Pinguins resgatados são soltos no litoral de Santa Catarina após reabilitação; veja vídeo


Só neste ano, projeto já devolveu à natureza 49 aves, que costumam vir da Patagônia Argentina

Por Ederson Hising
Atualização:

CURITIBA - Dezoito pinguins-de-Magalhães resgatados em diversos pontos do litoral de Santa Catarina voltaram à natureza na semana passada. A soltura ocorreu na Praia de Moçambique, na capital Florianópolis, após a reabilitação das aves. Este foi o terceiro grupo de pinguins atendidos pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMB-BS) neste ano. Ao todo, 49 aves da espécie Spheniscus magellanicus foram resgatadas e devolvidas ao mar.

Marzia Antonelli, responsável técnica do projeto, conta que todos os anos, em meados do outono no Hemisfério Sul, os pinguins-de-Magalhães saem de suas colônias reprodutivas, principalmente na Patagônia Argentina, e rumam ao norte, seguindo cardumes de peixes e as correntes de água fria.

Ela explica que a maioria dos pinguins que aparecem nas praias onde foram resgatados está em sua primeira migração. Por serem inexperientes, podem ter dificuldade em se alimentar e encalham nas praias, debilitados. Há também os animais que são capturados sem a intenção por redes de pesca e acabam morrendo.

“Tem vezes que recebemos outros pinguins maiores, já adultos. A gente consegue ver isso pela plumagem. Nessa soltura de sexta-feira, 9 de dezembro, todos são mais cinzas, mais clarinhos, porque não fizeram a primeira muda. Aqueles pretos com branco são adultos, que passaram por essa muda”, afirma Marzia.

Soltura de 18 pinguins-de-Magalhães na Praia do Moçambique, em Florianópolis (SC), no Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMB-BS) no dia 9 de dezembro. Foto: Nilson Coelho/Divulgação

Treinamento em piscinas

Neste ano, segundo a responsável técnica, houve grande ocorrência de aves no litoral catarinense. Elas apresentavam problemas como cortes profundos, lesões e até infecções no sistema respiratório. Em geral, os pinguins ficam de um a dois meses em tratamento e passam por treinamento em piscinas antes de retornar ao mar.

“Essa espécie, os pinguins-de-Magalhães, que faz a migração e vem pra cá, vai ser a principal que a gente vai encontrar no Brasil. Ao todo, são 18 espécies de pinguins. Já foi encontrado o pinguim-rei no Sul do País, mas raramente encontramos outros que não o de Magalhães”, conta Marzia.

O projeto que resgata pinguins e outros animais, como tartarugas e mamíferos marinhos, faz parte da condicionante de licenciamento ambiental federal. Foto: Nilson Coelho/Divulgação

O projeto que resgata pinguins e outros animais, como tartarugas e mamíferos marinhos, faz parte da condicionante do licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, entre Laguna (SC) e Saquarema (RJ).

Em meados do outono no Hemisfério Sul, os pinguins-de-Magalhães saem de suas colônias reprodutivas e rumam ao norte, seguindo cardumes de peixes e as correntes de água fria. Foto: Nilson Coelho/Divulgação

CURITIBA - Dezoito pinguins-de-Magalhães resgatados em diversos pontos do litoral de Santa Catarina voltaram à natureza na semana passada. A soltura ocorreu na Praia de Moçambique, na capital Florianópolis, após a reabilitação das aves. Este foi o terceiro grupo de pinguins atendidos pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMB-BS) neste ano. Ao todo, 49 aves da espécie Spheniscus magellanicus foram resgatadas e devolvidas ao mar.

Marzia Antonelli, responsável técnica do projeto, conta que todos os anos, em meados do outono no Hemisfério Sul, os pinguins-de-Magalhães saem de suas colônias reprodutivas, principalmente na Patagônia Argentina, e rumam ao norte, seguindo cardumes de peixes e as correntes de água fria.

Ela explica que a maioria dos pinguins que aparecem nas praias onde foram resgatados está em sua primeira migração. Por serem inexperientes, podem ter dificuldade em se alimentar e encalham nas praias, debilitados. Há também os animais que são capturados sem a intenção por redes de pesca e acabam morrendo.

“Tem vezes que recebemos outros pinguins maiores, já adultos. A gente consegue ver isso pela plumagem. Nessa soltura de sexta-feira, 9 de dezembro, todos são mais cinzas, mais clarinhos, porque não fizeram a primeira muda. Aqueles pretos com branco são adultos, que passaram por essa muda”, afirma Marzia.

Soltura de 18 pinguins-de-Magalhães na Praia do Moçambique, em Florianópolis (SC), no Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMB-BS) no dia 9 de dezembro. Foto: Nilson Coelho/Divulgação

Treinamento em piscinas

Neste ano, segundo a responsável técnica, houve grande ocorrência de aves no litoral catarinense. Elas apresentavam problemas como cortes profundos, lesões e até infecções no sistema respiratório. Em geral, os pinguins ficam de um a dois meses em tratamento e passam por treinamento em piscinas antes de retornar ao mar.

“Essa espécie, os pinguins-de-Magalhães, que faz a migração e vem pra cá, vai ser a principal que a gente vai encontrar no Brasil. Ao todo, são 18 espécies de pinguins. Já foi encontrado o pinguim-rei no Sul do País, mas raramente encontramos outros que não o de Magalhães”, conta Marzia.

O projeto que resgata pinguins e outros animais, como tartarugas e mamíferos marinhos, faz parte da condicionante de licenciamento ambiental federal. Foto: Nilson Coelho/Divulgação

O projeto que resgata pinguins e outros animais, como tartarugas e mamíferos marinhos, faz parte da condicionante do licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, entre Laguna (SC) e Saquarema (RJ).

Em meados do outono no Hemisfério Sul, os pinguins-de-Magalhães saem de suas colônias reprodutivas e rumam ao norte, seguindo cardumes de peixes e as correntes de água fria. Foto: Nilson Coelho/Divulgação

CURITIBA - Dezoito pinguins-de-Magalhães resgatados em diversos pontos do litoral de Santa Catarina voltaram à natureza na semana passada. A soltura ocorreu na Praia de Moçambique, na capital Florianópolis, após a reabilitação das aves. Este foi o terceiro grupo de pinguins atendidos pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMB-BS) neste ano. Ao todo, 49 aves da espécie Spheniscus magellanicus foram resgatadas e devolvidas ao mar.

Marzia Antonelli, responsável técnica do projeto, conta que todos os anos, em meados do outono no Hemisfério Sul, os pinguins-de-Magalhães saem de suas colônias reprodutivas, principalmente na Patagônia Argentina, e rumam ao norte, seguindo cardumes de peixes e as correntes de água fria.

Ela explica que a maioria dos pinguins que aparecem nas praias onde foram resgatados está em sua primeira migração. Por serem inexperientes, podem ter dificuldade em se alimentar e encalham nas praias, debilitados. Há também os animais que são capturados sem a intenção por redes de pesca e acabam morrendo.

“Tem vezes que recebemos outros pinguins maiores, já adultos. A gente consegue ver isso pela plumagem. Nessa soltura de sexta-feira, 9 de dezembro, todos são mais cinzas, mais clarinhos, porque não fizeram a primeira muda. Aqueles pretos com branco são adultos, que passaram por essa muda”, afirma Marzia.

Soltura de 18 pinguins-de-Magalhães na Praia do Moçambique, em Florianópolis (SC), no Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMB-BS) no dia 9 de dezembro. Foto: Nilson Coelho/Divulgação

Treinamento em piscinas

Neste ano, segundo a responsável técnica, houve grande ocorrência de aves no litoral catarinense. Elas apresentavam problemas como cortes profundos, lesões e até infecções no sistema respiratório. Em geral, os pinguins ficam de um a dois meses em tratamento e passam por treinamento em piscinas antes de retornar ao mar.

“Essa espécie, os pinguins-de-Magalhães, que faz a migração e vem pra cá, vai ser a principal que a gente vai encontrar no Brasil. Ao todo, são 18 espécies de pinguins. Já foi encontrado o pinguim-rei no Sul do País, mas raramente encontramos outros que não o de Magalhães”, conta Marzia.

O projeto que resgata pinguins e outros animais, como tartarugas e mamíferos marinhos, faz parte da condicionante de licenciamento ambiental federal. Foto: Nilson Coelho/Divulgação

O projeto que resgata pinguins e outros animais, como tartarugas e mamíferos marinhos, faz parte da condicionante do licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, entre Laguna (SC) e Saquarema (RJ).

Em meados do outono no Hemisfério Sul, os pinguins-de-Magalhães saem de suas colônias reprodutivas e rumam ao norte, seguindo cardumes de peixes e as correntes de água fria. Foto: Nilson Coelho/Divulgação

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