O que é a microexplosão atmosférica, fenômeno esperado no Sul do País?


Inmet prevê ocorrência no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Cidades gaúchas vêm sendo atingida por fortes temporais nesta semana, com registro de 37 mortos e 74 desaparecidos

Por Roberta Jansen
Atualização:

Rio Grande do Sul e Santa Catarina podem registrar casos de microexplosão atmosférica nos próximos dias, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O fenômeno ocorre quando uma corrente de vento descendente violenta se separa de uma nuvem de tempestade e se desloca com força em direção ao solo.

  • Na microexplosão (também conhecida por seu nome em inglês, downburst) uma descarga de ar frio e denso atinge o solo e se espalha, provocando ventos extremamente fortes que podem atingir velocidades muito altas.
  • O fenômeno é o oposto do tornado, quando os ventos em direção ao solo convergem, formando um redemoinho. Mas o poder destrutivo é semelhante. Uma microexplosão foi registrada no último sábado em Santa Cruz do Sul (RS).

O Rio Grande do Sul sofre os efeitos de fortes temporais que já deixaram ao menos 37 mortos e 74 desaparecidos. A microexplosão pode ocorrer de forma concomitante com as fortes chuvas nas demais regiões, que tem causado inundações e mobilizado resgates.

Nos últimos dias, cidades inteiras ficaram ilhadas e uma barragem se rompeu entre os municípios de Cotiporã e Bento Gonçalves, deixando toda a região em alerta.

  • O fenômeno da microexplosão pode ocorrer o ano inteiro, mas é mais comum no verão, quando os dias são mais quentes e a umidade é alta, o que favorece a formação de nuvens de tempestade.
  • Essas nuvens podem ter até 20 quilômetros de altura e são capazes de gerar vento destrutivo, segundo o National Weather Service, dos EUA.

“Um downburst é uma forte e relativamente pequena área de ar descendente, sob uma tempestade, que pode resultar em uma descarga de vento forte sobre o solo. Pode também surgir sob o efeito do resfriamento muito rápido do ar com a evaporação da chuva em uma atmosfera originalmente seca. O ar mais frio e denso desce rapidamente para o solo”, descreve o serviço americano.

Inundações atingiram a cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul Foto: Gustavo Ghisleni/AFP

Numa microexplosão atmosférica, a velocidade dos ventos pode ser muito alta, acima dos 200 quilômetros por hora, derrubando árvores e provocando danos estruturais a construções. É um grande risco para a decolagem e pouso de aviões. O fenômeno provoca estrondos altos, que as pessoas costumam comparar com o som de um trem de carga.

Segundo a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera, dos EUA, em uma microexplosão os ventos se estendem horizontalmente por uma área inferior a quatro quilômetros. Macroexplosões ocorrem quando os ventos se espalham por uma área com mais de quatro quilômetros.

Estado tem o ‘maior desastre’ climático e temporal seguirá para SC

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), declarou estado de calamidade pública. Ao menos 235 municípios gaúchos foram afetados pelas chuvas intensas.

Leite informou no início da tarde da quinta-feira, 2, que parte da Barragem 14 de Julho, entre os municípios de Cotiporã e Bento Gonçalves, se rompeu. O alerta foi feito pelo governador, que foi às redes sociais comunicar a informação à população e pedir que a população da região busque áreas de segurança.

Segundo o governador, este deve ser “o maior desastre” climático já enfrentado pelos gaúchos, e o Rio Taquari, um dos principais do Estado, atinge a maior elevação da história.

Leite descreveu a situação como “absurdamente excepcional” e que as chuvas que caem no Estado gaúcho provocará a “pior enchente já vista”, superando a do ano de 1941. Afirmou também que o temporal tem atrapalhado a ação de resgates e pediu à população que busque proteção, afastada de áreas que possam sofrer com alagamentos e deslizamentos de morros. A previsão é de que a precipitação forte siga para Santa Catarina nos próximos dias.

Rio Grande do Sul e Santa Catarina podem registrar casos de microexplosão atmosférica nos próximos dias, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O fenômeno ocorre quando uma corrente de vento descendente violenta se separa de uma nuvem de tempestade e se desloca com força em direção ao solo.

  • Na microexplosão (também conhecida por seu nome em inglês, downburst) uma descarga de ar frio e denso atinge o solo e se espalha, provocando ventos extremamente fortes que podem atingir velocidades muito altas.
  • O fenômeno é o oposto do tornado, quando os ventos em direção ao solo convergem, formando um redemoinho. Mas o poder destrutivo é semelhante. Uma microexplosão foi registrada no último sábado em Santa Cruz do Sul (RS).

O Rio Grande do Sul sofre os efeitos de fortes temporais que já deixaram ao menos 37 mortos e 74 desaparecidos. A microexplosão pode ocorrer de forma concomitante com as fortes chuvas nas demais regiões, que tem causado inundações e mobilizado resgates.

Nos últimos dias, cidades inteiras ficaram ilhadas e uma barragem se rompeu entre os municípios de Cotiporã e Bento Gonçalves, deixando toda a região em alerta.

  • O fenômeno da microexplosão pode ocorrer o ano inteiro, mas é mais comum no verão, quando os dias são mais quentes e a umidade é alta, o que favorece a formação de nuvens de tempestade.
  • Essas nuvens podem ter até 20 quilômetros de altura e são capazes de gerar vento destrutivo, segundo o National Weather Service, dos EUA.

“Um downburst é uma forte e relativamente pequena área de ar descendente, sob uma tempestade, que pode resultar em uma descarga de vento forte sobre o solo. Pode também surgir sob o efeito do resfriamento muito rápido do ar com a evaporação da chuva em uma atmosfera originalmente seca. O ar mais frio e denso desce rapidamente para o solo”, descreve o serviço americano.

Inundações atingiram a cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul Foto: Gustavo Ghisleni/AFP

Numa microexplosão atmosférica, a velocidade dos ventos pode ser muito alta, acima dos 200 quilômetros por hora, derrubando árvores e provocando danos estruturais a construções. É um grande risco para a decolagem e pouso de aviões. O fenômeno provoca estrondos altos, que as pessoas costumam comparar com o som de um trem de carga.

Segundo a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera, dos EUA, em uma microexplosão os ventos se estendem horizontalmente por uma área inferior a quatro quilômetros. Macroexplosões ocorrem quando os ventos se espalham por uma área com mais de quatro quilômetros.

Estado tem o ‘maior desastre’ climático e temporal seguirá para SC

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), declarou estado de calamidade pública. Ao menos 235 municípios gaúchos foram afetados pelas chuvas intensas.

Leite informou no início da tarde da quinta-feira, 2, que parte da Barragem 14 de Julho, entre os municípios de Cotiporã e Bento Gonçalves, se rompeu. O alerta foi feito pelo governador, que foi às redes sociais comunicar a informação à população e pedir que a população da região busque áreas de segurança.

Segundo o governador, este deve ser “o maior desastre” climático já enfrentado pelos gaúchos, e o Rio Taquari, um dos principais do Estado, atinge a maior elevação da história.

Leite descreveu a situação como “absurdamente excepcional” e que as chuvas que caem no Estado gaúcho provocará a “pior enchente já vista”, superando a do ano de 1941. Afirmou também que o temporal tem atrapalhado a ação de resgates e pediu à população que busque proteção, afastada de áreas que possam sofrer com alagamentos e deslizamentos de morros. A previsão é de que a precipitação forte siga para Santa Catarina nos próximos dias.

Rio Grande do Sul e Santa Catarina podem registrar casos de microexplosão atmosférica nos próximos dias, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O fenômeno ocorre quando uma corrente de vento descendente violenta se separa de uma nuvem de tempestade e se desloca com força em direção ao solo.

  • Na microexplosão (também conhecida por seu nome em inglês, downburst) uma descarga de ar frio e denso atinge o solo e se espalha, provocando ventos extremamente fortes que podem atingir velocidades muito altas.
  • O fenômeno é o oposto do tornado, quando os ventos em direção ao solo convergem, formando um redemoinho. Mas o poder destrutivo é semelhante. Uma microexplosão foi registrada no último sábado em Santa Cruz do Sul (RS).

O Rio Grande do Sul sofre os efeitos de fortes temporais que já deixaram ao menos 37 mortos e 74 desaparecidos. A microexplosão pode ocorrer de forma concomitante com as fortes chuvas nas demais regiões, que tem causado inundações e mobilizado resgates.

Nos últimos dias, cidades inteiras ficaram ilhadas e uma barragem se rompeu entre os municípios de Cotiporã e Bento Gonçalves, deixando toda a região em alerta.

  • O fenômeno da microexplosão pode ocorrer o ano inteiro, mas é mais comum no verão, quando os dias são mais quentes e a umidade é alta, o que favorece a formação de nuvens de tempestade.
  • Essas nuvens podem ter até 20 quilômetros de altura e são capazes de gerar vento destrutivo, segundo o National Weather Service, dos EUA.

“Um downburst é uma forte e relativamente pequena área de ar descendente, sob uma tempestade, que pode resultar em uma descarga de vento forte sobre o solo. Pode também surgir sob o efeito do resfriamento muito rápido do ar com a evaporação da chuva em uma atmosfera originalmente seca. O ar mais frio e denso desce rapidamente para o solo”, descreve o serviço americano.

Inundações atingiram a cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul Foto: Gustavo Ghisleni/AFP

Numa microexplosão atmosférica, a velocidade dos ventos pode ser muito alta, acima dos 200 quilômetros por hora, derrubando árvores e provocando danos estruturais a construções. É um grande risco para a decolagem e pouso de aviões. O fenômeno provoca estrondos altos, que as pessoas costumam comparar com o som de um trem de carga.

Segundo a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera, dos EUA, em uma microexplosão os ventos se estendem horizontalmente por uma área inferior a quatro quilômetros. Macroexplosões ocorrem quando os ventos se espalham por uma área com mais de quatro quilômetros.

Estado tem o ‘maior desastre’ climático e temporal seguirá para SC

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), declarou estado de calamidade pública. Ao menos 235 municípios gaúchos foram afetados pelas chuvas intensas.

Leite informou no início da tarde da quinta-feira, 2, que parte da Barragem 14 de Julho, entre os municípios de Cotiporã e Bento Gonçalves, se rompeu. O alerta foi feito pelo governador, que foi às redes sociais comunicar a informação à população e pedir que a população da região busque áreas de segurança.

Segundo o governador, este deve ser “o maior desastre” climático já enfrentado pelos gaúchos, e o Rio Taquari, um dos principais do Estado, atinge a maior elevação da história.

Leite descreveu a situação como “absurdamente excepcional” e que as chuvas que caem no Estado gaúcho provocará a “pior enchente já vista”, superando a do ano de 1941. Afirmou também que o temporal tem atrapalhado a ação de resgates e pediu à população que busque proteção, afastada de áreas que possam sofrer com alagamentos e deslizamentos de morros. A previsão é de que a precipitação forte siga para Santa Catarina nos próximos dias.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.