Marinha encontra mais um barril com logo da Shell perto de Natal


Tambor de 200 litros de óleo foi encontrado nas proximidades da Ponta de Tabatinga, a 7,4 km da costa de Natal; por enquanto ainda não dá para saber se há relação com outros barris encontrados no litoral do Sergipe

Por Roberta Jansen

RIO - A Marinha confirmou nesta quinta-feira, 17, que o navio patrulha Guaíba recolheu na quarta um tambor de 200 litros de óleo nas proximidades da Ponta de Tabatinga, a 7,4 quilômetros da costa de Natal, no Rio Grande do Norte. Ainda segundo a Marinha, o tambor vermelho estava boiando no mar quando foi avistado e recolhido. Ele apresentava o logotipo da Shell.

Os militares constataram que o barril estava cheio e não apresentava vazamentos. Amostras do conteúdo foram enviadas para análise no Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira. A Marinha ressaltou, no entanto, que “os dados disponíveis até o momento não permitem concluir se o episódio tem relação com outros tambores encontrados no litoral de Sergipe (que também tinham o logo da Shell) ou com o óleo que tem se espalhado pelas praias do Nordeste”.

Trabalhadores da prefeitura de Salvador, na Bahia, são vistos removendoóleo encontradona areia da praia de Pituba. Uma grande manchade óleo atinge mais de 130 as praias do nordeste do Brasil. Foto:Antonello Veneri / AFP Foto:

O Grupo de Avaliação e Acompanhamento (GAA), formado pela Marinha, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Ibama, confirmou também nesta quinta que Salvador já tem quatro novas praias atingidas pelas manchas de óleo: Praia do Flamengo, Pedra do Sal, Farol da Barra e Rio Vermelho.

Até esta quarta, o Ibama contabilizava 178 localidades atingidas pelo vazamento de óleo que atinge a região Nordeste desde o início de setembro. Com as novas praias o número deve subir para 182 nesta quinta. Mais de 200 toneladas de óleo já foram retiradas das praias.

A Shell havia informado que os tambores encontrados em Sergipe eram originalmente embalagens de lubrificantes para navios, de um tipo que não é produzido no Brasil. A empresa informou também que não havia reutilizado seus tambores. 

Em nota divulgada nesta quinta, a Shell afirmou que recebeu a informação de que um novo barril havia sido encontrado. “Trata-se de embalagem de Omala S2 G 220, uma outra linha de lubrificantes”, esclareceu, lembrando que, segundo a própria Marinha, o tambor estava fechado e não apresentava vazamento.

Nesta quarta, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, visitou áreas afetadas na Bahia, em Alagoas e no Sergipe. Ele se reuniu com o professor Alberto Wisniewski, do departamento de Química da Universidade Federal do Sergipe e responsável pela análise do material presente nos barris da Shell encontrados anteriormente e nas praias de Sergipe.

"Ele explicou para nós que são fisicamente diferentes porque um está diluído, com contato com o mar, e o outro concentrado no barril, mas a fonte molecular é a mesma. O DNA é o mesmo", disse Salles ao Estado. "O que está nos barris está em conformidade com o que está na costa", disse.

RIO - A Marinha confirmou nesta quinta-feira, 17, que o navio patrulha Guaíba recolheu na quarta um tambor de 200 litros de óleo nas proximidades da Ponta de Tabatinga, a 7,4 quilômetros da costa de Natal, no Rio Grande do Norte. Ainda segundo a Marinha, o tambor vermelho estava boiando no mar quando foi avistado e recolhido. Ele apresentava o logotipo da Shell.

Os militares constataram que o barril estava cheio e não apresentava vazamentos. Amostras do conteúdo foram enviadas para análise no Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira. A Marinha ressaltou, no entanto, que “os dados disponíveis até o momento não permitem concluir se o episódio tem relação com outros tambores encontrados no litoral de Sergipe (que também tinham o logo da Shell) ou com o óleo que tem se espalhado pelas praias do Nordeste”.

Trabalhadores da prefeitura de Salvador, na Bahia, são vistos removendoóleo encontradona areia da praia de Pituba. Uma grande manchade óleo atinge mais de 130 as praias do nordeste do Brasil. Foto:Antonello Veneri / AFP Foto:

O Grupo de Avaliação e Acompanhamento (GAA), formado pela Marinha, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Ibama, confirmou também nesta quinta que Salvador já tem quatro novas praias atingidas pelas manchas de óleo: Praia do Flamengo, Pedra do Sal, Farol da Barra e Rio Vermelho.

Até esta quarta, o Ibama contabilizava 178 localidades atingidas pelo vazamento de óleo que atinge a região Nordeste desde o início de setembro. Com as novas praias o número deve subir para 182 nesta quinta. Mais de 200 toneladas de óleo já foram retiradas das praias.

A Shell havia informado que os tambores encontrados em Sergipe eram originalmente embalagens de lubrificantes para navios, de um tipo que não é produzido no Brasil. A empresa informou também que não havia reutilizado seus tambores. 

Em nota divulgada nesta quinta, a Shell afirmou que recebeu a informação de que um novo barril havia sido encontrado. “Trata-se de embalagem de Omala S2 G 220, uma outra linha de lubrificantes”, esclareceu, lembrando que, segundo a própria Marinha, o tambor estava fechado e não apresentava vazamento.

Nesta quarta, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, visitou áreas afetadas na Bahia, em Alagoas e no Sergipe. Ele se reuniu com o professor Alberto Wisniewski, do departamento de Química da Universidade Federal do Sergipe e responsável pela análise do material presente nos barris da Shell encontrados anteriormente e nas praias de Sergipe.

"Ele explicou para nós que são fisicamente diferentes porque um está diluído, com contato com o mar, e o outro concentrado no barril, mas a fonte molecular é a mesma. O DNA é o mesmo", disse Salles ao Estado. "O que está nos barris está em conformidade com o que está na costa", disse.

RIO - A Marinha confirmou nesta quinta-feira, 17, que o navio patrulha Guaíba recolheu na quarta um tambor de 200 litros de óleo nas proximidades da Ponta de Tabatinga, a 7,4 quilômetros da costa de Natal, no Rio Grande do Norte. Ainda segundo a Marinha, o tambor vermelho estava boiando no mar quando foi avistado e recolhido. Ele apresentava o logotipo da Shell.

Os militares constataram que o barril estava cheio e não apresentava vazamentos. Amostras do conteúdo foram enviadas para análise no Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira. A Marinha ressaltou, no entanto, que “os dados disponíveis até o momento não permitem concluir se o episódio tem relação com outros tambores encontrados no litoral de Sergipe (que também tinham o logo da Shell) ou com o óleo que tem se espalhado pelas praias do Nordeste”.

Trabalhadores da prefeitura de Salvador, na Bahia, são vistos removendoóleo encontradona areia da praia de Pituba. Uma grande manchade óleo atinge mais de 130 as praias do nordeste do Brasil. Foto:Antonello Veneri / AFP Foto:

O Grupo de Avaliação e Acompanhamento (GAA), formado pela Marinha, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Ibama, confirmou também nesta quinta que Salvador já tem quatro novas praias atingidas pelas manchas de óleo: Praia do Flamengo, Pedra do Sal, Farol da Barra e Rio Vermelho.

Até esta quarta, o Ibama contabilizava 178 localidades atingidas pelo vazamento de óleo que atinge a região Nordeste desde o início de setembro. Com as novas praias o número deve subir para 182 nesta quinta. Mais de 200 toneladas de óleo já foram retiradas das praias.

A Shell havia informado que os tambores encontrados em Sergipe eram originalmente embalagens de lubrificantes para navios, de um tipo que não é produzido no Brasil. A empresa informou também que não havia reutilizado seus tambores. 

Em nota divulgada nesta quinta, a Shell afirmou que recebeu a informação de que um novo barril havia sido encontrado. “Trata-se de embalagem de Omala S2 G 220, uma outra linha de lubrificantes”, esclareceu, lembrando que, segundo a própria Marinha, o tambor estava fechado e não apresentava vazamento.

Nesta quarta, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, visitou áreas afetadas na Bahia, em Alagoas e no Sergipe. Ele se reuniu com o professor Alberto Wisniewski, do departamento de Química da Universidade Federal do Sergipe e responsável pela análise do material presente nos barris da Shell encontrados anteriormente e nas praias de Sergipe.

"Ele explicou para nós que são fisicamente diferentes porque um está diluído, com contato com o mar, e o outro concentrado no barril, mas a fonte molecular é a mesma. O DNA é o mesmo", disse Salles ao Estado. "O que está nos barris está em conformidade com o que está na costa", disse.

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