécies presentes naquela área, permitindo a exploração controlada, de modo que não comprometa a renovação da floresta. Na prática, porém, o que chega aos portos do Brasil é um volume infinitamente maior do que aquele que as áreas de manejo nacionais seriam capaz de produzir. É madeira ilegal, retirada, principalmente, de terras indígenas e unidades de conservação, que hoje concentram as áreas menos degradadas.

Para justificar a inclusão do ipê entre as espécies que precisavam do monitoramento da Cites, os analistas foram claros ao afirmarem que “níveis potencialmente altos de extração ilegal foram relatados no país, e há preocupações com medidas de manejo inadequadas, incluindo superestimação de colheitas sustentáveis”.

BRASÍLIA - O Brasil exporta ipê para cerca de 60 países de todas as partes do mundo, mas nenhum deles tem tanto interesse no “novo mogno” brasileiro como os Estados Unidos. O relatório técnico sobre o ipê que o Ibama enviou para a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (Cites) aponta que, de 2008 a 2017, os Estados Unidos importaram um total de 276 mil metros cúbicos de ipê serrado. O maior exportador dessa madeira serrada, neste período, foi o Brasil, responsável por nada menos que 93% do volume total, seguido pela Guiana (3%) e Bolívia (1%).

Os americanos também informaram que, só nem 2017, importaram 70,5 mil metros quadros e 1,3 mil metros cúbicos de piso de ipê. Naquele ano, o maior exportador foi o Brasil, com 87% do total, seguido pelo Paraguai, com 11% e demais países com apenas 2%. Isso explica, em boa medida, a razão de o presidente Jair Bolsonaro voltar atrás de sua promessa de “revelar” quais seriam os países “receptadores” de madeira ilegal do Brasil.

Deck feito com madeira de ipê em casa na Califórnia Foto: Trevor Tondro/The New York Times

O relatório técnico sobre o ipê que o Ibama enviou para a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (Cites) no fim de 2018 aponta que 75% das exportações da madeira que deixou o Brasil foram registradas como decks, 16% como madeira serrada e os 9% restantes como soalhos, ripas e “outros”.

Toda a produção de madeira de ipê no Brasil é proveniente de florestas naturais, ou seja, não há produção, replantio. Um comércio legalizado da madeira, portanto, dependeria apenas das árvores retiradas dos chamados “planos de manejo”, regiões que são fiscalizadas pelo governo e que possuem um inventário das espécies presentes naquela área, permitindo a exploração controlada, de modo que não comprometa a renovação da floresta. Na prática, porém, o que chega aos portos do Brasil é um volume infinitamente maior do que aquele que as áreas de manejo nacionais seriam capaz de produzir. É madeira ilegal, retirada, principalmente, de terras indígenas e unidades de conservação, que hoje concentram as áreas menos degradadas.

Para justificar a inclusão do ipê entre as espécies que precisavam do monitoramento da Cites, os analistas foram claros ao afirmarem que “níveis potencialmente altos de extração ilegal foram relatados no país, e há preocupações com medidas de manejo inadequadas, incluindo superestimação de colheitas sustentáveis”.

BRASÍLIA - O Brasil exporta ipê para cerca de 60 países de todas as partes do mundo, mas nenhum deles tem tanto interesse no “novo mogno” brasileiro como os Estados Unidos. O relatório técnico sobre o ipê que o Ibama enviou para a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (Cites) aponta que, de 2008 a 2017, os Estados Unidos importaram um total de 276 mil metros cúbicos de ipê serrado. O maior exportador dessa madeira serrada, neste período, foi o Brasil, responsável por nada menos que 93% do volume total, seguido pela Guiana (3%) e Bolívia (1%).

Os americanos também informaram que, só nem 2017, importaram 70,5 mil metros quadros e 1,3 mil metros cúbicos de piso de ipê. Naquele ano, o maior exportador foi o Brasil, com 87% do total, seguido pelo Paraguai, com 11% e demais países com apenas 2%. Isso explica, em boa medida, a razão de o presidente Jair Bolsonaro voltar atrás de sua promessa de “revelar” quais seriam os países “receptadores” de madeira ilegal do Brasil.

Deck feito com madeira de ipê em casa na Califórnia Foto: Trevor Tondro/The New York Times

O relatório técnico sobre o ipê que o Ibama enviou para a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (Cites) no fim de 2018 aponta que 75% das exportações da madeira que deixou o Brasil foram registradas como decks, 16% como madeira serrada e os 9% restantes como soalhos, ripas e “outros”.

Toda a produção de madeira de ipê no Brasil é proveniente de florestas naturais, ou seja, não há produção, replantio. Um comércio legalizado da madeira, portanto, dependeria apenas das árvores retiradas dos chamados “planos de manejo”, regiões que são fiscalizadas pelo governo e que possuem um inventário das espécies presentes naquela área, permitindo a exploração controlada, de modo que não comprometa a renovação da floresta. Na prática, porém, o que chega aos portos do Brasil é um volume infinitamente maior do que aquele que as áreas de manejo nacionais seriam capaz de produzir. É madeira ilegal, retirada, principalmente, de terras indígenas e unidades de conservação, que hoje concentram as áreas menos degradadas.

Para justificar a inclusão do ipê entre as espécies que precisavam do monitoramento da Cites, os analistas foram claros ao afirmarem que “níveis potencialmente altos de extração ilegal foram relatados no país, e há preocupações com medidas de manejo inadequadas, incluindo superestimação de colheitas sustentáveis”.

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