Maior avião da Força Aérea, helibaldes, aceiros e mais: como funciona operação contra o fogo em SP


Para combater os incêndios que ainda deixam 48 municípios paulista em alerta máximo para queimadas, houve cooperação órgãos do Estado de São Paulo e das Forças Armadas

Por Caio Possati
Atualização:

Pelo ar ou por terra, a operação de combate aos incêndios no interior de São Paulo tem conseguido controlar as chamas que avançaram sobre as cidades paulistas no último final de semana. Na manhã desta segunda-feira, 26, a Defesa Civil informou que não havia mais focos ativos de incêndios, mas manteve 48 municípios em alerta máximo para as queimadas.

Helicópteros das Forças Armadas foram usadas para ajudar no combate às chamas no interior de SP. Foto: Comando Militar do Sudeste/Divulgação

O combate aos incêndios contou com o maior avião da Força Aérea Brasileira, o KC—390 Millennium, que tem capacidade para lançar 12 mil litros de água contra as chamas. Além disso, foram usadas também outras aeronaves, como helicópteros do Exército e da Marinha.

Para atender o pedido de ajuda do Governo de São Paulo, as Forças Armadas disponibilizaram, até segunda-feira, sete aeronaves, 34 viaturas, equipamentos de engenharia para a construção de aceiros, como trator esteira e carregadeira, e 430 militares.

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Para combater os incêndios que ainda deixam 48 municípios paulista em alerta máximo para queimadas, houve cooperação órgãos do Estado e das Forças Armadas

Foram empregadas também duas aeronaves da aviação do Exército que, equipadas com o helibalde (um reservatório de água), conseguem lançar até 700 litros por passagem - nesta segunda, essa aeronave sobrevoou a região de Franca, também afetada pelas queimadas.

Por parte do governo paulista, foram deslocadas dez aeronaves da Polícia Militar e viaturas do Corpo de Bombeiros. Defesa Civil do Estado e as municipais também atuaram. Segundo a gestão estadual, mais de 15 mil pessoas foram mobilizadas para ajudar na tarefa de combater o fogo.

KC—390 Millennium

O avião KC-390 Millenium é a maior aeronave da Força Aérea nacional. Desenvolvida pela Embraer, é especializada para realizar combate a incêndios em voo (foi empregada recentemente para atuar contra os incêndios no Pantanal), mas também é usada em outros tipos de missões, como humanitárias, por exemplo.

Essa aeronave é equipada com um dispositivo chamado Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS, do inglês Modular Airborne Fire Fighting System). Essa máquina funciona como uma espécie de tanque que é abastecido com a água usada para apagar o fogo nos lançamentos. A capacidade de armazenamento no MAFFS é de 12 mil litros.

KC-390 Millennium, o maior avião da FAB, foi empregado também no combate às chamas do interior de São Paulo. Foto: Força Aérea Brasileira (FAB)/Divulgação

O tanque também é abastecido de ar comprimido por meio de compressores externo e interno para a água sair pressurizada durante na hora que for despejada.

O KC-390 Millennium iniciou sua missão de combate aos incêndios no domingo, 25, mas por conta da visibilidade comprometida pela densa fumaça das queimadas, o lançamento de água não pôde ser realizado. Nesta segunda-feira, a aeronave sobrevoou a região de Ituverara, e despejou 12 mil litros sobre a área afetada.

Aeronaves com helibaldes e abertura de aceiros

Helicópteros do Exército ajudam o KC-390 a se deslocar de forma mais assertiva. Antes do grande avião ir até o local de incêndios, essas aeronaves partem antes para fazer a localização exata e passar as coordenadas para o KC-390, estratégia que traz maior eficiência ao combate.

Aeronave com helibalde despeja água sobre área na região de Franca, interior de São Paulo. Foto: Comando Militar do Sudeste/Divulga

O Comando de Aviação do Exército mobilizou três helicópteros para auxiliar no combate às chamas. As aeronaves, modelos Jaguar e Pantera K2, são equipadas com helibaldes, uma estrutura usada para coletar água em rios e lagoas e lançá-la sobre o fogo. De acordo com o Exército, cada aeronave despeja até 700 litros de água por passagem.

Por terra, as tropas de engenharia do Exército também têm sido utilizadas para a construção de aceiros, que são faixas descampadas abertas para impedir o avanço das chamas.

Um trator esteira e uma carregadeira, também Exército, foram usada em solo para a abertura de aceiros na Estação Ecológica Jataí. Foto: Comando Militar do Sudeste/Di

Desde domingo, um trator esteira e uma carregadeira trabalham na Estação Ecológica de Jataí, no município de Luiz Antônio. Segundo o Exército, até esta segunda, foram construídos aceiros em toda a estação, totalizando 10 quilômetros de aberturas.

Forças do Estado de São Paulo

Da esfera estadual, foram usadas dez aeronaves da Polícia Militar e cerca de 3 mil veículos, incluindo viaturas do Corpo de Bombeiros, equipamentos do estado e de empresas privadas das regiões, como usinas, cujos funcionários também estiveram na linha de frente de combate ao fogo.

De acordo com gestão Tarcísio, desde a última sexta, 24, quando o governo implantou um gabinete de crise, mais de 15 mil pessoas estiveram envolvidas na missão de apagar os incêndios e orientar a população.

“O gabinete reúne profissionais da Defesa Civil do Estado e das secretarias da Segurança Pública (SSP), Agricultura e Abastecimento e de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), além de efetivo das Forças Armadas, da Fundação Florestal, DER, Defesas Civis Municipais e brigadistas voluntários”, informou o governo, em nota.

Pelo ar ou por terra, a operação de combate aos incêndios no interior de São Paulo tem conseguido controlar as chamas que avançaram sobre as cidades paulistas no último final de semana. Na manhã desta segunda-feira, 26, a Defesa Civil informou que não havia mais focos ativos de incêndios, mas manteve 48 municípios em alerta máximo para as queimadas.

Helicópteros das Forças Armadas foram usadas para ajudar no combate às chamas no interior de SP. Foto: Comando Militar do Sudeste/Divulgação

O combate aos incêndios contou com o maior avião da Força Aérea Brasileira, o KC—390 Millennium, que tem capacidade para lançar 12 mil litros de água contra as chamas. Além disso, foram usadas também outras aeronaves, como helicópteros do Exército e da Marinha.

Para atender o pedido de ajuda do Governo de São Paulo, as Forças Armadas disponibilizaram, até segunda-feira, sete aeronaves, 34 viaturas, equipamentos de engenharia para a construção de aceiros, como trator esteira e carregadeira, e 430 militares.

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Para combater os incêndios que ainda deixam 48 municípios paulista em alerta máximo para queimadas, houve cooperação órgãos do Estado e das Forças Armadas

Foram empregadas também duas aeronaves da aviação do Exército que, equipadas com o helibalde (um reservatório de água), conseguem lançar até 700 litros por passagem - nesta segunda, essa aeronave sobrevoou a região de Franca, também afetada pelas queimadas.

Por parte do governo paulista, foram deslocadas dez aeronaves da Polícia Militar e viaturas do Corpo de Bombeiros. Defesa Civil do Estado e as municipais também atuaram. Segundo a gestão estadual, mais de 15 mil pessoas foram mobilizadas para ajudar na tarefa de combater o fogo.

KC—390 Millennium

O avião KC-390 Millenium é a maior aeronave da Força Aérea nacional. Desenvolvida pela Embraer, é especializada para realizar combate a incêndios em voo (foi empregada recentemente para atuar contra os incêndios no Pantanal), mas também é usada em outros tipos de missões, como humanitárias, por exemplo.

Essa aeronave é equipada com um dispositivo chamado Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS, do inglês Modular Airborne Fire Fighting System). Essa máquina funciona como uma espécie de tanque que é abastecido com a água usada para apagar o fogo nos lançamentos. A capacidade de armazenamento no MAFFS é de 12 mil litros.

KC-390 Millennium, o maior avião da FAB, foi empregado também no combate às chamas do interior de São Paulo. Foto: Força Aérea Brasileira (FAB)/Divulgação

O tanque também é abastecido de ar comprimido por meio de compressores externo e interno para a água sair pressurizada durante na hora que for despejada.

O KC-390 Millennium iniciou sua missão de combate aos incêndios no domingo, 25, mas por conta da visibilidade comprometida pela densa fumaça das queimadas, o lançamento de água não pôde ser realizado. Nesta segunda-feira, a aeronave sobrevoou a região de Ituverara, e despejou 12 mil litros sobre a área afetada.

Aeronaves com helibaldes e abertura de aceiros

Helicópteros do Exército ajudam o KC-390 a se deslocar de forma mais assertiva. Antes do grande avião ir até o local de incêndios, essas aeronaves partem antes para fazer a localização exata e passar as coordenadas para o KC-390, estratégia que traz maior eficiência ao combate.

Aeronave com helibalde despeja água sobre área na região de Franca, interior de São Paulo. Foto: Comando Militar do Sudeste/Divulga

O Comando de Aviação do Exército mobilizou três helicópteros para auxiliar no combate às chamas. As aeronaves, modelos Jaguar e Pantera K2, são equipadas com helibaldes, uma estrutura usada para coletar água em rios e lagoas e lançá-la sobre o fogo. De acordo com o Exército, cada aeronave despeja até 700 litros de água por passagem.

Por terra, as tropas de engenharia do Exército também têm sido utilizadas para a construção de aceiros, que são faixas descampadas abertas para impedir o avanço das chamas.

Um trator esteira e uma carregadeira, também Exército, foram usada em solo para a abertura de aceiros na Estação Ecológica Jataí. Foto: Comando Militar do Sudeste/Di

Desde domingo, um trator esteira e uma carregadeira trabalham na Estação Ecológica de Jataí, no município de Luiz Antônio. Segundo o Exército, até esta segunda, foram construídos aceiros em toda a estação, totalizando 10 quilômetros de aberturas.

Forças do Estado de São Paulo

Da esfera estadual, foram usadas dez aeronaves da Polícia Militar e cerca de 3 mil veículos, incluindo viaturas do Corpo de Bombeiros, equipamentos do estado e de empresas privadas das regiões, como usinas, cujos funcionários também estiveram na linha de frente de combate ao fogo.

De acordo com gestão Tarcísio, desde a última sexta, 24, quando o governo implantou um gabinete de crise, mais de 15 mil pessoas estiveram envolvidas na missão de apagar os incêndios e orientar a população.

“O gabinete reúne profissionais da Defesa Civil do Estado e das secretarias da Segurança Pública (SSP), Agricultura e Abastecimento e de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), além de efetivo das Forças Armadas, da Fundação Florestal, DER, Defesas Civis Municipais e brigadistas voluntários”, informou o governo, em nota.

Pelo ar ou por terra, a operação de combate aos incêndios no interior de São Paulo tem conseguido controlar as chamas que avançaram sobre as cidades paulistas no último final de semana. Na manhã desta segunda-feira, 26, a Defesa Civil informou que não havia mais focos ativos de incêndios, mas manteve 48 municípios em alerta máximo para as queimadas.

Helicópteros das Forças Armadas foram usadas para ajudar no combate às chamas no interior de SP. Foto: Comando Militar do Sudeste/Divulgação

O combate aos incêndios contou com o maior avião da Força Aérea Brasileira, o KC—390 Millennium, que tem capacidade para lançar 12 mil litros de água contra as chamas. Além disso, foram usadas também outras aeronaves, como helicópteros do Exército e da Marinha.

Para atender o pedido de ajuda do Governo de São Paulo, as Forças Armadas disponibilizaram, até segunda-feira, sete aeronaves, 34 viaturas, equipamentos de engenharia para a construção de aceiros, como trator esteira e carregadeira, e 430 militares.

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Para combater os incêndios que ainda deixam 48 municípios paulista em alerta máximo para queimadas, houve cooperação órgãos do Estado e das Forças Armadas

Foram empregadas também duas aeronaves da aviação do Exército que, equipadas com o helibalde (um reservatório de água), conseguem lançar até 700 litros por passagem - nesta segunda, essa aeronave sobrevoou a região de Franca, também afetada pelas queimadas.

Por parte do governo paulista, foram deslocadas dez aeronaves da Polícia Militar e viaturas do Corpo de Bombeiros. Defesa Civil do Estado e as municipais também atuaram. Segundo a gestão estadual, mais de 15 mil pessoas foram mobilizadas para ajudar na tarefa de combater o fogo.

KC—390 Millennium

O avião KC-390 Millenium é a maior aeronave da Força Aérea nacional. Desenvolvida pela Embraer, é especializada para realizar combate a incêndios em voo (foi empregada recentemente para atuar contra os incêndios no Pantanal), mas também é usada em outros tipos de missões, como humanitárias, por exemplo.

Essa aeronave é equipada com um dispositivo chamado Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS, do inglês Modular Airborne Fire Fighting System). Essa máquina funciona como uma espécie de tanque que é abastecido com a água usada para apagar o fogo nos lançamentos. A capacidade de armazenamento no MAFFS é de 12 mil litros.

KC-390 Millennium, o maior avião da FAB, foi empregado também no combate às chamas do interior de São Paulo. Foto: Força Aérea Brasileira (FAB)/Divulgação

O tanque também é abastecido de ar comprimido por meio de compressores externo e interno para a água sair pressurizada durante na hora que for despejada.

O KC-390 Millennium iniciou sua missão de combate aos incêndios no domingo, 25, mas por conta da visibilidade comprometida pela densa fumaça das queimadas, o lançamento de água não pôde ser realizado. Nesta segunda-feira, a aeronave sobrevoou a região de Ituverara, e despejou 12 mil litros sobre a área afetada.

Aeronaves com helibaldes e abertura de aceiros

Helicópteros do Exército ajudam o KC-390 a se deslocar de forma mais assertiva. Antes do grande avião ir até o local de incêndios, essas aeronaves partem antes para fazer a localização exata e passar as coordenadas para o KC-390, estratégia que traz maior eficiência ao combate.

Aeronave com helibalde despeja água sobre área na região de Franca, interior de São Paulo. Foto: Comando Militar do Sudeste/Divulga

O Comando de Aviação do Exército mobilizou três helicópteros para auxiliar no combate às chamas. As aeronaves, modelos Jaguar e Pantera K2, são equipadas com helibaldes, uma estrutura usada para coletar água em rios e lagoas e lançá-la sobre o fogo. De acordo com o Exército, cada aeronave despeja até 700 litros de água por passagem.

Por terra, as tropas de engenharia do Exército também têm sido utilizadas para a construção de aceiros, que são faixas descampadas abertas para impedir o avanço das chamas.

Um trator esteira e uma carregadeira, também Exército, foram usada em solo para a abertura de aceiros na Estação Ecológica Jataí. Foto: Comando Militar do Sudeste/Di

Desde domingo, um trator esteira e uma carregadeira trabalham na Estação Ecológica de Jataí, no município de Luiz Antônio. Segundo o Exército, até esta segunda, foram construídos aceiros em toda a estação, totalizando 10 quilômetros de aberturas.

Forças do Estado de São Paulo

Da esfera estadual, foram usadas dez aeronaves da Polícia Militar e cerca de 3 mil veículos, incluindo viaturas do Corpo de Bombeiros, equipamentos do estado e de empresas privadas das regiões, como usinas, cujos funcionários também estiveram na linha de frente de combate ao fogo.

De acordo com gestão Tarcísio, desde a última sexta, 24, quando o governo implantou um gabinete de crise, mais de 15 mil pessoas estiveram envolvidas na missão de apagar os incêndios e orientar a população.

“O gabinete reúne profissionais da Defesa Civil do Estado e das secretarias da Segurança Pública (SSP), Agricultura e Abastecimento e de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), além de efetivo das Forças Armadas, da Fundação Florestal, DER, Defesas Civis Municipais e brigadistas voluntários”, informou o governo, em nota.

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