Nova espécie de peixe é descoberta perto de uma das ilhas mais distantes da costa brasileira


Localização ocorreu em ilha a mais de mil quilômetros da costa brasileira. Nome da espécie homenageia pesquisador morto em mergulho

Por Fabio Grellet e Rodolpho Paixão
Atualização:

Pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e de outras universidades descobriram uma nova espécie de peixe nas imediações da Ilha da Trindade, situada a mais de mil quilômetros da costa brasileira. Trata-se de uma nova espécie do gênero Acyrtus, conhecido popularmente como peixe-ventosa, registrado como Acyrtus simon.

O nome é uma homenagem a Thiony Simon, doutor em biologia animal pela Ufes, que morreu durante um mergulho quando fazia pós-doutorado. A descoberta foi divulgada no fim de julho.

A equipe responsável por identificar a nova espécie é formada por pesquisadores do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP), do Laboratório de Ictiologia (IctioLab) da Ufes, do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da California Academy of Sciences, em colaboração com a Marinha brasileira.

Acyrtus simon foi localizado a mais de mil quilômetros da costa brasileira, na Ilha da Trindade Foto: João Luiz Gasparini/Acervo Pessoal

A pesquisa sobre a fauna em Trindade começou em 1995 - já dura 28 anos, portanto. Em 2009, o biólogo e especialista em taxonomia João Luiz Rosetti Gasparini, pesquisador associado do IctioLab, e o cientista da USP Hudson Pinheiro realizaram uma expedição à ilha e coletaram exemplares do Acyrtus.

O estudo genético foi importante nessa etapa do estudo, sendo o ponto chave para confirmar a descoberta da espécie. “A genética veio como uma ferramenta essencial para auxiliar na descoberta do Acyrtus e de outras espécies, descrevendo a parte molecular e identificando os parentescos”, diz.

“Existem peixes-ventosa no mundo inteiro. Ocorrem desde poças de maré até profundidades bem altas. Demoramos mais de uma década para descrever essa espécie nova porque faltava material em coleções científicas para comparação”, diz Gasparini. “No caso desse peixe-ventosa, além das características físicas, que indicavam o aparecimento de uma nova espécie, era necessário comprovação genética de que se tratava mesmo desse tipo de descoberta.”

Além do novo peixe-ventosa, Gasparini já vai à frente de expedições à Ilha de Trindade, desde 1995. De lá para cá, já catalogou outras oito espécies novas ou, como ele mesmo reitera, “antigas, porém ainda sem registro”.

Para comprovar a peculiaridade genética do novo peixe-ventosa, foi necessário também o trabalho da oceanógrafa especializada no uso de ferramentas genéticas para identificação de peixes e estudos evolutivos, Thais Quintão. Somente a partir das análises feitas por ela é que foi possível bater o martelo de que se tratava sim de uma nova espécie ainda não documentada.

“Meu papel no trabalho foi entender a evolução dessa espécie e identificar ela em nível molecular, para comprovar que realmente tratava-se de uma espécie nova também no nível genético. Então fizemos um trabalho de taxonomia integrativa (que é quando misturamos a taxonomia tradicional com a taxonomia molecular), além do estudo de evolução”, explica.

Apesar do auxílio tecnológico do campo genético na descoberta, os pesquisadores optaram por utilizar a taxonomia tradicional (método que caracteriza as espécies externamente) como metodologia ao descrevê-la. “Nós só conseguimos estudar e conservar o que conhecemos. O primeiro passo é descrever as espécies para depois entender a ecologia, biogeografia e conservação de cada uma delas”, afirmou o pesquisador.

Responsabilidade da Marinha do Brasil, o complexo insular oceânico formado pela Ilha da Trindade e pelo arquipélago Martin Vaz é formado por ilhas e ilhotas íngremes e de difícil acesso. Elas são os únicos pontos emersos de uma cadeia de montanhas submersas, a cadeia Vitória-Trindade. Localizada no meio do Atlântico Sul ocidental, a região fica a 1.200 quilômetros da costa brasileira.

Pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e de outras universidades descobriram uma nova espécie de peixe nas imediações da Ilha da Trindade, situada a mais de mil quilômetros da costa brasileira. Trata-se de uma nova espécie do gênero Acyrtus, conhecido popularmente como peixe-ventosa, registrado como Acyrtus simon.

O nome é uma homenagem a Thiony Simon, doutor em biologia animal pela Ufes, que morreu durante um mergulho quando fazia pós-doutorado. A descoberta foi divulgada no fim de julho.

A equipe responsável por identificar a nova espécie é formada por pesquisadores do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP), do Laboratório de Ictiologia (IctioLab) da Ufes, do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da California Academy of Sciences, em colaboração com a Marinha brasileira.

Acyrtus simon foi localizado a mais de mil quilômetros da costa brasileira, na Ilha da Trindade Foto: João Luiz Gasparini/Acervo Pessoal

A pesquisa sobre a fauna em Trindade começou em 1995 - já dura 28 anos, portanto. Em 2009, o biólogo e especialista em taxonomia João Luiz Rosetti Gasparini, pesquisador associado do IctioLab, e o cientista da USP Hudson Pinheiro realizaram uma expedição à ilha e coletaram exemplares do Acyrtus.

O estudo genético foi importante nessa etapa do estudo, sendo o ponto chave para confirmar a descoberta da espécie. “A genética veio como uma ferramenta essencial para auxiliar na descoberta do Acyrtus e de outras espécies, descrevendo a parte molecular e identificando os parentescos”, diz.

“Existem peixes-ventosa no mundo inteiro. Ocorrem desde poças de maré até profundidades bem altas. Demoramos mais de uma década para descrever essa espécie nova porque faltava material em coleções científicas para comparação”, diz Gasparini. “No caso desse peixe-ventosa, além das características físicas, que indicavam o aparecimento de uma nova espécie, era necessário comprovação genética de que se tratava mesmo desse tipo de descoberta.”

Além do novo peixe-ventosa, Gasparini já vai à frente de expedições à Ilha de Trindade, desde 1995. De lá para cá, já catalogou outras oito espécies novas ou, como ele mesmo reitera, “antigas, porém ainda sem registro”.

Para comprovar a peculiaridade genética do novo peixe-ventosa, foi necessário também o trabalho da oceanógrafa especializada no uso de ferramentas genéticas para identificação de peixes e estudos evolutivos, Thais Quintão. Somente a partir das análises feitas por ela é que foi possível bater o martelo de que se tratava sim de uma nova espécie ainda não documentada.

“Meu papel no trabalho foi entender a evolução dessa espécie e identificar ela em nível molecular, para comprovar que realmente tratava-se de uma espécie nova também no nível genético. Então fizemos um trabalho de taxonomia integrativa (que é quando misturamos a taxonomia tradicional com a taxonomia molecular), além do estudo de evolução”, explica.

Apesar do auxílio tecnológico do campo genético na descoberta, os pesquisadores optaram por utilizar a taxonomia tradicional (método que caracteriza as espécies externamente) como metodologia ao descrevê-la. “Nós só conseguimos estudar e conservar o que conhecemos. O primeiro passo é descrever as espécies para depois entender a ecologia, biogeografia e conservação de cada uma delas”, afirmou o pesquisador.

Responsabilidade da Marinha do Brasil, o complexo insular oceânico formado pela Ilha da Trindade e pelo arquipélago Martin Vaz é formado por ilhas e ilhotas íngremes e de difícil acesso. Elas são os únicos pontos emersos de uma cadeia de montanhas submersas, a cadeia Vitória-Trindade. Localizada no meio do Atlântico Sul ocidental, a região fica a 1.200 quilômetros da costa brasileira.

Pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e de outras universidades descobriram uma nova espécie de peixe nas imediações da Ilha da Trindade, situada a mais de mil quilômetros da costa brasileira. Trata-se de uma nova espécie do gênero Acyrtus, conhecido popularmente como peixe-ventosa, registrado como Acyrtus simon.

O nome é uma homenagem a Thiony Simon, doutor em biologia animal pela Ufes, que morreu durante um mergulho quando fazia pós-doutorado. A descoberta foi divulgada no fim de julho.

A equipe responsável por identificar a nova espécie é formada por pesquisadores do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP), do Laboratório de Ictiologia (IctioLab) da Ufes, do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da California Academy of Sciences, em colaboração com a Marinha brasileira.

Acyrtus simon foi localizado a mais de mil quilômetros da costa brasileira, na Ilha da Trindade Foto: João Luiz Gasparini/Acervo Pessoal

A pesquisa sobre a fauna em Trindade começou em 1995 - já dura 28 anos, portanto. Em 2009, o biólogo e especialista em taxonomia João Luiz Rosetti Gasparini, pesquisador associado do IctioLab, e o cientista da USP Hudson Pinheiro realizaram uma expedição à ilha e coletaram exemplares do Acyrtus.

O estudo genético foi importante nessa etapa do estudo, sendo o ponto chave para confirmar a descoberta da espécie. “A genética veio como uma ferramenta essencial para auxiliar na descoberta do Acyrtus e de outras espécies, descrevendo a parte molecular e identificando os parentescos”, diz.

“Existem peixes-ventosa no mundo inteiro. Ocorrem desde poças de maré até profundidades bem altas. Demoramos mais de uma década para descrever essa espécie nova porque faltava material em coleções científicas para comparação”, diz Gasparini. “No caso desse peixe-ventosa, além das características físicas, que indicavam o aparecimento de uma nova espécie, era necessário comprovação genética de que se tratava mesmo desse tipo de descoberta.”

Além do novo peixe-ventosa, Gasparini já vai à frente de expedições à Ilha de Trindade, desde 1995. De lá para cá, já catalogou outras oito espécies novas ou, como ele mesmo reitera, “antigas, porém ainda sem registro”.

Para comprovar a peculiaridade genética do novo peixe-ventosa, foi necessário também o trabalho da oceanógrafa especializada no uso de ferramentas genéticas para identificação de peixes e estudos evolutivos, Thais Quintão. Somente a partir das análises feitas por ela é que foi possível bater o martelo de que se tratava sim de uma nova espécie ainda não documentada.

“Meu papel no trabalho foi entender a evolução dessa espécie e identificar ela em nível molecular, para comprovar que realmente tratava-se de uma espécie nova também no nível genético. Então fizemos um trabalho de taxonomia integrativa (que é quando misturamos a taxonomia tradicional com a taxonomia molecular), além do estudo de evolução”, explica.

Apesar do auxílio tecnológico do campo genético na descoberta, os pesquisadores optaram por utilizar a taxonomia tradicional (método que caracteriza as espécies externamente) como metodologia ao descrevê-la. “Nós só conseguimos estudar e conservar o que conhecemos. O primeiro passo é descrever as espécies para depois entender a ecologia, biogeografia e conservação de cada uma delas”, afirmou o pesquisador.

Responsabilidade da Marinha do Brasil, o complexo insular oceânico formado pela Ilha da Trindade e pelo arquipélago Martin Vaz é formado por ilhas e ilhotas íngremes e de difícil acesso. Elas são os únicos pontos emersos de uma cadeia de montanhas submersas, a cadeia Vitória-Trindade. Localizada no meio do Atlântico Sul ocidental, a região fica a 1.200 quilômetros da costa brasileira.

Pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e de outras universidades descobriram uma nova espécie de peixe nas imediações da Ilha da Trindade, situada a mais de mil quilômetros da costa brasileira. Trata-se de uma nova espécie do gênero Acyrtus, conhecido popularmente como peixe-ventosa, registrado como Acyrtus simon.

O nome é uma homenagem a Thiony Simon, doutor em biologia animal pela Ufes, que morreu durante um mergulho quando fazia pós-doutorado. A descoberta foi divulgada no fim de julho.

A equipe responsável por identificar a nova espécie é formada por pesquisadores do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP), do Laboratório de Ictiologia (IctioLab) da Ufes, do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da California Academy of Sciences, em colaboração com a Marinha brasileira.

Acyrtus simon foi localizado a mais de mil quilômetros da costa brasileira, na Ilha da Trindade Foto: João Luiz Gasparini/Acervo Pessoal

A pesquisa sobre a fauna em Trindade começou em 1995 - já dura 28 anos, portanto. Em 2009, o biólogo e especialista em taxonomia João Luiz Rosetti Gasparini, pesquisador associado do IctioLab, e o cientista da USP Hudson Pinheiro realizaram uma expedição à ilha e coletaram exemplares do Acyrtus.

O estudo genético foi importante nessa etapa do estudo, sendo o ponto chave para confirmar a descoberta da espécie. “A genética veio como uma ferramenta essencial para auxiliar na descoberta do Acyrtus e de outras espécies, descrevendo a parte molecular e identificando os parentescos”, diz.

“Existem peixes-ventosa no mundo inteiro. Ocorrem desde poças de maré até profundidades bem altas. Demoramos mais de uma década para descrever essa espécie nova porque faltava material em coleções científicas para comparação”, diz Gasparini. “No caso desse peixe-ventosa, além das características físicas, que indicavam o aparecimento de uma nova espécie, era necessário comprovação genética de que se tratava mesmo desse tipo de descoberta.”

Além do novo peixe-ventosa, Gasparini já vai à frente de expedições à Ilha de Trindade, desde 1995. De lá para cá, já catalogou outras oito espécies novas ou, como ele mesmo reitera, “antigas, porém ainda sem registro”.

Para comprovar a peculiaridade genética do novo peixe-ventosa, foi necessário também o trabalho da oceanógrafa especializada no uso de ferramentas genéticas para identificação de peixes e estudos evolutivos, Thais Quintão. Somente a partir das análises feitas por ela é que foi possível bater o martelo de que se tratava sim de uma nova espécie ainda não documentada.

“Meu papel no trabalho foi entender a evolução dessa espécie e identificar ela em nível molecular, para comprovar que realmente tratava-se de uma espécie nova também no nível genético. Então fizemos um trabalho de taxonomia integrativa (que é quando misturamos a taxonomia tradicional com a taxonomia molecular), além do estudo de evolução”, explica.

Apesar do auxílio tecnológico do campo genético na descoberta, os pesquisadores optaram por utilizar a taxonomia tradicional (método que caracteriza as espécies externamente) como metodologia ao descrevê-la. “Nós só conseguimos estudar e conservar o que conhecemos. O primeiro passo é descrever as espécies para depois entender a ecologia, biogeografia e conservação de cada uma delas”, afirmou o pesquisador.

Responsabilidade da Marinha do Brasil, o complexo insular oceânico formado pela Ilha da Trindade e pelo arquipélago Martin Vaz é formado por ilhas e ilhotas íngremes e de difícil acesso. Elas são os únicos pontos emersos de uma cadeia de montanhas submersas, a cadeia Vitória-Trindade. Localizada no meio do Atlântico Sul ocidental, a região fica a 1.200 quilômetros da costa brasileira.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.