O que é o ‘isopor da Amazônia’, alternativa sustentável à construção civil criada por cientistas


Feito com miriti, material é 100% natural e pode ser utilizado como painel térmico

Por Beatriz França
Atualização:

Pesquisadores desenvolveram uma alternativa sustentável que pode servir como opção para substituir o isopor como painel térmico na construção civil. Trata-se do “isopor da Amazônia”, feito com miriti, um material bastante conhecido na região Norte e utilizado principalmente para produção de artesanatos e brinquedos.

O isopor tradicional, conhecido cientificamente como poliestireno expandido não é biodegradável e demora cerca de 400 anos para se decompor. Já o “isopor da Amazônia” é 100% natural.

Três tipos de formação de bloco feitos durante a pesquisa do "isopor da Amazônia". Foto: Arquivo pessoal

O objetivo de Alessandra Batista, engenheira florestal na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e mestra em Recursos Florestais pela Universidade de São Paulo (USP), e Bruno Balboni, engenheiro florestal, biólogo e doutor em Recursos Florestais pela USP, é diminuir o impacto no meio ambiente, simplificar a produção e mostrar que os painéis térmicos podem ser feitos de material de baixo custo, minimizando o desperdício de matéria-prima.

“Temos o cuidado para trazer a sustentabilidade em todas as etapas do material, desde o processamento até o tipo de cola que vamos utilizar. Queremos agregar a sustentabilidade até o descarte do produto ao longo do tempo”, diz Alessandra.

Também chamada de palmeira de buriti, a planta é conhecida como “árvore da vida”, pois tudo dela pode ser aproveitada. “A palha é utilizada para cobrir casas, a folha central é usada em artesanatos, roupas e redes. Já os frutos são utilizados para alimentação. O caule também é utilizado na construção civil”, diz Bruno Balboni.

Para Alessandra, é possível agregar ainda mais valor à planta durante a cadeia de processamento. “Não queremos que as comunidades vendam o miriti para grandes empresas, mas sim que aprendam a extrair o material e fazer todo o processamento do bloco, para só assim vendê-lo para o setor privado.”

Método de utilização dos pecíolos inteiros. Foto: Arquivo pessoal

Balboni cita que o material poderia, por exemplo, ser utilizado na construção de casas emergenciais no Rio Grande do Sul após as chuvas que assolaram o Estado. “Conseguimos fazer um bloco que, em vez de perder 50% do material, perdemos praticamente nada e ele ainda acaba tendo uma resistência um pouquinho maior”, disse.

Com a ideia do “isopor da Amazônia” patenteada, o próximo passo dos pesquisadores é conseguir alcançar a produção em escala industrial sem prejuízo ao meio ambiente. “A população ligada à floresta é a primeira coisa que faz com que aquele espaço seja preservado. Então, se elas perceberem o buritizal como uma fonte de renda, vão cuidar com muito carinho porque sabem que é dali que vai ter o sustento. As pessoas destroem o meio ambiente quando elas não têm outra opção. Quando percebem que aquilo está gerando retorno, elas vão preservar”, diz Bruno.

Pesquisadores desenvolveram uma alternativa sustentável que pode servir como opção para substituir o isopor como painel térmico na construção civil. Trata-se do “isopor da Amazônia”, feito com miriti, um material bastante conhecido na região Norte e utilizado principalmente para produção de artesanatos e brinquedos.

O isopor tradicional, conhecido cientificamente como poliestireno expandido não é biodegradável e demora cerca de 400 anos para se decompor. Já o “isopor da Amazônia” é 100% natural.

Três tipos de formação de bloco feitos durante a pesquisa do "isopor da Amazônia". Foto: Arquivo pessoal

O objetivo de Alessandra Batista, engenheira florestal na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e mestra em Recursos Florestais pela Universidade de São Paulo (USP), e Bruno Balboni, engenheiro florestal, biólogo e doutor em Recursos Florestais pela USP, é diminuir o impacto no meio ambiente, simplificar a produção e mostrar que os painéis térmicos podem ser feitos de material de baixo custo, minimizando o desperdício de matéria-prima.

“Temos o cuidado para trazer a sustentabilidade em todas as etapas do material, desde o processamento até o tipo de cola que vamos utilizar. Queremos agregar a sustentabilidade até o descarte do produto ao longo do tempo”, diz Alessandra.

Também chamada de palmeira de buriti, a planta é conhecida como “árvore da vida”, pois tudo dela pode ser aproveitada. “A palha é utilizada para cobrir casas, a folha central é usada em artesanatos, roupas e redes. Já os frutos são utilizados para alimentação. O caule também é utilizado na construção civil”, diz Bruno Balboni.

Para Alessandra, é possível agregar ainda mais valor à planta durante a cadeia de processamento. “Não queremos que as comunidades vendam o miriti para grandes empresas, mas sim que aprendam a extrair o material e fazer todo o processamento do bloco, para só assim vendê-lo para o setor privado.”

Método de utilização dos pecíolos inteiros. Foto: Arquivo pessoal

Balboni cita que o material poderia, por exemplo, ser utilizado na construção de casas emergenciais no Rio Grande do Sul após as chuvas que assolaram o Estado. “Conseguimos fazer um bloco que, em vez de perder 50% do material, perdemos praticamente nada e ele ainda acaba tendo uma resistência um pouquinho maior”, disse.

Com a ideia do “isopor da Amazônia” patenteada, o próximo passo dos pesquisadores é conseguir alcançar a produção em escala industrial sem prejuízo ao meio ambiente. “A população ligada à floresta é a primeira coisa que faz com que aquele espaço seja preservado. Então, se elas perceberem o buritizal como uma fonte de renda, vão cuidar com muito carinho porque sabem que é dali que vai ter o sustento. As pessoas destroem o meio ambiente quando elas não têm outra opção. Quando percebem que aquilo está gerando retorno, elas vão preservar”, diz Bruno.

Pesquisadores desenvolveram uma alternativa sustentável que pode servir como opção para substituir o isopor como painel térmico na construção civil. Trata-se do “isopor da Amazônia”, feito com miriti, um material bastante conhecido na região Norte e utilizado principalmente para produção de artesanatos e brinquedos.

O isopor tradicional, conhecido cientificamente como poliestireno expandido não é biodegradável e demora cerca de 400 anos para se decompor. Já o “isopor da Amazônia” é 100% natural.

Três tipos de formação de bloco feitos durante a pesquisa do "isopor da Amazônia". Foto: Arquivo pessoal

O objetivo de Alessandra Batista, engenheira florestal na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e mestra em Recursos Florestais pela Universidade de São Paulo (USP), e Bruno Balboni, engenheiro florestal, biólogo e doutor em Recursos Florestais pela USP, é diminuir o impacto no meio ambiente, simplificar a produção e mostrar que os painéis térmicos podem ser feitos de material de baixo custo, minimizando o desperdício de matéria-prima.

“Temos o cuidado para trazer a sustentabilidade em todas as etapas do material, desde o processamento até o tipo de cola que vamos utilizar. Queremos agregar a sustentabilidade até o descarte do produto ao longo do tempo”, diz Alessandra.

Também chamada de palmeira de buriti, a planta é conhecida como “árvore da vida”, pois tudo dela pode ser aproveitada. “A palha é utilizada para cobrir casas, a folha central é usada em artesanatos, roupas e redes. Já os frutos são utilizados para alimentação. O caule também é utilizado na construção civil”, diz Bruno Balboni.

Para Alessandra, é possível agregar ainda mais valor à planta durante a cadeia de processamento. “Não queremos que as comunidades vendam o miriti para grandes empresas, mas sim que aprendam a extrair o material e fazer todo o processamento do bloco, para só assim vendê-lo para o setor privado.”

Método de utilização dos pecíolos inteiros. Foto: Arquivo pessoal

Balboni cita que o material poderia, por exemplo, ser utilizado na construção de casas emergenciais no Rio Grande do Sul após as chuvas que assolaram o Estado. “Conseguimos fazer um bloco que, em vez de perder 50% do material, perdemos praticamente nada e ele ainda acaba tendo uma resistência um pouquinho maior”, disse.

Com a ideia do “isopor da Amazônia” patenteada, o próximo passo dos pesquisadores é conseguir alcançar a produção em escala industrial sem prejuízo ao meio ambiente. “A população ligada à floresta é a primeira coisa que faz com que aquele espaço seja preservado. Então, se elas perceberem o buritizal como uma fonte de renda, vão cuidar com muito carinho porque sabem que é dali que vai ter o sustento. As pessoas destroem o meio ambiente quando elas não têm outra opção. Quando percebem que aquilo está gerando retorno, elas vão preservar”, diz Bruno.

Pesquisadores desenvolveram uma alternativa sustentável que pode servir como opção para substituir o isopor como painel térmico na construção civil. Trata-se do “isopor da Amazônia”, feito com miriti, um material bastante conhecido na região Norte e utilizado principalmente para produção de artesanatos e brinquedos.

O isopor tradicional, conhecido cientificamente como poliestireno expandido não é biodegradável e demora cerca de 400 anos para se decompor. Já o “isopor da Amazônia” é 100% natural.

Três tipos de formação de bloco feitos durante a pesquisa do "isopor da Amazônia". Foto: Arquivo pessoal

O objetivo de Alessandra Batista, engenheira florestal na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e mestra em Recursos Florestais pela Universidade de São Paulo (USP), e Bruno Balboni, engenheiro florestal, biólogo e doutor em Recursos Florestais pela USP, é diminuir o impacto no meio ambiente, simplificar a produção e mostrar que os painéis térmicos podem ser feitos de material de baixo custo, minimizando o desperdício de matéria-prima.

“Temos o cuidado para trazer a sustentabilidade em todas as etapas do material, desde o processamento até o tipo de cola que vamos utilizar. Queremos agregar a sustentabilidade até o descarte do produto ao longo do tempo”, diz Alessandra.

Também chamada de palmeira de buriti, a planta é conhecida como “árvore da vida”, pois tudo dela pode ser aproveitada. “A palha é utilizada para cobrir casas, a folha central é usada em artesanatos, roupas e redes. Já os frutos são utilizados para alimentação. O caule também é utilizado na construção civil”, diz Bruno Balboni.

Para Alessandra, é possível agregar ainda mais valor à planta durante a cadeia de processamento. “Não queremos que as comunidades vendam o miriti para grandes empresas, mas sim que aprendam a extrair o material e fazer todo o processamento do bloco, para só assim vendê-lo para o setor privado.”

Método de utilização dos pecíolos inteiros. Foto: Arquivo pessoal

Balboni cita que o material poderia, por exemplo, ser utilizado na construção de casas emergenciais no Rio Grande do Sul após as chuvas que assolaram o Estado. “Conseguimos fazer um bloco que, em vez de perder 50% do material, perdemos praticamente nada e ele ainda acaba tendo uma resistência um pouquinho maior”, disse.

Com a ideia do “isopor da Amazônia” patenteada, o próximo passo dos pesquisadores é conseguir alcançar a produção em escala industrial sem prejuízo ao meio ambiente. “A população ligada à floresta é a primeira coisa que faz com que aquele espaço seja preservado. Então, se elas perceberem o buritizal como uma fonte de renda, vão cuidar com muito carinho porque sabem que é dali que vai ter o sustento. As pessoas destroem o meio ambiente quando elas não têm outra opção. Quando percebem que aquilo está gerando retorno, elas vão preservar”, diz Bruno.

Pesquisadores desenvolveram uma alternativa sustentável que pode servir como opção para substituir o isopor como painel térmico na construção civil. Trata-se do “isopor da Amazônia”, feito com miriti, um material bastante conhecido na região Norte e utilizado principalmente para produção de artesanatos e brinquedos.

O isopor tradicional, conhecido cientificamente como poliestireno expandido não é biodegradável e demora cerca de 400 anos para se decompor. Já o “isopor da Amazônia” é 100% natural.

Três tipos de formação de bloco feitos durante a pesquisa do "isopor da Amazônia". Foto: Arquivo pessoal

O objetivo de Alessandra Batista, engenheira florestal na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e mestra em Recursos Florestais pela Universidade de São Paulo (USP), e Bruno Balboni, engenheiro florestal, biólogo e doutor em Recursos Florestais pela USP, é diminuir o impacto no meio ambiente, simplificar a produção e mostrar que os painéis térmicos podem ser feitos de material de baixo custo, minimizando o desperdício de matéria-prima.

“Temos o cuidado para trazer a sustentabilidade em todas as etapas do material, desde o processamento até o tipo de cola que vamos utilizar. Queremos agregar a sustentabilidade até o descarte do produto ao longo do tempo”, diz Alessandra.

Também chamada de palmeira de buriti, a planta é conhecida como “árvore da vida”, pois tudo dela pode ser aproveitada. “A palha é utilizada para cobrir casas, a folha central é usada em artesanatos, roupas e redes. Já os frutos são utilizados para alimentação. O caule também é utilizado na construção civil”, diz Bruno Balboni.

Para Alessandra, é possível agregar ainda mais valor à planta durante a cadeia de processamento. “Não queremos que as comunidades vendam o miriti para grandes empresas, mas sim que aprendam a extrair o material e fazer todo o processamento do bloco, para só assim vendê-lo para o setor privado.”

Método de utilização dos pecíolos inteiros. Foto: Arquivo pessoal

Balboni cita que o material poderia, por exemplo, ser utilizado na construção de casas emergenciais no Rio Grande do Sul após as chuvas que assolaram o Estado. “Conseguimos fazer um bloco que, em vez de perder 50% do material, perdemos praticamente nada e ele ainda acaba tendo uma resistência um pouquinho maior”, disse.

Com a ideia do “isopor da Amazônia” patenteada, o próximo passo dos pesquisadores é conseguir alcançar a produção em escala industrial sem prejuízo ao meio ambiente. “A população ligada à floresta é a primeira coisa que faz com que aquele espaço seja preservado. Então, se elas perceberem o buritizal como uma fonte de renda, vão cuidar com muito carinho porque sabem que é dali que vai ter o sustento. As pessoas destroem o meio ambiente quando elas não têm outra opção. Quando percebem que aquilo está gerando retorno, elas vão preservar”, diz Bruno.

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