Plantas aquáticas se proliferam fora de controle na Represa Billings


Segundo pesquisador, esgoto, lixo e poluição favorecem desenvolvimento das plantas, que cobrem a superfície da água

Por Ana Paula Niederauer

SÃO PAULO - Quem passa pela Represa Billings nota na hora: plantas aquáticas se reproduziram fora do controle e agora cobrem a superfície da água. O esgoto, o lixo e a poluição funcionam como "nutrientes" e favorecem o crescimento em abundância das plantas flutuantes que estão em um trecho inicial da represa, afirma Cesar Pegoraro, educador ambiental da Fundação SOS Mata Atlântica.

Plantas aquáticas flutuantescobrem a superfície da água da Represa Billings Foto: Felipe Rau/Estadão

"A proliferação de algas ou plantas aquáticas é um reflexo do descuido com a Represa Billings. É inadmissível que não haja universalização de saneamento básico. Se a represa tem esse papel de fonte de água pura, de abastecimento público e atividades esportivas, não deveria receber a água do Rio Pinheiros, que é puro esgoto", explica Pegoraro.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) disse que realiza bombeamentos das águas do Rio Pinheiros para a Represa Billings, principalmente no período chuvoso. Segundo a Cetesb, o trecho inicial da represa recebe uma contribuição de esgotos domésticos não coletados e de moradias irregulares, o que resulta na poluição no local.

A companhia confirma a explicação de Pegoraro: a poluição que atinge as águas da represa mantém o ambiente eutrofizado, isto é, enriquecido por nutrientes, tendo como principal consequência a proliferação de algas ou plantas aquáticas. 

Pegoraro afirmou que a proliferação de algas ou plantas aquáticas é um fenômeno bem conhecido na região. "É necessário ter infraestrutura e um trabalho de educação na região. As plantas aquáticas gostam muito de detergente, fezes humanas e urina", disse Pegoraro.

Segundo ele, os aguapés - plantas aquáticas flutuantes - promovem uma cobertura do espelho d'água e não deixam o sol passar, o que produz menos oxigênio. "Como consequência pode haver fermentação da água e mortandade de peixes", alerta.

A Cetesb informou que monitora o problema, afim de verificar os eventuais impactos e avaliar a necessidade de medidas. 

A Sabesp, companhia responsável pelo abastecimento de água na capital e em cidades da região metropolitana, disse que não utiliza água diretamente da Represa Billings para abastecer a população. Segundo a nota, a captação é feita no braço Rio Grande, que é separado por barragem do corpo central da represa. Após a captação, a água é tratada e só então distribuída à população. 

Segundo o texto, em áreas de ocupação irregular a Sabesp não pode instalar as tubulações de coleta porque é proibida por lei federal. Para que a companhia possa atuar, é necessário que haja a regularização dos terrenos e imóveis. 

SÃO PAULO - Quem passa pela Represa Billings nota na hora: plantas aquáticas se reproduziram fora do controle e agora cobrem a superfície da água. O esgoto, o lixo e a poluição funcionam como "nutrientes" e favorecem o crescimento em abundância das plantas flutuantes que estão em um trecho inicial da represa, afirma Cesar Pegoraro, educador ambiental da Fundação SOS Mata Atlântica.

Plantas aquáticas flutuantescobrem a superfície da água da Represa Billings Foto: Felipe Rau/Estadão

"A proliferação de algas ou plantas aquáticas é um reflexo do descuido com a Represa Billings. É inadmissível que não haja universalização de saneamento básico. Se a represa tem esse papel de fonte de água pura, de abastecimento público e atividades esportivas, não deveria receber a água do Rio Pinheiros, que é puro esgoto", explica Pegoraro.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) disse que realiza bombeamentos das águas do Rio Pinheiros para a Represa Billings, principalmente no período chuvoso. Segundo a Cetesb, o trecho inicial da represa recebe uma contribuição de esgotos domésticos não coletados e de moradias irregulares, o que resulta na poluição no local.

A companhia confirma a explicação de Pegoraro: a poluição que atinge as águas da represa mantém o ambiente eutrofizado, isto é, enriquecido por nutrientes, tendo como principal consequência a proliferação de algas ou plantas aquáticas. 

Pegoraro afirmou que a proliferação de algas ou plantas aquáticas é um fenômeno bem conhecido na região. "É necessário ter infraestrutura e um trabalho de educação na região. As plantas aquáticas gostam muito de detergente, fezes humanas e urina", disse Pegoraro.

Segundo ele, os aguapés - plantas aquáticas flutuantes - promovem uma cobertura do espelho d'água e não deixam o sol passar, o que produz menos oxigênio. "Como consequência pode haver fermentação da água e mortandade de peixes", alerta.

A Cetesb informou que monitora o problema, afim de verificar os eventuais impactos e avaliar a necessidade de medidas. 

A Sabesp, companhia responsável pelo abastecimento de água na capital e em cidades da região metropolitana, disse que não utiliza água diretamente da Represa Billings para abastecer a população. Segundo a nota, a captação é feita no braço Rio Grande, que é separado por barragem do corpo central da represa. Após a captação, a água é tratada e só então distribuída à população. 

Segundo o texto, em áreas de ocupação irregular a Sabesp não pode instalar as tubulações de coleta porque é proibida por lei federal. Para que a companhia possa atuar, é necessário que haja a regularização dos terrenos e imóveis. 

SÃO PAULO - Quem passa pela Represa Billings nota na hora: plantas aquáticas se reproduziram fora do controle e agora cobrem a superfície da água. O esgoto, o lixo e a poluição funcionam como "nutrientes" e favorecem o crescimento em abundância das plantas flutuantes que estão em um trecho inicial da represa, afirma Cesar Pegoraro, educador ambiental da Fundação SOS Mata Atlântica.

Plantas aquáticas flutuantescobrem a superfície da água da Represa Billings Foto: Felipe Rau/Estadão

"A proliferação de algas ou plantas aquáticas é um reflexo do descuido com a Represa Billings. É inadmissível que não haja universalização de saneamento básico. Se a represa tem esse papel de fonte de água pura, de abastecimento público e atividades esportivas, não deveria receber a água do Rio Pinheiros, que é puro esgoto", explica Pegoraro.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) disse que realiza bombeamentos das águas do Rio Pinheiros para a Represa Billings, principalmente no período chuvoso. Segundo a Cetesb, o trecho inicial da represa recebe uma contribuição de esgotos domésticos não coletados e de moradias irregulares, o que resulta na poluição no local.

A companhia confirma a explicação de Pegoraro: a poluição que atinge as águas da represa mantém o ambiente eutrofizado, isto é, enriquecido por nutrientes, tendo como principal consequência a proliferação de algas ou plantas aquáticas. 

Pegoraro afirmou que a proliferação de algas ou plantas aquáticas é um fenômeno bem conhecido na região. "É necessário ter infraestrutura e um trabalho de educação na região. As plantas aquáticas gostam muito de detergente, fezes humanas e urina", disse Pegoraro.

Segundo ele, os aguapés - plantas aquáticas flutuantes - promovem uma cobertura do espelho d'água e não deixam o sol passar, o que produz menos oxigênio. "Como consequência pode haver fermentação da água e mortandade de peixes", alerta.

A Cetesb informou que monitora o problema, afim de verificar os eventuais impactos e avaliar a necessidade de medidas. 

A Sabesp, companhia responsável pelo abastecimento de água na capital e em cidades da região metropolitana, disse que não utiliza água diretamente da Represa Billings para abastecer a população. Segundo a nota, a captação é feita no braço Rio Grande, que é separado por barragem do corpo central da represa. Após a captação, a água é tratada e só então distribuída à população. 

Segundo o texto, em áreas de ocupação irregular a Sabesp não pode instalar as tubulações de coleta porque é proibida por lei federal. Para que a companhia possa atuar, é necessário que haja a regularização dos terrenos e imóveis. 

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